terça-feira, 11 de março de 2025

Primeira missão de busca e salvamento foi há 70 anos

 

A primeira missão de resgate aéreo realizada por um helicóptero da Força Aérea ocorreu há 70 anos atrás, no dia 10 de Março de 1955. 

Nesse dia teve lugar a primeira evacuação aeromédica. Vindo a bordo do porta-aviões USS Tripoli que se encontrava ao largo da ilha Terceira dos Açores, um helicóptero Sikorsky H-19ª nº 9101 pilotado pelo Capitão Piloto Aviador Manuel Peixoto Rodrigues, descolou do convés do navio tendo como destino as Lajes. 

A bordo do helicóptero foi transportado um marinheiro norte-americano que necessitava de cuidados médicos urgentes e salienta-se o facto do Sikorsky H-19 estar a ser transportado de Lisboa para os Açores no porta-aviões.

Foto: @FAP

O Sikorsky H-19A operou entre 1952 e 1961 na Base Aérea N.º 4, nas Lajes, Açores, integrado na Esquadra de Busca e Salvamento, mais tarde designada por Esquadra 42. 

No Museu do Ar, entre muitas outras aeronaves, encontramos uma réplica daquele helicóptero: o Sikorsky, responsável pelas missões de Busca e Salvamento nos Açores naquela época.

 

Fonte: FAP













 

A primeira missão de resgate aéreo realizada por um helicóptero da Força Aérea ocorreu há 70 anos atrás, no dia 10 de Março de 1955. 

Nesse dia teve lugar a primeira evacuação aeromédica. Vindo a bordo do porta-aviões USS Tripoli que se encontrava ao largo da ilha Terceira dos Açores, um helicóptero Sikorsky H-19ª nº 9101 pilotado pelo Capitão Piloto Aviador Manuel Peixoto Rodrigues, descolou do convés do navio tendo como destino as Lajes. 

A bordo do helicóptero foi transportado um marinheiro norte-americano que necessitava de cuidados médicos urgentes e salienta-se o facto do Sikorsky H-19 estar a ser transportado de Lisboa para os Açores no porta-aviões.

Foto: @FAP

O Sikorsky H-19A operou entre 1952 e 1961 na Base Aérea N.º 4, nas Lajes, Açores, integrado na Esquadra de Busca e Salvamento, mais tarde designada por Esquadra 42. 

No Museu do Ar, entre muitas outras aeronaves, encontramos uma réplica daquele helicóptero: o Sikorsky, responsável pelas missões de Busca e Salvamento nos Açores naquela época.

 

Fonte: FAP













segunda-feira, 10 de março de 2025

Helicópteros Puma entregues por Portugal à Ucrânia

 

Portugal confirmou em janeiro de 2025 a entrega de helicópteros Aérospatiale SA 330 Puma à Ucrânia que foram concluídas no quarto trimestre de 2024 como parte do pacote total de ajuda militar de Portugal à Ucrânia.

O Ministro da Defesa Nuno Melo confirmou a transferência em janeiro de 2025 durante a 25ª reunião do Ukrain Defence Contact Group na Base Aérea de Ramstein, confirmando que o apoio militar de Portugal à Ucrânia iria continuar em 2025. 

Nuno Melo referiu ainda que Portugal excedeu a ajuda militar prevista para a Ucrânia para 2024. A sua declaração, feita em janeiro de 2025, reflete um ajustamento na assistência militar de Portugal no quadro do apoio europeu à Ucrânia. A ajuda militar de Portugal em 2024 incluiu vários tipos de equipamento, como veículos blindados, projéteis de artilharia e helicópteros Aérospatiale SA 330 Puma. As entregas anteriores incluíram também tanques Leopard 2A6, veículos blindados de transporte de pessoal M113, obuses e munições.

Os helicópteros SA 330 portugueses passaram por três programas de modernização, incluindo a integração do radar Omera ORB-31, um sistema que fornecia navegação autónoma e permitia o lançamento e a orientação de mísseis Exocet. Estavam desde 2012 em fase de venda/alienação mas sem sucesso.

Fonte: OSINT

































 

Portugal confirmou em janeiro de 2025 a entrega de helicópteros Aérospatiale SA 330 Puma à Ucrânia que foram concluídas no quarto trimestre de 2024 como parte do pacote total de ajuda militar de Portugal à Ucrânia.

O Ministro da Defesa Nuno Melo confirmou a transferência em janeiro de 2025 durante a 25ª reunião do Ukrain Defence Contact Group na Base Aérea de Ramstein, confirmando que o apoio militar de Portugal à Ucrânia iria continuar em 2025. 

