quinta-feira, 31 de julho de 2025

F-86 Sabre - 45 anos depois do ultimo voo



No dia 31 de julho de 1980, a Força Aérea Portuguesa (FAP) realizou o último voo operacional do North American F‑86F Sabre, pondo fim a mais de duas décadas de serviço desta lendária aeronave de caça à defesa do espaço aéreo nacional.


As Esquadras “Sabre”

Ao longo da sua carreira na FAP, o F‑86F foi operado por duas esquadras:

Esquadra 51 “Falcões”, criada em 1958, que viria a sofrer em 1978 uma reestruturação, passando a designar‑se Esquadra 201;

Esquadra 52 “Galos”, ativada em 1959 e desativada já em 1961, sendo a única outra unidade a voar o Sabre em Portugal

Durante os 23 anos de operações (1957–1980), a frota de F‑86F acumulou cerca de 60.000 horas de voo, cumprindo missões de defesa aérea, patrulha, interdição e treino no teatro ultramarino

O Voo de Despedida

Na tarde de 31 de julho, dois Sabres (matrículas 5347 e 5360) descolaram de Monte Real em voo de homenagem. Pilotados pelo Tenente‑Coronel Victor Silva e pelo Capitão Roda, sobrevoaram todas as unidades da FAP, saindo do ar às 16h10, após cerca de 1h25m de voo de despedida.

Monumento e Legado

Como testemunho da importância do Sabre para a FAP, ergueu‑se junto à antiga porta de armas da Base Aérea n.º 5 um monumento ao F‑86, onde hoje se presta homenagem aos pilotos, mecânicos e a todos que mantiveram viva a chama deste “Rei dos Céus” até ao seu derradeiro voo. 

O F‑86F Sabre encerrou o seu ciclo em Portugal como o último utilizador do Sabre na NATO, deixando um legado de profissionalismo, inovação e dedicação que ainda hoje inspira as gerações de aviadores da Força Aérea Portuguesa.

Foi um avião que ficou marcado para sempre na minha memória, lembro-me que foi nessa altura que iniciei o meu gosto pela aviação e também pela fotografia e as fotos a preto e branco foram as primeiras que  tirei, corria então o ano de 1979. Fiquem bem, Jorge Ruivo.





















No dia 31 de julho de 1980, a Força Aérea Portuguesa (FAP) realizou o último voo operacional do North American F‑86F Sabre, pondo fim a mais de duas décadas de serviço desta lendária aeronave de caça à defesa do espaço aéreo nacional.


As Esquadras “Sabre”

Ao longo da sua carreira na FAP, o F‑86F foi operado por duas esquadras:

Esquadra 51 “Falcões”, criada em 1958, que viria a sofrer em 1978 uma reestruturação, passando a designar‑se Esquadra 201;

Esquadra 52 “Galos”, ativada em 1959 e desativada já em 1961, sendo a única outra unidade a voar o Sabre em Portugal

Durante os 23 anos de operações (1957–1980), a frota de F‑86F acumulou cerca de 60.000 horas de voo, cumprindo missões de defesa aérea, patrulha, interdição e treino no teatro ultramarino

O Voo de Despedida

Na tarde de 31 de julho, dois Sabres (matrículas 5347 e 5360) descolaram de Monte Real em voo de homenagem. Pilotados pelo Tenente‑Coronel Victor Silva e pelo Capitão Roda, sobrevoaram todas as unidades da FAP, saindo do ar às 16h10, após cerca de 1h25m de voo de despedida.

Monumento e Legado

Como testemunho da importância do Sabre para a FAP, ergueu‑se junto à antiga porta de armas da Base Aérea n.º 5 um monumento ao F‑86, onde hoje se presta homenagem aos pilotos, mecânicos e a todos que mantiveram viva a chama deste “Rei dos Céus” até ao seu derradeiro voo. 

O F‑86F Sabre encerrou o seu ciclo em Portugal como o último utilizador do Sabre na NATO, deixando um legado de profissionalismo, inovação e dedicação que ainda hoje inspira as gerações de aviadores da Força Aérea Portuguesa.

Foi um avião que ficou marcado para sempre na minha memória, lembro-me que foi nessa altura que iniciei o meu gosto pela aviação e também pela fotografia e as fotos a preto e branco foram as primeiras que  tirei, corria então o ano de 1979. Fiquem bem, Jorge Ruivo.



















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