segunda-feira, 26 de maio de 2025

NATO Tiger Meet 2025 em Beja com previsão de 14 países e 70 aeronaves

 

A Base Aérea N.º 11, em Beja, será palco do NATO Tiger Meet 2025 (NTM25), um dos mais prestigiados exercícios táticos da aviação militar europeia, que decorrerá entre os dias 21 de setembro e 3 de outubro. O evento, organizado pela Esquadra 301 “Jaguares” da Força Aérea Portuguesa, sediada em Monte Real, assinala a quinta vez que Portugal acolhe esta operação multinacional, depois das edições de 1987, 1996, 2002 e 2021.


A iniciativa junta esquadras com emblemas de tigre pertencentes a países membros da NATO e parceiros, num ambiente de treino exigente que simula operações aéreas de elevada complexidade. Os exercícios incluem missões em múltiplos domínios — aéreo, terrestre, naval, cibernético e espacial — integrando ainda meios de quinta geração.


Segundo a Força Aérea, está prevista a participação de 14 países e cerca de 70 aeronaves, entre caças, helicópteros e aviões de apoio logístico. A lista oficial de esquadras será confirmada mais perto da data, mas a organização prevê a presença de forças oriundas da Alemanha, França, Itália, Grécia, Polónia, Suíça, Turquia, entre outros habituais participantes do Tiger Meet.



Como já é tradição nestes eventos, o público também terá a oportunidade de assistir de perto. No domingo, dia 28 de setembro, terá lugar um Dia de Base Aberta ( em substituição do Beja Airshow ), com entrada gratuita, que permitirá aos visitantes conhecer as aeronaves, assistir a demonstrações aéreas e contactar diretamente com os militares envolvidos no exercício.

O NATO Tiger Meet é reconhecido não só pelo elevado valor operacional que representa para as forças envolvidas, mas também pela forte componente simbólica de união e camaradagem entre esquadras com o espírito “tigre”.

Mais informações sobre o evento serão disponibilizadas nos canais oficiais da Força Aérea Portuguesa e da NATO Tiger Association. Fiquem bem, Jorge Ruivo
























 

A Base Aérea N.º 11, em Beja, será palco do NATO Tiger Meet 2025 (NTM25), um dos mais prestigiados exercícios táticos da aviação militar europeia, que decorrerá entre os dias 21 de setembro e 3 de outubro. O evento, organizado pela Esquadra 301 “Jaguares” da Força Aérea Portuguesa, sediada em Monte Real, assinala a quinta vez que Portugal acolhe esta operação multinacional, depois das edições de 1987, 1996, 2002 e 2021.


A iniciativa junta esquadras com emblemas de tigre pertencentes a países membros da NATO e parceiros, num ambiente de treino exigente que simula operações aéreas de elevada complexidade. Os exercícios incluem missões em múltiplos domínios — aéreo, terrestre, naval, cibernético e espacial — integrando ainda meios de quinta geração.


Segundo a Força Aérea, está prevista a participação de 14 países e cerca de 70 aeronaves, entre caças, helicópteros e aviões de apoio logístico. A lista oficial de esquadras será confirmada mais perto da data, mas a organização prevê a presença de forças oriundas da Alemanha, França, Itália, Grécia, Polónia, Suíça, Turquia, entre outros habituais participantes do Tiger Meet.



Como já é tradição nestes eventos, o público também terá a oportunidade de assistir de perto. No domingo, dia 28 de setembro, terá lugar um Dia de Base Aberta ( em substituição do Beja Airshow ), com entrada gratuita, que permitirá aos visitantes conhecer as aeronaves, assistir a demonstrações aéreas e contactar diretamente com os militares envolvidos no exercício.

O NATO Tiger Meet é reconhecido não só pelo elevado valor operacional que representa para as forças envolvidas, mas também pela forte componente simbólica de união e camaradagem entre esquadras com o espírito “tigre”.

Mais informações sobre o evento serão disponibilizadas nos canais oficiais da Força Aérea Portuguesa e da NATO Tiger Association. Fiquem bem, Jorge Ruivo
























quinta-feira, 22 de maio de 2025

79 Anos do De Havilland Chipmunk – O Avião que ainda Forma Gerações

 


Hoje, 22 de maio de 2025, assinalam-se 79 anos desde o primeiro voo do De Havilland DHC-1 Chipmunk, um marco na história da aviação. Esta aeronave de treino bilugar, concebida para substituir o Tiger Moth, descolou pela primeira vez em 22 de maio de 1946 em Toronto, Canadá, projetada pelo engenheiro polaco Wsiewolod Jakimiuk. Com mais de 1.200 unidades produzidas, o Chipmunk tornou-se um dos aviões de instrução mais emblemáticos do pós-guerra, adotado por diversas forças aéreas, incluindo a portuguesa.

