quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

USS Enterprise (CVN 65)

A bordo do USS Enterprise, o Big E como é conhecido. Fora do imaginável e uma coisa é certa, não fazia parte dos meus planos estar a bordo de um Porta Aviões no ano 2011, mas uma vez que se proporcionou, foi realmente um momento alto da minha já longa actividade ligada à fotografia de aviação. E logo no lendário USS Enterprise, o maior Porta Aviões do mundo em actividade já com cerca de 50 anos de vida operacional. Desde 1961 com a crise dos misseis de Cuba, onde esteve no bloqueio, passando pelo Vietnam onde sofreu um dos maiores acidentes a 14 Janeiro de 1969, um brutal incêndio motivado pela deflagração de uma munição real no convés originando um grande incêndio com bastantes baixas americanas, foi recuperado e manteve-se até ao final do conflito nessa altura já com F-14 a bordo. Esteve também na Guerra do Golfo em 1991 e na mais recente, passando pelo conflito no Libano e também pelo Afeganistão. Tem portanto um reportório de missões que dariam para fazer uma enciclopédia. Checkmates (VFA-21), Red Rippers (VFA-11), Dragonslayers (HS-11), Srewtops (VAW-123), Thunderbolts (VMFA-251), Knighthawks (VFA-136) e Rooks (VAQ-137), são as esquadras embarcadas em tão imponente vaso militar. Poder fotografar os novos F-18 Super Hornet que vieram substituir o magnifico F-14 Tomcat, devido á relação custo vs eficiencia, fotografar talvez pela ultima vez o EA-6 Prowler que pela sua idade esta para ser retirado e ser subtituido pelo F-18 Growler, o que daqui a uns tempo a bordo de um Porta Aviões apenas temos os helicopteros e várias versões do F-18... para os fotografos é monotono. Pisar o convés do Enterprise com tantas aeronaves estacionadas de forma ordenada e devidamente enquadradas para ocupar pouco espaço, foi sensacional. Um dos primeiros livros de aviação que comprei, foi o "The Cutting Edge", cujo autor piloto de F-14 Tomcat, descreve na primeira pessoa a vida num Porta Aviões. Voltando á realidade, esta minha visita teve como particularidade o facto de não saber para que lado me virar para fotografar, é que eram aviões por todos os lados, ângulos, mas quando cheguei a casa e percorri na máquina todas as fotos que tirei, exclamei: "Só isto?". Bem foi um dia em cheio, digamos que foi uma visita a uma exposição estática, ficamos à espera agora da outra. Fiquem bem, Jorge Ruivo. Ah! Já me esqucia, é claro que tive de deixar o Comandante tirar uma foto comigo (just kidding). Ok
A bordo do USS Enterprise, o Big E como é conhecido. Fora do imaginável e uma coisa é certa, não fazia parte dos meus planos estar a bordo de um Porta Aviões no ano 2011, mas uma vez que se proporcionou, foi realmente um momento alto da minha já longa actividade ligada à fotografia de aviação. E logo no lendário USS Enterprise, o maior Porta Aviões do mundo em actividade já com cerca de 50 anos de vida operacional. Desde 1961 com a crise dos misseis de Cuba, onde esteve no bloqueio, passando pelo Vietnam onde sofreu um dos maiores acidentes a 14 Janeiro de 1969, um brutal incêndio motivado pela deflagração de uma munição real no convés originando um grande incêndio com bastantes baixas americanas, foi recuperado e manteve-se até ao final do conflito nessa altura já com F-14 a bordo. Esteve também na Guerra do Golfo em 1991 e na mais recente, passando pelo conflito no Libano e também pelo Afeganistão. Tem portanto um reportório de missões que dariam para fazer uma enciclopédia. Checkmates (VFA-21), Red Rippers (VFA-11), Dragonslayers (HS-11), Srewtops (VAW-123), Thunderbolts (VMFA-251), Knighthawks (VFA-136) e Rooks (VAQ-137), são as esquadras embarcadas em tão imponente vaso militar. Poder fotografar os novos F-18 Super Hornet que vieram substituir o magnifico F-14 Tomcat, devido á relação custo vs eficiencia, fotografar talvez pela ultima vez o EA-6 Prowler que pela sua idade esta para ser retirado e ser subtituido pelo F-18 Growler, o que daqui a uns tempo a bordo de um Porta Aviões apenas temos os helicopteros e várias versões do F-18... para os fotografos é monotono. Pisar o convés do Enterprise com tantas aeronaves estacionadas de forma ordenada e devidamente enquadradas para ocupar pouco espaço, foi sensacional. Um dos primeiros livros de aviação que comprei, foi o "The Cutting Edge", cujo autor piloto de F-14 Tomcat, descreve na primeira pessoa a vida num Porta Aviões. Voltando á realidade, esta minha visita teve como particularidade o facto de não saber para que lado me virar para fotografar, é que eram aviões por todos os lados, ângulos, mas quando cheguei a casa e percorri na máquina todas as fotos que tirei, exclamei: "Só isto?". Bem foi um dia em cheio, digamos que foi uma visita a uma exposição estática, ficamos à espera agora da outra. Fiquem bem, Jorge Ruivo. Ah! Já me esqucia, é claro que tive de deixar o Comandante tirar uma foto comigo (just kidding). Ok