sábado, 4 de outubro de 2025

A Base Aérea 5 de Monte Real comemora 66 anos

 


A Base Aérea nº5, sediada em Monte Real, celebra hoje 66 anos de existência, destacando-se como um dos pilares da aviação de caça e defesa aérea em Portugal. Desde a sua fundação, a unidade foi responsável por importantes marcos operacionais e pela evolução da aviação de combate da Força Aérea Portuguesa.


História

A origem da Base Aérea nº5 remonta ao tempo em que o Aeroclube de Leiria utilizava o terreno entre 1938 e 1941, dando posteriormente lugar a um aeródromo militar. Oficialmente inaugurada a 4 de outubro de 1959, a BA5 foi criada com o objetivo estratégico de garantir a defesa aérea, sendo construída num local central do país para permitir uma resposta rápida a quaisquer ameaças. Ao longo da sua história, a base recebeu distintos reconhecimentos institucionais e foi palco de missões nacionais e internacionais ligadas à defesa e preparação operacional.


Esquadras de voo

A BA5 foi originalmente equipada com duas esquadras, a 51 “Falcões” e a 52 “Galos”, ambas operando F-86F Sabre. Atualmente, acolhe duas das principais esquadras de caça da Força Aérea Portuguesa:

  • Esquadra 201 “Falcões”: Opera atualmente o F-16AM/BM Fighting Falcon, com missão principal de defesa aérea e atribuições secundárias em apoio e interdição aérea.
  • Esquadra 301 “Jaguares”: Transferida em 2005 da Base Aérea nº11, também opera o F-16AM/BM, com capacidades em missões defensivas, ofensivas e anti-superfície.


Anteriormente, a base acolheu outras esquadras, como a Esquadra 52 “Galos” (desativada em 1961), a Esquadra 103 “Caracóis” (treino), Esquadra 302 e Esquadra 304, bem como outros núcleos operacionais temporários relacionados com conversão e formação.

  • F-86F Sabre – Introduzidos em 1959 como primeira linha de caça.
  • Fiat G.91 – Operacional entre 1966 e 1973, especialmente para treino de pilotos.
  • T-33A e T-38 Talon – Usados para instrução complementar e avançada nos anos 70.
  • A-7P Corsair II – Principal vetor de ataque entre 1981 e 1999.
  • F-16A/B OCU e F-16AM/BM MLU – Introduzidos a partir de 1994 e, desde 2003, modernizados com Mid Life Update, são atualmente a principal aeronave da base e da aviação de caça nacional.

Atualmente, a BA5 mantém-se como o núcleo da aviação de caça da Força Aérea Portuguesa, operando uma frota de cerca de 30 F-16AM/BM pelas esquadras 201 e 301, garantindo a soberania e defesa do espaço aéreo nacional. Aproveitando esta data importante na vida da Base da Aviação de Caça, comemora-se também o aniversário da Esquadra 201 Falcões que fazem este ano 67.

A Base Aérea nº5 continua, assim, a escrever a sua história, mantendo viva a tradição, profissionalismo e dedicação daqueles que ao longo de 66 anos serviram e continuam a servir Portugal a partir de Monte Real.







































 


A Base Aérea nº5, sediada em Monte Real, celebra hoje 66 anos de existência, destacando-se como um dos pilares da aviação de caça e defesa aérea em Portugal. Desde a sua fundação, a unidade foi responsável por importantes marcos operacionais e pela evolução da aviação de combate da Força Aérea Portuguesa.


História

A origem da Base Aérea nº5 remonta ao tempo em que o Aeroclube de Leiria utilizava o terreno entre 1938 e 1941, dando posteriormente lugar a um aeródromo militar. Oficialmente inaugurada a 4 de outubro de 1959, a BA5 foi criada com o objetivo estratégico de garantir a defesa aérea, sendo construída num local central do país para permitir uma resposta rápida a quaisquer ameaças. Ao longo da sua história, a base recebeu distintos reconhecimentos institucionais e foi palco de missões nacionais e internacionais ligadas à defesa e preparação operacional.


Esquadras de voo

A BA5 foi originalmente equipada com duas esquadras, a 51 “Falcões” e a 52 “Galos”, ambas operando F-86F Sabre. Atualmente, acolhe duas das principais esquadras de caça da Força Aérea Portuguesa:

  • Esquadra 201 “Falcões”: Opera atualmente o F-16AM/BM Fighting Falcon, com missão principal de defesa aérea e atribuições secundárias em apoio e interdição aérea.
  • Esquadra 301 “Jaguares”: Transferida em 2005 da Base Aérea nº11, também opera o F-16AM/BM, com capacidades em missões defensivas, ofensivas e anti-superfície.


Anteriormente, a base acolheu outras esquadras, como a Esquadra 52 “Galos” (desativada em 1961), a Esquadra 103 “Caracóis” (treino), Esquadra 302 e Esquadra 304, bem como outros núcleos operacionais temporários relacionados com conversão e formação.

  • F-86F Sabre – Introduzidos em 1959 como primeira linha de caça.
  • Fiat G.91 – Operacional entre 1966 e 1973, especialmente para treino de pilotos.
  • T-33A e T-38 Talon – Usados para instrução complementar e avançada nos anos 70.
  • A-7P Corsair II – Principal vetor de ataque entre 1981 e 1999.
  • F-16A/B OCU e F-16AM/BM MLU – Introduzidos a partir de 1994 e, desde 2003, modernizados com Mid Life Update, são atualmente a principal aeronave da base e da aviação de caça nacional.

Atualmente, a BA5 mantém-se como o núcleo da aviação de caça da Força Aérea Portuguesa, operando uma frota de cerca de 30 F-16AM/BM pelas esquadras 201 e 301, garantindo a soberania e defesa do espaço aéreo nacional. Aproveitando esta data importante na vida da Base da Aviação de Caça, comemora-se também o aniversário da Esquadra 201 Falcões que fazem este ano 67.

A Base Aérea nº5 continua, assim, a escrever a sua história, mantendo viva a tradição, profissionalismo e dedicação daqueles que ao longo de 66 anos serviram e continuam a servir Portugal a partir de Monte Real.







































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