quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Thunderbirds na Europa!!!

Thunderbirds... here they comming. O próximo ano vai ficar marcado do ponto de vista aéronautico, pela presença dos Thunderbirds em diversos festivais aéreos na Europa. Uma das mais prestigiadas e famosas patrulhas acrobáticas dos Estados Unidos baseada em Nellis AFB, Las Vegas, Nevada, é composta por 6 F-16 com uma pintura bem caracteristica, com asmesmas cores da bandeira americana, usando actualmente a versão C/D Block 52 com um motor F100-PW-229, irá fazer as delicias dos milhares de entusiastas que irão ter a oportunidade de os ver evoluir no ar. Formados em 25 de Maio de 1953 na Base de Luke, Arizona, para serem a patrulha acrobática da Força Aérea. O primeiro jacto a fazer parte da esquadra foi o F-84G Thunderjet, no entanto foi logo substituído no ano seguinte pelo F-84F Thunderstreak, que levaria os primeiros tanques de fumo. Em 1956 foi o ano da mudança, tornaram-se na primeira patrulha acrobática supersónica do mundo através do caça F-100C Super Sabre, a mudaram-se fisicamente para a Base de Nellis. Neste ano fazia parte da Demo o voo supersónico que eraefectuado por um dos solos, mas foi logo banido pelas autoridades e até hoje é sempre efectuado em velocidades subsónicas. Em 1964 e em apenas 6 shows, foi utilizado o F-105B Thunderchief, mas devido a terem de se efectuar grandes alterações no avião, resultou no regresso fo F-100 Super Sabre, mas agora na versão D. Em 1969 foi avez dos F-4E Phantom II fazer parte da patrulha, e foi com esta aeronave que ficou a côr branca como a base da pintura dos Thunderbirds. Em 1979 com a crise do petróleo, chegou o mais económico e não menos bonito T-38 Talon, quebrando aqui a tradição da patrulha de ter no team um caça da linha da frente de combate, situação que se veio a verificar até 1981, quandoaconteceu o mais terrível acidente aéreo da patrulha com o acidente dos 4 Talon. Só em 1983 a patrulha volta aos céus e agora com o nono avião, o moderníssimo F-16A/B Block 15, voltando também á antiga tradição de ter um caça no team. Em 1992 mudou para a versão C/D Block 32 e após 2009 com o Block 52. Em 2007 tive o privilégio de os ver actuarpela 1ª vez na Inglaterra durante o RIAT. Acho a demonstração bem caracteristica e ao estilo americano com um speaker bastante emotivo e fazem um mix de passagens em formação com voos baixos dos solos quando menos esperamos. As fotos aqui colocadas foram tiradas no RIAT de 2007. Fiquem bem, um Feliz Natal para todos. Jorge Ruivo
Thunderbirds... here they comming. O próximo ano vai ficar marcado do ponto de vista aéronautico, pela presença dos Thunderbirds em diversos festivais aéreos na Europa. Uma das mais prestigiadas e famosas patrulhas acrobáticas dos Estados Unidos baseada em Nellis AFB, Las Vegas, Nevada, é composta por 6 F-16 com uma pintura bem caracteristica, com asmesmas cores da bandeira americana, usando actualmente a versão C/D Block 52 com um motor F100-PW-229, irá fazer as delicias dos milhares de entusiastas que irão ter a oportunidade de os ver evoluir no ar. Formados em 25 de Maio de 1953 na Base de Luke, Arizona, para serem a patrulha acrobática da Força Aérea. O primeiro jacto a fazer parte da esquadra foi o F-84G Thunderjet, no entanto foi logo substituído no ano seguinte pelo F-84F Thunderstreak, que levaria os primeiros tanques de fumo. Em 1956 foi o ano da mudança, tornaram-se na primeira patrulha acrobática supersónica do mundo através do caça F-100C Super Sabre, a mudaram-se fisicamente para a Base de Nellis. Neste ano fazia parte da Demo o voo supersónico que eraefectuado por um dos solos, mas foi logo banido pelas autoridades e até hoje é sempre efectuado em velocidades subsónicas. Em 1964 e em apenas 6 shows, foi utilizado o F-105B Thunderchief, mas devido a terem de se efectuar grandes alterações no avião, resultou no regresso fo F-100 Super Sabre, mas agora na versão D. Em 1969 foi avez dos F-4E Phantom II fazer parte da patrulha, e foi com esta aeronave que ficou a côr branca como a base da pintura dos Thunderbirds. Em 1979 com a crise do petróleo, chegou o mais económico e não menos bonito T-38 Talon, quebrando aqui a tradição da patrulha de ter no team um caça da linha da frente de combate, situação que se veio a verificar até 1981, quandoaconteceu o mais terrível acidente aéreo da patrulha com o acidente dos 4 Talon. Só em 1983 a patrulha volta aos céus e agora com o nono avião, o moderníssimo F-16A/B Block 15, voltando também á antiga tradição de ter um caça no team. Em 1992 mudou para a versão C/D Block 32 e após 2009 com o Block 52. Em 2007 tive o privilégio de os ver actuarpela 1ª vez na Inglaterra durante o RIAT. Acho a demonstração bem caracteristica e ao estilo americano com um speaker bastante emotivo e fazem um mix de passagens em formação com voos baixos dos solos quando menos esperamos. As fotos aqui colocadas foram tiradas no RIAT de 2007. Fiquem bem, um Feliz Natal para todos. Jorge Ruivo