Nuno Melo referiu ainda que Portugal excedeu a ajuda militar prevista para a Ucrânia para 2024. A sua declaração, feita em janeiro de 2025, reflete um ajustamento na assistência militar de Portugal no quadro do apoio europeu à Ucrânia. A ajuda militar de Portugal em 2024 incluiu vários tipos de equipamento, como veículos blindados, projéteis de artilharia e helicópteros Aérospatiale SA 330 Puma. As entregas anteriores incluíram também tanques Leopard 2A6, veículos blindados de transporte de pessoal M113, obuses e munições.

Os helicópteros SA 330 portugueses passaram por três programas de modernização, incluindo a integração do radar Omera ORB-31, um sistema que fornecia navegação autónoma e permitia o lançamento e a orientação de mísseis Exocet. Estavam desde 2012 em fase de venda/alienação mas sem sucesso.

Fonte: OSINT

































quarta-feira, 5 de março de 2025

Supermarine Spitfire - 89 anos a voar

 

Hoje celebra-se o octogésimo nono aniversário do 1º voo de Supermarine Spitfire que foi para o ar neste dia com o Capitão José "Mutt" Summers e cuja aeronave voou durante 8 minutos.

Spitfire. Projectado em 1936 por Reginald Mitchel, o mesmo que criou na década de 20 o Supermarine S6, entrou ao serviço em Agosto de 1938 na versão MK I. O seu nome do inglês Spit (cuspir) e fire (fogo), poderá ser traduzido como "cuspidor de fogo" e designa uma pessoa de temperamento explosivo.

O primeiro voo foi efectuado em 5 de Março de 1936, com 9,12m de comprimento e uma envergadura de 11,22 m o Spitfire atingia a velocidade máxima de 582 km/h, propulsionado pelo Rolls Royce Merlin de 12 cilindros em V. Foram construídos ao todo cerca de 20.351 unidades em mais de quarenta versões e para além da Royal Air Force, o Spitfire também foi utilizado como avião de caça pela França, África do Sul, Bélgica, Canadá e Portugal.

Ainda no Air Sumit de 2022 tivemos a oportunidade de ver um exemplar do Spitfire dos muitos existentes pelo mundo fora em estado de voo. Parabéns Spitfire.























 

Hoje celebra-se o octogésimo nono aniversário do 1º voo de Supermarine Spitfire que foi para o ar neste dia com o Capitão José "Mutt" Summers e cuja aeronave voou durante 8 minutos.

Spitfire. Projectado em 1936 por Reginald Mitchel, o mesmo que criou na década de 20 o Supermarine S6, entrou ao serviço em Agosto de 1938 na versão MK I. O seu nome do inglês Spit (cuspir) e fire (fogo), poderá ser traduzido como "cuspidor de fogo" e designa uma pessoa de temperamento explosivo.

O primeiro voo foi efectuado em 5 de Março de 1936, com 9,12m de comprimento e uma envergadura de 11,22 m o Spitfire atingia a velocidade máxima de 582 km/h, propulsionado pelo Rolls Royce Merlin de 12 cilindros em V. Foram construídos ao todo cerca de 20.351 unidades em mais de quarenta versões e para além da Royal Air Force, o Spitfire também foi utilizado como avião de caça pela França, África do Sul, Bélgica, Canadá e Portugal.

Ainda no Air Sumit de 2022 tivemos a oportunidade de ver um exemplar do Spitfire dos muitos existentes pelo mundo fora em estado de voo. Parabéns Spitfire.























sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

O Alouete III fez 66 anos

 


A primeira versão do Alouette III, o protótipo SE-3160, voou pela primeira vez em 28 de fevereiro de 1959. O primeiro Alouette III de série levantou voo em julho de 1961, ano em que são entregues os primeiros exemplares a utilizadores militares.

A produção do SE-3160/ SA-316A Alouette III foi iniciada em 1961, mantendo-se até 1968 e a partir desta data começou a ser produzida a versão SA-316B.


A Força Aérea Portuguesa adquiriu os SE-3160 Alouette III (ALIII) a partir de abril de 1963 como complemento aos poucos aparelhos Alouette II já em serviço, para actuarem nas operações militares da Guerra Colonial, a decorrer em Angola, Guiné Portuguesa e Moçambique. O Alouette III tornou-se num dos principais ícones da guerra, ficando famosas as imagens dos Paraquedistas e Comandos a saltar dos aparelhos, enquanto estes pairavam a cerca de 3 metros do solo, durante as operações de heli-assalto.

Portugal teve também uma patrulha acrobática constituída por Alouette III que foram os famosos Rotores de Portugal que nos deliciaram com as suas exibições em diversos eventos e festivais aéreos.


