quinta-feira, 22 de maio de 2025

79 Anos do De Havilland Chipmunk – O Avião que ainda Forma Gerações

 


Hoje, 22 de maio de 2025, assinalam-se 79 anos desde o primeiro voo do De Havilland DHC-1 Chipmunk, um marco na história da aviação. Esta aeronave de treino bilugar, concebida para substituir o Tiger Moth, descolou pela primeira vez em 22 de maio de 1946 em Toronto, Canadá, projetada pelo engenheiro polaco Wsiewolod Jakimiuk. Com mais de 1.200 unidades produzidas, o Chipmunk tornou-se um dos aviões de instrução mais emblemáticos do pós-guerra, adotado por diversas forças aéreas, incluindo a portuguesa.

O Chipmunk em Portugal

O Chipmunk chegou a Portugal em 1951, inicialmente ao serviço da Aeronáutica Militar. Com a criação da Força Aérea Portuguesa (FAP) em 1952, a aeronave foi integrada na nova estrutura, recebendo as matrículas 1301 a 1310. Nesse mesmo ano, as Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA) iniciaram a produção sob licença de 66 unidades adicionais, numeradas de 1311 a 1376.


Ao longo de décadas, o Chipmunk desempenhou um papel crucial na formação de pilotos militares portugueses, operando em diversas bases como S. Jacinto (BA5/BA7), Ota (BA2) e Sintra (BA1). Em 1976, a Esquadra 21 foi redesignada como Esquadra 101 "Roncos", mantendo o Chipmunk como principal aeronave de instrução até à sua substituição pelo Aerospatiale Epsilon em 1989.


Após a sua retirada do serviço ativo, sete unidades foram modificadas para o modelo Chipmunk MK20, com motores Lycoming de 180 HP, e atribuídas à Academia da Força Aérea (AFA) para reboque de planadores e formação básica de cadetes. Estas aeronaves continuam a ser utilizadas pela Esquadra 802, proporcionando aos alunos experiências de voo fundamentais durante o curso de Piloto-Aviador.

Preservação e Operação Civil

Vários Chipmunks foram preservados e continuam a voar em mãos privadas. O Museu Aero-Fénix, por exemplo, mantém um exemplar em condições de voo, participando regularmente em eventos aeronáuticos e mantendo viva a memória desta icónica aeronave.


Destaca-se também o comandante José Costa, proprietário de um Chipmunk com a matrícula D-EECC, que opera na Alemanha. Este avião, pintado com as cores da FAP, é frequentemente visto em demonstrações aéreas, simbolizando a paixão e o empenho na preservação do património aeronáutico português.


O Museu do Ar, localizado na Base Aérea n.º 1 em Sintra, possui dois Chipmunks em exposição, representando o legado desta aeronave na formação de mais de dois mil pilotos ao longo de mais de seis décadas. Recentemente, um destes exemplares foi restaurado com o apoio de voluntários da Associação de Especialistas da Força Aérea, demonstrando o contínuo esforço na conservação da história da aviação nacional.

Conclusão

O De Havilland Chipmunk celebra hoje 79 anos de história, sendo uma peça fundamental na formação de pilotos e na evolução da aviação em Portugal. A sua presença contínua em instituições como a AFA e em mãos privadas assegura que o legado desta aeronave perdure, inspirando futuras gerações de aviadores e entusiastas da aviação. Fiquem bem, Jorge Ruivo



























 


Hoje, 22 de maio de 2025, assinalam-se 79 anos desde o primeiro voo do De Havilland DHC-1 Chipmunk, um marco na história da aviação. Esta aeronave de treino bilugar, concebida para substituir o Tiger Moth, descolou pela primeira vez em 22 de maio de 1946 em Toronto, Canadá, projetada pelo engenheiro polaco Wsiewolod Jakimiuk. Com mais de 1.200 unidades produzidas, o Chipmunk tornou-se um dos aviões de instrução mais emblemáticos do pós-guerra, adotado por diversas forças aéreas, incluindo a portuguesa.

O Chipmunk em Portugal

O Chipmunk chegou a Portugal em 1951, inicialmente ao serviço da Aeronáutica Militar. Com a criação da Força Aérea Portuguesa (FAP) em 1952, a aeronave foi integrada na nova estrutura, recebendo as matrículas 1301 a 1310. Nesse mesmo ano, as Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA) iniciaram a produção sob licença de 66 unidades adicionais, numeradas de 1311 a 1376.


Ao longo de décadas, o Chipmunk desempenhou um papel crucial na formação de pilotos militares portugueses, operando em diversas bases como S. Jacinto (BA5/BA7), Ota (BA2) e Sintra (BA1). Em 1976, a Esquadra 21 foi redesignada como Esquadra 101 "Roncos", mantendo o Chipmunk como principal aeronave de instrução até à sua substituição pelo Aerospatiale Epsilon em 1989.


Após a sua retirada do serviço ativo, sete unidades foram modificadas para o modelo Chipmunk MK20, com motores Lycoming de 180 HP, e atribuídas à Academia da Força Aérea (AFA) para reboque de planadores e formação básica de cadetes. Estas aeronaves continuam a ser utilizadas pela Esquadra 802, proporcionando aos alunos experiências de voo fundamentais durante o curso de Piloto-Aviador.

Preservação e Operação Civil

Vários Chipmunks foram preservados e continuam a voar em mãos privadas. O Museu Aero-Fénix, por exemplo, mantém um exemplar em condições de voo, participando regularmente em eventos aeronáuticos e mantendo viva a memória desta icónica aeronave.


Destaca-se também o comandante José Costa, proprietário de um Chipmunk com a matrícula D-EECC, que opera na Alemanha. Este avião, pintado com as cores da FAP, é frequentemente visto em demonstrações aéreas, simbolizando a paixão e o empenho na preservação do património aeronáutico português.


O Museu do Ar, localizado na Base Aérea n.º 1 em Sintra, possui dois Chipmunks em exposição, representando o legado desta aeronave na formação de mais de dois mil pilotos ao longo de mais de seis décadas. Recentemente, um destes exemplares foi restaurado com o apoio de voluntários da Associação de Especialistas da Força Aérea, demonstrando o contínuo esforço na conservação da história da aviação nacional.

Conclusão

O De Havilland Chipmunk celebra hoje 79 anos de história, sendo uma peça fundamental na formação de pilotos e na evolução da aviação em Portugal. A sua presença contínua em instituições como a AFA e em mãos privadas assegura que o legado desta aeronave perdure, inspirando futuras gerações de aviadores e entusiastas da aviação. Fiquem bem, Jorge Ruivo



























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