sexta-feira, 11 de julho de 2025

A-7P Corsair II: O Último Voo, 26 anos depois

 

No dia 10 de julho de 1999, a Força Aérea Portuguesa (FAP) disse adeus ao LTV A-7P Corsair II, encerrando uma era que marcou profundamente a aviação de combate em Portugal. A despedida da aeronave decorreu na Base Aérea N.º 5, em Monte Real, com uma cerimónia carregada de simbolismo, nostalgia e orgulho. O Corsair, robusto, confiável e temido, completava o seu derradeiro voo, depois de quase duas décadas ao serviço da soberania nacional.

Adquirido no início da década de 1980, o A-7P foi uma versão adaptada do modelo A-7A norte-americano, atualizada especificamente para as necessidades da FAP. Ao todo, Portugal recebeu 50 aeronaves A-7P, além de 6 TA-7C de treino, posteriormente redesignadas como TA-7P.

O A-7P representou um verdadeiro salto tecnológico para a FAP. Com cockpit moderno para a época, Head-Up Display (HUD), sistemas de navegação inercial e capacidade de transportar uma ampla variedade de armamento ar-solo, o Corsair trouxe capacidades que até então eram inéditas na força aérea nacional.

Esquadra 302 Falcões

Duas foram as esquadras que operaram o A-7P a partir da Base Aérea N.º 5 (BA5), em Monte Real:

  • Esquadra 302 "Falcões"

  • Esquadra 304 "Magníficos"

Ambas tiveram um papel essencial na operacionalidade do sistema de armas Corsair, assegurando o cumprimento de missões de ataque ao solo, apoio aéreo aproximado, interdição, e treino com armamento real em cenários nacionais e multinacionais.

Esquadra 304 Magníficos 

64.000 Horas de Compromisso

Entre 1981 e 1999, a frota acumulou cerca de 64.000 horas de voo, um número impressionante que reflete o intenso ritmo operacional e o elevado grau de prontidão da aeronave e das suas equipas e foi pintado o A-7P 15521 com uma pintura alusivas às 64.000 horas. O Corsair participou em inúmeros exercícios nacionais e internacionais, desempenhando um papel vital na consolidação da doutrina de ataque da FAP e no treino de gerações de pilotos de combate.


Com a chegada dos primeiros F-16 Fighting Falcon à FAP, o fim do ciclo do Corsair tornava-se inevitável. Mais avançado, versátil e preparado para os desafios do século XXI, o F-16 assumiu o papel de principal vetor de combate da força aérea, substituindo o A-7P nas suas funções estratégicas e táticas.

No entanto, o legado do Corsair permanece vivo. Mais do que um simples avião, foi uma escola de voo, uma plataforma de treino, e um símbolo da transição da FAP para uma força moderna e profissional. Para os que o voaram, o mantiveram e o acompanharam, o A-7P foi – e sempre será – um ícone de determinação e missão cumprida.Fiquem bem, Jorge Ruivo

































 

No dia 10 de julho de 1999, a Força Aérea Portuguesa (FAP) disse adeus ao LTV A-7P Corsair II, encerrando uma era que marcou profundamente a aviação de combate em Portugal. A despedida da aeronave decorreu na Base Aérea N.º 5, em Monte Real, com uma cerimónia carregada de simbolismo, nostalgia e orgulho. O Corsair, robusto, confiável e temido, completava o seu derradeiro voo, depois de quase duas décadas ao serviço da soberania nacional.

Adquirido no início da década de 1980, o A-7P foi uma versão adaptada do modelo A-7A norte-americano, atualizada especificamente para as necessidades da FAP. Ao todo, Portugal recebeu 50 aeronaves A-7P, além de 6 TA-7C de treino, posteriormente redesignadas como TA-7P.

O A-7P representou um verdadeiro salto tecnológico para a FAP. Com cockpit moderno para a época, Head-Up Display (HUD), sistemas de navegação inercial e capacidade de transportar uma ampla variedade de armamento ar-solo, o Corsair trouxe capacidades que até então eram inéditas na força aérea nacional.

Esquadra 302 Falcões

Duas foram as esquadras que operaram o A-7P a partir da Base Aérea N.º 5 (BA5), em Monte Real:

  • Esquadra 302 "Falcões"

  • Esquadra 304 "Magníficos"

Ambas tiveram um papel essencial na operacionalidade do sistema de armas Corsair, assegurando o cumprimento de missões de ataque ao solo, apoio aéreo aproximado, interdição, e treino com armamento real em cenários nacionais e multinacionais.

