segunda-feira, 15 de dezembro de 2025

KC-390: Embraer apresenta novas capacidades em Lisboa com impacto direto para a Força Aérea Portuguesa

 

Lisboa acolheu, entre 9 e 11 de dezembro, a 26.ª Conferência Anual de Transporte Aéreo Militar e Reabastecimento em Voo, um dos principais fóruns internacionais dedicados à mobilidade aérea militar. O evento serviu de palco para a Embraer destacar as mais recentes evoluções do KC-390, aeronave que se afirma como um dos vetores centrais da modernização das capacidades de transporte e reabastecimento aéreo das forças armadas contemporâneas, incluindo a Força Aérea Portuguesa (FAP).

Uma plataforma concebida para os desafios atuais

Durante a conferência, a Embraer apresentou o KC-390 como uma plataforma plenamente adaptada às exigências do ambiente operacional moderno, marcado por operações conjuntas, elevada mobilidade, resposta rápida a crises e interoperabilidade entre aliados.

A aeronave destaca-se pela combinação de elevada velocidade de cruzeiro, grande capacidade de carga e arquitetura multimissão, permitindo executar um amplo leque de tarefas: transporte tático e estratégico, lançamento de cargas e paraquedistas, evacuação aeromédica, apoio humanitário e reabastecimento em voo, tanto como aeronave tanker como recetora.

A filosofia de conceção assente na modularidade permite uma rápida reconfiguração da cabine, reduzindo tempos de preparação e aumentando a flexibilidade operacional, um aspeto particularmente valorizado por forças aéreas com múltiplos compromissos nacionais e internacionais.

Reabastecimento em voo como multiplicador de força

Um dos pontos centrais da apresentação incidiu sobre a maturidade crescente da capacidade de reabastecimento aéreo do KC-390. A Embraer evidenciou os progressos na integração de sistemas, certificações com diferentes plataformas e no emprego operacional em cenários realistas.

Esta valência assume um peso estratégico significativo, permitindo aumentar o alcance, a persistência e a eficácia de meios aéreos aliados. Para a FAP, o reabastecimento em voo representa um salto qualitativo na capacidade de projeção de força e de participação em operações multinacionais, sobretudo no âmbito da NATO e da União Europeia.

Portugal como operador de referência

A participação da Embraer em Lisboa teve também uma forte dimensão simbólica. Portugal foi o primeiro país europeu a integrar o KC-390 na sua frota, assumindo um papel ativo no processo de introdução ao serviço e no desenvolvimento doutrinário da aeronave.

A Força Aérea Portuguesa tem vindo a empregar o KC-390 como um meio central da sua componente de transporte aéreo, substituindo progressivamente plataformas mais antigas e assegurando uma resposta eficaz às exigências do espaço estratégico nacional, com especial destaque para a ligação ao Atlântico, aos Açores e à Madeira, bem como ao apoio a missões internacionais.

A capacidade de operar a partir de pistas curtas ou pouco preparadas, aliada à robustez estrutural e aos sistemas modernos de navegação e autoproteção, confere à FAP uma plataforma particularmente adaptada a cenários exigentes, sejam eles militares, humanitários ou de apoio à proteção civil.

Interoperabilidade e operações conjuntas

Outro aspeto amplamente abordado foi a interoperabilidade do KC-390 com meios de diferentes origens, um requisito essencial no atual contexto de operações em coligação. A Embraer sublinhou os esforços contínuos para garantir compatibilidade com aeronaves de combate, transporte e helicópteros de forças aliadas.

Para Portugal, esta característica reforça o valor do KC-390 como instrumento de integração plena nas estruturas de comando e força da NATO, permitindo à FAP contribuir de forma mais relevante e autónoma para exercícios, missões de policiamento aéreo, operações expedicionárias e respostas a crises internacionais.

Uma visão de longo prazo

A presença da Embraer na 26.ª Conferência Anual de Transporte Aéreo Militar e Reabastecimento em Voo permitiu ainda reforçar a visão de longo prazo do programa KC-390 Millennium. A empresa reiterou o compromisso com a evolução contínua da plataforma, incorporando melhorias tecnológicas, novas capacidades e adaptações resultantes da experiência operacional dos vários utilizadores.

Para a Força Aérea Portuguesa, esta abordagem garante a sustentabilidade da frota, a proteção do investimento realizado e a manutenção de uma capacidade crítica alinhada com os desafios futuros da Defesa Nacional.

Em síntese, o KC-390 afirma-se como um verdadeiro multiplicador de capacidades para Portugal, consolidando-se como um dos pilares da aviação militar portuguesa e um instrumento essencial de credibilidade operacional no contexto internacional. Fiquem bem, Jorge Ruivo.

















 

Lisboa acolheu, entre 9 e 11 de dezembro, a 26.ª Conferência Anual de Transporte Aéreo Militar e Reabastecimento em Voo, um dos principais fóruns internacionais dedicados à mobilidade aérea militar. O evento serviu de palco para a Embraer destacar as mais recentes evoluções do KC-390, aeronave que se afirma como um dos vetores centrais da modernização das capacidades de transporte e reabastecimento aéreo das forças armadas contemporâneas, incluindo a Força Aérea Portuguesa (FAP).

Uma plataforma concebida para os desafios atuais

Durante a conferência, a Embraer apresentou o KC-390 como uma plataforma plenamente adaptada às exigências do ambiente operacional moderno, marcado por operações conjuntas, elevada mobilidade, resposta rápida a crises e interoperabilidade entre aliados.

A aeronave destaca-se pela combinação de elevada velocidade de cruzeiro, grande capacidade de carga e arquitetura multimissão, permitindo executar um amplo leque de tarefas: transporte tático e estratégico, lançamento de cargas e paraquedistas, evacuação aeromédica, apoio humanitário e reabastecimento em voo, tanto como aeronave tanker como recetora.

A filosofia de conceção assente na modularidade permite uma rápida reconfiguração da cabine, reduzindo tempos de preparação e aumentando a flexibilidade operacional, um aspeto particularmente valorizado por forças aéreas com múltiplos compromissos nacionais e internacionais.

Reabastecimento em voo como multiplicador de força

Um dos pontos centrais da apresentação incidiu sobre a maturidade crescente da capacidade de reabastecimento aéreo do KC-390. A Embraer evidenciou os progressos na integração de sistemas, certificações com diferentes plataformas e no emprego operacional em cenários realistas.

Esta valência assume um peso estratégico significativo, permitindo aumentar o alcance, a persistência e a eficácia de meios aéreos aliados. Para a FAP, o reabastecimento em voo representa um salto qualitativo na capacidade de projeção de força e de participação em operações multinacionais, sobretudo no âmbito da NATO e da União Europeia.