A Força Aérea Portuguesa adquiriu um total de 142 Alouette III, o segundo maior número de um único modelo de aeronave ao serviço de Portugal, logo a seguir ao North-American T-6. Os aparelhos remanescentes foram utilizados na Base Aérea de Beja (BA 11), essencialmente para instrução e como utilitários, até ao início da sua substituição pelos Koala, em 2019.

O último voo ao serviço da FAP foi levado a cabo em 16 de junho de 2020, na BA 11. Este voo, no qual participou o Ministro da Defesa Nacional João Gomes Cravinho, assinalou o final de 57 anos de serviço do aparelho (18 de junho de 1963 a 16 de junho de 2020) com as cores nacionais, numa cerimónia que marcou oficialmente a retirada de serviço da aeronave. Fiquem bem, Jorge Ruivo






















 


A primeira versão do Alouette III, o protótipo SE-3160, voou pela primeira vez em 28 de fevereiro de 1959. O primeiro Alouette III de série levantou voo em julho de 1961, ano em que são entregues os primeiros exemplares a utilizadores militares.

A produção do SE-3160/ SA-316A Alouette III foi iniciada em 1961, mantendo-se até 1968 e a partir desta data começou a ser produzida a versão SA-316B.


A Força Aérea Portuguesa adquiriu os SE-3160 Alouette III (ALIII) a partir de abril de 1963 como complemento aos poucos aparelhos Alouette II já em serviço, para actuarem nas operações militares da Guerra Colonial, a decorrer em Angola, Guiné Portuguesa e Moçambique. O Alouette III tornou-se num dos principais ícones da guerra, ficando famosas as imagens dos Paraquedistas e Comandos a saltar dos aparelhos, enquanto estes pairavam a cerca de 3 metros do solo, durante as operações de heli-assalto.

Portugal teve também uma patrulha acrobática constituída por Alouette III que foram os famosos Rotores de Portugal que nos deliciaram com as suas exibições em diversos eventos e festivais aéreos.


A Força Aérea Portuguesa adquiriu um total de 142 Alouette III, o segundo maior número de um único modelo de aeronave ao serviço de Portugal, logo a seguir ao North-American T-6. Os aparelhos remanescentes foram utilizados na Base Aérea de Beja (BA 11), essencialmente para instrução e como utilitários, até ao início da sua substituição pelos Koala, em 2019.

O último voo ao serviço da FAP foi levado a cabo em 16 de junho de 2020, na BA 11. Este voo, no qual participou o Ministro da Defesa Nacional João Gomes Cravinho, assinalou o final de 57 anos de serviço do aparelho (18 de junho de 1963 a 16 de junho de 2020) com as cores nacionais, numa cerimónia que marcou oficialmente a retirada de serviço da aeronave. Fiquem bem, Jorge Ruivo






















Caracóis da Esquadra 103 fazem 72 anos.

 

Os Caracóis estão de parabéns porque comemoram hoje 72 anos de existência, apesar da Esquadra estar desactivada desde 2018. Historicamente remonta ao ano de 1953 com a entrada ao serviço do T-33A Shooting Star a operar a partir da Base Aérea da Ota que servia para treinar pilotos para o F-84G. Em 1957 com a passagem para a Base Aérea da Tancos passou a designar-se como Esquadra de Instrução Complementar de Pilotagem em Aviões de Combate (EICPAC).

Em 1974 a Esquadra é transferida para a Base Aérea de Monte Real, é designada por Esquadra 103 e em 1980 recebe os elegantes T-38 Talon que operam em Monte Real até serem transferidos em 1987 para a Base Aérea de Beja. O T-33 começou progressivamente a ser desactivado em 1988 e o T-38 terminou definitivamente a sua missão em 1993, ano em que a Esquadra 103 recebeu os Alphajet, de origem alemã, que opera ainda nos dias de hoje.

Tive a oportunidade de fotografar todas estas aeronaves da Esquadra 103 quando iniciei este meu hobby em 1978, aqui por Monte Real, iniciado que foi ainda na era da fotografia a preto e branco e culminou com uma missão a bordo de um Alphajet em 2017.

Gostaria de referir também os anos em que a Esquadra 103 foi responsável por voltar aos céus a patrulha acrobática Asas de Portugal. Deixo aqui o meu contributo para este importante dia e endereçar os parabéns a todos os antigos Caracóis ficando à espera da sua reactivação para um futuro próximo. Fiquem bem, Jorge Ruivo






















































 

Os Caracóis estão de parabéns porque comemoram hoje 72 anos de existência, apesar da Esquadra estar desactivada desde 2018. Historicamente remonta ao ano de 1953 com a entrada ao serviço do T-33A Shooting Star a operar a partir da Base Aérea da Ota que servia para treinar pilotos para o F-84G. Em 1957 com a passagem para a Base Aérea da Tancos passou a designar-se como Esquadra de Instrução Complementar de Pilotagem em Aviões de Combate (EICPAC).