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O adeus ao Harrier / Farewell Harrier

2010 será o final anunciado de uma das mais prestigiadas aeronaves britânicas, conhecido como o "Jump Jet", o Harrier ficará na história ao lado de um Spitfire, Concorde ou mesmo um Lencaster. Fruto da consequencia dos cortes orçamentais, que os governos implementam para contribuir para as diminuições dos seus deficits financeiros, vamos efectivamente deixar de poder observar nos céus esta magnifica aeronave. O Harrier é um avião com umas linhas e caracteristicas próprias, pode aterrar e descolar como as tradicionais aeronaves, ou então efectuar as mesmas manobras mas em vez de rolar pela pista, simplesmente aterra e descola verticalmente. Esta caracteristica era tida como uma vantagem em caso de conflito, as forças militares podiam fazer operar estas máquinas de guerra bem próximo das linhas da frente, devidamente camufladas, sem que para isso necessitassem de uma pista de asfalto. Efectuou o 1º voo em 1960 sob a designação P.1127 e cedo demonstrou a fiabilidade da tecnologia VTOL. Operacional desde 1969, teve o seu primeiro embate na Guerra das Malvinas (versão Sea Harrier da Royal Navy), com 20 "kill markings" de aviões Argentinos contra zero perdas em combates ar-ar. Esteve também presente nos diversos conflitos internacionais como os Balcãs, a Guerra do Golfe no Iraque e no Afeganistão. Porem a 19 de Outubro foi definido pelo Governo Britânico a sua retirada de serviço, na nova Estratégia de Defesa. Será sempre uma perda para um entusiasta como eu, habituado a ver as suas demosntrações de performance no RIAT, mas aqui bem perto, a Espanha deverá manter o Harrier na Marinha, pelo que o Festival de Vigo poderá ser uma boa hipotese no futuro. Países como os Estados Unidos, Itália, India e Tailândia vão ainda continuar a operar este avião, por isso também são alternativas a uma visita para "matar saudades" ahahahah. A primeira vez que estive ao pé de um Harrier foi em 1992 em Sintra durante o Festival Aéreo da Força Aérea e a última foi em Julho deste ano no RIAT onde fez uma Demo ao nível que sempre me habituou, simplesmente espectacular. Por agora é tudo, fiquem bem. Jorge Ruivo
2010 será o final anunciado de uma das mais prestigiadas aeronaves britânicas, conhecido como o "Jump Jet", o Harrier ficará na história ao lado de um Spitfire, Concorde ou mesmo um Lencaster. Fruto da consequencia dos cortes orçamentais, que os governos implementam para contribuir para as diminuições dos seus deficits financeiros, vamos efectivamente deixar de poder observar nos céus esta magnifica aeronave. O Harrier é um avião com umas linhas e caracteristicas próprias, pode aterrar e descolar como as tradicionais aeronaves, ou então efectuar as mesmas manobras mas em vez de rolar pela pista, simplesmente aterra e descola verticalmente. Esta caracteristica era tida como uma vantagem em caso de conflito, as forças militares podiam fazer operar estas máquinas de guerra bem próximo das linhas da frente, devidamente camufladas, sem que para isso necessitassem de uma pista de asfalto. Efectuou o 1º voo em 1960 sob a designação P.1127 e cedo demonstrou a fiabilidade da tecnologia VTOL. Operacional desde 1969, teve o seu primeiro embate na Guerra das Malvinas (versão Sea Harrier da Royal Navy), com 20 "kill markings" de aviões Argentinos contra zero perdas em combates ar-ar. Esteve também presente nos diversos conflitos internacionais como os Balcãs, a Guerra do Golfe no Iraque e no Afeganistão. Porem a 19 de Outubro foi definido pelo Governo Britânico a sua retirada de serviço, na nova Estratégia de Defesa. Será sempre uma perda para um entusiasta como eu, habituado a ver as suas demosntrações de performance no RIAT, mas aqui bem perto, a Espanha deverá manter o Harrier na Marinha, pelo que o Festival de Vigo poderá ser uma boa hipotese no futuro. Países como os Estados Unidos, Itália, India e Tailândia vão ainda continuar a operar este avião, por isso também são alternativas a uma visita para "matar saudades" ahahahah. A primeira vez que estive ao pé de um Harrier foi em 1992 em Sintra durante o Festival Aéreo da Força Aérea e a última foi em Julho deste ano no RIAT onde fez uma Demo ao nível que sempre me habituou, simplesmente espectacular. Por agora é tudo, fiquem bem. Jorge Ruivo

