quarta-feira, 31 de dezembro de 2025

Três Dias, Três Resgates: A Força Aérea Portuguesa "Para Que Outros Vivam"

 

A Força Aérea Portuguesa demonstrou, uma vez mais, o seu compromisso inabalável com a proteção da vida em alto-mar, evidenciando a prontidão, a coragem e a competência das suas tripulações em operações de Busca e Salvamento (SAR). Com helicópteros AW-101 Merlin, as equipas da Esquadra 751 “Pumas” e da Esquadra 752 “Fénix” mantêm-se permanentemente preparadas para responder a situações de emergência, garantindo assistência médica urgente e transporte seguro de pessoas em perigo, mesmo em condições meteorológicas adversas e em locais de difícil acesso.

No dia 25 de dezembro de 2025, durante a madrugada, a Força Aérea Portuguesa respondeu a uma situação de emergência médica no mar ao resgatar um homem que necessitava de assistência urgente a bordo de um navio a cerca de 200 quilómetros a noroeste da Base Aérea Nº 6, no Montijo. Um helicóptero AW‑101 Merlin da Esquadra 751 “Pumas” descolou por volta das 02h50, recuperou o doente em segurança e transportou‑o para Lisboa, de onde foi encaminhado para uma unidade hospitalar, numa missão coordenada pelo Centro de Coordenação de Busca e Salvamento de Lisboa.

No dia 27 de dezembro de 2025, no período da tarde, a Força Aérea efetuou um novo resgate em alto‑mar, desta vez para socorrer um homem de 69 anos que necessitava de cuidados médicos urgentes enquanto se encontrava a bordo de um navio cruzeiro a mais de 65 quilómetros do Montijo. A missão foi levada a cabo por um helicóptero AW‑101 Merlin da Esquadra 751 que descolou da BA6 após ativação pelo RCC Lisboa, recolheu o paciente com segurança e, após prestar os primeiros cuidados a bordo, transportou‑o para o Aeródromo de Trânsito Nº 1, em Figo Maduro, onde foi encaminhado para tratamento hospitalar.

No dia 29 de dezembro de 2025, a Esquadra 752 “Fénix” da Força Aérea Portuguesa realizou mais um resgate marítimo, desta vez envolvendo um homem de 63 anos a bordo de um navio a cerca de 444 quilómetros a sudoeste da ilha Terceira, nos Açores. O helicóptero AW‑101 Merlin descolou da Base Aérea Nº 4 nas Lajes pelas 14h55, recuperou o homem em segurança e prestou cuidados de saúde iniciais durante o voo, encaminhando‑o posteriormente para um hospital local. A operação de cerca de cinco horas foi coordenada em conjunto com o MRCC de Ponta Delgada, sendo este o terceiro resgate em navio realizado pela Força Aérea em apenas quatro dias.

Parabéns. Para que outros vivam 













 

A Força Aérea Portuguesa demonstrou, uma vez mais, o seu compromisso inabalável com a proteção da vida em alto-mar, evidenciando a prontidão, a coragem e a competência das suas tripulações em operações de Busca e Salvamento (SAR). Com helicópteros AW-101 Merlin, as equipas da Esquadra 751 “Pumas” e da Esquadra 752 “Fénix” mantêm-se permanentemente preparadas para responder a situações de emergência, garantindo assistência médica urgente e transporte seguro de pessoas em perigo, mesmo em condições meteorológicas adversas e em locais de difícil acesso.

No dia 25 de dezembro de 2025, durante a madrugada, a Força Aérea Portuguesa respondeu a uma situação de emergência médica no mar ao resgatar um homem que necessitava de assistência urgente a bordo de um navio a cerca de 200 quilómetros a noroeste da Base Aérea Nº 6, no Montijo. Um helicóptero AW‑101 Merlin da Esquadra 751 “Pumas” descolou por volta das 02h50, recuperou o doente em segurança e transportou‑o para Lisboa, de onde foi encaminhado para uma unidade hospitalar, numa missão coordenada pelo Centro de Coordenação de Busca e Salvamento de Lisboa.

No dia 27 de dezembro de 2025, no período da tarde, a Força Aérea efetuou um novo resgate em alto‑mar, desta vez para socorrer um homem de 69 anos que necessitava de cuidados médicos urgentes enquanto se encontrava a bordo de um navio cruzeiro a mais de 65 quilómetros do Montijo. A missão foi levada a cabo por um helicóptero AW‑101 Merlin da Esquadra 751 que descolou da BA6 após ativação pelo RCC Lisboa, recolheu o paciente com segurança e, após prestar os primeiros cuidados a bordo, transportou‑o para o Aeródromo de Trânsito Nº 1, em Figo Maduro, onde foi encaminhado para tratamento hospitalar.

No dia 29 de dezembro de 2025, a Esquadra 752 “Fénix” da Força Aérea Portuguesa realizou mais um resgate marítimo, desta vez envolvendo um homem de 63 anos a bordo de um navio a cerca de 444 quilómetros a sudoeste da ilha Terceira, nos Açores. O helicóptero AW‑101 Merlin descolou da Base Aérea Nº 4 nas Lajes pelas 14h55, recuperou o homem em segurança e prestou cuidados de saúde iniciais durante o voo, encaminhando‑o posteriormente para um hospital local. A operação de cerca de cinco horas foi coordenada em conjunto com o MRCC de Ponta Delgada, sendo este o terceiro resgate em navio realizado pela Força Aérea em apenas quatro dias.

Parabéns. Para que outros vivam 













Força Aérea lança concurso para nova infraestrutura dos A-29N Super Tucano em Beja

 

A Força Aérea Portuguesa (FAP) lançou um concurso público para a construção de uma nova infraestrutura operacional na Base Aérea n.º 11 (BA11), em Beja, destinada a apoiar a operação dos futuros A-29N Super Tucano. Este procedimento insere-se no plano de implementação da nova aeronave no dispositivo operacional da FAP, garantindo as condições técnicas, logísticas e operacionais necessárias à sua entrada ao serviço.

De acordo com a informação disponibilizada, a infraestrutura a edificar deverá integrar áreas dedicadas à manutenção de aeronaves, apoio logístico, planeamento e condução de operações, bem como espaços administrativos e de apoio às tripulações e ao pessoal técnico. O projeto contempla ainda requisitos associados à segurança física e operacional, interoperabilidade com sistemas existentes na base, eficiência energética e adequação às exigências atuais das infraestruturas militares.

A Base Aérea n.º 11, em Beja, foi escolhida para acolher esta nova capacidade devido às suas características operacionais, dimensão e localização estratégica. A unidade já desempenha um papel central na formação e treino de pilotos da Força Aérea, dispondo de infraestruturas e espaço aéreo adequados para missões de instrução avançada, treino operacional e projeção de forças, fatores considerados determinantes para a integração dos A-29N Super Tucano.

Apesar do lançamento do concurso para uma infraestrutura associada aos A-29N, mantém-se alguma incerteza quanto à orgânica da unidade que irá operar a aeronave. A Força Aérea Portuguesa já indicou que os A-29N Super Tucano foram atribuídos à Esquadra 101 “Roncos”, tradicionalmente responsável pela instrução elementar de pilotagem. No entanto, não é ainda claro se esta solução será mantida a longo prazo ou se poderá vir a ser constituída uma nova Esquadra especificamente dedicada a esta plataforma, à semelhança do que ocorreu noutros processos de introdução de novas aeronaves.

