segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Caracóis da Esquadra 103 fazem 69 anos. Atualmente aguarda atribuição de nova aeronave

 

Os Caracóis estão de parabéns porque comemoram hoje 69 anos de existência, apesar da Esquadra  estar desactivada desde 2018. Historicamente remonta ao ano de 1953 com a entrada ao serviço do T-33A Shooting Star a operar a partir da Base Aérea da Ota que servia para treinar pilotos para o F-84G. Em 1957 com a passagem para a Base Aérea da Tancos passou a designar-se como Esquadra de Instrução Complementar de Pilotagem em Aviões de Combate (EICPAC).

Em 1974 a Esquadra é transferida para a Base Aérea de Monte Real, é designada por Esquadra 103 e em 1980 recebe os elegantes T-38 Talon que operam em Monte Real até serem transferidos em 1987 para a Base Aérea de Beja. O T-33 começou progressivamente a ser desactivado em 1988 e o T-38 terminou definitivamente a sua missão em 1993, ano em que a Esquadra 103 recebeu os Alphajet, de origem alemã, que opera ainda nos dias de hoje.


Tive a oportunidade de fotografar todas estas aeronaves da Esquadra 103 quando iniciei este meu hobby em 1978, aqui por Monte Real, iniciado que foi ainda na era da fotografia a preto e branco e culminou com uma missão a bordo de um Alphajet em 2017.

Gostaria de referir também os anos em que a Esquadra 103 foi responsável por voltar aos céus a patrulha acrobática Asas de Portugal. Deixo aqui o meu contributo para este importante dia e endereçar os parabéns a todos os antigos Caracóis ficando à espera da sua reactivação para um futuro próximo. Fiquem bem, Jorge Ruivo































 

Os Caracóis estão de parabéns porque comemoram hoje 69 anos de existência, apesar da Esquadra  estar desactivada desde 2018. Historicamente remonta ao ano de 1953 com a entrada ao serviço do T-33A Shooting Star a operar a partir da Base Aérea da Ota que servia para treinar pilotos para o F-84G. Em 1957 com a passagem para a Base Aérea da Tancos passou a designar-se como Esquadra de Instrução Complementar de Pilotagem em Aviões de Combate (EICPAC).

Em 1974 a Esquadra é transferida para a Base Aérea de Monte Real, é designada por Esquadra 103 e em 1980 recebe os elegantes T-38 Talon que operam em Monte Real até serem transferidos em 1987 para a Base Aérea de Beja. O T-33 começou progressivamente a ser desactivado em 1988 e o T-38 terminou definitivamente a sua missão em 1993, ano em que a Esquadra 103 recebeu os Alphajet, de origem alemã, que opera ainda nos dias de hoje.


Tive a oportunidade de fotografar todas estas aeronaves da Esquadra 103 quando iniciei este meu hobby em 1978, aqui por Monte Real, iniciado que foi ainda na era da fotografia a preto e branco e culminou com uma missão a bordo de um Alphajet em 2017.

Gostaria de referir também os anos em que a Esquadra 103 foi responsável por voltar aos céus a patrulha acrobática Asas de Portugal. Deixo aqui o meu contributo para este importante dia e endereçar os parabéns a todos os antigos Caracóis ficando à espera da sua reactivação para um futuro próximo. Fiquem bem, Jorge Ruivo































sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

30 anos de presença dos F-15E em Lakenheath

 

Fez esta semana 30 anos que o F-15E Strike Eagle pertencente ao 48th Fighter Wing da Força Aérea dos Estados Unidos, opera a partir da Base Aérea de Lakenheath, no Reino Unido.

Composto por 2 esquadras, a 492th e a 494th, são os únicos Stike Eagle a operar para missões na Europa e em Africa. 

CannonTwo já teve a oportunidade de fazer fotografias ar-ar com eles. Fiquem bem, Jorge Ruivo





































































 

Fez esta semana 30 anos que o F-15E Strike Eagle pertencente ao 48th Fighter Wing da Força Aérea dos Estados Unidos, opera a partir da Base Aérea de Lakenheath, no Reino Unido.

Composto por 2 esquadras, a 492th e a 494th, são os únicos Stike Eagle a operar para missões na Europa e em Africa. 

CannonTwo já teve a oportunidade de fazer fotografias ar-ar com eles. Fiquem bem, Jorge Ruivo





































































O Fantasma de Kiev o Às da Ukrania


De acordo com o Twitter e o Reddit, um misterioso Ás da Força Aérea da Ukrania está a ser chamado de “O Fantasma de Kiev” (Ghost of Kiev) e derrubou sozinho “seis aeronaves russas” para alcançar o status de ás num só dia. De acordo com alegações da internet, o Ghost of Kiev provocou seis baixas  nas Forças Russas, dois Sukhoi Su-35, um Su-27 Flanker, um MiG-29 e dois Su-25. supostamente “abatidos”. E ele ainda está a voar e a combater, pelo menos de acordo com a internet.