Esquadra 304 Magníficos 

64.000 Horas de Compromisso

Entre 1981 e 1999, a frota acumulou cerca de 64.000 horas de voo, um número impressionante que reflete o intenso ritmo operacional e o elevado grau de prontidão da aeronave e das suas equipas e foi pintado o A-7P 15521 com uma pintura alusivas às 64.000 horas. O Corsair participou em inúmeros exercícios nacionais e internacionais, desempenhando um papel vital na consolidação da doutrina de ataque da FAP e no treino de gerações de pilotos de combate.


Com a chegada dos primeiros F-16 Fighting Falcon à FAP, o fim do ciclo do Corsair tornava-se inevitável. Mais avançado, versátil e preparado para os desafios do século XXI, o F-16 assumiu o papel de principal vetor de combate da força aérea, substituindo o A-7P nas suas funções estratégicas e táticas.

No entanto, o legado do Corsair permanece vivo. Mais do que um simples avião, foi uma escola de voo, uma plataforma de treino, e um símbolo da transição da FAP para uma força moderna e profissional. Para os que o voaram, o mantiveram e o acompanharam, o A-7P foi – e sempre será – um ícone de determinação e missão cumprida.Fiquem bem, Jorge Ruivo

































segunda-feira, 7 de julho de 2025

Força Aérea Portuguesa patrulha os céus do Báltico

 

Os caças F-16 Fighting Falcon da Força Aérea Portuguesa encontram-se atualmente destacados na Estónia, participando em operações que visam assegurar a proteção do espaço aéreo do seu parceiro báltico.

Esta missão integra o Policiamento Aéreo do Báltico da NATO, uma atividade realizada em tempo de paz, na qual as aeronaves dos países aliados permanecem em alerta para responder a qualquer tráfego aéreo suspeito ou potencialmente perigoso na região. Com frequência, estes caças interceptam aviões militares russos que voam entre São Petersburgo e Kaliningrado. 

Como estas aeronaves raramente se identificam ou atendem às comunicações dos controladores de tráfego aéreo, os caças aliados são acionados para decolar e proceder à sua identificação. Após o alerta, os jatos têm um prazo máximo de 15 minutos para estarem no ar.

Recorde-se que a Força Aérea Portuguesa (FAP) destacou quatro caças F-16M e cerca de 95 militares para a Estónia no âmbito da missão enhanced Air Policing (eAP25), que decorre na Base Aérea de Ämari entre 1 de abril e 31 de julho de 2025. Esta missão insere-se na iniciativa da NATO para reforçar a vigilância e proteção do espaço aéreo dos países bálticos, que não dispõem de meios próprios suficientes para garantir a sua defesa aérea.

Esta é a primeira vez que os caças portugueses estão destacados na Estónia, embora já tenham completado rotações na Lituânia, onde se situa o Quartel-General do Policiamento Aéreo do Báltico.

Fonte e Fotos: NATO























 

Os caças F-16 Fighting Falcon da Força Aérea Portuguesa encontram-se atualmente destacados na Estónia, participando em operações que visam assegurar a proteção do espaço aéreo do seu parceiro báltico.

Esta missão integra o Policiamento Aéreo do Báltico da NATO, uma atividade realizada em tempo de paz, na qual as aeronaves dos países aliados permanecem em alerta para responder a qualquer tráfego aéreo suspeito ou potencialmente perigoso na região. Com frequência, estes caças interceptam aviões militares russos que voam entre São Petersburgo e Kaliningrado. 

Como estas aeronaves raramente se identificam ou atendem às comunicações dos controladores de tráfego aéreo, os caças aliados são acionados para decolar e proceder à sua identificação. Após o alerta, os jatos têm um prazo máximo de 15 minutos para estarem no ar.

Recorde-se que a Força Aérea Portuguesa (FAP) destacou quatro caças F-16M e cerca de 95 militares para a Estónia no âmbito da missão enhanced Air Policing (eAP25), que decorre na Base Aérea de Ämari entre 1 de abril e 31 de julho de 2025. Esta missão insere-se na iniciativa da NATO para reforçar a vigilância e proteção do espaço aéreo dos países bálticos, que não dispõem de meios próprios suficientes para garantir a sua defesa aérea.

