quarta-feira, 30 de abril de 2025

Portugal deverá receber o primeiro Super-Tucano já este ano

 


Portugal deverá receber a sua primeira aeronave A-29N Super Tucano até ao final de 2025, após o contrato assinado a 16 de dezembro de 2024 com a Embraer para doze aeronaves avaliadas em aproximadamente 200 milhões de euros, conforme noticiado pela Janes numa entrevista ao diretor de operações (COO) da Embraer Defesa & Segurança, Walter Pinto Junior em 28 de abril de 2025.


Características e Capacidades

O A-29N é uma versão adaptada do consagrado A-29 Super Tucano, configurada para atender aos padrões da NATO. Equipada com aviônicos avançados, sistemas de comunicações específicos da aliança e barramento digital padrão NATO, a aeronave permite a integração de armas inteligentes e sensores modernos. Com capacidade para operar em pistas não preparadas e ambientes austeros, destaca-se pela sua robustez e baixos custos operacionais.

Missões e Aplicações

A versatilidade do A-29N permite a sua utilização em diversas missões, incluindo:

- Treinamento avançado de pilotos
- Apoio aéreo aproximado (CAS)
- Inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR)
- Patrulha aérea e interdição
- Treinamento de controladores aéreos avançados (JTAC)

Estas capacidades tornam-no ideal para operações em teatros de baixa ameaça, como missões de paz em África, onde Portugal mantém presença ativa. 
As aeronaves deveram ser integradas na Esquadra 103 “Caracóis” da Força Aérea Portuguesa (FAP) e deverá colmatar as lacunas de capacidade deixadas pelo abate da frota Dassault/Dornier Alpha Jet em Janeiro de 2018.


Entregas e Perspetivas

As primeiras unidades estão previstas para serem entregues no último trimestre de 2025, com entrada em operação no início de 2026. A adaptação das aeronaves aos padrões da NATO será realizada pela OGMA, empresa portuguesa com participação da Embraer, garantindo que parte significativa do investimento beneficie a indústria nacional.

Com esta aquisição, Portugal torna-se o primeiro operador do A-29N, posicionando-se na vanguarda da adoção de plataformas versáteis e modernas para missões de defesa.

Fonte: Janes Foto: Embraer





















 


Portugal deverá receber a sua primeira aeronave A-29N Super Tucano até ao final de 2025, após o contrato assinado a 16 de dezembro de 2024 com a Embraer para doze aeronaves avaliadas em aproximadamente 200 milhões de euros, conforme noticiado pela Janes numa entrevista ao diretor de operações (COO) da Embraer Defesa & Segurança, Walter Pinto Junior em 28 de abril de 2025.


Características e Capacidades

O A-29N é uma versão adaptada do consagrado A-29 Super Tucano, configurada para atender aos padrões da NATO. Equipada com aviônicos avançados, sistemas de comunicações específicos da aliança e barramento digital padrão NATO, a aeronave permite a integração de armas inteligentes e sensores modernos. Com capacidade para operar em pistas não preparadas e ambientes austeros, destaca-se pela sua robustez e baixos custos operacionais.

Missões e Aplicações

A versatilidade do A-29N permite a sua utilização em diversas missões, incluindo:

- Treinamento avançado de pilotos
- Apoio aéreo aproximado (CAS)
- Inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR)
- Patrulha aérea e interdição
- Treinamento de controladores aéreos avançados (JTAC)

Estas capacidades tornam-no ideal para operações em teatros de baixa ameaça, como missões de paz em África, onde Portugal mantém presença ativa. 
As aeronaves deveram ser integradas na Esquadra 103 “Caracóis” da Força Aérea Portuguesa (FAP) e deverá colmatar as lacunas de capacidade deixadas pelo abate da frota Dassault/Dornier Alpha Jet em Janeiro de 2018.


Entregas e Perspetivas

As primeiras unidades estão previstas para serem entregues no último trimestre de 2025, com entrada em operação no início de 2026. A adaptação das aeronaves aos padrões da NATO será realizada pela OGMA, empresa portuguesa com participação da Embraer, garantindo que parte significativa do investimento beneficie a indústria nacional.

Com esta aquisição, Portugal torna-se o primeiro operador do A-29N, posicionando-se na vanguarda da adoção de plataformas versáteis e modernas para missões de defesa.

Fonte: Janes Foto: Embraer





















segunda-feira, 28 de abril de 2025

A Esquadra 751 faz 47 anos

 

A Esquadra 751 "Pumas" foi criada em 28 de Abril de 1978. Após o período de descolonização, os SA-330 PUMA sofreram ligeiras modificações e foram aplicados na execução de missões de Busca e Salvamento nas áreas de responsabilidade atribuídas a Portugal no âmbito dos seus compromissos internacionais.