Ninguém sabe o nome dele, mas já é uma lenda, pelo menos nas redes sociais da internet. Em apenas algumas horas, de acordo com as redes sociais, ele desafiadoramente subiu aos céus da Ucrânia no seu fiel MiG-29 e travou um combate de um homem apenas contra as Forças Russas. Há apenas um registo, provavelmente até nem existe nenhum “Fantasma de Kiev” e esta lenda da internet provavelmente até nem é verdade.


Fonte: Twitter
























































De acordo com o Twitter e o Reddit, um misterioso Ás da Força Aérea da Ukrania está a ser chamado de “O Fantasma de Kiev” (Ghost of Kiev) e derrubou sozinho “seis aeronaves russas” para alcançar o status de ás num só dia. De acordo com alegações da internet, o Ghost of Kiev provocou seis baixas  nas Forças Russas, dois Sukhoi Su-35, um Su-27 Flanker, um MiG-29 e dois Su-25. supostamente “abatidos”. E ele ainda está a voar e a combater, pelo menos de acordo com a internet.

Ninguém sabe o nome dele, mas já é uma lenda, pelo menos nas redes sociais da internet. Em apenas algumas horas, de acordo com as redes sociais, ele desafiadoramente subiu aos céus da Ucrânia no seu fiel MiG-29 e travou um combate de um homem apenas contra as Forças Russas. Há apenas um registo, provavelmente até nem existe nenhum “Fantasma de Kiev” e esta lenda da internet provavelmente até nem é verdade.


Fonte: Twitter























































quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Três Forças de prontidão diferentes de Portugal na NATO

 

No quadro da Aliança Atlântica, o plano das Forças Nacionais Destacadas em 2022, aprovadas pelo Conselho Superior de Defesa Nacional, Portugal participa na NATO ‘Response Force’, uma força conjunta multinacional de elevada prontidão capaz de assegurar uma resposta militar rápida a uma crise emergente, que contempla três forças de prontidão diferentes.

 

A de mais elevada prontidão, de até 7 dias, designada 'Very High Readiness Joint Task Force' (VJTF), prevê o empenhamento de até 1049 militares portugueses, 1 navio, 162 viaturas táticas e 7 aeronaves ( 6 F-16AM e 1 P-3P Cup+) 

Os meios atribuídos por Portugal à VJTF, para 2022, podem ser empregues pela NATO, em caso de ativação, na sua totalidade ou parcialmente, em função da tipologia da missão a realizar. 

A NATO 'Response Force' contempla ainda mais duas forças: a 'Initial Follow on Forces Group', com prontidão de 30 dias, em que poderão ser empenhados até 472 militares portugueses, e a 'Nato Readiness Initiative', com prontidão "a definir", que poderá abranger até 207 militares portugueses.













































 

No quadro da Aliança Atlântica, o plano das Forças Nacionais Destacadas em 2022, aprovadas pelo Conselho Superior de Defesa Nacional, Portugal participa na NATO ‘Response Force’, uma força conjunta multinacional de elevada prontidão capaz de assegurar uma resposta militar rápida a uma crise emergente, que contempla três forças de prontidão diferentes.

 

A de mais elevada prontidão, de até 7 dias, designada 'Very High Readiness Joint Task Force' (VJTF), prevê o empenhamento de até 1049 militares portugueses, 1 navio, 162 viaturas táticas e 7 aeronaves ( 6 F-16AM e 1 P-3P Cup+) 

Os meios atribuídos por Portugal à VJTF, para 2022, podem ser empregues pela NATO, em caso de ativação, na sua totalidade ou parcialmente, em função da tipologia da missão a realizar. 

A NATO 'Response Force' contempla ainda mais duas forças: a 'Initial Follow on Forces Group', com prontidão de 30 dias, em que poderão ser empenhados até 472 militares portugueses, e a 'Nato Readiness Initiative', com prontidão "a definir", que poderá abranger até 207 militares portugueses.













































segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Museu do Ar celebra 54 anos

 

O Museu do Ar assinala hoje, dia 21 de Fevereiro, 54 anos de existência. A sua origem remonta a 1968, quando foi assinado o decreto-lei que permitiu criar o primeiro museu dedicado à aviação em Portugal. Três anos mais tarde, o Museu do Ar abriu portas ao público em Alverca.