Esta é a primeira vez que os caças portugueses estão destacados na Estónia, embora já tenham completado rotações na Lituânia, onde se situa o Quartel-General do Policiamento Aéreo do Báltico.

Fonte e Fotos: NATO























quinta-feira, 3 de julho de 2025

Bavarian Tigers (TLG74) já tem nova pintura para o NTM 2025 em Beja

 

A esquadra Luftwaffengeschwader 74 (TaktLwG 74) mais conhecida como Bavarian Tigers, baseada em Neuburg an der Donau, Alemanha, é uma das mais emblemáticas do universo da aviação militar europeia. A unidade é reconhecida tanto pela sua excelência operacional com o Eurofighter Typhoon como pelo seu envolvimento ativo na tradição dos “Tiger Squadrons” da NATO.

Fundação: A tradição “Tiger” foi oficialmente adotada em 2013, quando a esquadra de Neuburg herdou o legado dos Lechfeld Tigers, tornando-se membro pleno da NATO Tiger Association em 2016.

Missão:A TaktLwG 74 tem como missão principal a defesa do espaço aéreo do sul da Alemanha, operando exclusivamente com Eurofighter Typhoon desde 2008.

Espírito Tiger: A participação anual no NATO Tiger Meet é um dos pontos altos do calendário da esquadra, promovendo intercâmbio, treino conjunto e, claro, a criatividade nas pinturas especiais dos seus caças.

Hoje, a Bavarian Tigers apresentou oficialmente a sua mais recente pintura especial para o NATO Tiger Meet 2025. Este evento, que reúne esquadras “Tiger” de toda a Europa, é famoso pelas aeronaves decoradas com esquemas arrojados e artísticos, celebrando o espírito de camaradagem e competição saudável entre as unidades.


A apresentação da nova pintura para o Tiger Meet 2025 reforça o estatuto da Bavarian Tigers como uma das esquadras mais criativas e respeitadas da NATO, mantendo viva a tradição e o orgulho de representar a Alemanha neste prestigiado evento internacional.

De referir que o  NATO Tiger Meet de 2025 terá lugar em Portugal, na Base Aérea de Beja e irá decorrer de 21 de Setembro a 3 de Outubro. Este evento, reconhecido internacionalmente, reunirá esquadras “Tiger” de toda a Europa para exercícios conjuntos, demonstrações de capacidades e celebração do espírito de camaradagem entre as unidades participantes.

Fotos: Bundeswehr/ Germaine Nassal


















































 

A esquadra Luftwaffengeschwader 74 (TaktLwG 74) mais conhecida como Bavarian Tigers, baseada em Neuburg an der Donau, Alemanha, é uma das mais emblemáticas do universo da aviação militar europeia. A unidade é reconhecida tanto pela sua excelência operacional com o Eurofighter Typhoon como pelo seu envolvimento ativo na tradição dos “Tiger Squadrons” da NATO.

Fundação: A tradição “Tiger” foi oficialmente adotada em 2013, quando a esquadra de Neuburg herdou o legado dos Lechfeld Tigers, tornando-se membro pleno da NATO Tiger Association em 2016.

Missão:A TaktLwG 74 tem como missão principal a defesa do espaço aéreo do sul da Alemanha, operando exclusivamente com Eurofighter Typhoon desde 2008.

Espírito Tiger: A participação anual no NATO Tiger Meet é um dos pontos altos do calendário da esquadra, promovendo intercâmbio, treino conjunto e, claro, a criatividade nas pinturas especiais dos seus caças.

Hoje, a Bavarian Tigers apresentou oficialmente a sua mais recente pintura especial para o NATO Tiger Meet 2025. Este evento, que reúne esquadras “Tiger” de toda a Europa, é famoso pelas aeronaves decoradas com esquemas arrojados e artísticos, celebrando o espírito de camaradagem e competição saudável entre as unidades.


A apresentação da nova pintura para o Tiger Meet 2025 reforça o estatuto da Bavarian Tigers como uma das esquadras mais criativas e respeitadas da NATO, mantendo viva a tradição e o orgulho de representar a Alemanha neste prestigiado evento internacional.