A introdução do A-29N Super Tucano representa um reforço significativo das capacidades da Força Aérea Portuguesa, tanto no domínio da formação avançada como em missões de vigilância, apoio aéreo e cooperação internacional. O investimento em novas infraestruturas na BA11 surge, assim, como um passo essencial para assegurar a plena operacionalização do sistema de armas, garantindo elevados níveis de prontidão, segurança e sustentabilidade ao longo do seu ciclo de vida.

Fotos: FAP
















 

A Força Aérea Portuguesa (FAP) lançou um concurso público para a construção de uma nova infraestrutura operacional na Base Aérea n.º 11 (BA11), em Beja, destinada a apoiar a operação dos futuros A-29N Super Tucano. Este procedimento insere-se no plano de implementação da nova aeronave no dispositivo operacional da FAP, garantindo as condições técnicas, logísticas e operacionais necessárias à sua entrada ao serviço.

De acordo com a informação disponibilizada, a infraestrutura a edificar deverá integrar áreas dedicadas à manutenção de aeronaves, apoio logístico, planeamento e condução de operações, bem como espaços administrativos e de apoio às tripulações e ao pessoal técnico. O projeto contempla ainda requisitos associados à segurança física e operacional, interoperabilidade com sistemas existentes na base, eficiência energética e adequação às exigências atuais das infraestruturas militares.

A Base Aérea n.º 11, em Beja, foi escolhida para acolher esta nova capacidade devido às suas características operacionais, dimensão e localização estratégica. A unidade já desempenha um papel central na formação e treino de pilotos da Força Aérea, dispondo de infraestruturas e espaço aéreo adequados para missões de instrução avançada, treino operacional e projeção de forças, fatores considerados determinantes para a integração dos A-29N Super Tucano.

Apesar do lançamento do concurso para uma infraestrutura associada aos A-29N, mantém-se alguma incerteza quanto à orgânica da unidade que irá operar a aeronave. A Força Aérea Portuguesa já indicou que os A-29N Super Tucano foram atribuídos à Esquadra 101 “Roncos”, tradicionalmente responsável pela instrução elementar de pilotagem. No entanto, não é ainda claro se esta solução será mantida a longo prazo ou se poderá vir a ser constituída uma nova Esquadra especificamente dedicada a esta plataforma, à semelhança do que ocorreu noutros processos de introdução de novas aeronaves.

A introdução do A-29N Super Tucano representa um reforço significativo das capacidades da Força Aérea Portuguesa, tanto no domínio da formação avançada como em missões de vigilância, apoio aéreo e cooperação internacional. O investimento em novas infraestruturas na BA11 surge, assim, como um passo essencial para assegurar a plena operacionalização do sistema de armas, garantindo elevados níveis de prontidão, segurança e sustentabilidade ao longo do seu ciclo de vida.

Fotos: FAP
















Passagem Aérea de F-16AM - 31 Dezembro

 


No dia 31 de dezembro, a Força Aérea Portuguesa cumpre a tradição com passagens aéreas de aeronaves F-16AM, que irão sobrevoar várias regiões de Portugal Continental, numa missão simbólica destinada a desejar um Feliz Ano Novo de 2026 a toda a população tendo por objetivo principal garantir qualificações operacionais dos seus pilotos.

Uma das aeronaves seguirá uma rota que abrange principalmente o litoral e o interior norte e centro, com passagens previstas por Figueira da Foz (10h03)Coimbra (10h07)Aveiro (10h13)Porto (10h21)Viana do Castelo (10h28)Braga (10h33)Chaves (10h42)Bragança (10h49)Vila Real (10h57)Viseu (11h05)Guarda (11h12) e Leiria (11h30), permitindo que inúmeras localidades acompanhem esta saudação aérea.

Em simultâneo, uma segunda aeronave irá cumprir uma rota distinta, abrangendo o centro e sul do país, com passagens programadas por Santarém (10h08)Lisboa (10h15)Setúbal (10h19)Sines (10h26)Portimão (10h35)Faro (10h42)Beja (10h53)Évora (11h00)Estremoz (11h04)Portalegre (11h11)Castelo Branco (11h18) e Leiria (11h30), reforçando a presença da Força Aérea Portuguesa junto das populações destas regiões.

A Força Aérea Portuguesa relembra que as passagens aéreas e as rotas previstas poderão sofrer alterações ou ser canceladas, em função das condições meteorológicas ou de outras condicionantes operacionais.













 


No dia 31 de dezembro, a Força Aérea Portuguesa cumpre a tradição com passagens aéreas de aeronaves F-16AM, que irão sobrevoar várias regiões de Portugal Continental, numa missão simbólica destinada a desejar um Feliz Ano Novo de 2026 a toda a população tendo por objetivo principal garantir qualificações operacionais dos seus pilotos.

Uma das aeronaves seguirá uma rota que abrange principalmente o litoral e o interior norte e centro, com passagens previstas por Figueira da Foz (10h03)Coimbra (10h07)Aveiro (10h13)Porto (10h21)Viana do Castelo (10h28)Braga (10h33)Chaves (10h42)Bragança (10h49)Vila Real (10h57)Viseu (11h05)Guarda (11h12) e Leiria (11h30), permitindo que inúmeras localidades acompanhem esta saudação aérea.

Em simultâneo, uma segunda aeronave irá cumprir uma rota distinta, abrangendo o centro e sul do país, com passagens programadas por Santarém (10h08)Lisboa (10h15)Setúbal (10h19)Sines (10h26)Portimão (10h35)Faro (10h42)Beja (10h53)Évora (11h00)Estremoz (11h04)Portalegre (11h11)Castelo Branco (11h18) e Leiria (11h30), reforçando a presença da Força Aérea Portuguesa junto das populações destas regiões.

A Força Aérea Portuguesa relembra que as passagens aéreas e as rotas previstas poderão sofrer alterações ou ser canceladas, em função das condições meteorológicas ou de outras condicionantes operacionais.













sábado, 27 de dezembro de 2025

Portugal dá o primeiro passo para a produção europeia do A-29N Super Tucano

Portugal vai acolher uma nova unidade industrial da Embraer destinada à produção do avião A-29N Super Tucano, na sequência de um anúncio feito pelo Ministério da Defesa Nacional. A iniciativa resulta de uma carta de intenção assinada entre o Governo português e o construtor aeronáutico brasileiro, enquadrada no programa de aquisição, pela Força Aérea Portuguesa (FAP), de 12 aeronaves A-29N, tornando Portugal o primeiro operador europeu desta variante adaptada aos padrões da NATO. O projeto representa um passo significativo no reforço da cooperação estratégica entre Portugal e a Embraer, que já inclui programas estruturantes como o KC-390 Millennium.

A futura fábrica deverá localizar-se em Beja, tirando partido das infraestruturas existentes no Aeroporto de Beja, e tem como objetivo não apenas responder às necessidades nacionais, mas também posicionar Portugal como um polo europeu para a produção e eventual exportação do A-29N Super Tucano. O Governo sublinha que esta aposta vai além da simples aquisição de aeronaves, procurando integrar a indústria nacional na cadeia de valor da defesa, criar emprego altamente qualificado e reforçar a autonomia industrial no setor aeronáutico militar, com relevância também no contexto da NATO.

