Os caças portugueses vão estar em alerta permanente para monitorizar eventos incomuns ou situações incertas no ar, como aeronaves militares ou civis que circulem no espaço aéreo da região e que não sigam os regulamentos internacionais de voo, situação que pode provocar eventos como acidentes ar-ar ou indicar atos hostis.
A Força Aérea começou a fazer ouvir-se nos céus dos três
Países Bálticos. O destacamento português, que conta com quatro F-16M e um
contingente de até 95 militares, vai operar a partir da Base Aérea de Siauliai
até dia 31 de julho.
Esta missão é também importante para que os militares do
destacamento desempenhem missões de treino para manter qualificações e para
exercitar a interoperabilidade com outros países aliados presentes na região.
A NATO Baltic Air Policing, na qual se inclui o Enhanced Air
Policing, é uma missão que visa proteger o espaço aéreo dos Países Bálticos
dissuadindo possíveis ameaças sendo realizada desde 2004, ano de entrada da
Lituânia, Letónia e Estónia na NATO.
Durante estes 20 anos, 17 nações trabalharam 24 horas por
dia, sete dias por semana para garantir a segurança no espaço aéreo dos Estados
Bálticos.
No que diz respeito a Portugal, esta é a sétima
participação. Desde 2007 que a Força Aérea marca presença nesta região, somando
já 2 mil horas de policiamento aéreo em céus Bálticos.
Uma clara demonstração do compromisso do país para com a
Aliança que, recorde-se, completa, a 4 de abril, 75 anos. Mais de sete décadas
com o mesmo empenho e determinação em salvaguardar a liberdade e a segurança
dos seus membros.
Fonte: FAP
Sem comentários:
Enviar um comentário