De referir que o  NATO Tiger Meet de 2025 terá lugar em Portugal, na Base Aérea de Beja e irá decorrer de 21 de Setembro a 3 de Outubro. Este evento, reconhecido internacionalmente, reunirá esquadras “Tiger” de toda a Europa para exercícios conjuntos, demonstrações de capacidades e celebração do espírito de camaradagem entre as unidades participantes.

Fotos: Bundeswehr/ Germaine Nassal


















































terça-feira, 1 de julho de 2025

FORÇA AÉREA PORTUGUESA comemora 73 anos

 


A Força Aérea Portuguesa (FAP) celebra hoje 73 anos de existência como ramo independente das Forças Armadas Portuguesas. Fundada oficialmente a 1 de julho de 1952, a FAP resultou da união das antigas aviações do Exército e da Marinha, consolidando-se como um pilar essencial na defesa do espaço aéreo nacional, no socorro e salvamento, no transporte aéreo e em missões internacionais de paz e humanitárias. Ao longo das décadas, a Força Aérea tem desempenhado um papel vital, não só na segurança e soberania do país, mas também no apoio à população, em situações de emergência e catástrofe.

 

Este ano, as comemorações do 73.º aniversário decorrem na Figueira da Foz, entre 28 de junho e 6 de julho, com um programa vasto e diversificado, destinado a aproximar a instituição da comunidade e a celebrar a sua história e missão. Sob o lema “Na Foz da mudança, voamos o amanhã!”, a FAP proporciona uma experiência única a todos os visitantes, com atividades para todas as idades e gostos.

Entre os destaques do programa está a exposição sobre as capacidades operacionais da Força Aérea, patente na Praça da Europa, frente à Câmara Municipal da Figueira da Foz, a partir de 28 de Junho. No mesmo local, será também apresentada uma mostra dedicada aos 20 anos do helicóptero EH-101 Merlin, uma aeronave essencial para missões de salvamento em áreas remotas, como a 700 km dos Açores.

 

Breve programa das comemorações: 

28 de junho: Inauguração de exposições sobre a história e capacidades da Força Aérea na Praça da Europa, Centro de Artes e Espetáculos e Museu Municipal Santos Rocha. 

29 de junho: Caminhada solidária na marginal oceânica; demonstração aérea com helicópteros Black Hawk. 

30 de junho: IX Jornadas Aeroespaciais no Centro de Artes e Espetáculos; concerto da Banda de Música da Força Aérea e espetáculo visual com drones na Praça João Ataíde. 

1 de julho (Dia da Força Aérea): Treino aberto na Praia de Buarcos; inauguração de monumento comemorativo na Praça da Europa. 

2 de julho: Demonstração aérea com helicóptero EH-101 Merlin; concerto da Banda de Música da Força Aérea em Alhadas. 

3 de julho: Concerto da Banda de Música da Força Aérea em Carvalhais de Lavos. 

4 de julho: Concerto da Banda de Música da Força Aérea em Alqueidão; início do festival RFM Somnii (até 6 de julho), com participação dos pilotos da FAP.

5 de julho: Cerimónia militar na Avenida do Brasil.

5 e 6 de julho: Demonstração de capacidades de meios aéreos da Força Aérea junto à Praia de Buarcos. 

 

Ao longo dos dias: Batismos de voo para crianças, exposições, atividades desportivas e culturais, e interação com o público. 

Este conjunto de iniciativas reforça o compromisso da Força Aérea Portuguesa com o país e com os cidadãos, celebrando a história, o presente e o futuro desta instituição fundamental para a segurança e o desenvolvimento de Portugal.

Fonte: FAP














 


 


A Força Aérea Portuguesa (FAP) celebra hoje 73 anos de existência como ramo independente das Forças Armadas Portuguesas. Fundada oficialmente a 1 de julho de 1952, a FAP resultou da união das antigas aviações do Exército e da Marinha, consolidando-se como um pilar essencial na defesa do espaço aéreo nacional, no socorro e salvamento, no transporte aéreo e em missões internacionais de paz e humanitárias. Ao longo das décadas, a Força Aérea tem desempenhado um papel vital, não só na segurança e soberania do país, mas também no apoio à população, em situações de emergência e catástrofe.

 

Este ano, as comemorações do 73.º aniversário decorrem na Figueira da Foz, entre 28 de junho e 6 de julho, com um programa vasto e diversificado, destinado a aproximar a instituição da comunidade e a celebrar a sua história e missão. Sob o lema “Na Foz da mudança, voamos o amanhã!”, a FAP proporciona uma experiência única a todos os visitantes, com atividades para todas as idades e gostos.

