quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Portugal vai equipar aviões C-130 com kits de combate a incêndios

 

O Governo anunciou a aquisição de dois kits de combate a incêndios florestais destinados a equipar aviões C-130 Hercules da Força Aérea Portuguesa (FAP). O anúncio foi feito pelo Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, e representa um investimento de cerca de 16 milhões de euros, integralmente suportado pelo Estado.

Medida insere-se numa estratégia mais ampla de reforço dos meios próprios do Estado, que inclui helicópteros Black Hawk e os futuros Canadair DHC-515.

Os kits, de conceção modular, incluem tanques com capacidade para 12 mil litros de água, permitindo operações de ataque direto com descargas únicas ou segmentadas. Os C-130, tradicionalmente utilizados em missões de transporte tático e logístico, passam assim a integrar a linha da frente no combate aos incêndios florestais, sobretudo em teatros de operações de maior escala.

“Não se trata de uma solução milagrosa, mas sim de um reforço importante da capacidade nacional”, sublinhou o ministro.

Apesar da aquisição já estar decidida, os kits não estarão operacionais durante a atual época de incêndios. Será necessário proceder à instalação nos aviões e à formação específica das tripulações e equipas de apoio.

Black Hawk e Canadair também reforçam a capacidade nacional, esta medida insere-se numa estratégia mais ampla de reforço da componente pública dos meios aéreos de combate a fogos. Recentemente, o Estado está na fase de aquisição de nove helicópteros UH-60 Black Hawk e está envolvido no programa europeu rescEU para a aquisição dos novos Canadair DHC-515.

Os Black Hawk, operados por entidades civis, têm sido usados em missões de ataque inicial e apoio tático, com elevada eficácia em zonas de difícil acesso. Já os DHC-515, que deverão começar a chegar a partir de 2027, vão substituir os antigos aviões anfíbios CL-215/415, permitindo a recolha rápida de água em albufeiras e rios e maior autonomia em operações de larga escala.

O objetivo do Governo é reduzir a dependência de meios contratados sazonalmente e dotar o país de uma força aérea permanente e especializada no combate a incêndios. A aposta em aeronaves pesadas próprias, como os C-130 adaptados e os helicópteros Black Hawk, permitirá respostas mais rápidas e eficazes, articuladas com os restantes meios civis e militares.





































 

O Governo anunciou a aquisição de dois kits de combate a incêndios florestais destinados a equipar aviões C-130 Hercules da Força Aérea Portuguesa (FAP). O anúncio foi feito pelo Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, e representa um investimento de cerca de 16 milhões de euros, integralmente suportado pelo Estado.

Medida insere-se numa estratégia mais ampla de reforço dos meios próprios do Estado, que inclui helicópteros Black Hawk e os futuros Canadair DHC-515.

Os kits, de conceção modular, incluem tanques com capacidade para 12 mil litros de água, permitindo operações de ataque direto com descargas únicas ou segmentadas. Os C-130, tradicionalmente utilizados em missões de transporte tático e logístico, passam assim a integrar a linha da frente no combate aos incêndios florestais, sobretudo em teatros de operações de maior escala.

“Não se trata de uma solução milagrosa, mas sim de um reforço importante da capacidade nacional”, sublinhou o ministro.

Apesar da aquisição já estar decidida, os kits não estarão operacionais durante a atual época de incêndios. Será necessário proceder à instalação nos aviões e à formação específica das tripulações e equipas de apoio.

Black Hawk e Canadair também reforçam a capacidade nacional, esta medida insere-se numa estratégia mais ampla de reforço da componente pública dos meios aéreos de combate a fogos. Recentemente, o Estado está na fase de aquisição de nove helicópteros UH-60 Black Hawk e está envolvido no programa europeu rescEU para a aquisição dos novos Canadair DHC-515.

Os Black Hawk, operados por entidades civis, têm sido usados em missões de ataque inicial e apoio tático, com elevada eficácia em zonas de difícil acesso. Já os DHC-515, que deverão começar a chegar a partir de 2027, vão substituir os antigos aviões anfíbios CL-215/415, permitindo a recolha rápida de água em albufeiras e rios e maior autonomia em operações de larga escala.

O objetivo do Governo é reduzir a dependência de meios contratados sazonalmente e dotar o país de uma força aérea permanente e especializada no combate a incêndios. A aposta em aeronaves pesadas próprias, como os C-130 adaptados e os helicópteros Black Hawk, permitirá respostas mais rápidas e eficazes, articuladas com os restantes meios civis e militares.





































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