 

De salientar que as regiões de responsabilidade de salvamento atribuídas a Portugal, coincidentes com a Região de Informação de Voo (FIR) de Lisboa e Sta. Maria, representam a maior área de responsabilidade da Europa. Além de Busca e Salvamento (SAR) a Esquadra 751 executa outras missões, no âmbito estritamente militar, o apoio tático e outras missões de interesse público, como é o caso das missões de vigilância marítima.

 


Em 2005 a Esquadra 751 passou a contar com o moderno Agusta Westland EH-101 Merlin que veio substituir o consagrado SA-330 PUMA. Este foi um marco extremamente significativo pois permitiu à Esquadra ficar dotada de tecnologia de ponta e também aumentar a sua capacidade de operação. Este aumento de capacidades foi já traduzido centenas de vidas salvas.

 

Após a introdução do EH-101 "Merlin" existiu uma reestruturação do dispositivo SAR (busca e salvamento) nacional e assim os cerca de 100 militares que compõem a Esquadra 751 trabalham para que a mesma tenha, 24 horas por dia, 365 dias por ano, uma tripulação de alerta permanente na Base Aérea N.º 6, Montijo, uma tripulação e aeronave no AM3 Porto Santo e o que anteriormente era assegurado pela Esquadra 751, a partir de 16 de Maio de 2023 renascia a Esquadra 752 que passou a assegurar os serviços de Busca e Salvamento e o apoio às missões de interesse público, nomeadamente na assistência às populações na Região Autónoma dos Açores. "PARA QUE OUTROS VIVAM". Parabéns Pumas.



















































 

A Esquadra 751 "Pumas" foi criada em 28 de Abril de 1978. Após o período de descolonização, os SA-330 PUMA sofreram ligeiras modificações e foram aplicados na execução de missões de Busca e Salvamento nas áreas de responsabilidade atribuídas a Portugal no âmbito dos seus compromissos internacionais.

 

De salientar que as regiões de responsabilidade de salvamento atribuídas a Portugal, coincidentes com a Região de Informação de Voo (FIR) de Lisboa e Sta. Maria, representam a maior área de responsabilidade da Europa. Além de Busca e Salvamento (SAR) a Esquadra 751 executa outras missões, no âmbito estritamente militar, o apoio tático e outras missões de interesse público, como é o caso das missões de vigilância marítima.

 


Em 2005 a Esquadra 751 passou a contar com o moderno Agusta Westland EH-101 Merlin que veio substituir o consagrado SA-330 PUMA. Este foi um marco extremamente significativo pois permitiu à Esquadra ficar dotada de tecnologia de ponta e também aumentar a sua capacidade de operação. Este aumento de capacidades foi já traduzido centenas de vidas salvas.

 

Após a introdução do EH-101 "Merlin" existiu uma reestruturação do dispositivo SAR (busca e salvamento) nacional e assim os cerca de 100 militares que compõem a Esquadra 751 trabalham para que a mesma tenha, 24 horas por dia, 365 dias por ano, uma tripulação de alerta permanente na Base Aérea N.º 6, Montijo, uma tripulação e aeronave no AM3 Porto Santo e o que anteriormente era assegurado pela Esquadra 751, a partir de 16 de Maio de 2023 renascia a Esquadra 752 que passou a assegurar os serviços de Busca e Salvamento e o apoio às missões de interesse público, nomeadamente na assistência às populações na Região Autónoma dos Açores. "PARA QUE OUTROS VIVAM". Parabéns Pumas.



















































sábado, 26 de abril de 2025

F-35 visto como única opção de 5.ª geração para substituir F-16 portugueses

 


Na recente Conferência de Defesa Nacional, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea Portuguesa afirmou que, entre as aeronaves disponíveis, apenas o F-35 cumpre plenamente os requisitos operacionais de quinta geração.

Durante a Conferência de Defesa Nacional Portuguesa, realizada a 22 de abril de 2025, o General Chefe do Estado-Maior da Força Aérea sublinhou que o caça F-35 é atualmente “a única plataforma de quinta geração disponível que responde às necessidades operacionais futuras da Força Aérea”. A sua adoção garantiria a continuidade da interoperabilidade com os aliados da NATO e uma clara vantagem tecnológica num cenário geopolítico em rápida transformação.

Portugal opera hoje cerca de 28 caças F-16, todos modernizados para o padrão MLU, que foram adquiridos em duas fases na década de 1990 e no início dos anos 2000. Embora operacionais, aproxima-se o fim da sua vida útil, exigindo uma decisão estratégica sobre o seu sucessor.

Apesar da inclinação técnica para o F-35, o ministro da Defesa, Nuno Melo, referiu no inicio do ano que Portugal deverá  considerar opções europeias no segmento de caças de quarta geração avançada. Entre elas estão o Gripen E, da sueca Saab; o Rafale, da francesa Dassault; e também o Eurofighter Typhoon, desenvolvido em consórcio por vários países europeus. A escolha de uma destas plataformas poderá refletir a nova postura estratégica de Portugal face à autonomia europeia de defesa.