Portugal como operador de referência

A participação da Embraer em Lisboa teve também uma forte dimensão simbólica. Portugal foi o primeiro país europeu a integrar o KC-390 na sua frota, assumindo um papel ativo no processo de introdução ao serviço e no desenvolvimento doutrinário da aeronave.

A Força Aérea Portuguesa tem vindo a empregar o KC-390 como um meio central da sua componente de transporte aéreo, substituindo progressivamente plataformas mais antigas e assegurando uma resposta eficaz às exigências do espaço estratégico nacional, com especial destaque para a ligação ao Atlântico, aos Açores e à Madeira, bem como ao apoio a missões internacionais.

A capacidade de operar a partir de pistas curtas ou pouco preparadas, aliada à robustez estrutural e aos sistemas modernos de navegação e autoproteção, confere à FAP uma plataforma particularmente adaptada a cenários exigentes, sejam eles militares, humanitários ou de apoio à proteção civil.

Interoperabilidade e operações conjuntas

Outro aspeto amplamente abordado foi a interoperabilidade do KC-390 com meios de diferentes origens, um requisito essencial no atual contexto de operações em coligação. A Embraer sublinhou os esforços contínuos para garantir compatibilidade com aeronaves de combate, transporte e helicópteros de forças aliadas.

Para Portugal, esta característica reforça o valor do KC-390 como instrumento de integração plena nas estruturas de comando e força da NATO, permitindo à FAP contribuir de forma mais relevante e autónoma para exercícios, missões de policiamento aéreo, operações expedicionárias e respostas a crises internacionais.

Uma visão de longo prazo

A presença da Embraer na 26.ª Conferência Anual de Transporte Aéreo Militar e Reabastecimento em Voo permitiu ainda reforçar a visão de longo prazo do programa KC-390 Millennium. A empresa reiterou o compromisso com a evolução contínua da plataforma, incorporando melhorias tecnológicas, novas capacidades e adaptações resultantes da experiência operacional dos vários utilizadores.

Para a Força Aérea Portuguesa, esta abordagem garante a sustentabilidade da frota, a proteção do investimento realizado e a manutenção de uma capacidade crítica alinhada com os desafios futuros da Defesa Nacional.

Em síntese, o KC-390 afirma-se como um verdadeiro multiplicador de capacidades para Portugal, consolidando-se como um dos pilares da aviação militar portuguesa e um instrumento essencial de credibilidade operacional no contexto internacional. Fiquem bem, Jorge Ruivo.

















quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Força Aérea Portuguesa apoia Áustria na transição para o C-390

A Força Aérea Portuguesa vai assegurar capacidades de transporte aéreo militar à Força Aérea Austríaca durante o período de transição em que a Áustria está a retirar de serviço a sua frota de C-130K Hercules. A decisão surge após o país centro-europeu ter iniciado, a 20 de novembro, o processo de retirada do primeiro de três C-130K, reduzindo temporariamente a sua capacidade de projeção e transporte estratégico. Até à chegada dos novos Embraer C-390 Millennium, cuja entrega está prevista para ocorrer entre 2027 e 2030, a Áustria ficará apenas com duas aeronaves Hercules operacionais. Para evitar uma quebra na sua capacidade logística e garantir o cumprimento de missões internacionais, recorreu à Força Aérea Portuguesa, que irá disponibilizar meios tanto da sua frota modernizada de C-130H como dos modernos KC-390 já ao serviço da Esquadra 506.

A substituição dos C-130K pelo C-390 Millennium representa uma mudança estrutural na mobilidade aérea do país. A encomenda de quatro aeronaves Embraer destina-se a garantir um salto tecnológico significativo, mas o processo de produção, entrega, certificação e plena integração operacional estende-se até 2030. Durante este período, a Áustria verá reduzida a sua capacidade de transporte estratégico, um elemento vital para missões militares, operações internacionais, repatriamentos e respostas humanitárias. É precisamente para evitar esta lacuna que a cooperação com Portugal foi considerada essencial, permitindo ao país manter níveis adequados de prontidão e cumprimento de obrigações internacionais. Esta solução também decorre da proximidade operacional criada pelo facto de ambos os países operarem, ou virem a operar, o C-390, o que facilita a convergência de procedimentos, formação e logística.

O crescente investimento português na modernização das suas capacidades de transporte, reforçado pela aquisição de uma sexta aeronave KC-390 em 2025 e opções para expandir a frota, permitiu à FAP posicionar-se como um parceiro relevante no apoio a aliados europeus. A flexibilidade da frota portuguesa e a interoperabilidade com aeronaves da próxima geração tornam o apoio a missões internacionais mais eficiente, nomeadamente durante processos de transição como o que a Áustria atravessa. Esta cooperação enquadra-se no esforço europeu de otimização de recursos no domínio da defesa, permitindo ao país austríaco assegurar as suas operações sem custos adicionais significativos até à total integração da sua futura frota C-390. Fiquem bem, Jorge Ruivo

Fonte: Austrian Defence.

























A Força Aérea Portuguesa vai assegurar capacidades de transporte aéreo militar à Força Aérea Austríaca durante o período de transição em que a Áustria está a retirar de serviço a sua frota de C-130K Hercules. A decisão surge após o país centro-europeu ter iniciado, a 20 de novembro, o processo de retirada do primeiro de três C-130K, reduzindo temporariamente a sua capacidade de projeção e transporte estratégico. Até à chegada dos novos Embraer C-390 Millennium, cuja entrega está prevista para ocorrer entre 2027 e 2030, a Áustria ficará apenas com duas aeronaves Hercules operacionais. Para evitar uma quebra na sua capacidade logística e garantir o cumprimento de missões internacionais, recorreu à Força Aérea Portuguesa, que irá disponibilizar meios tanto da sua frota modernizada de C-130H como dos modernos KC-390 já ao serviço da Esquadra 506.

A substituição dos C-130K pelo C-390 Millennium representa uma mudança estrutural na mobilidade aérea do país. A encomenda de quatro aeronaves Embraer destina-se a garantir um salto tecnológico significativo, mas o processo de produção, entrega, certificação e plena integração operacional estende-se até 2030. Durante este período, a Áustria verá reduzida a sua capacidade de transporte estratégico, um elemento vital para missões militares, operações internacionais, repatriamentos e respostas humanitárias. É precisamente para evitar esta lacuna que a cooperação com Portugal foi considerada essencial, permitindo ao país manter níveis adequados de prontidão e cumprimento de obrigações internacionais. Esta solução também decorre da proximidade operacional criada pelo facto de ambos os países operarem, ou virem a operar, o C-390, o que facilita a convergência de procedimentos, formação e logística.