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

CannonTwo - Clear to Take Off

Pois foi um dia inesquécivel. Faz hoje precisamente 2 anos que voei num dos melhores caças do mundo. Passaram-se umas centenas largas de dias, mas ainda hoje sinto que parece que foi ontem. Foi um bastante violento do ponto de vista físico, quase 2 horas sempre a "dar-lhe" e depois ainda se seguiu uma aula de ginásio durante 45 minutos. Mas antes, muito importante, o almoço foi uma feijoada á transmontana...sim para ir bem compostinho lápara cima. Ah! Também importante, não esqueço o facto de ter 2 amigos nos locais habituais a fotografar-me, a eles, Álvaro Gonçalves e Marcos Figueiredo, o meu especial agradecimento, pelo facto de me poder ver nas suas fotos. A manhã foi passada a ajustar o equipamento de voo e o briefing de "back seat", nada mais que diversos procedimentos de segurança esobrevivência, de tarde foi a missão, um voo de 1 hora e 51 minutos. A sensação de estar no ar, a bordo de um F-16, um dos melhores caças do mundo e mesmo indescritível, pelo menos para mim, que estava a concretizar um sonho. Eu tentava absorver tudo ao mesmo tempo, sensação de estar no ar, a visão, olhar para qualquer lado da "bolha de vidro" e ver bem, tudo áminha volta, o mar a terra, é que tinha plena consciência que ia ser apenas um momento e tinha de aproveitar ao máximo tudo. Digamos que 1 segundo real deveria corresponder a 1 minuto do meu sonho. Relativamente ao que passei lá em cima, digamos que as forças G's, foram sem dúvida alguma algo que nunca imaginei ter como sensação. O que me aconteceu foi quehavia ali algo que me "esborrachava" na cadeira, eu reagia da forma que me ensinaram no briefing, contendo a respiração, contar até 3 e expirar de uma só vez e inspirar de novo. Simultâneamente tinha de fazer força nas pernas para contrair os músculos e isto originava que o cerebro não deixasse de receber sangue e me manteria "acordado".Sim eu cheguei aos 8,5 G's e não me apaguei. Outra situação diferente foi a sensação de velocidade, que não teve nada de especial, apenas quando descolei em full-afterburn, aí sim, parecia de tinha levado um pontapé, mas digo-vos que era aventura para repetir. Outro aspecto, foi o facto de ter efectuado as mesmas manobras no F-16 de que eu gosto defotografar quando tenho os pés no chão. Hoje quando estou em Monte Real a fotografar nos locais de spotting, e passa um F-16, que eu não paro de fotografar, penso sempre: - já fiz aquela manobra e sei qual é a sensação que o piloto está a passar. Este momento ficará para sempre marcado em mim, como já disse anteriormente, porque não é todos os dias que se concretiza um sonho. Fiquem bem, Jorge Ruivo
Pois foi um dia inesquécivel. Faz hoje precisamente 2 anos que voei num dos melhores caças do mundo. Passaram-se umas centenas largas de dias, mas ainda hoje sinto que parece que foi ontem. Foi um bastante violento do ponto de vista físico, quase 2 horas sempre a "dar-lhe" e depois ainda se seguiu uma aula de ginásio durante 45 minutos. Mas antes, muito importante, o almoço foi uma feijoada á transmontana...sim para ir bem compostinho lápara cima. Ah! Também importante, não esqueço o facto de ter 2 amigos nos locais habituais a fotografar-me, a eles, Álvaro Gonçalves e Marcos Figueiredo, o meu especial agradecimento, pelo facto de me poder ver nas suas fotos. A manhã foi passada a ajustar o equipamento de voo e o briefing de "back seat", nada mais que diversos procedimentos de segurança esobrevivência, de tarde foi a missão, um voo de 1 hora e 51 minutos. A sensação de estar no ar, a bordo de um F-16, um dos melhores caças do mundo e mesmo indescritível, pelo menos para mim, que estava a concretizar um sonho. Eu tentava absorver tudo ao mesmo tempo, sensação de estar no ar, a visão, olhar para qualquer lado da "bolha de vidro" e ver bem, tudo áminha volta, o mar a terra, é que tinha plena consciência que ia ser apenas um momento e tinha de aproveitar ao máximo tudo. Digamos que 1 segundo real deveria corresponder a 1 minuto do meu sonho. Relativamente ao que passei lá em cima, digamos que as forças G's, foram sem dúvida alguma algo que nunca imaginei ter como sensação. O que me aconteceu foi quehavia ali algo que me "esborrachava" na cadeira, eu reagia da forma que me ensinaram no briefing, contendo a respiração, contar até 3 e expirar de uma só vez e inspirar de novo. Simultâneamente tinha de fazer força nas pernas para contrair os músculos e isto originava que o cerebro não deixasse de receber sangue e me manteria "acordado".Sim eu cheguei aos 8,5 G's e não me apaguei. Outra situação diferente foi a sensação de velocidade, que não teve nada de especial, apenas quando descolei em full-afterburn, aí sim, parecia de tinha levado um pontapé, mas digo-vos que era aventura para repetir. Outro aspecto, foi o facto de ter efectuado as mesmas manobras no F-16 de que eu gosto defotografar quando tenho os pés no chão. Hoje quando estou em Monte Real a fotografar nos locais de spotting, e passa um F-16, que eu não paro de fotografar, penso sempre: - já fiz aquela manobra e sei qual é a sensação que o piloto está a passar. Este momento ficará para sempre marcado em mim, como já disse anteriormente, porque não é todos os dias que se concretiza um sonho. Fiquem bem, Jorge Ruivo

