quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

O Alouete III fez 65 anos

 

A primeira versão do Alouette III, o protótipo SE-3160, voou pela primeira vez em 28 de Fevereiro de 1959. A sua produção foi iniciada em 1968, mantendo-se até 1968, SE-3160/ SA-316A Alouette III e em 1968 começou a ser produzida a versão SA-316B.

o primeiro Alouette III de série levantou voo em julho de 1961, ano em que são entregues os primeiros exemplares a utilizadores militares. Esta versão passou a designar-se SA-316A a partir de 1968;

A Força Aérea Portuguesa adquiriu os SE-3160 Alouette III (ALIII) a partir de abril de 1963 como complemento aos poucos aparelhos Alouette II já em serviço, para actuarem nas operações militares da Guerra Colonial, a decorrer em Angola, Guiné Portuguesa e Moçambique. O Alouette III tornou-se num dos principais ícones da guerra, ficando famosas as imagens dos Paraquedistas e Comandos a saltar dos aparelhos, enquanto estes pairavam a cerca de 3 metros do solo, durante as operações de heli-assalto.

Portugal teve também uma patrulha acrobática constituída por Alouette III que foram os famosos Rotores de Portugal que nos deliciaram com as suas exibições em diversos eventos e festivais aéreos.


A Força Aérea Portuguesa adquiriu um total de 142 Alouette III, o segundo maior número de um único modelo de aeronave ao serviço de Portugal, logo a seguir ao North-American T-6. Os aparelhos remanescentes foram utilizados na Base Aérea de Beja (BA 11), essencialmente para instrução e como utilitários, até ao início da sua substituição pelos Koala, em 2019.

O último voo ao serviço da FAP foi levado a cabo em 16 de junho de 2020, na BA 11. Este voo, no qual participou o Ministro da Defesa Nacional João Gomes Cravinho, assinalou o final de 57 anos de serviço do aparelho (18 de junho de 1963 a 16 de junho de 2020) com as cores nacionais, numa cerimónia que marcou oficialmente a retirada de serviço da aeronave. Fiquem bem, Jorge Ruivo

































 

A primeira versão do Alouette III, o protótipo SE-3160, voou pela primeira vez em 28 de Fevereiro de 1959. A sua produção foi iniciada em 1968, mantendo-se até 1968, SE-3160/ SA-316A Alouette III e em 1968 começou a ser produzida a versão SA-316B.

o primeiro Alouette III de série levantou voo em julho de 1961, ano em que são entregues os primeiros exemplares a utilizadores militares. Esta versão passou a designar-se SA-316A a partir de 1968;

A Força Aérea Portuguesa adquiriu os SE-3160 Alouette III (ALIII) a partir de abril de 1963 como complemento aos poucos aparelhos Alouette II já em serviço, para actuarem nas operações militares da Guerra Colonial, a decorrer em Angola, Guiné Portuguesa e Moçambique. O Alouette III tornou-se num dos principais ícones da guerra, ficando famosas as imagens dos Paraquedistas e Comandos a saltar dos aparelhos, enquanto estes pairavam a cerca de 3 metros do solo, durante as operações de heli-assalto.

Portugal teve também uma patrulha acrobática constituída por Alouette III que foram os famosos Rotores de Portugal que nos deliciaram com as suas exibições em diversos eventos e festivais aéreos.


A Força Aérea Portuguesa adquiriu um total de 142 Alouette III, o segundo maior número de um único modelo de aeronave ao serviço de Portugal, logo a seguir ao North-American T-6. Os aparelhos remanescentes foram utilizados na Base Aérea de Beja (BA 11), essencialmente para instrução e como utilitários, até ao início da sua substituição pelos Koala, em 2019.

O último voo ao serviço da FAP foi levado a cabo em 16 de junho de 2020, na BA 11. Este voo, no qual participou o Ministro da Defesa Nacional João Gomes Cravinho, assinalou o final de 57 anos de serviço do aparelho (18 de junho de 1963 a 16 de junho de 2020) com as cores nacionais, numa cerimónia que marcou oficialmente a retirada de serviço da aeronave. Fiquem bem, Jorge Ruivo

































quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Caracóis da Esquadra 103 fazem 71 anos. Atualmente aguarda atribuição de nova aeronave

 

Os Caracóis estão de parabéns porque comemoram hoje 70 anos de existência, apesar da Esquadra estar desactivada desde 2018. Historicamente remonta ao ano de 1953 com a entrada ao serviço do T-33A Shooting Star a operar a partir da Base Aérea da Ota que servia para treinar pilotos para o F-84G. Em 1957 com a passagem para a Base Aérea da Tancos passou a designar-se como Esquadra de Instrução Complementar de Pilotagem em Aviões de Combate (EICPAC).