O crescente investimento português na modernização das suas capacidades de transporte, reforçado pela aquisição de uma sexta aeronave KC-390 em 2025 e opções para expandir a frota, permitiu à FAP posicionar-se como um parceiro relevante no apoio a aliados europeus. A flexibilidade da frota portuguesa e a interoperabilidade com aeronaves da próxima geração tornam o apoio a missões internacionais mais eficiente, nomeadamente durante processos de transição como o que a Áustria atravessa. Esta cooperação enquadra-se no esforço europeu de otimização de recursos no domínio da defesa, permitindo ao país austríaco assegurar as suas operações sem custos adicionais significativos até à total integração da sua futura frota C-390. Fiquem bem, Jorge Ruivo

Fonte: Austrian Defence.

























quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Grécia eleva a frota de F-16C/D ao padrão "Viper" de 83 para 121

 

A Força Aérea da Grécia (HAF) deu um novo passo estratégico ao aprovar a modernização de mais 38 caças F-16C/D Block 50 para o padrão F-16V Viper, elevando para 121 o total de aeronaves envolvidas no programa. Com esta decisão, a Grécia consolida uma das maiores frotas de F-16V da Europa e reforça a sua postura de defesa no Mediterrâneo Oriental e no Mar Egeu.

O programa de modernização não é recente: teve início em 2018 e começou a produzir resultados a partir de 2022. Em janeiro de 2025, a HAF recebeu o seu 30.º F-16V, seguindo-se o 42.º em setembro, marco que assinalou o meio do processo de atualização dos Block 52 e 52 Advanced. A aprovação dos 38 novos upgrades representa agora a extensão do programa aos Block 50, inicialmente fora do plano.

O F-16V Viper oferece um salto tecnológico significativo, centrando-se na modernização dos sistemas eletrónicos. Entre os novos equipamentos estão o radar APG-83 AESA (Active Electronically Scanned Array), o novo Center Pedestal Display (CPD), o sistema AN/APX-126 Advanced IFF (Identification Friend or Foe), Link 16, total compatibilidade com NVIS (Night Vision Imaging System) e JHMCS II (Joint Helmet-Mounted Cueing System II), o sistema de navegação GPS/INS (EGI), modernos aviónicos baseados em componentes comerciais (COTS), um barramento de dados de alto volume e velocidade e o Automatic Ground Collision Avoidance System. Para reduzir custos e otimizar a integração, a Grécia decidiu manter alguns sistemas e armamentos já em uso na sua frota, como os pods LANTIRN, a bomba guiada GBU-50 e o míssil ar-ar IRIS-T. Esta combinação confere ao F-16V capacidade de superioridade aérea, ataque ao solo e interdição marítima em ambientes complexos, com plena interoperabilidade NATO.

Ao padronizar a frota em 121 aeronaves modernizadas, a Grécia simplifica a logística, reduz custos, melhora a formação e aumenta a interoperabilidade com aliados. Em termos estratégicos, garante também vantagem operacional num ambiente regional sensível, reforçando a capacidade de resposta aérea e marítima.

Combinando os F-16V com os Rafale F3R já ao serviço e os futuros F-35A, a HAF constrói uma força aérea moderna, coerente e capaz de enfrentar os desafios da próxima década com uma postura tecnológica sólida e claramente orientada para a superioridade aérea.
































 

A Força Aérea da Grécia (HAF) deu um novo passo estratégico ao aprovar a modernização de mais 38 caças F-16C/D Block 50 para o padrão F-16V Viper, elevando para 121 o total de aeronaves envolvidas no programa. Com esta decisão, a Grécia consolida uma das maiores frotas de F-16V da Europa e reforça a sua postura de defesa no Mediterrâneo Oriental e no Mar Egeu.

O programa de modernização não é recente: teve início em 2018 e começou a produzir resultados a partir de 2022. Em janeiro de 2025, a HAF recebeu o seu 30.º F-16V, seguindo-se o 42.º em setembro, marco que assinalou o meio do processo de atualização dos Block 52 e 52 Advanced. A aprovação dos 38 novos upgrades representa agora a extensão do programa aos Block 50, inicialmente fora do plano.

O F-16V Viper oferece um salto tecnológico significativo, centrando-se na modernização dos sistemas eletrónicos. Entre os novos equipamentos estão o radar APG-83 AESA (Active Electronically Scanned Array), o novo Center Pedestal Display (CPD), o sistema AN/APX-126 Advanced IFF (Identification Friend or Foe), Link 16, total compatibilidade com NVIS (Night Vision Imaging System) e JHMCS II (Joint Helmet-Mounted Cueing System II), o sistema de navegação GPS/INS (EGI), modernos aviónicos baseados em componentes comerciais (COTS), um barramento de dados de alto volume e velocidade e o Automatic Ground Collision Avoidance System. Para reduzir custos e otimizar a integração, a Grécia decidiu manter alguns sistemas e armamentos já em uso na sua frota, como os pods LANTIRN, a bomba guiada GBU-50 e o míssil ar-ar IRIS-T. Esta combinação confere ao F-16V capacidade de superioridade aérea, ataque ao solo e interdição marítima em ambientes complexos, com plena interoperabilidade NATO.

Ao padronizar a frota em 121 aeronaves modernizadas, a Grécia simplifica a logística, reduz custos, melhora a formação e aumenta a interoperabilidade com aliados. Em termos estratégicos, garante também vantagem operacional num ambiente regional sensível, reforçando a capacidade de resposta aérea e marítima.

Combinando os F-16V com os Rafale F3R já ao serviço e os futuros F-35A, a HAF constrói uma força aérea moderna, coerente e capaz de enfrentar os desafios da próxima década com uma postura tecnológica sólida e claramente orientada para a superioridade aérea.
































terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Primeiro F-35A destinado à Finlândia realiza voo inaugural

 


O primeiro Lockheed Martin F-35A Lightning II destinado à Força Aérea da Finlândia cumpriu com sucesso o seu voo inaugural no dia 8 de dezembro de 2025, assinalando um marco decisivo no processo de modernização das capacidades aéreas do país. A aeronave, identificada como JF-501, descolou às 14h55 (hora local) a partir do aeródromo adjacente às instalações da Lockheed Martin, localizado na Naval Air Station Joint Reserve Base Fort Worth, no Texas.

O voo de ensaio foi conduzido por um piloto de testes da própria indústria, seguindo os protocolos padrão estabelecidos para aeronaves recém-saídas da linha de produção. Estes voos iniciais têm como objetivo verificar sistemas essenciais, desempenho geral e comportamento em voo antes da entrega oficial ao cliente.

O F-35A JF-501 é o primeiro dos 64 caças de 5.ª geração adquiridos pela Finlândia no âmbito do programa HX Fighter Programme, lançado para substituir a frota F/A-18C/D Hornet. A escolha do F-35A, anunciada em 2021, representou uma aposta estratégica na interoperabilidade, na superioridade aérea e na capacidade de operações em ambientes de elevada ameaça.