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Tigermeet 2010

Decorreu entre 4 e 15 de Outubro o 49º Tigermeet, que se realizou na Base Aérea de Volkel , Holanda, e que este ano a Esquadra 313 teve a
honra de organizar. Mais de meia centena de aeronaves evoluíram no espaço aéreo holandês e não só, cuja ligação entre elas é o facto de terem um felino como símbolo das suas esquadras.Trata-se de um exercício militar no âmbito da Nato, anual, em que os pilotos executam missões de treino numa variedade de cenários sobre a terra e o mar. É pois, um palco de treinos essencial para a interligação entre esquadras, troca de
experiências ar-ar, ataque, baixa altitude e missões COMAO, todas elas com baste preparação em briefings e depois em debriefings após cada missão. Paralelamente é também um evento que proporciona aos amantes da aviação, os spotters, a possibilidade de poderem durante estes dias dar largas ao seu hobby, observar e fotografar, em média, cerca de 40 a 50 missões por cada
período de voo. Neste exercício, é tradição cada esquadra decorar pelo menos um avião com uma pintura alusiva ao evento, pintura tigre, que são oportunidades quase únicas de as fotografar, uma vez que após o mesmo, normalmente voltam á sua pintura original. O Próximo Tigermeet está previsto para Cambrai, em França, e será certamente um grande evento, uma vez que se comemorará o seu
50º aniversário. A associação foi criada em 1961, pelo 79 TFS da USAFE, que com o 74º Sqn da RAF e a esquadra 12/01 da Força Aérea Francesa tomaram a iniciativa de se juntarem para troca de experiências militares no âmbito da NATO. Este foi o texto da minha autoria que foi editado na revista Sirius. Fiquem bem. Jorge Ruivo
Decorreu entre 4 e 15 de Outubro o 49º Tigermeet, que se realizou na Base Aérea de Volkel , Holanda, e que este ano a Esquadra 313 teve a
honra de organizar. Mais de meia centena de aeronaves evoluíram no espaço aéreo holandês e não só, cuja ligação entre elas é o facto de terem um felino como símbolo das suas esquadras.Trata-se de um exercício militar no âmbito da Nato, anual, em que os pilotos executam missões de treino numa variedade de cenários sobre a terra e o mar. É pois, um palco de treinos essencial para a interligação entre esquadras, troca de
experiências ar-ar, ataque, baixa altitude e missões COMAO, todas elas com baste preparação em briefings e depois em debriefings após cada missão. Paralelamente é também um evento que proporciona aos amantes da aviação, os spotters, a possibilidade de poderem durante estes dias dar largas ao seu hobby, observar e fotografar, em média, cerca de 40 a 50 missões por cada
período de voo. Neste exercício, é tradição cada esquadra decorar pelo menos um avião com uma pintura alusiva ao evento, pintura tigre, que são oportunidades quase únicas de as fotografar, uma vez que após o mesmo, normalmente voltam á sua pintura original. O Próximo Tigermeet está previsto para Cambrai, em França, e será certamente um grande evento, uma vez que se comemorará o seu
50º aniversário. A associação foi criada em 1961, pelo 79 TFS da USAFE, que com o 74º Sqn da RAF e a esquadra 12/01 da Força Aérea Francesa tomaram a iniciativa de se juntarem para troca de experiências militares no âmbito da NATO. Este foi o texto da minha autoria que foi editado na revista Sirius. Fiquem bem. Jorge Ruivo

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

FWIT 2010 Air-to-Ground (2)

