A Força Aérea Portuguesa desempenhou um papel fundamental
nas operações de repatriamento de cidadãos portugueses e de outras
nacionalidades do Médio Oriente, em resposta ao agravamento do conflito entre
Israel e o Irão nos dias 17 e 18 de junho de 2025. Com o espaço aéreo regional
afetado e a segurança em risco, o Governo português coordenou, através do
Ministério dos Negócios Estrangeiros, uma resposta rápida e eficaz, mobilizando
meios aéreos e logísticos para garantir o regresso seguro dos seus cidadãos.
Neste contexto, a Força Aérea Portuguesa foi responsável
pelo transporte de portugueses e de outros europeus, em articulação com
parceiros internacionais e com o apoio da Comissão Europeia. A operação
envolveu o uso de aviões de transporte militar, como os C-130 e C-27 (Grécia), para
deslocar cidadãos de zonas de risco para destinos seguros, nomeadamente a
partir do Egito para o Chipre, antes do seu regresso final a Portugal. O
processo foi complexo, exigindo deslocações terrestres em zonas de elevado
risco, mas a colaboração entre serviços diplomáticos, a Força Aérea e o Governo
permitiu a evacuação de centenas de pessoas, incluindo crianças e adultos de
várias nacionalidades.
O repatriamento culminou com a chegada de um voo comercial
ao aeródromo de Figo Maduro, em Lisboa, transportando 69 pessoas, entre as
quais 48 portugueses, que tinham pedido auxílio ao Estado português para
abandonar Israel. O sucesso desta operação foi destacado pelo secretário de
Estado das Comunidades, Emídio Sousa, que sublinhou o desempenho exemplar das
equipas envolvidas e a capacidade de resposta da Força Aérea em situações de
crise internacional.
Esta intervenção reforça o compromisso de Portugal com a
proteção dos seus cidadãos no estrangeiro e demonstra a importância da Força
Aérea Portuguesa em missões de natureza humanitária e de apoio à comunidade
nacional em cenários de conflito.
Fonte e Fotos: FAP



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