Em 1974 a Esquadra é transferida para a Base Aérea de Monte Real, é designada por Esquadra 103 e em 1980 recebe os elegantes T-38 Talon que operam em Monte Real até serem transferidos em 1987 para a Base Aérea de Beja. O T-33 começou progressivamente a ser desactivado em 1988 e o T-38 terminou definitivamente a sua missão em 1993, ano em que a Esquadra 103 recebeu os Alphajet, de origem alemã, que opera ainda nos dias de hoje.

Tive a oportunidade de fotografar todas estas aeronaves da Esquadra 103 quando iniciei este meu hobby em 1978, aqui por Monte Real, iniciado que foi ainda na era da fotografia a preto e branco e culminou com uma missão a bordo de um Alphajet em 2017.

Gostaria de referir também os anos em que a Esquadra 103 foi responsável por voltar aos céus a patrulha acrobática Asas de Portugal. Deixo aqui o meu contributo para este importante dia e endereçar os parabéns a todos os antigos Caracóis ficando à espera da sua reactivação para um futuro próximo. Fiquem bem, Jorge Ruivo

































































 

Os Caracóis estão de parabéns porque comemoram hoje 70 anos de existência, apesar da Esquadra estar desactivada desde 2018. Historicamente remonta ao ano de 1953 com a entrada ao serviço do T-33A Shooting Star a operar a partir da Base Aérea da Ota que servia para treinar pilotos para o F-84G. Em 1957 com a passagem para a Base Aérea da Tancos passou a designar-se como Esquadra de Instrução Complementar de Pilotagem em Aviões de Combate (EICPAC).

Em 1974 a Esquadra é transferida para a Base Aérea de Monte Real, é designada por Esquadra 103 e em 1980 recebe os elegantes T-38 Talon que operam em Monte Real até serem transferidos em 1987 para a Base Aérea de Beja. O T-33 começou progressivamente a ser desactivado em 1988 e o T-38 terminou definitivamente a sua missão em 1993, ano em que a Esquadra 103 recebeu os Alphajet, de origem alemã, que opera ainda nos dias de hoje.

Tive a oportunidade de fotografar todas estas aeronaves da Esquadra 103 quando iniciei este meu hobby em 1978, aqui por Monte Real, iniciado que foi ainda na era da fotografia a preto e branco e culminou com uma missão a bordo de um Alphajet em 2017.

Gostaria de referir também os anos em que a Esquadra 103 foi responsável por voltar aos céus a patrulha acrobática Asas de Portugal. Deixo aqui o meu contributo para este importante dia e endereçar os parabéns a todos os antigos Caracóis ficando à espera da sua reactivação para um futuro próximo. Fiquem bem, Jorge Ruivo

































































quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Museu do Ar celebra 56 anos

 

O Museu do Ar assinala hoje, dia 21 de Fevereiro, 56 anos de existência. A sua origem remonta a 1968, quando foi assinado o decreto-lei que permitiu criar o primeiro museu dedicado à aviação em Portugal. Três anos mais tarde, o Museu do Ar abriu portas ao público em Alverca.

Com o passar dos anos, o espaço revelou-se pequeno para expor o acervo aeronáutico, tendo-se decidido criar e inaugurar, em 2009, o Museu do Ar, em Sintra, que é hoje a sede principal.

O Museu do Ar, situado na Granja do Marquês, Sintra, reúne a história da aviação portuguesa, militar e civil, com peças únicas que documentam as épocas da Aeronáutica Militar, Aviação Naval e da Força Aérea, além de espólios da TAP - Transportes Aéreos Portugueses e ANA - Aeroportos de Portugal.

A sua importância histórico-cultural foi reconhecida, em 2013, pela Associação Portuguesa da Museologia com a atribuição do galardão de “Melhor Museu do Ano”.

Hoje, o Museu do Ar continua a cumprir com o “dever da memória”, conservando, restaurando e expondo o espólio aeronáutico nacional em três pontos dos país: Sintra, junto à Base Aérea N.º 1, em Alverca, junto ao Depósito Geral de Material da Força Aérea, e em Ovar, agora Base Aérea nº8.


































 

O Museu do Ar assinala hoje, dia 21 de Fevereiro, 56 anos de existência. A sua origem remonta a 1968, quando foi assinado o decreto-lei que permitiu criar o primeiro museu dedicado à aviação em Portugal. Três anos mais tarde, o Museu do Ar abriu portas ao público em Alverca.

Com o passar dos anos, o espaço revelou-se pequeno para expor o acervo aeronáutico, tendo-se decidido criar e inaugurar, em 2009, o Museu do Ar, em Sintra, que é hoje a sede principal.