Com o passar dos anos, o espaço revelou-se pequeno para expor o acervo aeronáutico, tendo-se decidido criar e inaugurar, em 2009, o Museu do Ar, em Sintra, que é hoje a sede principal.

O Museu do Ar, situado na Granja do Marquês, Sintra, reúne a história da aviação portuguesa, militar e civil, com peças únicas que documentam as épocas da Aeronáutica Militar, Aviação Naval e da Força Aérea, além de espólios da TAP - Transportes Aéreos Portugueses e ANA - Aeroportos de Portugal.

A sua importância histórico-cultural foi reconhecida, em 2013, pela Associação Portuguesa da Museologia com a atribuição do galardão de “Melhor Museu do Ano”.

Hoje, o Museu do Ar continua a cumprir com o “dever da memória”, conservando, restaurando e expondo o espólio aeronáutico nacional em três pontos dos país: Sintra, junto à Base Aérea N.º 1, em Alverca, junto ao Depósito Geral de Material da Força Aérea, e em Ovar, no Aeródromo de Manobra N.º 1.



Fonta: EMFA

























































 

O Museu do Ar assinala hoje, dia 21 de Fevereiro, 54 anos de existência. A sua origem remonta a 1968, quando foi assinado o decreto-lei que permitiu criar o primeiro museu dedicado à aviação em Portugal. Três anos mais tarde, o Museu do Ar abriu portas ao público em Alverca.

Com o passar dos anos, o espaço revelou-se pequeno para expor o acervo aeronáutico, tendo-se decidido criar e inaugurar, em 2009, o Museu do Ar, em Sintra, que é hoje a sede principal.

O Museu do Ar, situado na Granja do Marquês, Sintra, reúne a história da aviação portuguesa, militar e civil, com peças únicas que documentam as épocas da Aeronáutica Militar, Aviação Naval e da Força Aérea, além de espólios da TAP - Transportes Aéreos Portugueses e ANA - Aeroportos de Portugal.

A sua importância histórico-cultural foi reconhecida, em 2013, pela Associação Portuguesa da Museologia com a atribuição do galardão de “Melhor Museu do Ano”.

Hoje, o Museu do Ar continua a cumprir com o “dever da memória”, conservando, restaurando e expondo o espólio aeronáutico nacional em três pontos dos país: Sintra, junto à Base Aérea N.º 1, em Alverca, junto ao Depósito Geral de Material da Força Aérea, e em Ovar, no Aeródromo de Manobra N.º 1.



Fonta: EMFA

























































sábado, 19 de fevereiro de 2022

Importancia das equipas manutenção da Força Aérea na Islândia

 

As equipas de manutenção do destacamento da Força Aérea, em missão da NATO na Islândia, enfrentam todos os dias condições meteorológicas adversas, para cumprir, com rigor, todas as verificações e reparações necessárias das quatro aeronaves F-16AM naquele teatro de operações.

É sempre efectuada uma inspecção geral antes e depois de um voo de forma a garantir que as aeronaves se mantenham  em nivel máximo de prontidão porque podem ser accionadas a qualquer momento para a próxima missão. 

Fonte e fotos: Forças Armadas Portuguesas 






















































 

As equipas de manutenção do destacamento da Força Aérea, em missão da NATO na Islândia, enfrentam todos os dias condições meteorológicas adversas, para cumprir, com rigor, todas as verificações e reparações necessárias das quatro aeronaves F-16AM naquele teatro de operações.

É sempre efectuada uma inspecção geral antes e depois de um voo de forma a garantir que as aeronaves se mantenham  em nivel máximo de prontidão porque podem ser accionadas a qualquer momento para a próxima missão. 

Fonte e fotos: Forças Armadas Portuguesas 






















































sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Esquadra 201 faz hoje 64 anos

 

Com o lema "Guerra ou Paz Tanto Nos Faz" e o símbolo do Falcão Peregrino, nasceu faz hoje 64 anos, a Esquadra 50 tendo como primeiro comandante o Capitão Moura Pinto, decorria o ano de 1958.Em setembro desse mesmo ano é feito o primeiro voo de um piloto português no F-86F que foi a primeira aeronave a equipar a esquadra e nessa altura já tinha sido alterada para Esquadra 51. Uns dias depois é ultrapassada a barreira do som pelo mesmo piloto, pela primeira vez em Portugal.