Estes quinze dias têm sido de uma movimentação de F-16 acima do normal, justificando-se pelo exercício que está a decorrer em Monte Real, o FWIT Air-to-Ground, com cerca de 15 pilotos dos países que compõem a EPAF. As missões estão mais intensificadas durante a noite com a primeira vaga junto das 19:00 e a segunda vaga pelas 22:00 e com o som bastante
audível que atendendo às condições meteorológicas favoráveis à propagação do som, faz parecer que estamos no meio do conflito. Realmente a população tem ando um pouco ao corrente do que se passa, até a Sra. da padaria sabe que está a decorrer um exercício militar com uns estrangeiros que fazem uma barulheira à noite. Para a malta da fotografia estes últimos dias
não têm sido muito favoráveis porque as missões têm decorrido quase todas à noite. Então restam poucas alternativas sendo a mais favorável se estiverem a utilizar a pista 19, ou seja descolarem de norte para sul. Bem, mas agora vou fazer um pequeno intervalo, porque o barulho parou das máquinas aqui por cima e vou até ao melhor local de
spotting aqui em Portugal, apanhar uns quantos a aterrar dado que a pista em uso é a 19. De regresso, com umas quantas fotos e é claro mais uma história para contar. Aqui o rapaz assim que chegou deu cabo do tripé, o que vale é que existem amigos como o Marco, que estão a 3 metros daquele local e prontamente apareceu com outro para que a minha viagem não fosse
em vão. Obrigado Marco, aqui as fotos são dedicadas a ti. Aqui ficam algumas fotos que julgo serem bem ilustrativas do que é fotografar sem a luz do sol. Fiquem bem, Jorge Ruivo.
Estes quinze dias têm sido de uma movimentação de F-16 acima do normal, justificando-se pelo exercício que está a decorrer em Monte Real, o FWIT Air-to-Ground, com cerca de 15 pilotos dos países que compõem a EPAF. As missões estão mais intensificadas durante a noite com a primeira vaga junto das 19:00 e a segunda vaga pelas 22:00 e com o som bastante
audível que atendendo às condições meteorológicas favoráveis à propagação do som, faz parecer que estamos no meio do conflito. Realmente a população tem ando um pouco ao corrente do que se passa, até a Sra. da padaria sabe que está a decorrer um exercício militar com uns estrangeiros que fazem uma barulheira à noite. Para a malta da fotografia estes últimos dias
não têm sido muito favoráveis porque as missões têm decorrido quase todas à noite. Então restam poucas alternativas sendo a mais favorável se estiverem a utilizar a pista 19, ou seja descolarem de norte para sul. Bem, mas agora vou fazer um pequeno intervalo, porque o barulho parou das máquinas aqui por cima e vou até ao melhor local de
spotting aqui em Portugal, apanhar uns quantos a aterrar dado que a pista em uso é a 19. De regresso, com umas quantas fotos e é claro mais uma história para contar. Aqui o rapaz assim que chegou deu cabo do tripé, o que vale é que existem amigos como o Marco, que estão a 3 metros daquele local e prontamente apareceu com outro para que a minha viagem não fosse
em vão. Obrigado Marco, aqui as fotos são dedicadas a ti. Aqui ficam algumas fotos que julgo serem bem ilustrativas do que é fotografar sem a luz do sol. Fiquem bem, Jorge Ruivo.

sábado, 23 de outubro de 2010

FWIT 2010 ( Air-to-Ground)

O FWIT 2010 ( Fighter Weapons Instructor Training ) para pilotos de F-16 está na sua fase 2 ( air-to-ground ) e tem agora lugar na Base Aérea de Monte Real . De 15 Outubro a 26 Novembro, os países que compõem a EPAF ( European Participating Air Forces ), utilizadores de F-16, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Noruega e Portugal vão evoluir pelo nosso espaço aéreo.Trata-se de um treino militar bastante avançado, mesmo comparado ao americano Top Gun, com o objectivo de formar pilotos instrutores para depois passarem esses conhecimentos e experiencioas adquiridas aos outros elementos das suas esquadras. Agora de outra forma, para a malta da fotografia, significa aumento de movimento de aeronaves,mais propriamente de F-16, mesmo como nós gostamos, em quantidade para os fotografar. Como o próprio nome indica, os aviões vão treinar ataque ao solo e vamos ter oportunidade de os fotografar com configurações pouco habituais, relativamete a misseis e bombas. Uma curiosidade é que este FWIT trouxe a Portugal um amigo meu de longa data,Cristian Schrik, é militar na Força Aérea Holandesa e também um excelente fotografo de aviação militar com um site espectacular digno de ser visitado http://www.aimhigh.nl/. Fez recentemente uma reportagem para a Codeone com magnificas fotos ar-ar com F-16 sobre o FWIT. Bem agora tenho mais uns patch's novos e soube o que era a cervejaholandesa bem fresquinha. Por isso aqui fica uma amostra fotográfica do que está a ser este exercício, ah! mas não me estou a referir a esta ultima foto porque até nem sei porque está aqui ahahah, e assim podem fazer uma ideia do que podem esperar caso optem por uma visita a um dos melhores lugares de spotting do mundo. Fiquem bem, Jorge Ruivo
O FWIT 2010 ( Fighter Weapons Instructor Training ) para pilotos de F-16 está na sua fase 2 ( air-to-ground ) e tem agora lugar na Base Aérea de Monte Real . De 15 Outubro a 26 Novembro, os países que compõem a EPAF ( European Participating Air Forces ), utilizadores de F-16, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Noruega e Portugal vão evoluir pelo nosso espaço aéreo.Trata-se de um treino militar bastante avançado, mesmo comparado ao americano Top Gun, com o objectivo de formar pilotos instrutores para depois passarem esses conhecimentos e experiencioas adquiridas aos outros elementos das suas esquadras. Agora de outra forma, para a malta da fotografia, significa aumento de movimento de aeronaves,mais propriamente de F-16, mesmo como nós gostamos, em quantidade para os fotografar. Como o próprio nome indica, os aviões vão treinar ataque ao solo e vamos ter oportunidade de os fotografar com configurações pouco habituais, relativamete a misseis e bombas. Uma curiosidade é que este FWIT trouxe a Portugal um amigo meu de longa data,Cristian Schrik, é militar na Força Aérea Holandesa e também um excelente fotografo de aviação militar com um site espectacular digno de ser visitado http://www.aimhigh.nl/. Fez recentemente uma reportagem para a Codeone com magnificas fotos ar-ar com F-16 sobre o FWIT. Bem agora tenho mais uns patch's novos e soube o que era a cervejaholandesa bem fresquinha. Por isso aqui fica uma amostra fotográfica do que está a ser este exercício, ah! mas não me estou a referir a esta ultima foto porque até nem sei porque está aqui ahahah, e assim podem fazer uma ideia do que podem esperar caso optem por uma visita a um dos melhores lugares de spotting do mundo. Fiquem bem, Jorge Ruivo