O Museu do Ar, situado na Granja do Marquês, Sintra, reúne a história da aviação portuguesa, militar e civil, com peças únicas que documentam as épocas da Aeronáutica Militar, Aviação Naval e da Força Aérea, além de espólios da TAP - Transportes Aéreos Portugueses e ANA - Aeroportos de Portugal.

A sua importância histórico-cultural foi reconhecida, em 2013, pela Associação Portuguesa da Museologia com a atribuição do galardão de “Melhor Museu do Ano”.

Hoje, o Museu do Ar continua a cumprir com o “dever da memória”, conservando, restaurando e expondo o espólio aeronáutico nacional em três pontos dos país: Sintra, junto à Base Aérea N.º 1, em Alverca, junto ao Depósito Geral de Material da Força Aérea, e em Ovar, agora Base Aérea nº8.


































sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

O primeiro de seis P-3 C Orion adquiridos à Marinha alemã chegou hoje a Portugal

 

Descolou da Base Aérea de Nordholz, na Alemanha, pelas 10:30 locais uma aeronave com o call sigh "AFP77" e que apesar da pouca informação no adsb tudo levava a indicar ser o primeiro P-3C Orion adquirido de um total de seis.

Relembramos que em 30 de agosto de 2023, o Conselho de Ministros português autorizou a Força Aérea Portuguesa (FAP, Força Aérea Portuguesa) a comprar seis ex-Marineflieger (GN, Marinha Alemã) P-3C Orions.

Conforme o texto da resolução do CM, “a aquisição de todo o inventário da frota proveniente da Alemanha surge como uma oportunidade de garantir a operação do sistema de armas P-3C CUP+ nos próximos anos sem constrangimentos significativos, assegurando a sustentação com níveis elevados de disponibilidade."

A aquisição de todo o inventário da frota P-3C é constituída por seis aeronaves, conjuntos Mid-Life Upgrade (MLU), sobressalentes, equipamentos de apoio e bancadas de teste, bem como os simuladores de voo e de procedimentos táticos.

A Alemanha decidiu encerrar o programa P-3C MLU em junho de 2020. O MFG5 tem uma frota de oito antigos MLD e um antigo Orion da Marinha dos EUA (em uso como fuselagem de instrução). Desta frota, um irá para o museu em Nordholz (série 60+01) e o outro se tornará guarda do portão em Nordholz (série 60+22). Quatro aeronaves estão operacionais neste momento (séries 60+03, 60+04, 60+06 e 60+08) e três estão armazenadas (séries 60+02 em Manching e 60+05 e 60+07 em Nordholz).

Fonte: Resolução Conselho Ministros

Nota: Fotos do P-3C Orion da Marinha Alemã, 60+07, que esteve presente no Royal International Air Tattoo que se realizou na Base de Fairford, UK, em 2010.













 

Descolou da Base Aérea de Nordholz, na Alemanha, pelas 10:30 locais uma aeronave com o call sigh "AFP77" e que apesar da pouca informação no adsb tudo levava a indicar ser o primeiro P-3C Orion adquirido de um total de seis.

Relembramos que em 30 de agosto de 2023, o Conselho de Ministros português autorizou a Força Aérea Portuguesa (FAP, Força Aérea Portuguesa) a comprar seis ex-Marineflieger (GN, Marinha Alemã) P-3C Orions.

Conforme o texto da resolução do CM, “a aquisição de todo o inventário da frota proveniente da Alemanha surge como uma oportunidade de garantir a operação do sistema de armas P-3C CUP+ nos próximos anos sem constrangimentos significativos, assegurando a sustentação com níveis elevados de disponibilidade."

A aquisição de todo o inventário da frota P-3C é constituída por seis aeronaves, conjuntos Mid-Life Upgrade (MLU), sobressalentes, equipamentos de apoio e bancadas de teste, bem como os simuladores de voo e de procedimentos táticos.

A Alemanha decidiu encerrar o programa P-3C MLU em junho de 2020. O MFG5 tem uma frota de oito antigos MLD e um antigo Orion da Marinha dos EUA (em uso como fuselagem de instrução). Desta frota, um irá para o museu em Nordholz (série 60+01) e o outro se tornará guarda do portão em Nordholz (série 60+22). Quatro aeronaves estão operacionais neste momento (séries 60+03, 60+04, 60+06 e 60+08) e três estão armazenadas (séries 60+02 em Manching e 60+05 e 60+07 em Nordholz).