A entrega dos primeiros exemplares estava prevista para meados de 2026, mas o voo inaugural do JF-501 confirma que o cronograma industrial decorre conforme planeado.

Após este important
e voo de fábrica, o JF-501 será apresentado publicamente numa cerimónia oficial na unidade da Lockheed Martin em Fort Worth, agendada para
16 de dezembro de 2025. O evento deverá contar com representantes da Força Aérea Finlandesa, autoridades governamentais e membros da indústria, marcando formalmente a entrada da Finlândia na comunidade global de operadores do F-35.

Com a chegada do F-35, a Finlândia reforça significativamente as suas capacidades de dissuasão e defesa, integrando um caça capaz de combinar sensores avançados, fusão de dados, elevada furtividade e conectividade em rede. O sistema permitirá ao país operar de forma mais eficaz no exigente contexto de segurança do norte da Europa, onde a vigilância aérea e a resposta rápida são elementos essenciais.

O voo inaugural do JF-501 representa assim não apenas o início operacional de uma aeronave, mas a transição para uma nova geração de poder aéreo finlandês.

Fotos: Lockheed Martin














 


O primeiro Lockheed Martin F-35A Lightning II destinado à Força Aérea da Finlândia cumpriu com sucesso o seu voo inaugural no dia 8 de dezembro de 2025, assinalando um marco decisivo no processo de modernização das capacidades aéreas do país. A aeronave, identificada como JF-501, descolou às 14h55 (hora local) a partir do aeródromo adjacente às instalações da Lockheed Martin, localizado na Naval Air Station Joint Reserve Base Fort Worth, no Texas.

O voo de ensaio foi conduzido por um piloto de testes da própria indústria, seguindo os protocolos padrão estabelecidos para aeronaves recém-saídas da linha de produção. Estes voos iniciais têm como objetivo verificar sistemas essenciais, desempenho geral e comportamento em voo antes da entrega oficial ao cliente.

O F-35A JF-501 é o primeiro dos 64 caças de 5.ª geração adquiridos pela Finlândia no âmbito do programa HX Fighter Programme, lançado para substituir a frota F/A-18C/D Hornet. A escolha do F-35A, anunciada em 2021, representou uma aposta estratégica na interoperabilidade, na superioridade aérea e na capacidade de operações em ambientes de elevada ameaça.

A entrega dos primeiros exemplares estava prevista para meados de 2026, mas o voo inaugural do JF-501 confirma que o cronograma industrial decorre conforme planeado.

Após este important
e voo de fábrica, o JF-501 será apresentado publicamente numa cerimónia oficial na unidade da Lockheed Martin em Fort Worth, agendada para
16 de dezembro de 2025. O evento deverá contar com representantes da Força Aérea Finlandesa, autoridades governamentais e membros da indústria, marcando formalmente a entrada da Finlândia na comunidade global de operadores do F-35.

Com a chegada do F-35, a Finlândia reforça significativamente as suas capacidades de dissuasão e defesa, integrando um caça capaz de combinar sensores avançados, fusão de dados, elevada furtividade e conectividade em rede. O sistema permitirá ao país operar de forma mais eficaz no exigente contexto de segurança do norte da Europa, onde a vigilância aérea e a resposta rápida são elementos essenciais.

O voo inaugural do JF-501 representa assim não apenas o início operacional de uma aeronave, mas a transição para uma nova geração de poder aéreo finlandês.

Fotos: Lockheed Martin














sábado, 6 de dezembro de 2025

Portugal encerra missão decisiva de vigilância aérea no Mediterrâneo

A Força Aérea Portuguesa concluiu a sua participação na operação europeia de vigilância marítima no Mediterrâneo, regressando à Base Aérea Nº 6, no Montijo, após mais de oito meses de missão ao serviço da FRONTEX. O destacamento, composto por militares da Esquadra 502 “Elefantes” e um avião C-295M, cumpriu uma operação contínua entre 19 de março e 26 de novembro, integrada na Joint Operation Índalo.

Durante este período, a aeronave portuguesa acumulou cerca de 380 horas de voo e detetou mais de 21 700 contactos marítimos, um número que evidencia a importância estratégica da vigilância aérea na região. Destes, quase 600 foram classificados como contactos “de interesse”, envolvendo ações ligadas à prevenção de migração irregular, tráfico de pessoas e de armas, contrabando, tráfico de droga e outras atividades ilegais que afetam a segurança europeia.

A missão teve igualmente um forte impacto humanitário. Foram identificados dez eventos de migração irregular, envolvendo aproximadamente 160 pessoas a bordo de embarcações frágeis, contribuindo para a salvaguarda de vidas e para o reforço da resposta europeia à crise migratória.



Na cerimónia de receção da força destacada, o Comandante Aéreo, Sérgio Pereira, elogiou a competência e o profissionalismo das equipas envolvidas, sublinhando que os militares “cumpriram a missão com coragem e determinação, elevando o nome da Força Aérea e de Portugal”.

Com uma presença contínua na JO INDALO desde 2011, a Força Aérea Portuguesa mantém um papel relevante nesta operação internacional, tendo ajudado a identificar mais de 12 000 migrantes ao longo dos últimos 15 anos. A missão agora concluída reforça a capacidade nacional de projeção, cooperação europeia e contributo decisivo para a segurança marítima no Mediterrâneo.

Fonte e Fotos: FAP

















A Força Aérea Portuguesa concluiu a sua participação na operação europeia de vigilância marítima no Mediterrâneo, regressando à Base Aérea Nº 6, no Montijo, após mais de oito meses de missão ao serviço da FRONTEX. O destacamento, composto por militares da Esquadra 502 “Elefantes” e um avião C-295M, cumpriu uma operação contínua entre 19 de março e 26 de novembro, integrada na Joint Operation Índalo.

Durante este período, a aeronave portuguesa acumulou cerca de 380 horas de voo e detetou mais de 21 700 contactos marítimos, um número que evidencia a importância estratégica da vigilância aérea na região. Destes, quase 600 foram classificados como contactos “de interesse”, envolvendo ações ligadas à prevenção de migração irregular, tráfico de pessoas e de armas, contrabando, tráfico de droga e outras atividades ilegais que afetam a segurança europeia.

A missão teve igualmente um forte impacto humanitário. Foram identificados dez eventos de migração irregular, envolvendo aproximadamente 160 pessoas a bordo de embarcações frágeis, contribuindo para a salvaguarda de vidas e para o reforço da resposta europeia à crise migratória.