Em 1974 a Esquadra é transferida para a Base Aérea de Monte Real, é designada por Esquadra 103 e em 1980 recebe os elegantes T-38 Talon que operam em Monte Real até serem transferidos em 1987 para a Base Aérea de Beja. O T-33 começou progressivamente a ser desactivado em 1988 e o T-38 terminou definitivamente a sua missão em 1993, ano em que a Esquadra 103 recebeu os Alphajet, de origem alemã, que opera ainda nos dias de hoje.

Tive a oportunidade de fotografar todas estas aeronaves da Esquadra 103 quando iniciei este meu hobby em 1978, aqui por Monte Real, iniciado que foi ainda na era da fotografia a preto e branco e culminou com uma missão a bordo de um Alphajet em 2017.

Gostaria de referir também os anos em que a Esquadra 103 foi responsável por voltar aos céus a patrulha acrobática Asas de Portugal. Deixo aqui o meu contributo para este importante dia e endereçar os parabéns a todos os antigos Caracóis ficando à espera da sua reactivação para um futuro próximo. Fiquem bem, Jorge Ruivo






















































sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Museu do Ar celebra 57 anos

 

O Museu do Ar assinala hoje, dia 21 de Fevereiro, 57 anos de existência. A sua origem remonta a 1968, quando foi assinado o decreto-lei que permitiu criar o primeiro museu dedicado à aviação em Portugal. Três anos mais tarde, o Museu do Ar abriu portas ao público em Alverca.

Com o passar dos anos, o espaço revelou-se pequeno para expor o acervo aeronáutico, tendo-se decidido criar e inaugurar, em 2009, o Museu do Ar, em Sintra, que é hoje a sede principal.


O Museu do Ar, situado na Granja do Marquês, Sintra, reúne a história da aviação portuguesa, militar e civil, com peças únicas que documentam as épocas da Aeronáutica Militar, Aviação Naval e da Força Aérea, além de espólios da TAP - Transportes Aéreos Portugueses e ANA - Aeroportos de Portugal.

A sua importância histórico-cultural foi reconhecida, em 2013, pela Associação Portuguesa da Museologia com a atribuição do galardão de “Melhor Museu do Ano”.

Hoje, o Museu do Ar continua a cumprir com o “dever da memória”, conservando, restaurando e expondo o espólio aeronáutico nacional em três pontos do país: Sintra, junto à Base Aérea N.º 1, em Alverca, junto ao Depósito Geral de Material da Força Aérea, e em Ovar, agora Base Aérea nº8.





































 

O Museu do Ar assinala hoje, dia 21 de Fevereiro, 57 anos de existência. A sua origem remonta a 1968, quando foi assinado o decreto-lei que permitiu criar o primeiro museu dedicado à aviação em Portugal. Três anos mais tarde, o Museu do Ar abriu portas ao público em Alverca.

Com o passar dos anos, o espaço revelou-se pequeno para expor o acervo aeronáutico, tendo-se decidido criar e inaugurar, em 2009, o Museu do Ar, em Sintra, que é hoje a sede principal.


O Museu do Ar, situado na Granja do Marquês, Sintra, reúne a história da aviação portuguesa, militar e civil, com peças únicas que documentam as épocas da Aeronáutica Militar, Aviação Naval e da Força Aérea, além de espólios da TAP - Transportes Aéreos Portugueses e ANA - Aeroportos de Portugal.

A sua importância histórico-cultural foi reconhecida, em 2013, pela Associação Portuguesa da Museologia com a atribuição do galardão de “Melhor Museu do Ano”.

Hoje, o Museu do Ar continua a cumprir com o “dever da memória”, conservando, restaurando e expondo o espólio aeronáutico nacional em três pontos do país: Sintra, junto à Base Aérea N.º 1, em Alverca, junto ao Depósito Geral de Material da Força Aérea, e em Ovar, agora Base Aérea nº8.





































terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Os Falcões da Esquadra 201 fazem hoje 67 anos

 

Com o lema "Guerra ou Paz Tanto Nos Faz" e o símbolo do Falcão Peregrino, nasceu faz hoje 67 anos, a Esquadra 50 tendo como primeiro comandante o Capitão Moura Pinto, decorria o ano de 1958. Em setembro desse mesmo ano é feito o primeiro voo de um piloto português no F-86F que foi a primeira aeronave a equipar a esquadra e nessa altura já tinha sido alterada para Esquadra 51. Uns dias depois é ultrapassada a barreira do som pelo mesmo piloto, pela primeira vez em Portugal. 