O Chipmunk em Portugal

O Chipmunk chegou a Portugal em 1951, inicialmente ao serviço da Aeronáutica Militar. Com a criação da Força Aérea Portuguesa (FAP) em 1952, a aeronave foi integrada na nova estrutura, recebendo as matrículas 1301 a 1310. Nesse mesmo ano, as Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA) iniciaram a produção sob licença de 66 unidades adicionais, numeradas de 1311 a 1376.


Ao longo de décadas, o Chipmunk desempenhou um papel crucial na formação de pilotos militares portugueses, operando em diversas bases como S. Jacinto (BA5/BA7), Ota (BA2) e Sintra (BA1). Em 1976, a Esquadra 21 foi redesignada como Esquadra 101 "Roncos", mantendo o Chipmunk como principal aeronave de instrução até à sua substituição pelo Aerospatiale Epsilon em 1989.


Após a sua retirada do serviço ativo, sete unidades foram modificadas para o modelo Chipmunk MK20, com motores Lycoming de 180 HP, e atribuídas à Academia da Força Aérea (AFA) para reboque de planadores e formação básica de cadetes. Estas aeronaves continuam a ser utilizadas pela Esquadra 802, proporcionando aos alunos experiências de voo fundamentais durante o curso de Piloto-Aviador.

Preservação e Operação Civil

Vários Chipmunks foram preservados e continuam a voar em mãos privadas. O Museu Aero-Fénix, por exemplo, mantém um exemplar em condições de voo, participando regularmente em eventos aeronáuticos e mantendo viva a memória desta icónica aeronave.


Destaca-se também o comandante José Costa, proprietário de um Chipmunk com a matrícula D-EECC, que opera na Alemanha. Este avião, pintado com as cores da FAP, é frequentemente visto em demonstrações aéreas, simbolizando a paixão e o empenho na preservação do património aeronáutico português.


O Museu do Ar, localizado na Base Aérea n.º 1 em Sintra, possui dois Chipmunks em exposição, representando o legado desta aeronave na formação de mais de dois mil pilotos ao longo de mais de seis décadas. Recentemente, um destes exemplares foi restaurado com o apoio de voluntários da Associação de Especialistas da Força Aérea, demonstrando o contínuo esforço na conservação da história da aviação nacional.

Conclusão

O De Havilland Chipmunk celebra hoje 79 anos de história, sendo uma peça fundamental na formação de pilotos e na evolução da aviação em Portugal. A sua presença contínua em instituições como a AFA e em mãos privadas assegura que o legado desta aeronave perdure, inspirando futuras gerações de aviadores e entusiastas da aviação. Fiquem bem, Jorge Ruivo



























 


Hoje, 22 de maio de 2025, assinalam-se 79 anos desde o primeiro voo do De Havilland DHC-1 Chipmunk, um marco na história da aviação. Esta aeronave de treino bilugar, concebida para substituir o Tiger Moth, descolou pela primeira vez em 22 de maio de 1946 em Toronto, Canadá, projetada pelo engenheiro polaco Wsiewolod Jakimiuk. Com mais de 1.200 unidades produzidas, o Chipmunk tornou-se um dos aviões de instrução mais emblemáticos do pós-guerra, adotado por diversas forças aéreas, incluindo a portuguesa.

O Chipmunk em Portugal

O Chipmunk chegou a Portugal em 1951, inicialmente ao serviço da Aeronáutica Militar. Com a criação da Força Aérea Portuguesa (FAP) em 1952, a aeronave foi integrada na nova estrutura, recebendo as matrículas 1301 a 1310. Nesse mesmo ano, as Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA) iniciaram a produção sob licença de 66 unidades adicionais, numeradas de 1311 a 1376.


Ao longo de décadas, o Chipmunk desempenhou um papel crucial na formação de pilotos militares portugueses, operando em diversas bases como S. Jacinto (BA5/BA7), Ota (BA2) e Sintra (BA1). Em 1976, a Esquadra 21 foi redesignada como Esquadra 101 "Roncos", mantendo o Chipmunk como principal aeronave de instrução até à sua substituição pelo Aerospatiale Epsilon em 1989.