Na cerimónia de receção da força destacada, o Comandante Aéreo, Sérgio Pereira, elogiou a competência e o profissionalismo das equipas envolvidas, sublinhando que os militares “cumpriram a missão com coragem e determinação, elevando o nome da Força Aérea e de Portugal”.

Com uma presença contínua na JO INDALO desde 2011, a Força Aérea Portuguesa mantém um papel relevante nesta operação internacional, tendo ajudado a identificar mais de 12 000 migrantes ao longo dos últimos 15 anos. A missão agora concluída reforça a capacidade nacional de projeção, cooperação europeia e contributo decisivo para a segurança marítima no Mediterrâneo.

Fonte e Fotos: FAP

















terça-feira, 25 de novembro de 2025

Esquadra 301 – Jaguares: 57 anos de excelência operacional

 

A Esquadra 301 – “Jaguares” celebra hoje 57 anos de existência, marcados por dedicação, profissionalismo e uma forte identidade operacional dentro da Força Aérea Portuguesa. Criada em novembro de 1968, a Esquadra nasceu com a missão de assegurar capacidades de ataque e apoio aéreo tático, então com o lendário Fiat G.91. Desde então, evoluiu, modernizou-se e tornou-se uma referência na aviação de combate nacional.

Ao longo das décadas, os Jaguares têm operado diversas plataformas, destacando-se a transição para o Alpha Jet, onde consolidaram a sua reputação como unidade ágil, precisa e altamente treinada. Com a chegada do F-16 Fighting Falcon, a Esquadra 301 entrou numa nova era tecnológica, assumindo hoje um papel fundamental nas missões de Defesa Aérea, Interceção, Apoio Aéreo Próximo, Air Policing e operações multinacionais no âmbito da NATO.

A operar desde a Base Aérea nº 5, em Monte Real, os Jaguares distinguem-se pela sua postura de excelência, disciplina e espírito de corpo. O lema “ De nada a Forte Gente se Temia” reflete o compromisso da Esquadra com a prontidão operacional e com a defesa do espaço aéreo nacional, mantendo-se sempre preparada para responder a qualquer desafio, seja em território nacional ou em missões internacionais.

Ao celebrar estes 57 anos, homenageiam-se também todos os militares, do passado e do presente, que contribuíram para o prestígio da Esquadra. A história dos Jaguares continua a escrever-se todos os dias, impulsionada por inovação, rigor e uma cultura operacional que coloca a Esquadra 301 entre as unidades de referência da Força Aérea.

Parabéns aos Jaguares pelos seus 57 anos de serviço à Pátria.






































 

A Esquadra 301 – “Jaguares” celebra hoje 57 anos de existência, marcados por dedicação, profissionalismo e uma forte identidade operacional dentro da Força Aérea Portuguesa. Criada em novembro de 1968, a Esquadra nasceu com a missão de assegurar capacidades de ataque e apoio aéreo tático, então com o lendário Fiat G.91. Desde então, evoluiu, modernizou-se e tornou-se uma referência na aviação de combate nacional.

Ao longo das décadas, os Jaguares têm operado diversas plataformas, destacando-se a transição para o Alpha Jet, onde consolidaram a sua reputação como unidade ágil, precisa e altamente treinada. Com a chegada do F-16 Fighting Falcon, a Esquadra 301 entrou numa nova era tecnológica, assumindo hoje um papel fundamental nas missões de Defesa Aérea, Interceção, Apoio Aéreo Próximo, Air Policing e operações multinacionais no âmbito da NATO.

A operar desde a Base Aérea nº 5, em Monte Real, os Jaguares distinguem-se pela sua postura de excelência, disciplina e espírito de corpo. O lema “ De nada a Forte Gente se Temia” reflete o compromisso da Esquadra com a prontidão operacional e com a defesa do espaço aéreo nacional, mantendo-se sempre preparada para responder a qualquer desafio, seja em território nacional ou em missões internacionais.

Ao celebrar estes 57 anos, homenageiam-se também todos os militares, do passado e do presente, que contribuíram para o prestígio da Esquadra. A história dos Jaguares continua a escrever-se todos os dias, impulsionada por inovação, rigor e uma cultura operacional que coloca a Esquadra 301 entre as unidades de referência da Força Aérea.

Parabéns aos Jaguares pelos seus 57 anos de serviço à Pátria.






































segunda-feira, 24 de novembro de 2025

Reativação da Esquadra 551: Dois Anos de Voo e Excelência

 


A Esquadra 551 “Panteras” celebra hoje 2 anos desde a sua reativação, marcando um momento importante na história recente da Força Aérea Portuguesa. A sua missão centra-se no combate a incêndios rurais e na mobilidade aérea, operando helicópteros UH‑60 Black Hawk, que constituem atualmente o seu principal meio operacional. Historicamente, a Esquadra 551 foi criada em 1978, sucedendo à Esquadra de Helitransporte e Ligação com Alouette III, e destacou-se nas missões de transporte e salvamento, vigilância marítima e apoio a operações de emergência. Após ter sido desativada na década de 1980, foi reativada a 24 de novembro de 2023, passando a operar na Base Aérea n.º 8, em Ovar, com uma nova configuração adaptada às necessidades modernas da Força Aérea.

Inicialmente, a Força Aérea adquiriu seis UH‑60A Black Hawk para equipar a Esquadra, mas em setembro de 2024 foi assinado um novo contrato para três unidades adicionais, elevando a frota para nove helicópteros. Em outubro de 2025, chegou o primeiro UH‑60L, uma versão modernizada com novos motores, caixa de transmissão reforçada, maior carga útil e radar meteorológico, aumentando ainda mais a capacidade operacional da Esquadra. Até agora, cinco helicópteros UH‑60 já foram entregues à Esquadra 551, permitindo a realização de operações complexas de transporte, combate a incêndios e projeção de forças.

O regresso das “Panteras” simboliza a preservação de uma identidade histórica que liga o presente ao passado da Força Aérea, reforçando a capacidade nacional de resposta a emergências e operações críticas. O emblema da Esquadra apresenta uma pantera rugindo, ladeada por chamas, refletindo a sua missão de domar o fogo, e o lema «Torna sereno e claro o ar escuro», retirado de Os Lusíadas, reforça o espírito de clareza, coragem e domínio em situações de perigo. Nestes dois anos desde a reativação, a Esquadra 551 demonstrou profissionalismo, capacidade técnica e dedicação à missão, preparando-se para atingir a plena operacionalidade nos próximos anos. Parabéns, Esquadra 551, que continuem a proteger o país com garra, competência e coragem.







































 


A Esquadra 551 “Panteras” celebra hoje 2 anos desde a sua reativação, marcando um momento importante na história recente da Força Aérea Portuguesa. A sua missão centra-se no combate a incêndios rurais e na mobilidade aérea, operando helicópteros UH‑60 Black Hawk, que constituem atualmente o seu principal meio operacional. Historicamente, a Esquadra 551 foi criada em 1978, sucedendo à Esquadra de Helitransporte e Ligação com Alouette III, e destacou-se nas missões de transporte e salvamento, vigilância marítima e apoio a operações de emergência. Após ter sido desativada na década de 1980, foi reativada a 24 de novembro de 2023, passando a operar na Base Aérea n.º 8, em Ovar, com uma nova configuração adaptada às necessidades modernas da Força Aérea.

