segunda-feira, 17 de novembro de 2025

Harpias da Força Aérea Portuguesa — 4 Anos de Vigilância e Inovação


A Esquadra 991 – “Harpias” da Força Aérea Portuguesa celebra, neste dia 17 de novembro de 2025, o seu quarto aniversário desde a sua criação em 2021. Trata-se da primeira unidade aérea da FAP inteiramente dedicada à operação de Sistemas Aéreos Não Tripulados (SANT), concebida para executar missões de vigilância, reconhecimento e apoio à proteção civil e militar. Instalados no Centro de Formação Militar e Técnico da Força Aérea, na Ota, os Harpias nasceram a partir do conhecimento acumulado por um núcleo pré-existente, composto por militares formados no CIAFA, que já operavam sistemas OGASSA OGS 42N/VN antes da criação formal da esquadra.

A missão da 991 centra-se principalmente em operações de intelligence, surveillance e reconnaissance (ISR), com especial enfoque na vigilância terrestre e marítima, no apoio a operações de combate a incêndios rurais e na proteção de pessoas e bens através da monitorização ambiental, fiscalização de zonas protegidas e apoio ao ordenamento territorial. Ao longo destes quatro anos, a esquadra tem participado em exercícios nacionais e internacionais, destacando-se no Real Thaw 2023, onde realizou missões de reconhecimento, dynamic targeting e recuperação pessoal, evidenciando a capacidade de integração dos SANT em contextos militares complexos.

Entre as suas realizações mais significativas, destaca-se o primeiro voo entre o continente e a Madeira, realizado em outubro de 2022, quando um UAV partiu de Beja até Porto Santo, cobrindo cerca de 940 km. Esta operação permitiu testar a autonomia do sistema, a robustez das comunicações a longa distância e a eficácia do controlo remoto, demonstrando a capacidade da esquadra de atuar em cenários estratégicos de larga escala. O emblema da unidade, com a figura mitológica da harpia, simboliza a vigilância e a abrangência das operações sobre terra e mar, enquanto o lema “Distinto olhar… sobre a terra e sobre o mar” reflete de forma clara a missão da esquadra de monitorizar e proteger o território nacional.

Nestes quatro anos, a Esquadra 991 “Harpias” consolidou-se como uma força inovadora dentro da Força Aérea Portuguesa, combinando tecnologia de ponta e capacidade operacional, e demonstrou que os sistemas não tripulados são agora instrumentos estratégicos essenciais. A sua evolução aponta para um futuro em que a unidade continuará a desempenhar um papel central na vigilância, na proteção civil e na defesa nacional, adaptando-se às exigências de um espaço aéreo cada vez mais complexo e tecnológico.






























A Esquadra 991 – “Harpias” da Força Aérea Portuguesa celebra, neste dia 17 de novembro de 2025, o seu quarto aniversário desde a sua criação em 2021. Trata-se da primeira unidade aérea da FAP inteiramente dedicada à operação de Sistemas Aéreos Não Tripulados (SANT), concebida para executar missões de vigilância, reconhecimento e apoio à proteção civil e militar. Instalados no Centro de Formação Militar e Técnico da Força Aérea, na Ota, os Harpias nasceram a partir do conhecimento acumulado por um núcleo pré-existente, composto por militares formados no CIAFA, que já operavam sistemas OGASSA OGS 42N/VN antes da criação formal da esquadra.

A missão da 991 centra-se principalmente em operações de intelligence, surveillance e reconnaissance (ISR), com especial enfoque na vigilância terrestre e marítima, no apoio a operações de combate a incêndios rurais e na proteção de pessoas e bens através da monitorização ambiental, fiscalização de zonas protegidas e apoio ao ordenamento territorial. Ao longo destes quatro anos, a esquadra tem participado em exercícios nacionais e internacionais, destacando-se no Real Thaw 2023, onde realizou missões de reconhecimento, dynamic targeting e recuperação pessoal, evidenciando a capacidade de integração dos SANT em contextos militares complexos.

Entre as suas realizações mais significativas, destaca-se o primeiro voo entre o continente e a Madeira, realizado em outubro de 2022, quando um UAV partiu de Beja até Porto Santo, cobrindo cerca de 940 km. Esta operação permitiu testar a autonomia do sistema, a robustez das comunicações a longa distância e a eficácia do controlo remoto, demonstrando a capacidade da esquadra de atuar em cenários estratégicos de larga escala. O emblema da unidade, com a figura mitológica da harpia, simboliza a vigilância e a abrangência das operações sobre terra e mar, enquanto o lema “Distinto olhar… sobre a terra e sobre o mar” reflete de forma clara a missão da esquadra de monitorizar e proteger o território nacional.

Nestes quatro anos, a Esquadra 991 “Harpias” consolidou-se como uma força inovadora dentro da Força Aérea Portuguesa, combinando tecnologia de ponta e capacidade operacional, e demonstrou que os sistemas não tripulados são agora instrumentos estratégicos essenciais. A sua evolução aponta para um futuro em que a unidade continuará a desempenhar um papel central na vigilância, na proteção civil e na defesa nacional, adaptando-se às exigências de um espaço aéreo cada vez mais complexo e tecnológico.





























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