quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Portugal aproxima-se do caça europeu de nova geração - Eurofighter Typhoon

 

Portugal poderá vir a dar um passo decisivo na modernização da sua aviação de combate. A assinatura de um Memorando de Entendimento (MoU) entre a Airbus Defence & Space e o AED Cluster Portugal marca o início de uma possível cooperação industrial ligada ao Eurofighter Typhoon Tranche 4, o caça europeu mais avançado da atualidade. O entendimento surge no contexto da futura substituição dos F-16 MLU da Força Aérea Portuguesa, em operação há mais de três décadas.

Desenvolvido por um consórcio que reúne Reino Unido, Alemanha, Itália e Espanha, o Eurofighter Typhoon é hoje a espinha dorsal da defesa aérea europeia. A nova Tranche 4 eleva o padrão tecnológico da plataforma, com melhorias profundas em radar, aviônica, guerra eletrónica e conectividade.

O avião é impulsionado por dois motores Eurojet EJ200, com empuxo total de 180 kN, permitindo atingir velocidades superiores a Mach 2 e manobras extremas. A fuselagem, construída com materiais compósitos, garante leveza e robustez. O radar AESA Captor-E oferece um campo de visão de mais de 200 graus e capacidade para rastrear múltiplos alvos, assegurando superioridade situacional.

O cockpit incorpora tecnologia de ponta: Large Area Display, comandos HOTAS e integração por voz. O sistema DASS (Defensive Aids Sub-System) combina sensores e contramedidas automáticas, reforçando a proteção do piloto em ambientes de alta ameaça.

O Typhoon é um verdadeiro multirole fighter, capaz de alternar entre missões ar-ar e ar-solo. Transporta mísseis MBDA Meteor, AMRAAM e IRIS-T, bem como bombas guiadas Paveway IV e mísseis Storm Shadow/SCALP. Estas capacidades, aliadas à arquitetura aberta, asseguram a sua relevância operacional até meados do século XXI.

O memorando com a Airbus representa uma aproximação estratégica de Portugal ao ecossistema europeu de defesa. Além da vertente operacional, o país poderá beneficiar de oportunidades industriais e tecnológicas, integrando-se na cadeia de fornecimento do programa Typhoon e reforçando a autonomia estratégica europeia.

Mais do que um avião, o Typhoon Tranche 4 simboliza a capacidade da Europa de conceber e operar um sistema de combate de classe mundial. A eventual adesão de Portugal poderá não só garantir superioridade aérea para as próximas décadas, mas também consolidar o papel da indústria nacional no panorama europeu da defesa.













 

Portugal poderá vir a dar um passo decisivo na modernização da sua aviação de combate. A assinatura de um Memorando de Entendimento (MoU) entre a Airbus Defence & Space e o AED Cluster Portugal marca o início de uma possível cooperação industrial ligada ao Eurofighter Typhoon Tranche 4, o caça europeu mais avançado da atualidade. O entendimento surge no contexto da futura substituição dos F-16 MLU da Força Aérea Portuguesa, em operação há mais de três décadas.

Desenvolvido por um consórcio que reúne Reino Unido, Alemanha, Itália e Espanha, o Eurofighter Typhoon é hoje a espinha dorsal da defesa aérea europeia. A nova Tranche 4 eleva o padrão tecnológico da plataforma, com melhorias profundas em radar, aviônica, guerra eletrónica e conectividade.

O avião é impulsionado por dois motores Eurojet EJ200, com empuxo total de 180 kN, permitindo atingir velocidades superiores a Mach 2 e manobras extremas. A fuselagem, construída com materiais compósitos, garante leveza e robustez. O radar AESA Captor-E oferece um campo de visão de mais de 200 graus e capacidade para rastrear múltiplos alvos, assegurando superioridade situacional.

O cockpit incorpora tecnologia de ponta: Large Area Display, comandos HOTAS e integração por voz. O sistema DASS (Defensive Aids Sub-System) combina sensores e contramedidas automáticas, reforçando a proteção do piloto em ambientes de alta ameaça.

O Typhoon é um verdadeiro multirole fighter, capaz de alternar entre missões ar-ar e ar-solo. Transporta mísseis MBDA Meteor, AMRAAM e IRIS-T, bem como bombas guiadas Paveway IV e mísseis Storm Shadow/SCALP. Estas capacidades, aliadas à arquitetura aberta, asseguram a sua relevância operacional até meados do século XXI.

O memorando com a Airbus representa uma aproximação estratégica de Portugal ao ecossistema europeu de defesa. Além da vertente operacional, o país poderá beneficiar de oportunidades industriais e tecnológicas, integrando-se na cadeia de fornecimento do programa Typhoon e reforçando a autonomia estratégica europeia.

Mais do que um avião, o Typhoon Tranche 4 simboliza a capacidade da Europa de conceber e operar um sistema de combate de classe mundial. A eventual adesão de Portugal poderá não só garantir superioridade aérea para as próximas décadas, mas também consolidar o papel da indústria nacional no panorama europeu da defesa.













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