Fonte: Resolução Conselho Ministros

Nota: Fotos do P-3C Orion da Marinha Alemã, 60+07, que esteve presente no Royal International Air Tattoo que se realizou na Base de Fairford, UK, em 2010.













domingo, 4 de fevereiro de 2024

Esquadra dos Falcões foi criada há 66 anos

 

Com o lema "Guerra ou Paz Tanto Nos Faz" e o símbolo do Falcão Peregrino, nasceu faz hoje 65 anos, a Esquadra 50 tendo como primeiro comandante o Capitão Moura Pinto, decorria o ano de 1958. Em setembro desse mesmo ano é feito o primeiro voo de um piloto português no F-86F que foi a primeira aeronave a equipar a esquadra e nessa altura já tinha sido alterada para Esquadra 51. Uns dias depois é ultrapassada a barreira do som pelo mesmo piloto, pela primeira vez em Portugal.


Em 1961 foi desencadeada pela Força Aérea a "Operação Atlas" que consistiu num destacamento de 8 F-86F da Base Aérea de Monte Real para a Guiné-Bissau que durou até 1963 cumprindo cerca de 577 missões operacionais. Em 1978 os Falcões foram renomeados e para "Esquadra 201, onde continuaram a operar o F-86F até 30 de junho de 1980, somando um total de 60.000 horas. Com a chegada dos A-7P Corsair II em dezembro de 1981, onde presenciei a chegada dos primeiros 9. Nessa data os Falcões passaram a designar-se Esquadra 302 e ao longo de 15 anos efetuaram cerca de 30.000 horas de voo.

No dia 4 de outubro de 1993, com a aquisição dos F-16 A/B a Força Aérea Portuguesa decide renomear os Falcões como Esquadra 201, voltando à nomenclatura original relacionada com a missão de Defesa Aérea. Desde então a Esquadra 201 tem integrado missões importantes conjuntamente com os países aliados no âmbito da NATO, como a operação "Allied Force" onde realizou um total de 270 missões operacionais no Kosovo, participou no Red Flag de 2000, diversas missões de Defesa Aérea em eventos de alta visibilidade, efetuou destacamentos para execução da missão de Policiamento Aéreo da NATO sobre os Países Bálticos.

Desde 26 de Maio de 2011, a Esquadra 201 passou a operar a plataforma F-16 MLU. Historicamente, os “Falcões” são uma Esquadra de referência para a Força Aérea Portuguesa e para a Nação, não só pelos meios que operam, mas também na vanguarda em termos tecnológicos, pela atitude profissional, competente e dedicada dos seus elementos.



























 

Com o lema "Guerra ou Paz Tanto Nos Faz" e o símbolo do Falcão Peregrino, nasceu faz hoje 65 anos, a Esquadra 50 tendo como primeiro comandante o Capitão Moura Pinto, decorria o ano de 1958. Em setembro desse mesmo ano é feito o primeiro voo de um piloto português no F-86F que foi a primeira aeronave a equipar a esquadra e nessa altura já tinha sido alterada para Esquadra 51. Uns dias depois é ultrapassada a barreira do som pelo mesmo piloto, pela primeira vez em Portugal.


Em 1961 foi desencadeada pela Força Aérea a "Operação Atlas" que consistiu num destacamento de 8 F-86F da Base Aérea de Monte Real para a Guiné-Bissau que durou até 1963 cumprindo cerca de 577 missões operacionais. Em 1978 os Falcões foram renomeados e para "Esquadra 201, onde continuaram a operar o F-86F até 30 de junho de 1980, somando um total de 60.000 horas. Com a chegada dos A-7P Corsair II em dezembro de 1981, onde presenciei a chegada dos primeiros 9. Nessa data os Falcões passaram a designar-se Esquadra 302 e ao longo de 15 anos efetuaram cerca de 30.000 horas de voo.

No dia 4 de outubro de 1993, com a aquisição dos F-16 A/B a Força Aérea Portuguesa decide renomear os Falcões como Esquadra 201, voltando à nomenclatura original relacionada com a missão de Defesa Aérea. Desde então a Esquadra 201 tem integrado missões importantes conjuntamente com os países aliados no âmbito da NATO, como a operação "Allied Force" onde realizou um total de 270 missões operacionais no Kosovo, participou no Red Flag de 2000, diversas missões de Defesa Aérea em eventos de alta visibilidade, efetuou destacamentos para execução da missão de Policiamento Aéreo da NATO sobre os Países Bálticos.

Desde 26 de Maio de 2011, a Esquadra 201 passou a operar a plataforma F-16 MLU. Historicamente, os “Falcões” são uma Esquadra de referência para a Força Aérea Portuguesa e para a Nação, não só pelos meios que operam, mas também na vanguarda em termos tecnológicos, pela atitude profissional, competente e dedicada dos seus elementos.