O A-29N Super Tucano é uma versão específica do conhecido A-29, desenvolvida para cumprir requisitos e certificações da Aliança Atlântica. Trata-se de uma aeronave turboélice de ataque leve e treino avançado, equipada com um motor Pratt & Whitney Canada PT6A-68C, capaz de atingir velocidades superiores a 500 km/h e operar em pistas curtas ou pouco preparadas. A versão “N” integra aviônicos compatíveis com a NATO, sistemas de comunicações seguras, ligação de dados, capacidade de emprego de armamento guiado e não guiado, sensores eletro-ópticos e infravermelhos, bem como aptidão para missões de treino operacional, apoio aéreo próximo, vigilância armada e operações de inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR).

Com este projeto, Portugal reforça simultaneamente as capacidades operacionais da Força Aérea Portuguesa e o seu posicionamento estratégico no setor da defesa europeia, afirmando-se como um parceiro industrial relevante e como um centro de produção aeronáutica militar com potencial de projeção internacional.

Fotos: FAP











Portugal vai acolher uma nova unidade industrial da Embraer destinada à produção do avião A-29N Super Tucano, na sequência de um anúncio feito pelo Ministério da Defesa Nacional. A iniciativa resulta de uma carta de intenção assinada entre o Governo português e o construtor aeronáutico brasileiro, enquadrada no programa de aquisição, pela Força Aérea Portuguesa (FAP), de 12 aeronaves A-29N, tornando Portugal o primeiro operador europeu desta variante adaptada aos padrões da NATO. O projeto representa um passo significativo no reforço da cooperação estratégica entre Portugal e a Embraer, que já inclui programas estruturantes como o KC-390 Millennium.

A futura fábrica deverá localizar-se em Beja, tirando partido das infraestruturas existentes no Aeroporto de Beja, e tem como objetivo não apenas responder às necessidades nacionais, mas também posicionar Portugal como um polo europeu para a produção e eventual exportação do A-29N Super Tucano. O Governo sublinha que esta aposta vai além da simples aquisição de aeronaves, procurando integrar a indústria nacional na cadeia de valor da defesa, criar emprego altamente qualificado e reforçar a autonomia industrial no setor aeronáutico militar, com relevância também no contexto da NATO.

O A-29N Super Tucano é uma versão específica do conhecido A-29, desenvolvida para cumprir requisitos e certificações da Aliança Atlântica. Trata-se de uma aeronave turboélice de ataque leve e treino avançado, equipada com um motor Pratt & Whitney Canada PT6A-68C, capaz de atingir velocidades superiores a 500 km/h e operar em pistas curtas ou pouco preparadas. A versão “N” integra aviônicos compatíveis com a NATO, sistemas de comunicações seguras, ligação de dados, capacidade de emprego de armamento guiado e não guiado, sensores eletro-ópticos e infravermelhos, bem como aptidão para missões de treino operacional, apoio aéreo próximo, vigilância armada e operações de inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR).

Com este projeto, Portugal reforça simultaneamente as capacidades operacionais da Força Aérea Portuguesa e o seu posicionamento estratégico no setor da defesa europeia, afirmando-se como um parceiro industrial relevante e como um centro de produção aeronáutica militar com potencial de projeção internacional.

Fotos: FAP











terça-feira, 23 de dezembro de 2025

Passagem Aérea de F-16AM - 24 Dezembro

 


No dia 24 de dezembro, a Força Aérea Portuguesa cumpre a tradição natalícia com passagens aéreas de aeronaves F-16M, que irão sobrevoar várias regiões de Portugal Continental, numa missão simbólica destinada a desejar um Feliz Natal a toda a população.

Uma das aeronaves seguirá uma rota que abrange principalmente o litoral e o interior norte e centro, com passagens previstas por Figueira da Foz (10h03), Coimbra (10h07), Aveiro (10h13), Porto (10h21), Viana do Castelo (10h28), Braga (10h33), Chaves (10h42), Bragança (10h49), Vila Real (10h57), Viseu (11h05), Guarda (11h12) e Leiria (11h30), permitindo que inúmeras localidades acompanhem esta saudação aérea.

Em simultâneo, uma segunda aeronave irá cumprir uma rota distinta, abrangendo o centro e sul do país, com passagens programadas por Santarém (10h08), Lisboa (10h15), Setúbal (10h19), Sines (10h26), Portimão (10h35), Faro (10h42), Beja (10h53), Évora (11h00), Estremoz (11h04), Portalegre (11h11), Castelo Branco (11h18) e Leiria (11h30), reforçando a presença da Força Aérea Portuguesa junto das populações destas regiões.

A Força Aérea Portuguesa relembra que as passagens aéreas e as rotas previstas poderão sofrer alterações ou ser canceladas, em função das condições meteorológicas ou de outras condicionantes operacionais.






















 


No dia 24 de dezembro, a Força Aérea Portuguesa cumpre a tradição natalícia com passagens aéreas de aeronaves F-16M, que irão sobrevoar várias regiões de Portugal Continental, numa missão simbólica destinada a desejar um Feliz Natal a toda a população.

Uma das aeronaves seguirá uma rota que abrange principalmente o litoral e o interior norte e centro, com passagens previstas por Figueira da Foz (10h03), Coimbra (10h07), Aveiro (10h13), Porto (10h21), Viana do Castelo (10h28), Braga (10h33), Chaves (10h42), Bragança (10h49), Vila Real (10h57), Viseu (11h05), Guarda (11h12) e Leiria (11h30), permitindo que inúmeras localidades acompanhem esta saudação aérea.

Em simultâneo, uma segunda aeronave irá cumprir uma rota distinta, abrangendo o centro e sul do país, com passagens programadas por Santarém (10h08), Lisboa (10h15), Setúbal (10h19), Sines (10h26), Portimão (10h35), Faro (10h42), Beja (10h53), Évora (11h00), Estremoz (11h04), Portalegre (11h11), Castelo Branco (11h18) e Leiria (11h30), reforçando a presença da Força Aérea Portuguesa junto das populações destas regiões.

A Força Aérea Portuguesa relembra que as passagens aéreas e as rotas previstas poderão sofrer alterações ou ser canceladas, em função das condições meteorológicas ou de outras condicionantes operacionais.






















quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

Força Aérea reforça capacidades com os primeiros A‑29N Super Tucano

 

A Força Aérea Portuguesa (FAP) recebeu a 17 de dezembro de 2025 os seus primeiros aviões A‑29N Super Tucano numa cerimónia realizada nas instalações da OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal, em Alverca do Ribatejo, que contou com a presença do Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, e do Chefe do Estado‑Maior da Força Aérea, General João Cartaxo Alves, marcando um passo significativo na modernização das capacidades aéreas nacionais e reforçando a cooperação estratégica com a fabricante brasileira Embraer.

Os cinco primeiros A‑29N entregues, registados com os números de cauda 25301, 25302, 25303, 25304 e 25305, fazem parte de um contrato para a aquisição de 12 aeronaves e realizaram dois voos transatlânticos desde o Brasil até Portugal: o primeiro, entre 25 e 31 de agosto de 2025, trouxe três unidades com escalas técnicas em Recife, Fernando de Noronha, Cabo Verde e Ilhas Canárias até às OGMA, e o segundo, entre 6 e 8 de novembro de 2025, transportou as duas restantes aeronaves com escolta de um P‑3C Orion da Esquadra 601 “Lobos” da FAP, concluindo a chegada do lote inicial para adaptação e integração de sistemas compatíveis com a NATO antes da entrada ao serviço.

