quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Thunderbirds na Europa!!!

Thunderbirds... here they comming. O próximo ano vai ficar marcado do ponto de vista aéronautico, pela presença dos Thunderbirds em diversos festivais aéreos na Europa. Uma das mais prestigiadas e famosas patrulhas acrobáticas dos Estados Unidos baseada em Nellis AFB, Las Vegas, Nevada, é composta por 6 F-16 com uma pintura bem caracteristica, com asmesmas cores da bandeira americana, usando actualmente a versão C/D Block 52 com um motor F100-PW-229, irá fazer as delicias dos milhares de entusiastas que irão ter a oportunidade de os ver evoluir no ar. Formados em 25 de Maio de 1953 na Base de Luke, Arizona, para serem a patrulha acrobática da Força Aérea. O primeiro jacto a fazer parte da esquadra foi o F-84G Thunderjet, no entanto foi logo substituído no ano seguinte pelo F-84F Thunderstreak, que levaria os primeiros tanques de fumo. Em 1956 foi o ano da mudança, tornaram-se na primeira patrulha acrobática supersónica do mundo através do caça F-100C Super Sabre, a mudaram-se fisicamente para a Base de Nellis. Neste ano fazia parte da Demo o voo supersónico que eraefectuado por um dos solos, mas foi logo banido pelas autoridades e até hoje é sempre efectuado em velocidades subsónicas. Em 1964 e em apenas 6 shows, foi utilizado o F-105B Thunderchief, mas devido a terem de se efectuar grandes alterações no avião, resultou no regresso fo F-100 Super Sabre, mas agora na versão D. Em 1969 foi avez dos F-4E Phantom II fazer parte da patrulha, e foi com esta aeronave que ficou a côr branca como a base da pintura dos Thunderbirds. Em 1979 com a crise do petróleo, chegou o mais económico e não menos bonito T-38 Talon, quebrando aqui a tradição da patrulha de ter no team um caça da linha da frente de combate, situação que se veio a verificar até 1981, quandoaconteceu o mais terrível acidente aéreo da patrulha com o acidente dos 4 Talon. Só em 1983 a patrulha volta aos céus e agora com o nono avião, o moderníssimo F-16A/B Block 15, voltando também á antiga tradição de ter um caça no team. Em 1992 mudou para a versão C/D Block 32 e após 2009 com o Block 52. Em 2007 tive o privilégio de os ver actuarpela 1ª vez na Inglaterra durante o RIAT. Acho a demonstração bem caracteristica e ao estilo americano com um speaker bastante emotivo e fazem um mix de passagens em formação com voos baixos dos solos quando menos esperamos. As fotos aqui colocadas foram tiradas no RIAT de 2007. Fiquem bem, um Feliz Natal para todos. Jorge Ruivo
Thunderbirds... here they comming. O próximo ano vai ficar marcado do ponto de vista aéronautico, pela presença dos Thunderbirds em diversos festivais aéreos na Europa. Uma das mais prestigiadas e famosas patrulhas acrobáticas dos Estados Unidos baseada em Nellis AFB, Las Vegas, Nevada, é composta por 6 F-16 com uma pintura bem caracteristica, com asmesmas cores da bandeira americana, usando actualmente a versão C/D Block 52 com um motor F100-PW-229, irá fazer as delicias dos milhares de entusiastas que irão ter a oportunidade de os ver evoluir no ar. Formados em 25 de Maio de 1953 na Base de Luke, Arizona, para serem a patrulha acrobática da Força Aérea. O primeiro jacto a fazer parte da esquadra foi o F-84G Thunderjet, no entanto foi logo substituído no ano seguinte pelo F-84F Thunderstreak, que levaria os primeiros tanques de fumo. Em 1956 foi o ano da mudança, tornaram-se na primeira patrulha acrobática supersónica do mundo através do caça F-100C Super Sabre, a mudaram-se fisicamente para a Base de Nellis. Neste ano fazia parte da Demo o voo supersónico que eraefectuado por um dos solos, mas foi logo banido pelas autoridades e até hoje é sempre efectuado em velocidades subsónicas. Em 1964 e em apenas 6 shows, foi utilizado o F-105B Thunderchief, mas devido a terem de se efectuar grandes alterações no avião, resultou no regresso fo F-100 Super Sabre, mas agora na versão D. Em 1969 foi avez dos F-4E Phantom II fazer parte da patrulha, e foi com esta aeronave que ficou a côr branca como a base da pintura dos Thunderbirds. Em 1979 com a crise do petróleo, chegou o mais económico e não menos bonito T-38 Talon, quebrando aqui a tradição da patrulha de ter no team um caça da linha da frente de combate, situação que se veio a verificar até 1981, quandoaconteceu o mais terrível acidente aéreo da patrulha com o acidente dos 4 Talon. Só em 1983 a patrulha volta aos céus e agora com o nono avião, o moderníssimo F-16A/B Block 15, voltando também á antiga tradição de ter um caça no team. Em 1992 mudou para a versão C/D Block 32 e após 2009 com o Block 52. Em 2007 tive o privilégio de os ver actuarpela 1ª vez na Inglaterra durante o RIAT. Acho a demonstração bem caracteristica e ao estilo americano com um speaker bastante emotivo e fazem um mix de passagens em formação com voos baixos dos solos quando menos esperamos. As fotos aqui colocadas foram tiradas no RIAT de 2007. Fiquem bem, um Feliz Natal para todos. Jorge Ruivo