sábado, 25 de setembro de 2010

Montijo SpotterNight

Bem, esta foi uma novidade que mexeu com o pessoal. Um momento de spotting nocturno, com as aeronaves com luzes, alguma iluminação, dispostas na placa e deixem os spotteres dar asas á imaginação para fotos espectaculares. Foi a terceira vez que a Base do Montijo organizou mais um evento brutal. A Esquadra 751 faz as honras da casa coadjuvada pelas restantes, 501, 502, 401. Uma vez mais estava perfeito e por ser ao fim do dia teve muita afluência de entusiastas da aviação, acho que o numero chegou quase aos 100. Ainda me lembro no primeiro em 2008, quando o Tex entrou em contacto comigo para ajudar a difundir pelos spotters de forma a arranjar pessoal em quantidade suficiente para dar continuidade nos anos seguintes, fico feliz por já estarmos a pensar no 4º evento para 2011. Foi chegar à Base, uma troca de palavras, pôr a escrita em dia, e seguimos para o jantar,
sim, jantar, porque isto de fotografar com a barriga vazia não me parece bem. Depois desse "pequeno" promenor, seguimos para a placa onde iamos então começar a nossa "batalha", a "disparar" para tudo o que tivesse asas, helices e rotores. Cada um de nós escolheu a sua "presa" e deixou-se levar pelo gosto de ver bem documentado mais um espectacular evento.
Estamos a ficar mal habituados, é isso que eu acho. Tivemos também outra novidade que foi a oportunidade de subirmos á torre de controlo e poder observar a panorâmica com todas as aeronaves, vistas lá de cima. Um cenário muito bonito com um luar que por vezes desarparecia por entre algumas nuvens e também com uma noite de voos que fazia por vezes deixar rastos de luz nas fotos de longa exposição. O tempo ia avançando e o programa a ser cumprido na integra e sem problemas. Eu tinha mandado um mail a pedir, se possivel, para a placa ser molhada que assim iamos fotografar com o efeito espelho, no chão molhado. Então não é que o meu pedido foi concedido. Exacto, caíu uma escardoça daquelas, mesmo no fim, na
altura em que as aeronaves colocaram os motores em marcha e se dirigiram para as suas placas de estacionamento.
Que molha...e nem estava previsto, mas pronto. Ainda houve alguns que fizeram frente ao S.Pedro para conseguirem umas fotos diferentes, seus sortudos, ahahah. Espero que gostem da documentação fotografica. Chuva? Eu? Não vi nada. Fiquem bem. Jorge "Nuvem Negra" Ruivo
Bem, esta foi uma novidade que mexeu com o pessoal. Um momento de spotting nocturno, com as aeronaves com luzes, alguma iluminação, dispostas na placa e deixem os spotteres dar asas á imaginação para fotos espectaculares. Foi a terceira vez que a Base do Montijo organizou mais um evento brutal. A Esquadra 751 faz as honras da casa coadjuvada pelas restantes, 501, 502, 401. Uma vez mais estava perfeito e por ser ao fim do dia teve muita afluência de entusiastas da aviação, acho que o numero chegou quase aos 100. Ainda me lembro no primeiro em 2008, quando o Tex entrou em contacto comigo para ajudar a difundir pelos spotters de forma a arranjar pessoal em quantidade suficiente para dar continuidade nos anos seguintes, fico feliz por já estarmos a pensar no 4º evento para 2011. Foi chegar à Base, uma troca de palavras, pôr a escrita em dia, e seguimos para o jantar,
sim, jantar, porque isto de fotografar com a barriga vazia não me parece bem. Depois desse "pequeno" promenor, seguimos para a placa onde iamos então começar a nossa "batalha", a "disparar" para tudo o que tivesse asas, helices e rotores. Cada um de nós escolheu a sua "presa" e deixou-se levar pelo gosto de ver bem documentado mais um espectacular evento.
Estamos a ficar mal habituados, é isso que eu acho. Tivemos também outra novidade que foi a oportunidade de subirmos á torre de controlo e poder observar a panorâmica com todas as aeronaves, vistas lá de cima. Um cenário muito bonito com um luar que por vezes desarparecia por entre algumas nuvens e também com uma noite de voos que fazia por vezes deixar rastos de luz nas fotos de longa exposição. O tempo ia avançando e o programa a ser cumprido na integra e sem problemas. Eu tinha mandado um mail a pedir, se possivel, para a placa ser molhada que assim iamos fotografar com o efeito espelho, no chão molhado. Então não é que o meu pedido foi concedido. Exacto, caíu uma escardoça daquelas, mesmo no fim, na
altura em que as aeronaves colocaram os motores em marcha e se dirigiram para as suas placas de estacionamento.
Que molha...e nem estava previsto, mas pronto. Ainda houve alguns que fizeram frente ao S.Pedro para conseguirem umas fotos diferentes, seus sortudos, ahahah. Espero que gostem da documentação fotografica. Chuva? Eu? Não vi nada. Fiquem bem. Jorge "Nuvem Negra" Ruivo