Após a sua retirada do serviço ativo, sete unidades foram modificadas para o modelo Chipmunk MK20, com motores Lycoming de 180 HP, e atribuídas à Academia da Força Aérea (AFA) para reboque de planadores e formação básica de cadetes. Estas aeronaves continuam a ser utilizadas pela Esquadra 802, proporcionando aos alunos experiências de voo fundamentais durante o curso de Piloto-Aviador.

Preservação e Operação Civil

Vários Chipmunks foram preservados e continuam a voar em mãos privadas. O Museu Aero-Fénix, por exemplo, mantém um exemplar em condições de voo, participando regularmente em eventos aeronáuticos e mantendo viva a memória desta icónica aeronave.


Destaca-se também o comandante José Costa, proprietário de um Chipmunk com a matrícula D-EECC, que opera na Alemanha. Este avião, pintado com as cores da FAP, é frequentemente visto em demonstrações aéreas, simbolizando a paixão e o empenho na preservação do património aeronáutico português.


O Museu do Ar, localizado na Base Aérea n.º 1 em Sintra, possui dois Chipmunks em exposição, representando o legado desta aeronave na formação de mais de dois mil pilotos ao longo de mais de seis décadas. Recentemente, um destes exemplares foi restaurado com o apoio de voluntários da Associação de Especialistas da Força Aérea, demonstrando o contínuo esforço na conservação da história da aviação nacional.

Conclusão

O De Havilland Chipmunk celebra hoje 79 anos de história, sendo uma peça fundamental na formação de pilotos e na evolução da aviação em Portugal. A sua presença contínua em instituições como a AFA e em mãos privadas assegura que o legado desta aeronave perdure, inspirando futuras gerações de aviadores e entusiastas da aviação. Fiquem bem, Jorge Ruivo



























terça-feira, 20 de maio de 2025

Esquadra 506 Rinocerontes: Dois Anos de Excelência e Inovação

 


A 20 de maio de 2023, a Força Aérea Portuguesa deu um passo significativo rumo à modernização com a criação da Esquadra 506 – "Rinocerontes", através do Despacho N.º 39/2023 do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA)  . Sediada na Base Aérea N.º 11, em Beja, esta esquadra foi concebida para operar o moderno avião de transporte tático Embraer KC-390 Millennium, assumindo missões de Transporte Aéreo, Reabastecimento Aéreo e Combate a Incêndios  .

A escolha do nome "Rinocerontes" remonta a um episódio histórico de 1515, quando o primeiro rinoceronte-indiano chegou a Portugal como presente do Vice-Rei da Índia ao Rei D. Manuel I  . Este símbolo, associado à força e determinação, é também refletido no emblema da esquadra, onde um rinoceronte em pose agressiva representa o empenho dos militares no cumprimento das suas missões  .

O lema da esquadra, "Só pode o que impossível parecia", retirado de "Os Lusíadas", simboliza a ambição e coragem dos seus membros  .

Desde a sua ativação, a Esquadra 506 tem sido pioneira na introdução do KC-390 na Europa, sendo Portugal o primeiro país europeu e o segundo no mundo a operar esta aeronave  . O KC-390 destaca-se pela sua versatilidade, capacidade de carga de até 26 toneladas e aptidão para diversas missões, incluindo transporte de tropas, veículos, carga paletizada, lançamento de paraquedistas, missões aeromédicas, busca e salvamento, reabastecimento aéreo e combate a incêndios florestais  .


Em outubro de 2023, o KC-390 da Esquadra 506 realizou a sua estreia internacional ao participar no exercício multinacional Ocean Sky 2023, nas Ilhas Canárias, demonstrando as suas capacidades no apoio a operações da OTAN  .

Para potenciar o treino das tripulações, a Base Aérea N.º 11 recebeu um simulador de voo do KC-390, cuja montagem foi concluída no primeiro trimestre de 2025. Este simulador permite a realização de treinos em ambiente controlado, aumentando a eficiência operacional e reduzindo o desgaste das aeronaves  .

Atualmente, a Esquadra 506 conta com duas das cinco aeronaves KC-390 encomendadas, prevendo-se que a dotação completa seja alcançada até 2027. Neste segundo aniversário, a Esquadra 506 Rinocerontes reafirma o seu compromisso com a excelência, inovação e dedicação ao serviço de Portugal, consolidando-se como uma referência na aviação militar moderna. 


Parabéns Rinocerontes


















 


A 20 de maio de 2023, a Força Aérea Portuguesa deu um passo significativo rumo à modernização com a criação da Esquadra 506 – "Rinocerontes", através do Despacho N.º 39/2023 do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA)  . Sediada na Base Aérea N.º 11, em Beja, esta esquadra foi concebida para operar o moderno avião de transporte tático Embraer KC-390 Millennium, assumindo missões de Transporte Aéreo, Reabastecimento Aéreo e Combate a Incêndios  .