O A‑29N Super Tucano, desenvolvido pela Embraer, é uma aeronave turbo propulsora de missão múltipla concebida tanto para treino avançado de pilotos como para apoio aéreo próximo (CAS), vigilância armada e outras tarefas operacionais. Dotado de um motor Pratt & Whitney Canada PT6A‑68C, a aeronave atinge velocidades de cerca de 590 km/h, tem um alcance na ordem dos 1 300 km e um teto de serviço próximo dos 35 000 ft, sendo capaz de operar em pistas preparadas e não preparadas com elevada eficiência logística. Com capacidade para transportar até cerca de 1 500 kg de carga em vários pontos de suspensão, o A‑29N integra sistemas de aviônicos e comunicações compatíveis com os requisitos NATO, incluindo datalink tático, e pode ser equipado com sensores electro‑ópticos/IR e armamento variado conforme a missão atribuída.



Portugal torna‑se, com esta entrega, o primeiro operador europeu da variante A‑29N configurada para padrões NATO, posicionando‑se como um ator relevante no contexto europeu e aliado. A introdução destes aviões permite à Força Aérea recuperar capacidades que estiveram ausentes desde a retirada dos Alpha Jet, ao mesmo tempo que reforça a sua interoperabilidade em operações conjuntas e combinadas, bem como a formação avançada de pilotos, em particular na Esquadra 101 “Roncos”, tradicionalmente responsável pelo treino avançado e operação de aeronaves de ataque ligeiro, esquadra essa que vai receber os primeiros cinco A‑29N.

Esta entrega representa também um marco para a indústria aeronáutica nacional, com a OGMA a desempenhar um papel central na adaptação e integração dos sistemas NATO nos A‑29N, reforçando competências técnicas e capacidades industriais no setor da defesa em Portugal, enquanto o restante lote de aeronaves prossegue o processo de fabricação para completar a frota encomendada.

Fotos: FAP



















 

A Força Aérea Portuguesa (FAP) recebeu a 17 de dezembro de 2025 os seus primeiros aviões A‑29N Super Tucano numa cerimónia realizada nas instalações da OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal, em Alverca do Ribatejo, que contou com a presença do Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, e do Chefe do Estado‑Maior da Força Aérea, General João Cartaxo Alves, marcando um passo significativo na modernização das capacidades aéreas nacionais e reforçando a cooperação estratégica com a fabricante brasileira Embraer.

Os cinco primeiros A‑29N entregues, registados com os números de cauda 25301, 25302, 25303, 25304 e 25305, fazem parte de um contrato para a aquisição de 12 aeronaves e realizaram dois voos transatlânticos desde o Brasil até Portugal: o primeiro, entre 25 e 31 de agosto de 2025, trouxe três unidades com escalas técnicas em Recife, Fernando de Noronha, Cabo Verde e Ilhas Canárias até às OGMA, e o segundo, entre 6 e 8 de novembro de 2025, transportou as duas restantes aeronaves com escolta de um P‑3C Orion da Esquadra 601 “Lobos” da FAP, concluindo a chegada do lote inicial para adaptação e integração de sistemas compatíveis com a NATO antes da entrada ao serviço.

O A‑29N Super Tucano, desenvolvido pela Embraer, é uma aeronave turbo propulsora de missão múltipla concebida tanto para treino avançado de pilotos como para apoio aéreo próximo (CAS), vigilância armada e outras tarefas operacionais. Dotado de um motor Pratt & Whitney Canada PT6A‑68C, a aeronave atinge velocidades de cerca de 590 km/h, tem um alcance na ordem dos 1 300 km e um teto de serviço próximo dos 35 000 ft, sendo capaz de operar em pistas preparadas e não preparadas com elevada eficiência logística. Com capacidade para transportar até cerca de 1 500 kg de carga em vários pontos de suspensão, o A‑29N integra sistemas de aviônicos e comunicações compatíveis com os requisitos NATO, incluindo datalink tático, e pode ser equipado com sensores electro‑ópticos/IR e armamento variado conforme a missão atribuída.



Portugal torna‑se, com esta entrega, o primeiro operador europeu da variante A‑29N configurada para padrões NATO, posicionando‑se como um ator relevante no contexto europeu e aliado. A introdução destes aviões permite à Força Aérea recuperar capacidades que estiveram ausentes desde a retirada dos Alpha Jet, ao mesmo tempo que reforça a sua interoperabilidade em operações conjuntas e combinadas, bem como a formação avançada de pilotos, em particular na Esquadra 101 “Roncos”, tradicionalmente responsável pelo treino avançado e operação de aeronaves de ataque ligeiro, esquadra essa que vai receber os primeiros cinco A‑29N.

Esta entrega representa também um marco para a indústria aeronáutica nacional, com a OGMA a desempenhar um papel central na adaptação e integração dos sistemas NATO nos A‑29N, reforçando competências técnicas e capacidades industriais no setor da defesa em Portugal, enquanto o restante lote de aeronaves prossegue o processo de fabricação para completar a frota encomendada.

Fotos: FAP



















Lobos em Casa: Esquadra 601 regressa a Portugal

 

Os militares da Esquadra 601 – “Lobos”, da Força Aérea Portuguesa, regressaram recentemente a Portugal após cumprirem mais uma missão de patrulhamento e vigilância aérea no quadro dos compromissos internacionais do país. O destacamento marcou o término de um intenso período operacional, consolidando a projeção de Portugal em operações de segurança cooperativa e controlo de espaços marítimos de interesse estratégico.

A missão dos “Lobos”

Durante cerca de três meses, uma aeronave P-3C CUP+ Orion da Esquadra 601 operou a partir da Base Aérea de Sigonella, em Itália, integrada em três diferentes operações, envolvendo um efetivo de aproximadamente 112 militares, com foco em missões de Reconhecimento, Vigilância e Informações no Mar Mediterrâneo. No âmbito deste empenhamento foram realizadas 56 surtidas, totalizando 240 horas de voo dedicadas ao patrulhamento marítimo e à identificação de contactos de interesse, reforçando a segurança e a liberdade de navegação, bem como o combate ao tráfico de droga, armas e pessoas.

Empenho operacional e resultados

Durante o destacamento, a Esquadra 601 assegurou a cobertura de amplas áreas marítimas, empregando sensores de longo alcance e capacidades de guerra anti-superfície e de vigilância, características da plataforma P-3C. Este esforço traduziu-se em dezenas de surtidas e em centenas de horas de voo acumuladas, demonstrando a elevada cadência operacional e a capacidade de sustentação da Força Aérea em teatros afastados do território nacional.

Importância estratégica

O regresso dos “Lobos” simboliza mais do que o fim de um destacamento: representa a continuidade da presença portuguesa em missões que visam a estabilidade, segurança marítima e cumprimento de acordos internacionais. A participação da Esquadra 601 reforça a credibilidade de Portugal junto de parceiros e organizações internacionais, demonstrando competências avançadas em patrulhamento marítimo, controlo de fronteiras e apoio a operações conjuntas.

O regresso a casa

Com a missão cumprida, os militares regressam à Base Aérea de Beja a tempo de se reencontrarem com as famílias, depois de semanas de operação num ambiente exigente e distante. O retorno é marcado por um sentimento de dever cumprido e de orgulho pelo contributo prestado à segurança coletiva, reforçando o espírito de corpo que caracteriza a Esquadra 601 – “Lobos” e a Força Aérea Portuguesa.