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Algo diferente desta vez

Acabei de receber hoje em casa uma encomenda, com uma certa dimensão e fiquei bastante surpreso com o facto. Tentei lembrar-me o que é que eu tinha comprado e que não me lembrava. O remetente era da Alemanha, mas que raio de coisa. Não me lembrava de nada assim de repente. A caixa era leve e com certeza que não era nada que fosse explodir, então comecei a abrir e o que estava dentro estava bem acondicionado,mas nada de me aperceber do que era. Entretanto deparei-me com duas caixas pequenas e referiam escala 1/200, logo seria uma miniatura e depois sim, lembrei-me malta! O prometido é devido. Já nem me lembrava que em Abril/Maio deste ano fui contactado por uma empresa alemã que fabrica miniaturas de aviões, e pretendia fazer uma miniatura de um avião egostariam da minha autorização para utilizarem uma foto minha para a caixa de um Panavia Tornado com uma pintura especial, Black Panther, pertencente à esquadra 50 Stormo, 155 Grupo ETS, da Força Aérea Italiana, que eu fotografei durante o 50º Aniversário da Força Aérea e coincidente também com o Tigermeet em Beja no ano de 2002. Realmente é algo de diferente, estou habituado a ver as minhasfotos publicadas em livros ou revistas, mas agora numa caixa de uma miniatura ver duas fotos minhas, só posso arrecadar mais este "troféu". Antigamente eu coleccionava os kit's (aviões de plástico) da escala 1/72, depois evolui para a 1/48 devido aos promenores dos aviões mas devo confessar que gostei bastante deste da escala 1/200, pequeno mas muito perfeito. Está espectacular...mas sou suspeito. Fiquem bem que eu vou continuar a admirar esta pequena maravilha. Jorge Ruivo
Acabei de receber hoje em casa uma encomenda, com uma certa dimensão e fiquei bastante surpreso com o facto. Tentei lembrar-me o que é que eu tinha comprado e que não me lembrava. O remetente era da Alemanha, mas que raio de coisa. Não me lembrava de nada assim de repente. A caixa era leve e com certeza que não era nada que fosse explodir, então comecei a abrir e o que estava dentro estava bem acondicionado,mas nada de me aperceber do que era. Entretanto deparei-me com duas caixas pequenas e referiam escala 1/200, logo seria uma miniatura e depois sim, lembrei-me malta! O prometido é devido. Já nem me lembrava que em Abril/Maio deste ano fui contactado por uma empresa alemã que fabrica miniaturas de aviões, e pretendia fazer uma miniatura de um avião egostariam da minha autorização para utilizarem uma foto minha para a caixa de um Panavia Tornado com uma pintura especial, Black Panther, pertencente à esquadra 50 Stormo, 155 Grupo ETS, da Força Aérea Italiana, que eu fotografei durante o 50º Aniversário da Força Aérea e coincidente também com o Tigermeet em Beja no ano de 2002. Realmente é algo de diferente, estou habituado a ver as minhasfotos publicadas em livros ou revistas, mas agora numa caixa de uma miniatura ver duas fotos minhas, só posso arrecadar mais este "troféu". Antigamente eu coleccionava os kit's (aviões de plástico) da escala 1/72, depois evolui para a 1/48 devido aos promenores dos aviões mas devo confessar que gostei bastante deste da escala 1/200, pequeno mas muito perfeito. Está espectacular...mas sou suspeito. Fiquem bem que eu vou continuar a admirar esta pequena maravilha. Jorge Ruivo

