A Força Aérea dos EUA (USAF) vai modernizar cerca de 608
caças F-16, constituídos pelos Blocos 40 e 50, num dos maiores esforços de
modernização de sua história. As aeronaves vão passar por 22 modificações
projetadas para melhorar a letalidade e garantir que o caça de quarta geração
permaneça eficaz para enfrentar ameaças atuais e futuras.
As atualizações dos caças F-16, entre outras, incluem a
instalação do radar AESA (Active Electronically Scanned Array) e o Link 16, um
sistema de comunicação no campo de batalha, modernizar o cockpit e o computador
principal da missão e converter a frota numa uma rede de dados de alta
velocidade.
“Garantir que temos as modificações certas no momento certo
é crucial. É preciso esforço e coordenação diária para garantir que haja
progresso e comunicação com todos os programas relacionados a esse esforço em
todas as bases envolvidas. Embora esse esforço seja um desafio, ser capaz de
manter o F-16 na luta com a mais recente e melhor tecnologia é o fator
determinante” acrescentou o 1º Tenente Andrew Elledge, coordenador do programa
de modernização.
Depois de cancelar anteriormente as atualizações programadas
para alocar mais fundos para os caças furtivos F-22 e F-35 nos anos anteriores,
a USAF agora está a procurar aumentar a vida operacional do F-16 com este
projeto de modificação em massa. A Lockheed Martin, a empresa que fabrica o F-16,
já anunciou um Programa de Extensão da Vida Útil em 2017 que aumentaria as
horas de voo de 300 F-16 dos Blocos 40 a 52 e os manteria prontos para o
combate até 2048.
A adição dessas modificações sem dúvida ajudará a ver mais a frota F-16 permanecer operacional e eficaz nas próximas décadas. Serve também como mais um lembrete do valor e da relevância que a plataforma F-16 continua a trazer para o arsenal da Força Aérea. Fiquem bem. Jorge Ruivo
Fonte: The Drive
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