Fotos: FAP



















































 

Os militares da Esquadra 601 – “Lobos”, da Força Aérea Portuguesa, regressaram recentemente a Portugal após cumprirem mais uma missão de patrulhamento e vigilância aérea no quadro dos compromissos internacionais do país. O destacamento marcou o término de um intenso período operacional, consolidando a projeção de Portugal em operações de segurança cooperativa e controlo de espaços marítimos de interesse estratégico.

A missão dos “Lobos”

Durante cerca de três meses, uma aeronave P-3C CUP+ Orion da Esquadra 601 operou a partir da Base Aérea de Sigonella, em Itália, integrada em três diferentes operações, envolvendo um efetivo de aproximadamente 112 militares, com foco em missões de Reconhecimento, Vigilância e Informações no Mar Mediterrâneo. No âmbito deste empenhamento foram realizadas 56 surtidas, totalizando 240 horas de voo dedicadas ao patrulhamento marítimo e à identificação de contactos de interesse, reforçando a segurança e a liberdade de navegação, bem como o combate ao tráfico de droga, armas e pessoas.

Empenho operacional e resultados

Durante o destacamento, a Esquadra 601 assegurou a cobertura de amplas áreas marítimas, empregando sensores de longo alcance e capacidades de guerra anti-superfície e de vigilância, características da plataforma P-3C. Este esforço traduziu-se em dezenas de surtidas e em centenas de horas de voo acumuladas, demonstrando a elevada cadência operacional e a capacidade de sustentação da Força Aérea em teatros afastados do território nacional.

Importância estratégica

O regresso dos “Lobos” simboliza mais do que o fim de um destacamento: representa a continuidade da presença portuguesa em missões que visam a estabilidade, segurança marítima e cumprimento de acordos internacionais. A participação da Esquadra 601 reforça a credibilidade de Portugal junto de parceiros e organizações internacionais, demonstrando competências avançadas em patrulhamento marítimo, controlo de fronteiras e apoio a operações conjuntas.

O regresso a casa

Com a missão cumprida, os militares regressam à Base Aérea de Beja a tempo de se reencontrarem com as famílias, depois de semanas de operação num ambiente exigente e distante. O retorno é marcado por um sentimento de dever cumprido e de orgulho pelo contributo prestado à segurança coletiva, reforçando o espírito de corpo que caracteriza a Esquadra 601 – “Lobos” e a Força Aérea Portuguesa.

Fotos: FAP



















































segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

KC-390: Embraer apresenta novas capacidades em Lisboa com impacto direto para a Força Aérea Portuguesa

 

Lisboa acolheu, entre 9 e 11 de dezembro, a 26.ª Conferência Anual de Transporte Aéreo Militar e Reabastecimento em Voo, um dos principais fóruns internacionais dedicados à mobilidade aérea militar. O evento serviu de palco para a Embraer destacar as mais recentes evoluções do KC-390, aeronave que se afirma como um dos vetores centrais da modernização das capacidades de transporte e reabastecimento aéreo das forças armadas contemporâneas, incluindo a Força Aérea Portuguesa (FAP).

Uma plataforma concebida para os desafios atuais

Durante a conferência, a Embraer apresentou o KC-390 como uma plataforma plenamente adaptada às exigências do ambiente operacional moderno, marcado por operações conjuntas, elevada mobilidade, resposta rápida a crises e interoperabilidade entre aliados.

A aeronave destaca-se pela combinação de elevada velocidade de cruzeiro, grande capacidade de carga e arquitetura multimissão, permitindo executar um amplo leque de tarefas: transporte tático e estratégico, lançamento de cargas e paraquedistas, evacuação aeromédica, apoio humanitário e reabastecimento em voo, tanto como aeronave tanker como recetora.

A filosofia de conceção assente na modularidade permite uma rápida reconfiguração da cabine, reduzindo tempos de preparação e aumentando a flexibilidade operacional, um aspeto particularmente valorizado por forças aéreas com múltiplos compromissos nacionais e internacionais.

Reabastecimento em voo como multiplicador de força

Um dos pontos centrais da apresentação incidiu sobre a maturidade crescente da capacidade de reabastecimento aéreo do KC-390. A Embraer evidenciou os progressos na integração de sistemas, certificações com diferentes plataformas e no emprego operacional em cenários realistas.

Esta valência assume um peso estratégico significativo, permitindo aumentar o alcance, a persistência e a eficácia de meios aéreos aliados. Para a FAP, o reabastecimento em voo representa um salto qualitativo na capacidade de projeção de força e de participação em operações multinacionais, sobretudo no âmbito da NATO e da União Europeia.

Portugal como operador de referência

A participação da Embraer em Lisboa teve também uma forte dimensão simbólica. Portugal foi o primeiro país europeu a integrar o KC-390 na sua frota, assumindo um papel ativo no processo de introdução ao serviço e no desenvolvimento doutrinário da aeronave.

A Força Aérea Portuguesa tem vindo a empregar o KC-390 como um meio central da sua componente de transporte aéreo, substituindo progressivamente plataformas mais antigas e assegurando uma resposta eficaz às exigências do espaço estratégico nacional, com especial destaque para a ligação ao Atlântico, aos Açores e à Madeira, bem como ao apoio a missões internacionais.

A capacidade de operar a partir de pistas curtas ou pouco preparadas, aliada à robustez estrutural e aos sistemas modernos de navegação e autoproteção, confere à FAP uma plataforma particularmente adaptada a cenários exigentes, sejam eles militares, humanitários ou de apoio à proteção civil.

Interoperabilidade e operações conjuntas

Outro aspeto amplamente abordado foi a interoperabilidade do KC-390 com meios de diferentes origens, um requisito essencial no atual contexto de operações em coligação. A Embraer sublinhou os esforços contínuos para garantir compatibilidade com aeronaves de combate, transporte e helicópteros de forças aliadas.

Para Portugal, esta característica reforça o valor do KC-390 como instrumento de integração plena nas estruturas de comando e força da NATO, permitindo à FAP contribuir de forma mais relevante e autónoma para exercícios, missões de policiamento aéreo, operações expedicionárias e respostas a crises internacionais.

Uma visão de longo prazo

A presença da Embraer na 26.ª Conferência Anual de Transporte Aéreo Militar e Reabastecimento em Voo permitiu ainda reforçar a visão de longo prazo do programa KC-390 Millennium. A empresa reiterou o compromisso com a evolução contínua da plataforma, incorporando melhorias tecnológicas, novas capacidades e adaptações resultantes da experiência operacional dos vários utilizadores.

Para a Força Aérea Portuguesa, esta abordagem garante a sustentabilidade da frota, a proteção do investimento realizado e a manutenção de uma capacidade crítica alinhada com os desafios futuros da Defesa Nacional.

Em síntese, o KC-390 afirma-se como um verdadeiro multiplicador de capacidades para Portugal, consolidando-se como um dos pilares da aviação militar portuguesa e um instrumento essencial de credibilidade operacional no contexto internacional. Fiquem bem, Jorge Ruivo.

















 

Lisboa acolheu, entre 9 e 11 de dezembro, a 26.ª Conferência Anual de Transporte Aéreo Militar e Reabastecimento em Voo, um dos principais fóruns internacionais dedicados à mobilidade aérea militar. O evento serviu de palco para a Embraer destacar as mais recentes evoluções do KC-390, aeronave que se afirma como um dos vetores centrais da modernização das capacidades de transporte e reabastecimento aéreo das forças armadas contemporâneas, incluindo a Força Aérea Portuguesa (FAP).