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O adeus ao Harrier / Farewell Harrier

2010 será o final anunciado de uma das mais prestigiadas aeronaves britânicas, conhecido como o "Jump Jet", o Harrier ficará na história ao lado de um Spitfire, Concorde ou mesmo um Lencaster. Fruto da consequencia dos cortes orçamentais, que os governos implementam para contribuir para as diminuições dos seus deficits financeiros, vamos efectivamente deixar de poder observar nos céus esta magnifica aeronave. O Harrier é um avião com umas linhas e caracteristicas próprias, pode aterrar e descolar como as tradicionais aeronaves, ou então efectuar as mesmas manobras mas em vez de rolar pela pista, simplesmente aterra e descola verticalmente. Esta caracteristica era tida como uma vantagem em caso de conflito, as forças militares podiam fazer operar estas máquinas de guerra bem próximo das linhas da frente, devidamente camufladas, sem que para isso necessitassem de uma pista de asfalto. Efectuou o 1º voo em 1960 sob a designação P.1127 e cedo demonstrou a fiabilidade da tecnologia VTOL. Operacional desde 1969, teve o seu primeiro embate na Guerra das Malvinas (versão Sea Harrier da Royal Navy), com 20 "kill markings" de aviões Argentinos contra zero perdas em combates ar-ar. Esteve também presente nos diversos conflitos internacionais como os Balcãs, a Guerra do Golfe no Iraque e no Afeganistão. Porem a 19 de Outubro foi definido pelo Governo Britânico a sua retirada de serviço, na nova Estratégia de Defesa. Será sempre uma perda para um entusiasta como eu, habituado a ver as suas demosntrações de performance no RIAT, mas aqui bem perto, a Espanha deverá manter o Harrier na Marinha, pelo que o Festival de Vigo poderá ser uma boa hipotese no futuro. Países como os Estados Unidos, Itália, India e Tailândia vão ainda continuar a operar este avião, por isso também são alternativas a uma visita para "matar saudades" ahahahah. A primeira vez que estive ao pé de um Harrier foi em 1992 em Sintra durante o Festival Aéreo da Força Aérea e a última foi em Julho deste ano no RIAT onde fez uma Demo ao nível que sempre me habituou, simplesmente espectacular. Por agora é tudo, fiquem bem. Jorge Ruivo
2010 será o final anunciado de uma das mais prestigiadas aeronaves britânicas, conhecido como o "Jump Jet", o Harrier ficará na história ao lado de um Spitfire, Concorde ou mesmo um Lencaster. Fruto da consequencia dos cortes orçamentais, que os governos implementam para contribuir para as diminuições dos seus deficits financeiros, vamos efectivamente deixar de poder observar nos céus esta magnifica aeronave. O Harrier é um avião com umas linhas e caracteristicas próprias, pode aterrar e descolar como as tradicionais aeronaves, ou então efectuar as mesmas manobras mas em vez de rolar pela pista, simplesmente aterra e descola verticalmente. Esta caracteristica era tida como uma vantagem em caso de conflito, as forças militares podiam fazer operar estas máquinas de guerra bem próximo das linhas da frente, devidamente camufladas, sem que para isso necessitassem de uma pista de asfalto. Efectuou o 1º voo em 1960 sob a designação P.1127 e cedo demonstrou a fiabilidade da tecnologia VTOL. Operacional desde 1969, teve o seu primeiro embate na Guerra das Malvinas (versão Sea Harrier da Royal Navy), com 20 "kill markings" de aviões Argentinos contra zero perdas em combates ar-ar. Esteve também presente nos diversos conflitos internacionais como os Balcãs, a Guerra do Golfe no Iraque e no Afeganistão. Porem a 19 de Outubro foi definido pelo Governo Britânico a sua retirada de serviço, na nova Estratégia de Defesa. Será sempre uma perda para um entusiasta como eu, habituado a ver as suas demosntrações de performance no RIAT, mas aqui bem perto, a Espanha deverá manter o Harrier na Marinha, pelo que o Festival de Vigo poderá ser uma boa hipotese no futuro. Países como os Estados Unidos, Itália, India e Tailândia vão ainda continuar a operar este avião, por isso também são alternativas a uma visita para "matar saudades" ahahahah. A primeira vez que estive ao pé de um Harrier foi em 1992 em Sintra durante o Festival Aéreo da Força Aérea e a última foi em Julho deste ano no RIAT onde fez uma Demo ao nível que sempre me habituou, simplesmente espectacular. Por agora é tudo, fiquem bem. Jorge Ruivo