 

Em 1961 foi desencadeada pela Força Aérea a "Operação Atlas" que consistiu num destacamento de 8 F-86F da Base Aérea de Monte Real para a Guiné-Bissau que durou até 1963 cumprindo cerca de 577 missões operacionais. Em 1978 os Falcões foram renomeados e para "Esquadra 201, onde continuaram a operar o F-86F até 30 de junho de 1980, somando um total de 60.000 horas. Com a chegada dos A-7P Corsair II em dezembro de 1981, onde presenciei a chegada dos primeiros 9. Nessa data os Falcões passaram a designar-se Esquadra 302 e ao longo de 15 anos efetuaram cerca de 30.000 horas de voo.

 

No dia 4 de outubro de 1993, com a aquisição dos F-16 A/B a Força Aérea Portuguesa decide renomear os Falcões como Esquadra 201, voltando à nomenclatura original relacionada com a missão de Defesa Aérea. Desde então a Esquadra 201 tem integrado missões importantes conjuntamente com os países aliados no âmbito da NATO, como a operação "Allied Force" onde realizou um total de 270 missões operacionais no Kosovo, participou no Red Flag de 2000, diversas missões de Defesa Aérea em eventos de alta visibilidade, efetuou destacamentos para execução da missão de Policiamento Aéreo da NATO sobre os Países Bálticos.

 

Desde 26 de Maio de 2011, a Esquadra 201 passou a operar a plataforma F-16 MLU. Historicamente, os “Falcões” são uma Esquadra de referência para a Força Aérea Portuguesa e para a Nação, não só pelos meios que operam, mas também na vanguarda em termos tecnológicos, pela atitude profissional, competente e dedicada dos seus elementos.






































 

Com o lema "Guerra ou Paz Tanto Nos Faz" e o símbolo do Falcão Peregrino, nasceu faz hoje 67 anos, a Esquadra 50 tendo como primeiro comandante o Capitão Moura Pinto, decorria o ano de 1958. Em setembro desse mesmo ano é feito o primeiro voo de um piloto português no F-86F que foi a primeira aeronave a equipar a esquadra e nessa altura já tinha sido alterada para Esquadra 51. Uns dias depois é ultrapassada a barreira do som pelo mesmo piloto, pela primeira vez em Portugal. 

 

Em 1961 foi desencadeada pela Força Aérea a "Operação Atlas" que consistiu num destacamento de 8 F-86F da Base Aérea de Monte Real para a Guiné-Bissau que durou até 1963 cumprindo cerca de 577 missões operacionais. Em 1978 os Falcões foram renomeados e para "Esquadra 201, onde continuaram a operar o F-86F até 30 de junho de 1980, somando um total de 60.000 horas. Com a chegada dos A-7P Corsair II em dezembro de 1981, onde presenciei a chegada dos primeiros 9. Nessa data os Falcões passaram a designar-se Esquadra 302 e ao longo de 15 anos efetuaram cerca de 30.000 horas de voo.

 

No dia 4 de outubro de 1993, com a aquisição dos F-16 A/B a Força Aérea Portuguesa decide renomear os Falcões como Esquadra 201, voltando à nomenclatura original relacionada com a missão de Defesa Aérea. Desde então a Esquadra 201 tem integrado missões importantes conjuntamente com os países aliados no âmbito da NATO, como a operação "Allied Force" onde realizou um total de 270 missões operacionais no Kosovo, participou no Red Flag de 2000, diversas missões de Defesa Aérea em eventos de alta visibilidade, efetuou destacamentos para execução da missão de Policiamento Aéreo da NATO sobre os Países Bálticos.

 

Desde 26 de Maio de 2011, a Esquadra 201 passou a operar a plataforma F-16 MLU. Historicamente, os “Falcões” são uma Esquadra de referência para a Força Aérea Portuguesa e para a Nação, não só pelos meios que operam, mas também na vanguarda em termos tecnológicos, pela atitude profissional, competente e dedicada dos seus elementos.






































sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Epsilon TB-30 - 36 anos a operar na Força Aérea Portuguesa

 

A 31 Janeiro de 1989 marca a chegada do primeiro Epsilon TB-30 de um total de 18 adquiridos pela Força Aérea Portuguesa. Os restantes 17 seriam montados nas OGMA tendo o primeiro sido entregue em Março desse ano e o ultimo em junho de 1990.

Nesta mesma data a Esquadra 101 Roncos muda-se da Base Aérea 2 Ota para a Base Aérea nº1 Sintra deixando nessa data de operar o DCH-1 Chipmunk.