A escolha do nome "Rinocerontes" remonta a um episódio histórico de 1515, quando o primeiro rinoceronte-indiano chegou a Portugal como presente do Vice-Rei da Índia ao Rei D. Manuel I  . Este símbolo, associado à força e determinação, é também refletido no emblema da esquadra, onde um rinoceronte em pose agressiva representa o empenho dos militares no cumprimento das suas missões  .

O lema da esquadra, "Só pode o que impossível parecia", retirado de "Os Lusíadas", simboliza a ambição e coragem dos seus membros  .

Desde a sua ativação, a Esquadra 506 tem sido pioneira na introdução do KC-390 na Europa, sendo Portugal o primeiro país europeu e o segundo no mundo a operar esta aeronave  . O KC-390 destaca-se pela sua versatilidade, capacidade de carga de até 26 toneladas e aptidão para diversas missões, incluindo transporte de tropas, veículos, carga paletizada, lançamento de paraquedistas, missões aeromédicas, busca e salvamento, reabastecimento aéreo e combate a incêndios florestais  .


Em outubro de 2023, o KC-390 da Esquadra 506 realizou a sua estreia internacional ao participar no exercício multinacional Ocean Sky 2023, nas Ilhas Canárias, demonstrando as suas capacidades no apoio a operações da OTAN  .

Para potenciar o treino das tripulações, a Base Aérea N.º 11 recebeu um simulador de voo do KC-390, cuja montagem foi concluída no primeiro trimestre de 2025. Este simulador permite a realização de treinos em ambiente controlado, aumentando a eficiência operacional e reduzindo o desgaste das aeronaves  .

Atualmente, a Esquadra 506 conta com duas das cinco aeronaves KC-390 encomendadas, prevendo-se que a dotação completa seja alcançada até 2027. Neste segundo aniversário, a Esquadra 506 Rinocerontes reafirma o seu compromisso com a excelência, inovação e dedicação ao serviço de Portugal, consolidando-se como uma referência na aviação militar moderna. 


Parabéns Rinocerontes


















segunda-feira, 19 de maio de 2025

F-86F Sabre 5301 – Guardião em Memória na Base Aérea N.º 5

 


No coração da Base Aérea N.º 5, em Monte Real, ergue-se imponente sobre um pedestal o F-86F Sabre com o número de cauda 5301. Mais do que uma aeronave desativada, este avião é um símbolo vivo da história da aviação militar portuguesa e da identidade da própria unidade que o acolhe.

O North American F-86 Sabre foi um dos caças mais emblemáticos da Guerra Fria e o primeiro caça a jato a ser amplamente utilizado pela Força Aérea Portuguesa. O exemplar 5301 pertenceu ao primeiro lote recebido por Portugal nos anos 50, no âmbito de um acordo com os Estados Unidos, inserido no contexto da NATO. Este modelo teve um papel central na transição da aviação de hélice para a era do jato, representando uma revolução tecnológica na defesa aérea do país.

Este exemplar, com número de construção 191-864 e número de série USAF 52-5168, foi entregue a Portugal em 22 de janeiro de 1959, como parte de um lote de 50 aeronaves F-86F-35 NA fornecidas pelos Estados Unidos.

O F-86F 5301 operou na Esquadra 51 Falcões, sediada precisamente na Base Aérea 5, uma unidade que viria a tornar-se sinónimo de excelência no domínio da aviação de combate sendo posteriormente renomeada Esquadra 201. Este avião participou ativamente em missões de treino, defesa aérea e presença dissuasora no espaço aéreo nacional, marcando o início de uma nova era na Força Aérea Portuguesa.

A sua colocação em pedestal, junto à antiga entrada da base, não foi meramente decorativa. Foi uma escolha consciente para preservar a memória dos primeiros anos da BA5 e dos pilotos que nela serviram. O 5301 é, por isso, simultaneamente uma peça museológica e um tributo aos que abriram caminho para o futuro da aviação de caça em Portugal.

Hoje, o F-86F 5301 continua a inspirar gerações de aviadores, mantendo-se como um símbolo de orgulho, tradição e serviço. Olhando para o céu desde o solo sagrado da BA5, o velho Sabre recorda a todos que por ali passam a herança de coragem, inovação e missão que define a Força Aérea Portuguesa.