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

RNLAF F-16 Demo Team

Esta equipe de demonstração aérea da Royal Netherland Air Force é uma das minhas preferidas, sem contar com os nossos vipers, evidentemente. Formada em Setembro de 1979, mais propriamente no dia 15, durante um open day na Base de Twenthe, o Capitão Sneek no J-213 efectuou a primeira demonstração iniciando assim aquela que será uma das representantes mais importantes da Royal Netherland AF. Realmente tenho acompanhado esta equipa com alguma frequência desde 2005 iniciada com uma ida a Salamanca e depois nos diversos RIAT, isto para não falar nos longínquos aniversários da FAP no Montijo em 1994 e Ovar em 1997 se as data não me atraiçoam. O F-16 para mim já é um avião marcante, como sabem, mas ter a oportunidade de apreciar as suas performances através de uma Demo é realmente espectacular. A Demo é quase toda a acompanhada com dispositivos de fumos nas pontas das asas, criando assim um efeito bonito e para melhor visualizarmos a beleza de todas as manobras. Do ponto de vista fotográfico, a pintura actual está muito bem conseguida e contrasta bem com um céu azulinho, o que para mim é raro, não é malta? Pois é. A anterior pintura não era muito favorável aos fotógrafos pela cor da mesma, que sendo cinza claro e prateado, não querendo com isto dizer que não fosse bonita, mas constantemente havia reflexos de sol por todo o lado o que estragava muitas fotos. Já sei, uma pintura especialmente feita para o Jorge "Nuvem Negra" Ruivo, certo? Só dava bem sem sol, eh eh eh eh. Por isso, para a maior parte dos actuais spotters e entusiastas tiveram uma oportunidade de ouro de o ver actuar, estou certo que nos encheu as medidas. Deixo já um conselho, estudar as manobras. Para quê? Para não sermos surpreendidos e apercebermo-nos bem da sua dimensão, trata-se de equipa que faz uma média de 30 shows por época. “One Team, One Mission” é o lema da Força Aérea que também se aplica à Demo Team, este ano composta por elementos da Esquadra 322 e 323 baseada em Leeuwarden cujo piloto é o Cap “Hitec” Schutte. As manobras utilizadas e coreografadas são
manobras normais de missões operacionais, sendo efectuadas a altitudes baixas para poderem ser observadas pelo público, proporcionando assim um espectáculo diferente do que estamos habituados.
Tivemos a oportunidade de o ver em acção no dia 23 Maio e eu mais duas vezes em Inglaterra durante o RIAT em Fairford. Jorge Ruivo. Ah! Recorri ao website desta equipa para colocar as notas mais importantes http://www.f16demoteam.nl , digno de ser colocado nos favoritos.
Esta equipe de demonstração aérea da Royal Netherland Air Force é uma das minhas preferidas, sem contar com os nossos vipers, evidentemente. Formada em Setembro de 1979, mais propriamente no dia 15, durante um open day na Base de Twenthe, o Capitão Sneek no J-213 efectuou a primeira demonstração iniciando assim aquela que será uma das representantes mais importantes da Royal Netherland AF. Realmente tenho acompanhado esta equipa com alguma frequência desde 2005 iniciada com uma ida a Salamanca e depois nos diversos RIAT, isto para não falar nos longínquos aniversários da FAP no Montijo em 1994 e Ovar em 1997 se as data não me atraiçoam. O F-16 para mim já é um avião marcante, como sabem, mas ter a oportunidade de apreciar as suas performances através de uma Demo é realmente espectacular. A Demo é quase toda a acompanhada com dispositivos de fumos nas pontas das asas, criando assim um efeito bonito e para melhor visualizarmos a beleza de todas as manobras. Do ponto de vista fotográfico, a pintura actual está muito bem conseguida e contrasta bem com um céu azulinho, o que para mim é raro, não é malta? Pois é. A anterior pintura não era muito favorável aos fotógrafos pela cor da mesma, que sendo cinza claro e prateado, não querendo com isto dizer que não fosse bonita, mas constantemente havia reflexos de sol por todo o lado o que estragava muitas fotos. Já sei, uma pintura especialmente feita para o Jorge "Nuvem Negra" Ruivo, certo? Só dava bem sem sol, eh eh eh eh. Por isso, para a maior parte dos actuais spotters e entusiastas tiveram uma oportunidade de ouro de o ver actuar, estou certo que nos encheu as medidas. Deixo já um conselho, estudar as manobras. Para quê? Para não sermos surpreendidos e apercebermo-nos bem da sua dimensão, trata-se de equipa que faz uma média de 30 shows por época. “One Team, One Mission” é o lema da Força Aérea que também se aplica à Demo Team, este ano composta por elementos da Esquadra 322 e 323 baseada em Leeuwarden cujo piloto é o Cap “Hitec” Schutte. As manobras utilizadas e coreografadas são
manobras normais de missões operacionais, sendo efectuadas a altitudes baixas para poderem ser observadas pelo público, proporcionando assim um espectáculo diferente do que estamos habituados.
Tivemos a oportunidade de o ver em acção no dia 23 Maio e eu mais duas vezes em Inglaterra durante o RIAT em Fairford. Jorge Ruivo. Ah! Recorri ao website desta equipa para colocar as notas mais importantes http://www.f16demoteam.nl , digno de ser colocado nos favoritos.