Entre os destaques do programa está a exposição sobre as capacidades operacionais da Força Aérea, patente na Praça da Europa, frente à Câmara Municipal da Figueira da Foz, a partir de 28 de Junho. No mesmo local, será também apresentada uma mostra dedicada aos 20 anos do helicóptero EH-101 Merlin, uma aeronave essencial para missões de salvamento em áreas remotas, como a 700 km dos Açores.

 

Breve programa das comemorações: 

28 de junho: Inauguração de exposições sobre a história e capacidades da Força Aérea na Praça da Europa, Centro de Artes e Espetáculos e Museu Municipal Santos Rocha. 

29 de junho: Caminhada solidária na marginal oceânica; demonstração aérea com helicópteros Black Hawk. 

30 de junho: IX Jornadas Aeroespaciais no Centro de Artes e Espetáculos; concerto da Banda de Música da Força Aérea e espetáculo visual com drones na Praça João Ataíde. 

1 de julho (Dia da Força Aérea): Treino aberto na Praia de Buarcos; inauguração de monumento comemorativo na Praça da Europa. 

2 de julho: Demonstração aérea com helicóptero EH-101 Merlin; concerto da Banda de Música da Força Aérea em Alhadas. 

3 de julho: Concerto da Banda de Música da Força Aérea em Carvalhais de Lavos. 

4 de julho: Concerto da Banda de Música da Força Aérea em Alqueidão; início do festival RFM Somnii (até 6 de julho), com participação dos pilotos da FAP.

5 de julho: Cerimónia militar na Avenida do Brasil.

5 e 6 de julho: Demonstração de capacidades de meios aéreos da Força Aérea junto à Praia de Buarcos. 

 

Ao longo dos dias: Batismos de voo para crianças, exposições, atividades desportivas e culturais, e interação com o público. 

Este conjunto de iniciativas reforça o compromisso da Força Aérea Portuguesa com o país e com os cidadãos, celebrando a história, o presente e o futuro desta instituição fundamental para a segurança e o desenvolvimento de Portugal.

Fonte: FAP














 


sábado, 28 de junho de 2025

Lobos regressam a casa após missão no Golfo da Guiné

 


A Força Nacional Destacada (FND) de Portugal concluiu a sua missão no Teatro de Operações do Golfo da Guiné, integrada no programa AMLEP – Africa Maritime Law Enforcement Partnership. Este programa, liderado e promovido pelo USAFRICOM (Comando dos Estados Unidos para África), visa reforçar a segurança marítima na região, com foco no combate a ameaças como a pirataria, o tráfico ilícito, a poluição marinha e a pesca não regulamentada. 

A missão foi executada pela Esquadra 601, conhecida como “Lobos”, da Força Aérea Portuguesa. A missão teve início a 20 de maio de 2025 e foi agora concluída, após várias semanas de operações intensas.

A aeronave destacada foi o P-3C CUP+ “Orion”, uma aeronave de patrulhamento marítimo de longo alcance, altamente versátil e equipada com sistemas modernos de vigilância, deteção e autoproteção. O P-3C CUP+ é tripulado por 11 elementos, tem um peso máximo à descolagem de 64,4 toneladas, comprimento de 35,6 metros, envergadura de 30,4 metros e altura de 10,3 metros. Impulsionado por quatro motores Allison T56-A-14 (com 4.600 hp cada), pode atingir velocidades máximas de 760 km/h, com um raio de ação de 3.830 km e autonomia máxima de 16 horas. 

A participação da Esquadra 601 no AMLEP inclui a realização de missões de patrulhamento e vigilância da Zona Económica Exclusiva de São Tomé e Príncipe, contribuindo para a fiscalização marítima e combate a atividades ilícitas, como a pesca ilegal e o tráfico de pessoas. A participação portuguesa no AMLEP contribuiu significativamente para o fortalecimento da capacidade de resposta das autoridades locais e para a proteção dos interesses marítimos na região do Golfo da Guiné.