 

Em 1961 foi desencadeada pela Força Aérea a "Operação Atlas" que consistiu num destacamento de 8 F-86F da Base Aérea de Monte Real para a Guiné-Bissau que durou até 1963 cumprindo cerca de 577 missões operacionais. Em 1978 os Falcões foram renomeados e para "Esquadra 201, onde continuaram a operar o F-86F até 30 de junho de 1980, somando um total de 60.000 horas. Com a chegada dos A-7P Corsair II em dezembro de 1981, onde presenciei a chegada dos primeiros 9. Nessa data os Falcões passaram a designar-se Esquadra 302 e ao longo de 15 anos efetuaram cerca de 30.000 horas de voo. 

No dia 4 de outubro de 1993, com a aquisição dos F-16 A/B a Força Aérea Portuguesa decide renomear os Falcões como Esquadra 201, voltando à nomenclatura original relacionada com a missão de Defesa Aérea. Desde então a Esquadra 201 tem integrado missões importantes conjuntamente com os países aliados no âmbito da NATO, como a operação "Allied Force" onde realizou um total de 270 missões operacionais no Kosovo, participou no Red Flag de 2000, diversas missões de Defesa Aérea em eventos de alta visibilidade, efetuou destacamentos para execução da missão de Policiamento Aéreo da NATO sobre os Países Bálticos. Atualmente os Falcões estão integrados na força de Icelandic Air Policing 

Foto: @FAP

Desde 26 de Maio de 2011, a Esquadra 201 passou a operar a plataforma F-16 MLU. Historicamente, os “Falcões” são uma Esquadra de referência para a Força Aérea Portuguesa e para a Nação, não só pelos meios que operam, mas também na vanguarda em termos tecnológicos, pela atitude profissional, competente e dedicada dos seus elementos.


Fonte: EMFA































































 

Com o lema "Guerra ou Paz Tanto Nos Faz" e o símbolo do Falcão Peregrino, nasceu faz hoje 64 anos, a Esquadra 50 tendo como primeiro comandante o Capitão Moura Pinto, decorria o ano de 1958.Em setembro desse mesmo ano é feito o primeiro voo de um piloto português no F-86F que foi a primeira aeronave a equipar a esquadra e nessa altura já tinha sido alterada para Esquadra 51. Uns dias depois é ultrapassada a barreira do som pelo mesmo piloto, pela primeira vez em Portugal.

 

Em 1961 foi desencadeada pela Força Aérea a "Operação Atlas" que consistiu num destacamento de 8 F-86F da Base Aérea de Monte Real para a Guiné-Bissau que durou até 1963 cumprindo cerca de 577 missões operacionais. Em 1978 os Falcões foram renomeados e para "Esquadra 201, onde continuaram a operar o F-86F até 30 de junho de 1980, somando um total de 60.000 horas. Com a chegada dos A-7P Corsair II em dezembro de 1981, onde presenciei a chegada dos primeiros 9. Nessa data os Falcões passaram a designar-se Esquadra 302 e ao longo de 15 anos efetuaram cerca de 30.000 horas de voo. 

No dia 4 de outubro de 1993, com a aquisição dos F-16 A/B a Força Aérea Portuguesa decide renomear os Falcões como Esquadra 201, voltando à nomenclatura original relacionada com a missão de Defesa Aérea. Desde então a Esquadra 201 tem integrado missões importantes conjuntamente com os países aliados no âmbito da NATO, como a operação "Allied Force" onde realizou um total de 270 missões operacionais no Kosovo, participou no Red Flag de 2000, diversas missões de Defesa Aérea em eventos de alta visibilidade, efetuou destacamentos para execução da missão de Policiamento Aéreo da NATO sobre os Países Bálticos. Atualmente os Falcões estão integrados na força de Icelandic Air Policing 

Foto: @FAP

Desde 26 de Maio de 2011, a Esquadra 201 passou a operar a plataforma F-16 MLU. Historicamente, os “Falcões” são uma Esquadra de referência para a Força Aérea Portuguesa e para a Nação, não só pelos meios que operam, mas também na vanguarda em termos tecnológicos, pela atitude profissional, competente e dedicada dos seus elementos.


Fonte: EMFA































































quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

F-16 da Força Aérea Portuguesa com destino à Islândia.

Os F-16 da Força Aérea Portuguesa descolam da Base Aérea de Lossiemouth na Escócia. O destino será a Base Aérea de Keflavic na Islândia, para a missão do ambito da NATO pela Força Aérea Portuguesa do Icelandic Air Policing, como o CannonTwo já tinha noticiado.

Fonte: ADSB Exchange



























Os F-16 da Força Aérea Portuguesa descolam da Base Aérea de Lossiemouth na Escócia. O destino será a Base Aérea de Keflavic na Islândia, para a missão do ambito da NATO pela Força Aérea Portuguesa do Icelandic Air Policing, como o CannonTwo já tinha noticiado.

Fonte: ADSB Exchange