Fiquem bem, Jorge Ruivo



































 


No coração da Base Aérea N.º 5, em Monte Real, ergue-se imponente sobre um pedestal o F-86F Sabre com o número de cauda 5301. Mais do que uma aeronave desativada, este avião é um símbolo vivo da história da aviação militar portuguesa e da identidade da própria unidade que o acolhe.

O North American F-86 Sabre foi um dos caças mais emblemáticos da Guerra Fria e o primeiro caça a jato a ser amplamente utilizado pela Força Aérea Portuguesa. O exemplar 5301 pertenceu ao primeiro lote recebido por Portugal nos anos 50, no âmbito de um acordo com os Estados Unidos, inserido no contexto da NATO. Este modelo teve um papel central na transição da aviação de hélice para a era do jato, representando uma revolução tecnológica na defesa aérea do país.

Este exemplar, com número de construção 191-864 e número de série USAF 52-5168, foi entregue a Portugal em 22 de janeiro de 1959, como parte de um lote de 50 aeronaves F-86F-35 NA fornecidas pelos Estados Unidos.

O F-86F 5301 operou na Esquadra 51 Falcões, sediada precisamente na Base Aérea 5, uma unidade que viria a tornar-se sinónimo de excelência no domínio da aviação de combate sendo posteriormente renomeada Esquadra 201. Este avião participou ativamente em missões de treino, defesa aérea e presença dissuasora no espaço aéreo nacional, marcando o início de uma nova era na Força Aérea Portuguesa.

A sua colocação em pedestal, junto à antiga entrada da base, não foi meramente decorativa. Foi uma escolha consciente para preservar a memória dos primeiros anos da BA5 e dos pilotos que nela serviram. O 5301 é, por isso, simultaneamente uma peça museológica e um tributo aos que abriram caminho para o futuro da aviação de caça em Portugal.

Hoje, o F-86F 5301 continua a inspirar gerações de aviadores, mantendo-se como um símbolo de orgulho, tradição e serviço. Olhando para o céu desde o solo sagrado da BA5, o velho Sabre recorda a todos que por ali passam a herança de coragem, inovação e missão que define a Força Aérea Portuguesa.

Fiquem bem, Jorge Ruivo



































quarta-feira, 14 de maio de 2025

Esquadra 101 "Roncos" – 111 Anos de História, Excelência e Missão

 

Hoje, dia 14 de maio de 2025, a Esquadra 101 "Roncos" da Força Aérea Portuguesa celebra mais um marco importante da sua existência, homenageando não apenas os 47 anos desde a sua materialização formal em 1978, mas sobretudo os 111 anos da génese da instrução aeronáutica militar em Portugal. 

Foi em 14 de maio de 1914 que nasceu a Escola Aeronáutica Militar, lançando as bases do que viria a ser o voo militar em território nacional. A partir desse momento histórico, Portugal deu os primeiros passos firmes no domínio da aviação militar, afirmando-se com perseverança, dedicação e visão de futuro.

Materializada oficialmente em 1978, no contexto da reorganização da Força Aérea Portuguesa, a Esquadra 101 teve a sua origem na Base Aérea da Ota, operando então a lendária aeronave De Havilland Chipmunk. Foi com este avião que muitos dos pilotos da FAP deram os seus primeiros passos no mundo da aviação, iniciando uma formação exigente e rigorosa, que moldou gerações de militares. 

A Esquadra 101, sediada atualmente na Base Aérea N.º 11, em Beja, representa com orgulho a continuidade dessa missão iniciada há mais de um século. Conhecida como os "Roncos", a esquadra é hoje responsável pela formação elementar e básica dos futuros pilotos da Força Aérea, operando aeronaves Epsilon TB-30. Aqui, os jovens aspirantes a pilotos aprendem não apenas a voar, mas a incorporar os valores da excelência, disciplina, coragem e serviço à pátria.

 Mais do que uma unidade de instrução, a Esquadra 101 é o elo vivo entre passado e futuro. Cada descolagem carrega o peso da história e o sonho da missão, alimentado por gerações que deram forma ao voo militar português. A Esquadra 101 mantém-se firme como guardiã dos ensinamentos do passado e formadora dos líderes do futuro, com os olhos postos no céu e o coração no serviço a Portugal.

 

Parabéns, Roncos!








































 

Hoje, dia 14 de maio de 2025, a Esquadra 101 "Roncos" da Força Aérea Portuguesa celebra mais um marco importante da sua existência, homenageando não apenas os 47 anos desde a sua materialização formal em 1978, mas sobretudo os 111 anos da génese da instrução aeronáutica militar em Portugal. 