Fonte e Foto: EMGFA


















 


A Força Nacional Destacada (FND) de Portugal concluiu a sua missão no Teatro de Operações do Golfo da Guiné, integrada no programa AMLEP – Africa Maritime Law Enforcement Partnership. Este programa, liderado e promovido pelo USAFRICOM (Comando dos Estados Unidos para África), visa reforçar a segurança marítima na região, com foco no combate a ameaças como a pirataria, o tráfico ilícito, a poluição marinha e a pesca não regulamentada. 

A missão foi executada pela Esquadra 601, conhecida como “Lobos”, da Força Aérea Portuguesa. A missão teve início a 20 de maio de 2025 e foi agora concluída, após várias semanas de operações intensas.

A aeronave destacada foi o P-3C CUP+ “Orion”, uma aeronave de patrulhamento marítimo de longo alcance, altamente versátil e equipada com sistemas modernos de vigilância, deteção e autoproteção. O P-3C CUP+ é tripulado por 11 elementos, tem um peso máximo à descolagem de 64,4 toneladas, comprimento de 35,6 metros, envergadura de 30,4 metros e altura de 10,3 metros. Impulsionado por quatro motores Allison T56-A-14 (com 4.600 hp cada), pode atingir velocidades máximas de 760 km/h, com um raio de ação de 3.830 km e autonomia máxima de 16 horas. 

A participação da Esquadra 601 no AMLEP inclui a realização de missões de patrulhamento e vigilância da Zona Económica Exclusiva de São Tomé e Príncipe, contribuindo para a fiscalização marítima e combate a atividades ilícitas, como a pesca ilegal e o tráfico de pessoas. A participação portuguesa no AMLEP contribuiu significativamente para o fortalecimento da capacidade de resposta das autoridades locais e para a proteção dos interesses marítimos na região do Golfo da Guiné.

Fonte e Foto: EMGFA


















quinta-feira, 26 de junho de 2025

Helicóptero Lynx da Marinha realiza exercício com navio francês

 

Realizou-se esta semana um exercício de oportunidade (PASSEX) entre o navio porta-helicópteros francês FS Tonnerre e um helicóptero Lynx Mk95A da Marinha Portuguesa, na zona da Costa da Caparica. Esta operação conjunta reforçou a interoperabilidade entre as marinhas dos dois países, permitindo o treino de procedimentos de voo e de operações a bordo de uma plataforma estrangeira.

O Lynx Mk95A, modernizado recentemente para incorporar novos motores, cockpit digital e sistemas avançados de navegação, demonstrou a sua versatilidade e elevada capacidade operacional tanto em missões anti-submarinas como em tarefas logísticas e de transporte de pessoas. A integração do helicóptero português no navio francês permitiu testar procedimentos de aterragem, manutenção e coordenação entre tripulações de diferentes nacionalidades, essenciais para missões internacionais da NATO e da União Europeia.

Estes exercícios são fundamentais para a capacitação das tripulações e para garantir a prontidão operacional das aeronaves e navios envolvidos. O Lynx Mk95A, operado pela Esquadrilha de Helicópteros da Marinha Portuguesa, tem participado em diversas missões nacionais e internacionais, destacando-se como um ativo de elevado valor para a defesa e segurança marítima. O êxito desta ação conjunto sublinha a importância da cooperação entre aliados e a modernização contínua dos meios da Marinha Portuguesa.

 Fonte e Fotos: Marinha Portuguesa






















 

Realizou-se esta semana um exercício de oportunidade (PASSEX) entre o navio porta-helicópteros francês FS Tonnerre e um helicóptero Lynx Mk95A da Marinha Portuguesa, na zona da Costa da Caparica. Esta operação conjunta reforçou a interoperabilidade entre as marinhas dos dois países, permitindo o treino de procedimentos de voo e de operações a bordo de uma plataforma estrangeira.

O Lynx Mk95A, modernizado recentemente para incorporar novos motores, cockpit digital e sistemas avançados de navegação, demonstrou a sua versatilidade e elevada capacidade operacional tanto em missões anti-submarinas como em tarefas logísticas e de transporte de pessoas. A integração do helicóptero português no navio francês permitiu testar procedimentos de aterragem, manutenção e coordenação entre tripulações de diferentes nacionalidades, essenciais para missões internacionais da NATO e da União Europeia.

Estes exercícios são fundamentais para a capacitação das tripulações e para garantir a prontidão operacional das aeronaves e navios envolvidos. O Lynx Mk95A, operado pela Esquadrilha de Helicópteros da Marinha Portuguesa, tem participado em diversas missões nacionais e internacionais, destacando-se como um ativo de elevado valor para a defesa e segurança marítima. O êxito desta ação conjunto sublinha a importância da cooperação entre aliados e a modernização contínua dos meios da Marinha Portuguesa.