Durante estes 35 anos tem existido diversas alterações da “casa” dos Roncos e e estas alterações têm sido entre Beja e Sintra, atualmente a Esquadra 101 está sediada na Base Aérea nº11 de Beja. Fiquem bem, Jorge Ruivo





















 

A 31 Janeiro de 1989 marca a chegada do primeiro Epsilon TB-30 de um total de 18 adquiridos pela Força Aérea Portuguesa. Os restantes 17 seriam montados nas OGMA tendo o primeiro sido entregue em Março desse ano e o ultimo em junho de 1990.

Nesta mesma data a Esquadra 101 Roncos muda-se da Base Aérea 2 Ota para a Base Aérea nº1 Sintra deixando nessa data de operar o DCH-1 Chipmunk.

Durante estes 35 anos tem existido diversas alterações da “casa” dos Roncos e e estas alterações têm sido entre Beja e Sintra, atualmente a Esquadra 101 está sediada na Base Aérea nº11 de Beja. Fiquem bem, Jorge Ruivo





















Ultima missão do Alphajet - Real Thaw 2018

 

Faz hoje 7 anos que neste dia 31 e depois de 65 anos a formar pilotos, os Caracóis encerram um capítulo da história da Força Aérea Portuguesa bem como o Alpha Jet termina o seu contributo operacional tendo voado 25 anos com as cores da Cruz de Cristo.

Um dia que ficará na memória de todos os militares que passaram e serviram nesta Esquadra. Pelas 14.50 descolaram os Alpha Jet 15211 e 15206 para a última missão integrada no exercício Real Thaw, tendo o corte do motor sido efetuado uma hora e meia depois.

Será sem dúvida nenhuma, um orgulho para todos os militares que serviram na Esquadra 103 e também para todos os que deram o seu contributo para os elevados índices de segurança atingidos.

Aos entusiastas da aviação, ficámos mais pobres, mas temos com certeza matéria suficiente para encher o nosso capítulo das memórias com fotos fantásticas dos Alpha Jet, Patrulha Cruz de Cristo e dos Asas de Portugal. Fiquem bem, Jorge Ruivo.











































 

Faz hoje 7 anos que neste dia 31 e depois de 65 anos a formar pilotos, os Caracóis encerram um capítulo da história da Força Aérea Portuguesa bem como o Alpha Jet termina o seu contributo operacional tendo voado 25 anos com as cores da Cruz de Cristo.

Um dia que ficará na memória de todos os militares que passaram e serviram nesta Esquadra. Pelas 14.50 descolaram os Alpha Jet 15211 e 15206 para a última missão integrada no exercício Real Thaw, tendo o corte do motor sido efetuado uma hora e meia depois.

Será sem dúvida nenhuma, um orgulho para todos os militares que serviram na Esquadra 103 e também para todos os que deram o seu contributo para os elevados índices de segurança atingidos.

Aos entusiastas da aviação, ficámos mais pobres, mas temos com certeza matéria suficiente para encher o nosso capítulo das memórias com fotos fantásticas dos Alpha Jet, Patrulha Cruz de Cristo e dos Asas de Portugal. Fiquem bem, Jorge Ruivo.











































F-16AM portugueses no TLP - Primeira participação como novo País membro

O Curso de Voo TLP 2025-1 começou na passada quinta-feira, 23 de janeiro, e terminará na sexta-feira, 14 de fevereiro. Será a primeira participação de Portugal num cursode voo TLP como novo país membro do Programa.

Os voos decorrerão de segunda a sexta-feira à tarde, com início na segunda-feira, dia 3 de fevereiro, sendo os dias anteriores dedicados à parte académica do curso e missões no simulador MACE.

As nações Blue Air participantes neste curso de voo contribuirão com 22 aeronaves, incluindo o Eurofighter de Itália, o EF-18 de Espanha, o Rafale de França, o F-16 da Grécia, o F-18C da Suíça e o F-16 de Portuga. Quanto à participação do lado oposto (Red Air), serão no total 12 aeronaves, sendo as nações participantes a França com aeronaves Rafale, a Espanha com Eurofighter e F-18A, a Suíça com F-18C, e a Grécia e Portugal com F -16.

Fonte: TLP











O Curso de Voo TLP 2025-1 começou na passada quinta-feira, 23 de janeiro, e terminará na sexta-feira, 14 de fevereiro. Será a primeira participação de Portugal num cursode voo TLP como novo país membro do Programa.

Os voos decorrerão de segunda a sexta-feira à tarde, com início na segunda-feira, dia 3 de fevereiro, sendo os dias anteriores dedicados à parte académica do curso e missões no simulador MACE.