Uma plataforma concebida para os desafios atuais

Durante a conferência, a Embraer apresentou o KC-390 como uma plataforma plenamente adaptada às exigências do ambiente operacional moderno, marcado por operações conjuntas, elevada mobilidade, resposta rápida a crises e interoperabilidade entre aliados.

A aeronave destaca-se pela combinação de elevada velocidade de cruzeiro, grande capacidade de carga e arquitetura multimissão, permitindo executar um amplo leque de tarefas: transporte tático e estratégico, lançamento de cargas e paraquedistas, evacuação aeromédica, apoio humanitário e reabastecimento em voo, tanto como aeronave tanker como recetora.

A filosofia de conceção assente na modularidade permite uma rápida reconfiguração da cabine, reduzindo tempos de preparação e aumentando a flexibilidade operacional, um aspeto particularmente valorizado por forças aéreas com múltiplos compromissos nacionais e internacionais.

Reabastecimento em voo como multiplicador de força

Um dos pontos centrais da apresentação incidiu sobre a maturidade crescente da capacidade de reabastecimento aéreo do KC-390. A Embraer evidenciou os progressos na integração de sistemas, certificações com diferentes plataformas e no emprego operacional em cenários realistas.

Esta valência assume um peso estratégico significativo, permitindo aumentar o alcance, a persistência e a eficácia de meios aéreos aliados. Para a FAP, o reabastecimento em voo representa um salto qualitativo na capacidade de projeção de força e de participação em operações multinacionais, sobretudo no âmbito da NATO e da União Europeia.

Portugal como operador de referência

A participação da Embraer em Lisboa teve também uma forte dimensão simbólica. Portugal foi o primeiro país europeu a integrar o KC-390 na sua frota, assumindo um papel ativo no processo de introdução ao serviço e no desenvolvimento doutrinário da aeronave.

A Força Aérea Portuguesa tem vindo a empregar o KC-390 como um meio central da sua componente de transporte aéreo, substituindo progressivamente plataformas mais antigas e assegurando uma resposta eficaz às exigências do espaço estratégico nacional, com especial destaque para a ligação ao Atlântico, aos Açores e à Madeira, bem como ao apoio a missões internacionais.

A capacidade de operar a partir de pistas curtas ou pouco preparadas, aliada à robustez estrutural e aos sistemas modernos de navegação e autoproteção, confere à FAP uma plataforma particularmente adaptada a cenários exigentes, sejam eles militares, humanitários ou de apoio à proteção civil.

Interoperabilidade e operações conjuntas

Outro aspeto amplamente abordado foi a interoperabilidade do KC-390 com meios de diferentes origens, um requisito essencial no atual contexto de operações em coligação. A Embraer sublinhou os esforços contínuos para garantir compatibilidade com aeronaves de combate, transporte e helicópteros de forças aliadas.

Para Portugal, esta característica reforça o valor do KC-390 como instrumento de integração plena nas estruturas de comando e força da NATO, permitindo à FAP contribuir de forma mais relevante e autónoma para exercícios, missões de policiamento aéreo, operações expedicionárias e respostas a crises internacionais.

Uma visão de longo prazo

A presença da Embraer na 26.ª Conferência Anual de Transporte Aéreo Militar e Reabastecimento em Voo permitiu ainda reforçar a visão de longo prazo do programa KC-390 Millennium. A empresa reiterou o compromisso com a evolução contínua da plataforma, incorporando melhorias tecnológicas, novas capacidades e adaptações resultantes da experiência operacional dos vários utilizadores.

Para a Força Aérea Portuguesa, esta abordagem garante a sustentabilidade da frota, a proteção do investimento realizado e a manutenção de uma capacidade crítica alinhada com os desafios futuros da Defesa Nacional.

Em síntese, o KC-390 afirma-se como um verdadeiro multiplicador de capacidades para Portugal, consolidando-se como um dos pilares da aviação militar portuguesa e um instrumento essencial de credibilidade operacional no contexto internacional. Fiquem bem, Jorge Ruivo.

















quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Força Aérea Portuguesa apoia Áustria na transição para o C-390

A Força Aérea Portuguesa vai assegurar capacidades de transporte aéreo militar à Força Aérea Austríaca durante o período de transição em que a Áustria está a retirar de serviço a sua frota de C-130K Hercules. A decisão surge após o país centro-europeu ter iniciado, a 20 de novembro, o processo de retirada do primeiro de três C-130K, reduzindo temporariamente a sua capacidade de projeção e transporte estratégico. Até à chegada dos novos Embraer C-390 Millennium, cuja entrega está prevista para ocorrer entre 2027 e 2030, a Áustria ficará apenas com duas aeronaves Hercules operacionais. Para evitar uma quebra na sua capacidade logística e garantir o cumprimento de missões internacionais, recorreu à Força Aérea Portuguesa, que irá disponibilizar meios tanto da sua frota modernizada de C-130H como dos modernos KC-390 já ao serviço da Esquadra 506.

A substituição dos C-130K pelo C-390 Millennium representa uma mudança estrutural na mobilidade aérea do país. A encomenda de quatro aeronaves Embraer destina-se a garantir um salto tecnológico significativo, mas o processo de produção, entrega, certificação e plena integração operacional estende-se até 2030. Durante este período, a Áustria verá reduzida a sua capacidade de transporte estratégico, um elemento vital para missões militares, operações internacionais, repatriamentos e respostas humanitárias. É precisamente para evitar esta lacuna que a cooperação com Portugal foi considerada essencial, permitindo ao país manter níveis adequados de prontidão e cumprimento de obrigações internacionais. Esta solução também decorre da proximidade operacional criada pelo facto de ambos os países operarem, ou virem a operar, o C-390, o que facilita a convergência de procedimentos, formação e logística.

O crescente investimento português na modernização das suas capacidades de transporte, reforçado pela aquisição de uma sexta aeronave KC-390 em 2025 e opções para expandir a frota, permitiu à FAP posicionar-se como um parceiro relevante no apoio a aliados europeus. A flexibilidade da frota portuguesa e a interoperabilidade com aeronaves da próxima geração tornam o apoio a missões internacionais mais eficiente, nomeadamente durante processos de transição como o que a Áustria atravessa. Esta cooperação enquadra-se no esforço europeu de otimização de recursos no domínio da defesa, permitindo ao país austríaco assegurar as suas operações sem custos adicionais significativos até à total integração da sua futura frota C-390. Fiquem bem, Jorge Ruivo

Fonte: Austrian Defence.

























A Força Aérea Portuguesa vai assegurar capacidades de transporte aéreo militar à Força Aérea Austríaca durante o período de transição em que a Áustria está a retirar de serviço a sua frota de C-130K Hercules. A decisão surge após o país centro-europeu ter iniciado, a 20 de novembro, o processo de retirada do primeiro de três C-130K, reduzindo temporariamente a sua capacidade de projeção e transporte estratégico. Até à chegada dos novos Embraer C-390 Millennium, cuja entrega está prevista para ocorrer entre 2027 e 2030, a Áustria ficará apenas com duas aeronaves Hercules operacionais. Para evitar uma quebra na sua capacidade logística e garantir o cumprimento de missões internacionais, recorreu à Força Aérea Portuguesa, que irá disponibilizar meios tanto da sua frota modernizada de C-130H como dos modernos KC-390 já ao serviço da Esquadra 506.