O processo de decisão esta´ a decorrer, mas promete marcar um novo capítulo na política de defesa portuguesa, entre a continuidade da aliança transatlântica e o reforço do compromisso europeu.






















 


Na recente Conferência de Defesa Nacional, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea Portuguesa afirmou que, entre as aeronaves disponíveis, apenas o F-35 cumpre plenamente os requisitos operacionais de quinta geração.

Durante a Conferência de Defesa Nacional Portuguesa, realizada a 22 de abril de 2025, o General Chefe do Estado-Maior da Força Aérea sublinhou que o caça F-35 é atualmente “a única plataforma de quinta geração disponível que responde às necessidades operacionais futuras da Força Aérea”. A sua adoção garantiria a continuidade da interoperabilidade com os aliados da NATO e uma clara vantagem tecnológica num cenário geopolítico em rápida transformação.

Portugal opera hoje cerca de 28 caças F-16, todos modernizados para o padrão MLU, que foram adquiridos em duas fases na década de 1990 e no início dos anos 2000. Embora operacionais, aproxima-se o fim da sua vida útil, exigindo uma decisão estratégica sobre o seu sucessor.

Apesar da inclinação técnica para o F-35, o ministro da Defesa, Nuno Melo, referiu no inicio do ano que Portugal deverá  considerar opções europeias no segmento de caças de quarta geração avançada. Entre elas estão o Gripen E, da sueca Saab; o Rafale, da francesa Dassault; e também o Eurofighter Typhoon, desenvolvido em consórcio por vários países europeus. A escolha de uma destas plataformas poderá refletir a nova postura estratégica de Portugal face à autonomia europeia de defesa.

O processo de decisão esta´ a decorrer, mas promete marcar um novo capítulo na política de defesa portuguesa, entre a continuidade da aliança transatlântica e o reforço do compromisso europeu.






















quarta-feira, 16 de abril de 2025

F-16AM intercetam aeronave da Federação Russa

 


Dois F-16AM da Força Aérea foram ativados no dia 14 de abril, para intercetarem um avião nos céus bálticos, no âmbito da missão Enhanced Air Policing 2025. 

A aeronave em questão tratou-se de um Ilyushin Il-20M cuja designação NATO e´ "Coot-A", avião quadrimotor de recolha de informações a partir de sinais electrónicos (SIGINT).

O alerta foi dado ao início da manhã desse dia, pelo Centro de Operações Aéreas Combinadas de Uedem, na Alemanha, após a detecção de um avião, que sobrevoava o espaço aéreo internacional não cumprindo os regulamentos de tráfego aéreo. Após a ativação, uma parelha de F-16M descolou da Base Aérea de Amari, na Estónia, para responder à situação de imediato. Depois de identificado, esse meio aéreo foi acompanhado pelos caças portugueses. 

O destacamento português e´ composto por quatro caças F-16AM e um contingente de até 95 militares. O cumprimento desta missou demonstrou uma vez mais a capacidade operacional da Força Aérea em missões de policiamento aéreo no âmbito da NATO, ao garantir a segurança e a integridade do espaço aéreo da Aliança. Portugal através da sua Força Aérea está destacado em Amari, na Estónia desde o passado 1 de abril e a missão irá decorrer durante quatro meses.

Fonte e Fotos: FAP e NATO AIRCOM























 


Dois F-16AM da Força Aérea foram ativados no dia 14 de abril, para intercetarem um avião nos céus bálticos, no âmbito da missão Enhanced Air Policing 2025. 

A aeronave em questão tratou-se de um Ilyushin Il-20M cuja designação NATO e´ "Coot-A", avião quadrimotor de recolha de informações a partir de sinais electrónicos (SIGINT).

O alerta foi dado ao início da manhã desse dia, pelo Centro de Operações Aéreas Combinadas de Uedem, na Alemanha, após a detecção de um avião, que sobrevoava o espaço aéreo internacional não cumprindo os regulamentos de tráfego aéreo. Após a ativação, uma parelha de F-16M descolou da Base Aérea de Amari, na Estónia, para responder à situação de imediato. Depois de identificado, esse meio aéreo foi acompanhado pelos caças portugueses. 

O destacamento português e´ composto por quatro caças F-16AM e um contingente de até 95 militares. O cumprimento desta missou demonstrou uma vez mais a capacidade operacional da Força Aérea em missões de policiamento aéreo no âmbito da NATO, ao garantir a segurança e a integridade do espaço aéreo da Aliança. Portugal através da sua Força Aérea está destacado em Amari, na Estónia desde o passado 1 de abril e a missão irá decorrer durante quatro meses.

Fonte e Fotos: FAP e NATO AIRCOM