As nações Blue Air participantes neste curso de voo contribuirão com 22 aeronaves, incluindo o Eurofighter de Itália, o EF-18 de Espanha, o Rafale de França, o F-16 da Grécia, o F-18C da Suíça e o F-16 de Portuga. Quanto à participação do lado oposto (Red Air), serão no total 12 aeronaves, sendo as nações participantes a França com aeronaves Rafale, a Espanha com Eurofighter e F-18A, a Suíça com F-18C, e a Grécia e Portugal com F -16.

Fonte: TLP











quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Peace Atlantis I - Faz hoje 31 anos que a FAP aceitou o primeiro F-16A

 

Em 30 de Janeiro de 1994 a Força Aérea aceitou o seu primeiro F-16A 15101 (na altura 5101). A Força Aérea Portuguesa entrou na era F-16 quando o programa Peace Atlantis I foi iniciado com a assinatura de uma Carta de Aceitação em agosto de 1990. 

O acordo foi em parte um pagamento pelo uso (pelos EUA) da Lajes AB nos Açores. Incluiu não só as 20 aeronaves F-16 do bloco 15OCU (17 A's e 3 B's) com motores PW, mas também o apoio logístico inicial: peças de reposição, equipamentos de apoio, livros, instrução de pilotos e pessoal de manutenção, participação no Grupo de Coordenação Técnica do F-16, Programa de Integridade Estrutural de Aeronaves F-16, na Gestão Internacional de Motores - Motores F100, Programa de Melhoria de Sistemas de Guerra Eletrônica EWSIP (Electronic Warfare Systems Improvement Program), entre outros. 

As aeronaves foram construídas de acordo com o padrão Block 15OCU, o que as torna quase idênticas ao F-16 ADF (Air Defense Fighter).. A configuração da aeronave é quase padrão, mas recebeu algumas melhorias, principalmente o Ring Laser Gyro, o Wide-Angle HUD, motor Pratt & Whitney F100-PW-220E com DEEC e provisões para o uso do AIM-120 AMRAAM.

















 

Em 30 de Janeiro de 1994 a Força Aérea aceitou o seu primeiro F-16A 15101 (na altura 5101). A Força Aérea Portuguesa entrou na era F-16 quando o programa Peace Atlantis I foi iniciado com a assinatura de uma Carta de Aceitação em agosto de 1990. 

O acordo foi em parte um pagamento pelo uso (pelos EUA) da Lajes AB nos Açores. Incluiu não só as 20 aeronaves F-16 do bloco 15OCU (17 A's e 3 B's) com motores PW, mas também o apoio logístico inicial: peças de reposição, equipamentos de apoio, livros, instrução de pilotos e pessoal de manutenção, participação no Grupo de Coordenação Técnica do F-16, Programa de Integridade Estrutural de Aeronaves F-16, na Gestão Internacional de Motores - Motores F100, Programa de Melhoria de Sistemas de Guerra Eletrônica EWSIP (Electronic Warfare Systems Improvement Program), entre outros. 

As aeronaves foram construídas de acordo com o padrão Block 15OCU, o que as torna quase idênticas ao F-16 ADF (Air Defense Fighter).. A configuração da aeronave é quase padrão, mas recebeu algumas melhorias, principalmente o Ring Laser Gyro, o Wide-Angle HUD, motor Pratt & Whitney F100-PW-220E com DEEC e provisões para o uso do AIM-120 AMRAAM.

















quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

A Bulgaria será oficialmente o próximo operador de F-16

 


O primeiro de um total de 16 novos F-16V Block 70 que a Bulgária receberá no âmbito de dois acordos assinados em 2019 e 2022, será entregue em cerimónia oficial a 31 de janeiro.

O evento terá lugar na unidade de produção do fabricante, a Lockheed Martin, em Greenville, Carolina do Sul e os dois primeiros F-16V deverão aterrar na Bulgária em abril de 2025.

A Bulgária para modernizar a sua frota envelhecida de MiG-29 da era soviética optou por adquirir a aeronave mais avançada F-16 Block 70/72, fornecida pela Lockheed Martin dos Estados Unidos. Este movimento estratégico vai ao encontro do reforço das capacidades de defesa aérea da Bulgária e alinhar as suas forças armadas com as normas da NATO.

E a entrega desta primeira aeronave será o início de um novo capítulo para as capacidades de defesa da Bulgária, uma vez que se espera que estes caças aumentem significativamente o poder aéreo do país. Será assim mais um país que oficialmente irá operar o F-16.