 Fonte e Fotos: Marinha Portuguesa






















quarta-feira, 25 de junho de 2025

A Força Aérea Portuguesa organizou e executou a operação de repatriamento de cidadãos portugueses provenientes do Médio Oriente

 


A Força Aérea Portuguesa desempenhou um papel fundamental nas operações de repatriamento de cidadãos portugueses e de outras nacionalidades do Médio Oriente, em resposta ao agravamento do conflito entre Israel e o Irão nos dias 17 e 18 de junho de 2025. Com o espaço aéreo regional afetado e a segurança em risco, o Governo português coordenou, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, uma resposta rápida e eficaz, mobilizando meios aéreos e logísticos para garantir o regresso seguro dos seus cidadãos.

Neste contexto, a Força Aérea Portuguesa foi responsável pelo transporte de portugueses e de outros europeus, em articulação com parceiros internacionais e com o apoio da Comissão Europeia. A operação envolveu o uso de aviões de transporte militar, como os C-130 e C-27 (Grécia), para deslocar cidadãos de zonas de risco para destinos seguros, nomeadamente a partir do Egito para o Chipre, antes do seu regresso final a Portugal. O processo foi complexo, exigindo deslocações terrestres em zonas de elevado risco, mas a colaboração entre serviços diplomáticos, a Força Aérea e o Governo permitiu a evacuação de centenas de pessoas, incluindo crianças e adultos de várias nacionalidades.

O repatriamento culminou com a chegada de um voo comercial ao aeródromo de Figo Maduro, em Lisboa, transportando 69 pessoas, entre as quais 48 portugueses, que tinham pedido auxílio ao Estado português para abandonar Israel. O sucesso desta operação foi destacado pelo secretário de Estado das Comunidades, Emídio Sousa, que sublinhou o desempenho exemplar das equipas envolvidas e a capacidade de resposta da Força Aérea em situações de crise internacional.

Esta intervenção reforça o compromisso de Portugal com a proteção dos seus cidadãos no estrangeiro e demonstra a importância da Força Aérea Portuguesa em missões de natureza humanitária e de apoio à comunidade nacional em cenários de conflito.

Fonte e Fotos: FAP



















 


A Força Aérea Portuguesa desempenhou um papel fundamental nas operações de repatriamento de cidadãos portugueses e de outras nacionalidades do Médio Oriente, em resposta ao agravamento do conflito entre Israel e o Irão nos dias 17 e 18 de junho de 2025. Com o espaço aéreo regional afetado e a segurança em risco, o Governo português coordenou, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, uma resposta rápida e eficaz, mobilizando meios aéreos e logísticos para garantir o regresso seguro dos seus cidadãos.

Neste contexto, a Força Aérea Portuguesa foi responsável pelo transporte de portugueses e de outros europeus, em articulação com parceiros internacionais e com o apoio da Comissão Europeia. A operação envolveu o uso de aviões de transporte militar, como os C-130 e C-27 (Grécia), para deslocar cidadãos de zonas de risco para destinos seguros, nomeadamente a partir do Egito para o Chipre, antes do seu regresso final a Portugal. O processo foi complexo, exigindo deslocações terrestres em zonas de elevado risco, mas a colaboração entre serviços diplomáticos, a Força Aérea e o Governo permitiu a evacuação de centenas de pessoas, incluindo crianças e adultos de várias nacionalidades.

O repatriamento culminou com a chegada de um voo comercial ao aeródromo de Figo Maduro, em Lisboa, transportando 69 pessoas, entre as quais 48 portugueses, que tinham pedido auxílio ao Estado português para abandonar Israel. O sucesso desta operação foi destacado pelo secretário de Estado das Comunidades, Emídio Sousa, que sublinhou o desempenho exemplar das equipas envolvidas e a capacidade de resposta da Força Aérea em situações de crise internacional.

Esta intervenção reforça o compromisso de Portugal com a proteção dos seus cidadãos no estrangeiro e demonstra a importância da Força Aérea Portuguesa em missões de natureza humanitária e de apoio à comunidade nacional em cenários de conflito.

Fonte e Fotos: FAP