Foi em 14 de maio de 1914 que nasceu a Escola Aeronáutica Militar, lançando as bases do que viria a ser o voo militar em território nacional. A partir desse momento histórico, Portugal deu os primeiros passos firmes no domínio da aviação militar, afirmando-se com perseverança, dedicação e visão de futuro.

Materializada oficialmente em 1978, no contexto da reorganização da Força Aérea Portuguesa, a Esquadra 101 teve a sua origem na Base Aérea da Ota, operando então a lendária aeronave De Havilland Chipmunk. Foi com este avião que muitos dos pilotos da FAP deram os seus primeiros passos no mundo da aviação, iniciando uma formação exigente e rigorosa, que moldou gerações de militares. 

A Esquadra 101, sediada atualmente na Base Aérea N.º 11, em Beja, representa com orgulho a continuidade dessa missão iniciada há mais de um século. Conhecida como os "Roncos", a esquadra é hoje responsável pela formação elementar e básica dos futuros pilotos da Força Aérea, operando aeronaves Epsilon TB-30. Aqui, os jovens aspirantes a pilotos aprendem não apenas a voar, mas a incorporar os valores da excelência, disciplina, coragem e serviço à pátria.

 Mais do que uma unidade de instrução, a Esquadra 101 é o elo vivo entre passado e futuro. Cada descolagem carrega o peso da história e o sonho da missão, alimentado por gerações que deram forma ao voo militar português. A Esquadra 101 mantém-se firme como guardiã dos ensinamentos do passado e formadora dos líderes do futuro, com os olhos postos no céu e o coração no serviço a Portugal.

 

Parabéns, Roncos!








































terça-feira, 6 de maio de 2025

F-16 Demo Team da Polónia marca presença no NATO Tiger Meet 2025 em Beja

 


A Base Aérea de Beja, em Portugal, prepara-se para receber mais uma edição do prestigiado NATO Tiger Meet, que decorre este ano com um elenco de luxo entre as esquadras táticas da Aliança Atlântica. Uma das grandes atrações presentes é o F-16 Tiger Demo Team da Força Aérea Polaca, que promete impressionar o público com a sua exibição de elevada precisão e manobrabilidade.

O Tiger Meet, mais do que um exercício operacional conjunto entre unidades aéreas com o emblema do tigre, é também uma celebração de espírito de camaradagem, tradição e demonstração de capacidades táticas. A participação da Polónia, através da sua Demo Team, reforça a importância crescente do país na estrutura da NATO e oferece uma rara oportunidade para o público português testemunhar, ao vivo, a performance de uma das equipas de demonstração mais dinâmicas da Europa.

A F-16 Tiger Demo Team da Polónia foi oficialmente criada em 2015, no seio da 6ª Ala Aérea tática sediada em Poznań-Krzesiny. Composta por pilotos altamente experientes, a equipa tem como missão representar a Força Aérea Polaca em demonstrações aéreas internacionais, promovendo não só a capacidade operacional dos caças F-16C/D Block 52+ como também o profissionalismo das suas forças armadas. Desde então, tem participado em diversos eventos por toda a Europa, destacando-se pelo seu icónico esquema tigrado e pelas manobras agressivas e precisas que caracterizam as suas exibições.

A presença da equipa polaca em Beja será, sem dúvida, um dos pontos altos do Tiger Meet 2025, tanto para entusiastas da aviação como para todos os que valorizam o espírito de cooperação e excelência das forças aliadas da NATO.


Fonte: F-16 Demo Team Poland



















 


A Base Aérea de Beja, em Portugal, prepara-se para receber mais uma edição do prestigiado NATO Tiger Meet, que decorre este ano com um elenco de luxo entre as esquadras táticas da Aliança Atlântica. Uma das grandes atrações presentes é o F-16 Tiger Demo Team da Força Aérea Polaca, que promete impressionar o público com a sua exibição de elevada precisão e manobrabilidade.

O Tiger Meet, mais do que um exercício operacional conjunto entre unidades aéreas com o emblema do tigre, é também uma celebração de espírito de camaradagem, tradição e demonstração de capacidades táticas. A participação da Polónia, através da sua Demo Team, reforça a importância crescente do país na estrutura da NATO e oferece uma rara oportunidade para o público português testemunhar, ao vivo, a performance de uma das equipas de demonstração mais dinâmicas da Europa.