Fonte e Fotos: Ministério da Defesa da Bulgária













 


 


O primeiro de um total de 16 novos F-16V Block 70 que a Bulgária receberá no âmbito de dois acordos assinados em 2019 e 2022, será entregue em cerimónia oficial a 31 de janeiro.

O evento terá lugar na unidade de produção do fabricante, a Lockheed Martin, em Greenville, Carolina do Sul e os dois primeiros F-16V deverão aterrar na Bulgária em abril de 2025.

A Bulgária para modernizar a sua frota envelhecida de MiG-29 da era soviética optou por adquirir a aeronave mais avançada F-16 Block 70/72, fornecida pela Lockheed Martin dos Estados Unidos. Este movimento estratégico vai ao encontro do reforço das capacidades de defesa aérea da Bulgária e alinhar as suas forças armadas com as normas da NATO.

E a entrega desta primeira aeronave será o início de um novo capítulo para as capacidades de defesa da Bulgária, uma vez que se espera que estes caças aumentem significativamente o poder aéreo do país. Será assim mais um país que oficialmente irá operar o F-16.

Fonte e Fotos: Ministério da Defesa da Bulgária













 


sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Os Elefantes da Esquadra 502 comemoram 70 anos

 

A Esquadra 502 dos Elefantes foi criada em 1978, atualmente está sediada na Base Aérea do Montijo e opera o C-295M Persuater, mas as raízes remontam a 1937, com a Esquadra 32, nessa altura operava o Junkers JU-52. Mas foi em janeiro de 1955 na Base Aérea de Tancos que ao ser criada a Esquadrilha de Ligação e Treino (ELT) com os Piper Cub L-21 e Oxfords é reconhecido oficialmente a origem dos Elefantes. 

Uns anos mais tarde, no ano de 1971 recebe os Nord Atlas e os C-212 Aviocar chegam no ano de 1974. Em 2007 a Força Aérea Portuguesa adquire 12 aeronaves EADS C-295 M para substituírem o C-212 Aviocar. Sete destas aeronaves estão configuradas para transporte aéreo tático e as restantes cinco para vigilância marítima. 


A missão dos Elefantes prende-se com a execução de operações de transporte Aéreo, busca e salvamento, vigilância marítima, reconhecimento e fotografia aérea bem como a instrução de navegadores. Gostaria de salientar aqui o contributo forte dos Elefantes na execução e apoio em missões carácter humanitário. 

Ao longo destes últimos anos tive a oportunidade de fotografar os Elefantes em diversas ocasiões, desde spotterdays, exercícios militares, festivais aéreos nacionais e internacionais e nesta data festiva gostaria de partilhar algumas, hoje os atuais e antigos Elefantes estão de parabéns. É uma esquadra através da qual a Força Aérea Portuguesa executa muitas missões de carácter humanitário e apoio direto à população sem esquecer os que hoje mesmo estão destacados na prevenção e salvamento de vidas humanas, Elefantes, parabéns e mantenham-se em segurança. 


















































 

A Esquadra 502 dos Elefantes foi criada em 1978, atualmente está sediada na Base Aérea do Montijo e opera o C-295M Persuater, mas as raízes remontam a 1937, com a Esquadra 32, nessa altura operava o Junkers JU-52. Mas foi em janeiro de 1955 na Base Aérea de Tancos que ao ser criada a Esquadrilha de Ligação e Treino (ELT) com os Piper Cub L-21 e Oxfords é reconhecido oficialmente a origem dos Elefantes. 

Uns anos mais tarde, no ano de 1971 recebe os Nord Atlas e os C-212 Aviocar chegam no ano de 1974. Em 2007 a Força Aérea Portuguesa adquire 12 aeronaves EADS C-295 M para substituírem o C-212 Aviocar. Sete destas aeronaves estão configuradas para transporte aéreo tático e as restantes cinco para vigilância marítima. 


A missão dos Elefantes prende-se com a execução de operações de transporte Aéreo, busca e salvamento, vigilância marítima, reconhecimento e fotografia aérea bem como a instrução de navegadores. Gostaria de salientar aqui o contributo forte dos Elefantes na execução e apoio em missões carácter humanitário. 

Ao longo destes últimos anos tive a oportunidade de fotografar os Elefantes em diversas ocasiões, desde spotterdays, exercícios militares, festivais aéreos nacionais e internacionais e nesta data festiva gostaria de partilhar algumas, hoje os atuais e antigos Elefantes estão de parabéns. É uma esquadra através da qual a Força Aérea Portuguesa executa muitas missões de carácter humanitário e apoio direto à população sem esquecer os que hoje mesmo estão destacados na prevenção e salvamento de vidas humanas, Elefantes, parabéns e mantenham-se em segurança.