Inicialmente, a Força Aérea adquiriu seis UH‑60A Black Hawk para equipar a Esquadra, mas em setembro de 2024 foi assinado um novo contrato para três unidades adicionais, elevando a frota para nove helicópteros. Em outubro de 2025, chegou o primeiro UH‑60L, uma versão modernizada com novos motores, caixa de transmissão reforçada, maior carga útil e radar meteorológico, aumentando ainda mais a capacidade operacional da Esquadra. Até agora, cinco helicópteros UH‑60 já foram entregues à Esquadra 551, permitindo a realização de operações complexas de transporte, combate a incêndios e projeção de forças.

O regresso das “Panteras” simboliza a preservação de uma identidade histórica que liga o presente ao passado da Força Aérea, reforçando a capacidade nacional de resposta a emergências e operações críticas. O emblema da Esquadra apresenta uma pantera rugindo, ladeada por chamas, refletindo a sua missão de domar o fogo, e o lema «Torna sereno e claro o ar escuro», retirado de Os Lusíadas, reforça o espírito de clareza, coragem e domínio em situações de perigo. Nestes dois anos desde a reativação, a Esquadra 551 demonstrou profissionalismo, capacidade técnica e dedicação à missão, preparando-se para atingir a plena operacionalidade nos próximos anos. Parabéns, Esquadra 551, que continuem a proteger o país com garra, competência e coragem.







































Esquadra 552 “Zangões” — 47 anos de serviço, coragem e dedicação

 

A Esquadra 552 “Zangões” celebra hoje 47 anos de dedicação à missão helicóptero na Força Aérea Portuguesa. Ao longo de quase meio século, esta unidade consolidou uma herança única, moldada por aeronaves icónicas, operações exigentes e gerações de militares que fizeram da palavra “serviço” a sua essência.

No centro dessa história está o Sud Aviation Alouette III, o helicóptero que se tornou um verdadeiro marco histórico da FAP e símbolo indissociável dos “Zangões”. Foi nele que se formaram inúmeras gerações de pilotos e tripulantes de helicóptero, sendo utilizado em treino avançado, evacuações médicas, busca e salvamento, apoio a forças terrestres e missões humanitárias. O Alouette III não foi apenas uma aeronave: foi uma escola, um laboratório de operações e um elemento cultural dentro da Força Aérea. A Esquadra 552 tornou-se a guardiã desse legado, transportando para o presente os valores e tradições associados a esta plataforma mítica.

A história da unidade ficou marcada por momentos determinantes. Foi a 24 de novembro de 1978 que a Esquadra 33 passou a ostentar a designação Esquadra 552, símbolo da evolução da missão helicóptero no seio da FAP. A 30 de setembro de 1986, a Esquadra recebeu os helicópteros da então extinta Esq. 551, reforçando capacidades e know-how operacional. Em 1993, absorveu ainda a Esq. 111, tornando-se a legítima herdeira das tradições e experiência acumulada por todas as unidades que, desde os primórdios, operaram o lendário AL III na Força Aérea. Esta herança continua a ser honrada diariamente, com a responsabilidade que lhe está associada.

Um dos capítulos mais emblemáticos dessa herança é a criação dos Rotores de Portugal, a famosa esquadrilha acrobática da Força Aérea, que utilizava precisamente o Alouette III. Única na Europa na sua tipologia, esta formação demonstrava de forma espetacular a destreza dos pilotos e as excecionais capacidades manobráveis da aeronave. Os Rotores de Portugal tornaram-se um símbolo de excelência, disciplina e espírito de equipa, levando o nome da Esquadra e do país a eventos aéreos nacionais e internacionais, onde deixaram uma marca inesquecível.

Hoje, a Esquadra 552 mantém viva essa tradição com uma nova geração de aeronaves: o Leonardo AW119 MkII Koala. Ágil, moderno e versátil, o Koala assegura atualmente as missões de instrução e diferentes tipos de operações, garantindo que os futuros pilotos de helicóptero da FAP continuam a ser preparados ao mais alto nível. Apesar da modernização, o espírito da Esquadra permanece o mesmo: rigor, dedicação e prontidão para responder em todo o território nacional.

Nesta celebração dos 47 anos dos “Zangões”, homenageia-se não apenas a história, mas também todos os militares, passados e presentes, que deram vida à missão. O passado é motivo de orgulho, o presente é de competência, e o futuro continua a erguer-se sobre as asas de quem vive para voar e servir.

Parabéns, Esquadra 552 — que continuem a honrar o vosso lema «…Em perigos e guerras esforçados…» e a voar sempre mais alto.























 

A Esquadra 552 “Zangões” celebra hoje 47 anos de dedicação à missão helicóptero na Força Aérea Portuguesa. Ao longo de quase meio século, esta unidade consolidou uma herança única, moldada por aeronaves icónicas, operações exigentes e gerações de militares que fizeram da palavra “serviço” a sua essência.

No centro dessa história está o Sud Aviation Alouette III, o helicóptero que se tornou um verdadeiro marco histórico da FAP e símbolo indissociável dos “Zangões”. Foi nele que se formaram inúmeras gerações de pilotos e tripulantes de helicóptero, sendo utilizado em treino avançado, evacuações médicas, busca e salvamento, apoio a forças terrestres e missões humanitárias. O Alouette III não foi apenas uma aeronave: foi uma escola, um laboratório de operações e um elemento cultural dentro da Força Aérea. A Esquadra 552 tornou-se a guardiã desse legado, transportando para o presente os valores e tradições associados a esta plataforma mítica.

A história da unidade ficou marcada por momentos determinantes. Foi a 24 de novembro de 1978 que a Esquadra 33 passou a ostentar a designação Esquadra 552, símbolo da evolução da missão helicóptero no seio da FAP. A 30 de setembro de 1986, a Esquadra recebeu os helicópteros da então extinta Esq. 551, reforçando capacidades e know-how operacional. Em 1993, absorveu ainda a Esq. 111, tornando-se a legítima herdeira das tradições e experiência acumulada por todas as unidades que, desde os primórdios, operaram o lendário AL III na Força Aérea. Esta herança continua a ser honrada diariamente, com a responsabilidade que lhe está associada.