A F-16 Tiger Demo Team da Polónia foi oficialmente criada em 2015, no seio da 6ª Ala Aérea tática sediada em Poznań-Krzesiny. Composta por pilotos altamente experientes, a equipa tem como missão representar a Força Aérea Polaca em demonstrações aéreas internacionais, promovendo não só a capacidade operacional dos caças F-16C/D Block 52+ como também o profissionalismo das suas forças armadas. Desde então, tem participado em diversos eventos por toda a Europa, destacando-se pelo seu icónico esquema tigrado e pelas manobras agressivas e precisas que caracterizam as suas exibições.

A presença da equipa polaca em Beja será, sem dúvida, um dos pontos altos do Tiger Meet 2025, tanto para entusiastas da aviação como para todos os que valorizam o espírito de cooperação e excelência das forças aliadas da NATO.


Fonte: F-16 Demo Team Poland



















sexta-feira, 2 de maio de 2025

Ala 12 no Beja Air Show 2025

 

Nos dias 27 e 28 de setembro de 2025, a Ala 12 está prevista para participar no Beja Air Show, que ocorrerá na Base Aérea N.º 11, em Beja. Este evento coincidirá com o exercício NATO Tiger Meet 2025, organizado pelo Esquadrão 301 “Jaguares” da Força Aérea Portuguesa. A presença dos EF-18M da Ala 12 promete ser um dos destaques do festival, oferecendo ao público demonstrações de manobras aéreas de alta performance e reforçando os laços de cooperação entre as forças aéreas ibéricas.

A Ala 12 é uma das principais unidades de combate do Ejército del Aire y del Espacio de Espanha, sediada na Base Aérea de Torrejón de Ardoz, próxima de Madrid. Desde 1989, opera os caças McDonnell Douglas EF-18 Hornet (designados C.15 em Espanha), nas versões monolugar e bilugar, distribuídos pelos esquadrões 121 “Póker” e 122 “Tenis”. Estes aviões, modernizados para a versão EF-18M, são capazes de realizar missões de superioridade aérea, ataque ao solo e reconhecimento tático.

A Ala 12 possui um histórico operacional notável, tendo participado em missões internacionais como as operações da NATO nos Balcãs, a intervenção na Líbia em 2011 e missões de policiamento aéreo no Báltico e na Roménia. Além disso, mantém um serviço de alerta permanente para defesa do espaço aéreo espanhol.

Vamos com certeza deliciar nos com as manobras do EF-18M Hornet, no entanto convém salientar que vamos ter de aguardar por confirmação oficial por parte da Força Aérea Portuguesa uma vez que a noticia está no web site air-shows.org.uk

Fonte: air-shows.org.uk


















 

Nos dias 27 e 28 de setembro de 2025, a Ala 12 está prevista para participar no Beja Air Show, que ocorrerá na Base Aérea N.º 11, em Beja. Este evento coincidirá com o exercício NATO Tiger Meet 2025, organizado pelo Esquadrão 301 “Jaguares” da Força Aérea Portuguesa. A presença dos EF-18M da Ala 12 promete ser um dos destaques do festival, oferecendo ao público demonstrações de manobras aéreas de alta performance e reforçando os laços de cooperação entre as forças aéreas ibéricas.

A Ala 12 é uma das principais unidades de combate do Ejército del Aire y del Espacio de Espanha, sediada na Base Aérea de Torrejón de Ardoz, próxima de Madrid. Desde 1989, opera os caças McDonnell Douglas EF-18 Hornet (designados C.15 em Espanha), nas versões monolugar e bilugar, distribuídos pelos esquadrões 121 “Póker” e 122 “Tenis”. Estes aviões, modernizados para a versão EF-18M, são capazes de realizar missões de superioridade aérea, ataque ao solo e reconhecimento tático.

A Ala 12 possui um histórico operacional notável, tendo participado em missões internacionais como as operações da NATO nos Balcãs, a intervenção na Líbia em 2011 e missões de policiamento aéreo no Báltico e na Roménia. Além disso, mantém um serviço de alerta permanente para defesa do espaço aéreo espanhol.

Vamos com certeza deliciar nos com as manobras do EF-18M Hornet, no entanto convém salientar que vamos ter de aguardar por confirmação oficial por parte da Força Aérea Portuguesa uma vez que a noticia está no web site air-shows.org.uk

Fonte: air-shows.org.uk


















Fini Flight do Comandante Steven "Vrieske" De Vries

 


O capitão piloto Steven "Vrieske" De Vries, último piloto da F-16 Belgian Demo Team, completou o seu último voo no F-16, no passado dia 24 de Abril.

O Comandante Piloto Steven "Vrieske" De Vries é uma figura emblemática da Força Aérea Belga, tendo alcançado um feito notável ao ultrapassar as 5.000 horas de voo no caça F-16, um marco que o torna o primeiro piloto europeu e o sexto no mundo a atingir tal número exclusivamente neste tipo de aeronave.