A substituição dos C-130K pelo C-390 Millennium representa uma mudança estrutural na mobilidade aérea do país. A encomenda de quatro aeronaves Embraer destina-se a garantir um salto tecnológico significativo, mas o processo de produção, entrega, certificação e plena integração operacional estende-se até 2030. Durante este período, a Áustria verá reduzida a sua capacidade de transporte estratégico, um elemento vital para missões militares, operações internacionais, repatriamentos e respostas humanitárias. É precisamente para evitar esta lacuna que a cooperação com Portugal foi considerada essencial, permitindo ao país manter níveis adequados de prontidão e cumprimento de obrigações internacionais. Esta solução também decorre da proximidade operacional criada pelo facto de ambos os países operarem, ou virem a operar, o C-390, o que facilita a convergência de procedimentos, formação e logística.

O crescente investimento português na modernização das suas capacidades de transporte, reforçado pela aquisição de uma sexta aeronave KC-390 em 2025 e opções para expandir a frota, permitiu à FAP posicionar-se como um parceiro relevante no apoio a aliados europeus. A flexibilidade da frota portuguesa e a interoperabilidade com aeronaves da próxima geração tornam o apoio a missões internacionais mais eficiente, nomeadamente durante processos de transição como o que a Áustria atravessa. Esta cooperação enquadra-se no esforço europeu de otimização de recursos no domínio da defesa, permitindo ao país austríaco assegurar as suas operações sem custos adicionais significativos até à total integração da sua futura frota C-390. Fiquem bem, Jorge Ruivo

Fonte: Austrian Defence.

























quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Grécia eleva a frota de F-16C/D ao padrão "Viper" de 83 para 121

 

A Força Aérea da Grécia (HAF) deu um novo passo estratégico ao aprovar a modernização de mais 38 caças F-16C/D Block 50 para o padrão F-16V Viper, elevando para 121 o total de aeronaves envolvidas no programa. Com esta decisão, a Grécia consolida uma das maiores frotas de F-16V da Europa e reforça a sua postura de defesa no Mediterrâneo Oriental e no Mar Egeu.

O programa de modernização não é recente: teve início em 2018 e começou a produzir resultados a partir de 2022. Em janeiro de 2025, a HAF recebeu o seu 30.º F-16V, seguindo-se o 42.º em setembro, marco que assinalou o meio do processo de atualização dos Block 52 e 52 Advanced. A aprovação dos 38 novos upgrades representa agora a extensão do programa aos Block 50, inicialmente fora do plano.

O F-16V Viper oferece um salto tecnológico significativo, centrando-se na modernização dos sistemas eletrónicos. Entre os novos equipamentos estão o radar APG-83 AESA (Active Electronically Scanned Array), o novo Center Pedestal Display (CPD), o sistema AN/APX-126 Advanced IFF (Identification Friend or Foe), Link 16, total compatibilidade com NVIS (Night Vision Imaging System) e JHMCS II (Joint Helmet-Mounted Cueing System II), o sistema de navegação GPS/INS (EGI), modernos aviónicos baseados em componentes comerciais (COTS), um barramento de dados de alto volume e velocidade e o Automatic Ground Collision Avoidance System. Para reduzir custos e otimizar a integração, a Grécia decidiu manter alguns sistemas e armamentos já em uso na sua frota, como os pods LANTIRN, a bomba guiada GBU-50 e o míssil ar-ar IRIS-T. Esta combinação confere ao F-16V capacidade de superioridade aérea, ataque ao solo e interdição marítima em ambientes complexos, com plena interoperabilidade NATO.

Ao padronizar a frota em 121 aeronaves modernizadas, a Grécia simplifica a logística, reduz custos, melhora a formação e aumenta a interoperabilidade com aliados. Em termos estratégicos, garante também vantagem operacional num ambiente regional sensível, reforçando a capacidade de resposta aérea e marítima.

Combinando os F-16V com os Rafale F3R já ao serviço e os futuros F-35A, a HAF constrói uma força aérea moderna, coerente e capaz de enfrentar os desafios da próxima década com uma postura tecnológica sólida e claramente orientada para a superioridade aérea.
































 

A Força Aérea da Grécia (HAF) deu um novo passo estratégico ao aprovar a modernização de mais 38 caças F-16C/D Block 50 para o padrão F-16V Viper, elevando para 121 o total de aeronaves envolvidas no programa. Com esta decisão, a Grécia consolida uma das maiores frotas de F-16V da Europa e reforça a sua postura de defesa no Mediterrâneo Oriental e no Mar Egeu.

O programa de modernização não é recente: teve início em 2018 e começou a produzir resultados a partir de 2022. Em janeiro de 2025, a HAF recebeu o seu 30.º F-16V, seguindo-se o 42.º em setembro, marco que assinalou o meio do processo de atualização dos Block 52 e 52 Advanced. A aprovação dos 38 novos upgrades representa agora a extensão do programa aos Block 50, inicialmente fora do plano.

O F-16V Viper oferece um salto tecnológico significativo, centrando-se na modernização dos sistemas eletrónicos. Entre os novos equipamentos estão o radar APG-83 AESA (Active Electronically Scanned Array), o novo Center Pedestal Display (CPD), o sistema AN/APX-126 Advanced IFF (Identification Friend or Foe), Link 16, total compatibilidade com NVIS (Night Vision Imaging System) e JHMCS II (Joint Helmet-Mounted Cueing System II), o sistema de navegação GPS/INS (EGI), modernos aviónicos baseados em componentes comerciais (COTS), um barramento de dados de alto volume e velocidade e o Automatic Ground Collision Avoidance System. Para reduzir custos e otimizar a integração, a Grécia decidiu manter alguns sistemas e armamentos já em uso na sua frota, como os pods LANTIRN, a bomba guiada GBU-50 e o míssil ar-ar IRIS-T. Esta combinação confere ao F-16V capacidade de superioridade aérea, ataque ao solo e interdição marítima em ambientes complexos, com plena interoperabilidade NATO.

Ao padronizar a frota em 121 aeronaves modernizadas, a Grécia simplifica a logística, reduz custos, melhora a formação e aumenta a interoperabilidade com aliados. Em termos estratégicos, garante também vantagem operacional num ambiente regional sensível, reforçando a capacidade de resposta aérea e marítima.

Combinando os F-16V com os Rafale F3R já ao serviço e os futuros F-35A, a HAF constrói uma força aérea moderna, coerente e capaz de enfrentar os desafios da próxima década com uma postura tecnológica sólida e claramente orientada para a superioridade aérea.
































terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Primeiro F-35A destinado à Finlândia realiza voo inaugural

 


O primeiro Lockheed Martin F-35A Lightning II destinado à Força Aérea da Finlândia cumpriu com sucesso o seu voo inaugural no dia 8 de dezembro de 2025, assinalando um marco decisivo no processo de modernização das capacidades aéreas do país. A aeronave, identificada como JF-501, descolou às 14h55 (hora local) a partir do aeródromo adjacente às instalações da Lockheed Martin, localizado na Naval Air Station Joint Reserve Base Fort Worth, no Texas.

O voo de ensaio foi conduzido por um piloto de testes da própria indústria, seguindo os protocolos padrão estabelecidos para aeronaves recém-saídas da linha de produção. Estes voos iniciais têm como objetivo verificar sistemas essenciais, desempenho geral e comportamento em voo antes da entrega oficial ao cliente.