Um dos capítulos mais emblemáticos dessa herança é a criação dos Rotores de Portugal, a famosa esquadrilha acrobática da Força Aérea, que utilizava precisamente o Alouette III. Única na Europa na sua tipologia, esta formação demonstrava de forma espetacular a destreza dos pilotos e as excecionais capacidades manobráveis da aeronave. Os Rotores de Portugal tornaram-se um símbolo de excelência, disciplina e espírito de equipa, levando o nome da Esquadra e do país a eventos aéreos nacionais e internacionais, onde deixaram uma marca inesquecível.

Hoje, a Esquadra 552 mantém viva essa tradição com uma nova geração de aeronaves: o Leonardo AW119 MkII Koala. Ágil, moderno e versátil, o Koala assegura atualmente as missões de instrução e diferentes tipos de operações, garantindo que os futuros pilotos de helicóptero da FAP continuam a ser preparados ao mais alto nível. Apesar da modernização, o espírito da Esquadra permanece o mesmo: rigor, dedicação e prontidão para responder em todo o território nacional.

Nesta celebração dos 47 anos dos “Zangões”, homenageia-se não apenas a história, mas também todos os militares, passados e presentes, que deram vida à missão. O passado é motivo de orgulho, o presente é de competência, e o futuro continua a erguer-se sobre as asas de quem vive para voar e servir.

Parabéns, Esquadra 552 — que continuem a honrar o vosso lema «…Em perigos e guerras esforçados…» e a voar sempre mais alto.























segunda-feira, 17 de novembro de 2025

Harpias da Força Aérea Portuguesa — 4 Anos de Vigilância e Inovação


A Esquadra 991 – “Harpias” da Força Aérea Portuguesa celebra, neste dia 17 de novembro de 2025, o seu quarto aniversário desde a sua criação em 2021. Trata-se da primeira unidade aérea da FAP inteiramente dedicada à operação de Sistemas Aéreos Não Tripulados (SANT), concebida para executar missões de vigilância, reconhecimento e apoio à proteção civil e militar. Instalados no Centro de Formação Militar e Técnico da Força Aérea, na Ota, os Harpias nasceram a partir do conhecimento acumulado por um núcleo pré-existente, composto por militares formados no CIAFA, que já operavam sistemas OGASSA OGS 42N/VN antes da criação formal da esquadra.

A missão da 991 centra-se principalmente em operações de intelligence, surveillance e reconnaissance (ISR), com especial enfoque na vigilância terrestre e marítima, no apoio a operações de combate a incêndios rurais e na proteção de pessoas e bens através da monitorização ambiental, fiscalização de zonas protegidas e apoio ao ordenamento territorial. Ao longo destes quatro anos, a esquadra tem participado em exercícios nacionais e internacionais, destacando-se no Real Thaw 2023, onde realizou missões de reconhecimento, dynamic targeting e recuperação pessoal, evidenciando a capacidade de integração dos SANT em contextos militares complexos.

Entre as suas realizações mais significativas, destaca-se o primeiro voo entre o continente e a Madeira, realizado em outubro de 2022, quando um UAV partiu de Beja até Porto Santo, cobrindo cerca de 940 km. Esta operação permitiu testar a autonomia do sistema, a robustez das comunicações a longa distância e a eficácia do controlo remoto, demonstrando a capacidade da esquadra de atuar em cenários estratégicos de larga escala. O emblema da unidade, com a figura mitológica da harpia, simboliza a vigilância e a abrangência das operações sobre terra e mar, enquanto o lema “Distinto olhar… sobre a terra e sobre o mar” reflete de forma clara a missão da esquadra de monitorizar e proteger o território nacional.

Nestes quatro anos, a Esquadra 991 “Harpias” consolidou-se como uma força inovadora dentro da Força Aérea Portuguesa, combinando tecnologia de ponta e capacidade operacional, e demonstrou que os sistemas não tripulados são agora instrumentos estratégicos essenciais. A sua evolução aponta para um futuro em que a unidade continuará a desempenhar um papel central na vigilância, na proteção civil e na defesa nacional, adaptando-se às exigências de um espaço aéreo cada vez mais complexo e tecnológico.






























A Esquadra 991 – “Harpias” da Força Aérea Portuguesa celebra, neste dia 17 de novembro de 2025, o seu quarto aniversário desde a sua criação em 2021. Trata-se da primeira unidade aérea da FAP inteiramente dedicada à operação de Sistemas Aéreos Não Tripulados (SANT), concebida para executar missões de vigilância, reconhecimento e apoio à proteção civil e militar. Instalados no Centro de Formação Militar e Técnico da Força Aérea, na Ota, os Harpias nasceram a partir do conhecimento acumulado por um núcleo pré-existente, composto por militares formados no CIAFA, que já operavam sistemas OGASSA OGS 42N/VN antes da criação formal da esquadra.

A missão da 991 centra-se principalmente em operações de intelligence, surveillance e reconnaissance (ISR), com especial enfoque na vigilância terrestre e marítima, no apoio a operações de combate a incêndios rurais e na proteção de pessoas e bens através da monitorização ambiental, fiscalização de zonas protegidas e apoio ao ordenamento territorial. Ao longo destes quatro anos, a esquadra tem participado em exercícios nacionais e internacionais, destacando-se no Real Thaw 2023, onde realizou missões de reconhecimento, dynamic targeting e recuperação pessoal, evidenciando a capacidade de integração dos SANT em contextos militares complexos.

Entre as suas realizações mais significativas, destaca-se o primeiro voo entre o continente e a Madeira, realizado em outubro de 2022, quando um UAV partiu de Beja até Porto Santo, cobrindo cerca de 940 km. Esta operação permitiu testar a autonomia do sistema, a robustez das comunicações a longa distância e a eficácia do controlo remoto, demonstrando a capacidade da esquadra de atuar em cenários estratégicos de larga escala. O emblema da unidade, com a figura mitológica da harpia, simboliza a vigilância e a abrangência das operações sobre terra e mar, enquanto o lema “Distinto olhar… sobre a terra e sobre o mar” reflete de forma clara a missão da esquadra de monitorizar e proteger o território nacional.

Nestes quatro anos, a Esquadra 991 “Harpias” consolidou-se como uma força inovadora dentro da Força Aérea Portuguesa, combinando tecnologia de ponta e capacidade operacional, e demonstrou que os sistemas não tripulados são agora instrumentos estratégicos essenciais. A sua evolução aponta para um futuro em que a unidade continuará a desempenhar um papel central na vigilância, na proteção civil e na defesa nacional, adaptando-se às exigências de um espaço aéreo cada vez mais complexo e tecnológico.





