A sua carreira teve início em 1990, e após completar o curso de conversão operacional para o F-16 em 1994, iniciou a sua trajetória operacional no esquadrão 23 "Devil" em 1995. Com a dissolução deste esquadrão em 2002, "Vrieske" integrou o 31º esquadrão "Tiger", onde continuou a acumular experiência e horas de voo.


Ao longo da sua carreira, participou em diversas missões operacionais e de treino, incluindo destacamentos no estrangeiro em teatros como a Bósnia, Kosovo, Afeganistão e Líbia.


Atingiu o marco das 5.000 horas de voo no dia 5 de março de 2021, durante uma missão de treino sobre as Ardenas, a partir da base aérea de Kleine-Brogel. Nesta ocasião especial, foi acompanhado por três outros pilotos experientes, totalizando juntos mais de 16.000 horas de voo em F-16.


Em reconhecimento à sua vasta experiência e dedicação, "Vrieske" foi nomeado piloto de demonstração da Força Aérea Belga para as temporadas de 2022 a 2024. Durante este período, destacou-se em eventos internacionais, recebendo prémios como o "Bill Hartree Trophy" pelo espetáculo aéreo mais cativante em Cosford e o prémio de melhor pintura no RIAT 2022 em Fairford. Esteve presente no Beja Air Show de 2022, onde pudemos apreciar as suas capacidades no seu F-16 com uma demonstração fantástica.


A trajetória de Steven "Vrieske" De Vries é um testemunho de dedicação, perícia e paixão pela aviação militar, servindo de inspiração para futuras gerações de pilotos. Vrieske tem 35 anos de carreira na Força Aérea. Destes, ele voou 31 anos no F-16, com 5.489 horas de voo e permanecerá ativo como oficial de ligação para exercícios no exterior até o final do ano.

As fotos são quase todas tiradas durante o Beja Air Show 2022 e as duas em baixo são do ultimo voo com os créditos @Kleine-Brogel AB






































 


O capitão piloto Steven "Vrieske" De Vries, último piloto da F-16 Belgian Demo Team, completou o seu último voo no F-16, no passado dia 24 de Abril.

O Comandante Piloto Steven "Vrieske" De Vries é uma figura emblemática da Força Aérea Belga, tendo alcançado um feito notável ao ultrapassar as 5.000 horas de voo no caça F-16, um marco que o torna o primeiro piloto europeu e o sexto no mundo a atingir tal número exclusivamente neste tipo de aeronave.


A sua carreira teve início em 1990, e após completar o curso de conversão operacional para o F-16 em 1994, iniciou a sua trajetória operacional no esquadrão 23 "Devil" em 1995. Com a dissolução deste esquadrão em 2002, "Vrieske" integrou o 31º esquadrão "Tiger", onde continuou a acumular experiência e horas de voo.


Ao longo da sua carreira, participou em diversas missões operacionais e de treino, incluindo destacamentos no estrangeiro em teatros como a Bósnia, Kosovo, Afeganistão e Líbia.


Atingiu o marco das 5.000 horas de voo no dia 5 de março de 2021, durante uma missão de treino sobre as Ardenas, a partir da base aérea de Kleine-Brogel. Nesta ocasião especial, foi acompanhado por três outros pilotos experientes, totalizando juntos mais de 16.000 horas de voo em F-16.


Em reconhecimento à sua vasta experiência e dedicação, "Vrieske" foi nomeado piloto de demonstração da Força Aérea Belga para as temporadas de 2022 a 2024. Durante este período, destacou-se em eventos internacionais, recebendo prémios como o "Bill Hartree Trophy" pelo espetáculo aéreo mais cativante em Cosford e o prémio de melhor pintura no RIAT 2022 em Fairford. Esteve presente no Beja Air Show de 2022, onde pudemos apreciar as suas capacidades no seu F-16 com uma demonstração fantástica.


A trajetória de Steven "Vrieske" De Vries é um testemunho de dedicação, perícia e paixão pela aviação militar, servindo de inspiração para futuras gerações de pilotos. Vrieske tem 35 anos de carreira na Força Aérea. Destes, ele voou 31 anos no F-16, com 5.489 horas de voo e permanecerá ativo como oficial de ligação para exercícios no exterior até o final do ano.

As fotos são quase todas tiradas durante o Beja Air Show 2022 e as duas em baixo são do ultimo voo com os créditos @Kleine-Brogel AB