O F-35A JF-501 é o primeiro dos 64 caças de 5.ª geração adquiridos pela Finlândia no âmbito do programa HX Fighter Programme, lançado para substituir a frota F/A-18C/D Hornet. A escolha do F-35A, anunciada em 2021, representou uma aposta estratégica na interoperabilidade, na superioridade aérea e na capacidade de operações em ambientes de elevada ameaça.

A entrega dos primeiros exemplares estava prevista para meados de 2026, mas o voo inaugural do JF-501 confirma que o cronograma industrial decorre conforme planeado.

Após este important
e voo de fábrica, o JF-501 será apresentado publicamente numa cerimónia oficial na unidade da Lockheed Martin em Fort Worth, agendada para
16 de dezembro de 2025. O evento deverá contar com representantes da Força Aérea Finlandesa, autoridades governamentais e membros da indústria, marcando formalmente a entrada da Finlândia na comunidade global de operadores do F-35.

Com a chegada do F-35, a Finlândia reforça significativamente as suas capacidades de dissuasão e defesa, integrando um caça capaz de combinar sensores avançados, fusão de dados, elevada furtividade e conectividade em rede. O sistema permitirá ao país operar de forma mais eficaz no exigente contexto de segurança do norte da Europa, onde a vigilância aérea e a resposta rápida são elementos essenciais.

O voo inaugural do JF-501 representa assim não apenas o início operacional de uma aeronave, mas a transição para uma nova geração de poder aéreo finlandês.

Fotos: Lockheed Martin














 


O primeiro Lockheed Martin F-35A Lightning II destinado à Força Aérea da Finlândia cumpriu com sucesso o seu voo inaugural no dia 8 de dezembro de 2025, assinalando um marco decisivo no processo de modernização das capacidades aéreas do país. A aeronave, identificada como JF-501, descolou às 14h55 (hora local) a partir do aeródromo adjacente às instalações da Lockheed Martin, localizado na Naval Air Station Joint Reserve Base Fort Worth, no Texas.

O voo de ensaio foi conduzido por um piloto de testes da própria indústria, seguindo os protocolos padrão estabelecidos para aeronaves recém-saídas da linha de produção. Estes voos iniciais têm como objetivo verificar sistemas essenciais, desempenho geral e comportamento em voo antes da entrega oficial ao cliente.

O F-35A JF-501 é o primeiro dos 64 caças de 5.ª geração adquiridos pela Finlândia no âmbito do programa HX Fighter Programme, lançado para substituir a frota F/A-18C/D Hornet. A escolha do F-35A, anunciada em 2021, representou uma aposta estratégica na interoperabilidade, na superioridade aérea e na capacidade de operações em ambientes de elevada ameaça.

A entrega dos primeiros exemplares estava prevista para meados de 2026, mas o voo inaugural do JF-501 confirma que o cronograma industrial decorre conforme planeado.

Após este important
e voo de fábrica, o JF-501 será apresentado publicamente numa cerimónia oficial na unidade da Lockheed Martin em Fort Worth, agendada para
16 de dezembro de 2025. O evento deverá contar com representantes da Força Aérea Finlandesa, autoridades governamentais e membros da indústria, marcando formalmente a entrada da Finlândia na comunidade global de operadores do F-35.

Com a chegada do F-35, a Finlândia reforça significativamente as suas capacidades de dissuasão e defesa, integrando um caça capaz de combinar sensores avançados, fusão de dados, elevada furtividade e conectividade em rede. O sistema permitirá ao país operar de forma mais eficaz no exigente contexto de segurança do norte da Europa, onde a vigilância aérea e a resposta rápida são elementos essenciais.

O voo inaugural do JF-501 representa assim não apenas o início operacional de uma aeronave, mas a transição para uma nova geração de poder aéreo finlandês.

Fotos: Lockheed Martin














sábado, 6 de dezembro de 2025

Portugal encerra missão decisiva de vigilância aérea no Mediterrâneo

A Força Aérea Portuguesa concluiu a sua participação na operação europeia de vigilância marítima no Mediterrâneo, regressando à Base Aérea Nº 6, no Montijo, após mais de oito meses de missão ao serviço da FRONTEX. O destacamento, composto por militares da Esquadra 502 “Elefantes” e um avião C-295M, cumpriu uma operação contínua entre 19 de março e 26 de novembro, integrada na Joint Operation Índalo.

Durante este período, a aeronave portuguesa acumulou cerca de 380 horas de voo e detetou mais de 21 700 contactos marítimos, um número que evidencia a importância estratégica da vigilância aérea na região. Destes, quase 600 foram classificados como contactos “de interesse”, envolvendo ações ligadas à prevenção de migração irregular, tráfico de pessoas e de armas, contrabando, tráfico de droga e outras atividades ilegais que afetam a segurança europeia.

A missão teve igualmente um forte impacto humanitário. Foram identificados dez eventos de migração irregular, envolvendo aproximadamente 160 pessoas a bordo de embarcações frágeis, contribuindo para a salvaguarda de vidas e para o reforço da resposta europeia à crise migratória.



Na cerimónia de receção da força destacada, o Comandante Aéreo, Sérgio Pereira, elogiou a competência e o profissionalismo das equipas envolvidas, sublinhando que os militares “cumpriram a missão com coragem e determinação, elevando o nome da Força Aérea e de Portugal”.

Com uma presença contínua na JO INDALO desde 2011, a Força Aérea Portuguesa mantém um papel relevante nesta operação internacional, tendo ajudado a identificar mais de 12 000 migrantes ao longo dos últimos 15 anos. A missão agora concluída reforça a capacidade nacional de projeção, cooperação europeia e contributo decisivo para a segurança marítima no Mediterrâneo.

Fonte e Fotos: FAP

















A Força Aérea Portuguesa concluiu a sua participação na operação europeia de vigilância marítima no Mediterrâneo, regressando à Base Aérea Nº 6, no Montijo, após mais de oito meses de missão ao serviço da FRONTEX. O destacamento, composto por militares da Esquadra 502 “Elefantes” e um avião C-295M, cumpriu uma operação contínua entre 19 de março e 26 de novembro, integrada na Joint Operation Índalo.

Durante este período, a aeronave portuguesa acumulou cerca de 380 horas de voo e detetou mais de 21 700 contactos marítimos, um número que evidencia a importância estratégica da vigilância aérea na região. Destes, quase 600 foram classificados como contactos “de interesse”, envolvendo ações ligadas à prevenção de migração irregular, tráfico de pessoas e de armas, contrabando, tráfico de droga e outras atividades ilegais que afetam a segurança europeia.

A missão teve igualmente um forte impacto humanitário. Foram identificados dez eventos de migração irregular, envolvendo aproximadamente 160 pessoas a bordo de embarcações frágeis, contribuindo para a salvaguarda de vidas e para o reforço da resposta europeia à crise migratória.



Na cerimónia de receção da força destacada, o Comandante Aéreo, Sérgio Pereira, elogiou a competência e o profissionalismo das equipas envolvidas, sublinhando que os militares “cumpriram a missão com coragem e determinação, elevando o nome da Força Aérea e de Portugal”.

Com uma presença contínua na JO INDALO desde 2011, a Força Aérea Portuguesa mantém um papel relevante nesta operação internacional, tendo ajudado a identificar mais de 12 000 migrantes ao longo dos últimos 15 anos. A missão agora concluída reforça a capacidade nacional de projeção, cooperação europeia e contributo decisivo para a segurança marítima no Mediterrâneo.

Fonte e Fotos: FAP