Night Block Training - Destacamento da Força Aérea Belga em Monte Real

 


A Força Aérea Belga esteve destacada na Base Aérea Nº 5 de Monte Real para a realização do exercício Night Block Training, uma atividade operacional focada no aperfeiçoamento de missões noturnas em cenários de elevada complexidade. O destacamento foi composto por aeronaves F-16A/BM, pertencentes às esquadras OCU, 349 e 31, todas baseadas em Kleine-Brogel. Este treino intensivo em Portugal oferece condições que o espaço aéreo belga não permite replicar, devido às suas limitações de dimensão, tráfego e restrições operacionais. Em Monte Real, as equipas belgas beneficiam de um espaço aéreo vasto e flexível, incluindo áreas sobre o oceano, ideal para exercícios táticos avançados.


Durante o Night Block Training, os pilotos realizam missões noturnas exigentes, que incluem combate aéreo, navegação tática e gestão de sistemas de bordo em ambientes de visibilidade reduzida. Cada missão resulta de um planeamento rigoroso levado a cabo pelos mission planners belgas, que definem trajetórias, objetivos e dados técnicos posteriormente carregados nos sistemas dos F-16A/BM. Este trabalho minucioso garante a execução segura e eficaz das operações, num treino cujo ritmo é particularmente intenso, estendendo-se desde a madrugada até ao final da noite e replicando de forma realista as exigências operacionais contemporâneas.

A presença das três esquadras reforça igualmente a cooperação entre Portugal e a Bélgica. Em Monte Real, pilotos, técnicos e planeadores belgas trabalham lado a lado com a Força Aérea Portuguesa, promovendo a troca de conhecimentos e a harmonização de procedimentos entre dois aliados da NATO. Esta proximidade cria um ambiente de aprendizagem conjunta que aumenta significativamente a interoperabilidade e a coesão operacional, transformando o destacamento numa verdadeira “grande esquadra combinada”.

Este exercício assume especial relevância no contexto atual da Força Aérea Belga, que se encontra em pleno processo de substituição dos seus F-16AM/BM pelo novo F-35A. À medida que os Lightning II entram ao serviço, a frota de F-16 está a aproximar-se do final da sua vida operacional. Por essa razão, o destacamento em Monte Real poderá vir a ser um dos últimos realizados com estas aeronaves, conferindo ao exercício um caráter simbólico: trata-se não apenas de treino avançado, mas também de uma das derradeiras oportunidades para as esquadras belgas operarem os seus veteranos F-16 em missões de elevada intensidade fora do país.

A escolha de Monte Real confirma a importância estratégica da base enquanto polo europeu de treino avançado, demonstrando a sua capacidade de acolher operações noturnas complexas e de proporcionar condições únicas para exercícios de alta intensidade. Para a Força Aérea Belga, o Night Block Training representa um contributo essencial para a preparação das suas tripulações; para Portugal, reforça a confiança dos aliados e consolida o papel da Força Aérea Portuguesa no panorama da defesa aérea europeia.

Fonte e Fotos: mil.be












 


A Força Aérea Belga esteve destacada na Base Aérea Nº 5 de Monte Real para a realização do exercício Night Block Training, uma atividade operacional focada no aperfeiçoamento de missões noturnas em cenários de elevada complexidade. O destacamento foi composto por aeronaves F-16A/BM, pertencentes às esquadras OCU, 349 e 31, todas baseadas em Kleine-Brogel. Este treino intensivo em Portugal oferece condições que o espaço aéreo belga não permite replicar, devido às suas limitações de dimensão, tráfego e restrições operacionais. Em Monte Real, as equipas belgas beneficiam de um espaço aéreo vasto e flexível, incluindo áreas sobre o oceano, ideal para exercícios táticos avançados.


Durante o Night Block Training, os pilotos realizam missões noturnas exigentes, que incluem combate aéreo, navegação tática e gestão de sistemas de bordo em ambientes de visibilidade reduzida. Cada missão resulta de um planeamento rigoroso levado a cabo pelos mission planners belgas, que definem trajetórias, objetivos e dados técnicos posteriormente carregados nos sistemas dos F-16A/BM. Este trabalho minucioso garante a execução segura e eficaz das operações, num treino cujo ritmo é particularmente intenso, estendendo-se desde a madrugada até ao final da noite e replicando de forma realista as exigências operacionais contemporâneas.

A presença das três esquadras reforça igualmente a cooperação entre Portugal e a Bélgica. Em Monte Real, pilotos, técnicos e planeadores belgas trabalham lado a lado com a Força Aérea Portuguesa, promovendo a troca de conhecimentos e a harmonização de procedimentos entre dois aliados da NATO. Esta proximidade cria um ambiente de aprendizagem conjunta que aumenta significativamente a interoperabilidade e a coesão operacional, transformando o destacamento numa verdadeira “grande esquadra combinada”.

Este exercício assume especial relevância no contexto atual da Força Aérea Belga, que se encontra em pleno processo de substituição dos seus F-16AM/BM pelo novo F-35A. À medida que os Lightning II entram ao serviço, a frota de F-16 está a aproximar-se do final da sua vida operacional. Por essa razão, o destacamento em Monte Real poderá vir a ser um dos últimos realizados com estas aeronaves, conferindo ao exercício um caráter simbólico: trata-se não apenas de treino avançado, mas também de uma das derradeiras oportunidades para as esquadras belgas operarem os seus veteranos F-16 em missões de elevada intensidade fora do país.

A escolha de Monte Real confirma a importância estratégica da base enquanto polo europeu de treino avançado, demonstrando a sua capacidade de acolher operações noturnas complexas e de proporcionar condições únicas para exercícios de alta intensidade. Para a Força Aérea Belga, o Night Block Training representa um contributo essencial para a preparação das suas tripulações; para Portugal, reforça a confiança dos aliados e consolida o papel da Força Aérea Portuguesa no panorama da defesa aérea europeia.

Fonte e Fotos: mil.be












sábado, 8 de novembro de 2025

Mais dois A-29N Super Tucano em deslocação rumo a Portugal

 


Duas aeronaves A‑29N Super Tucano da Embraer, com registos provisórios PT‑CUS e PT‑CYU, estão a caminho de Portugal para integrar a Força Aérea Portuguesa (FAP), no âmbito do contrato para aquisição de 12 unidades desta tipologia.

As aeronaves cumpriram várias escalas na travessia desde o Brasil — incluindo Recife e Fernando de Noronha — e passaram por Cabo Verde antes de chegarem às Ilhas Canárias. Estão atualmente no Aeroporto de Gran Canaria (Las Palmas) e realizarão a etapa final até à Base Aérea / instalações da OGMA em Alverca, onde será iniciada a integração operacional e adaptação dos sistemas segundo os padrões OTAN.

Durante a travessia transatlântica, os Super Tucano são acompanhados por um P‑3C CUP Orion da FAP, matrícula 14807, que presta apoio logístico e de navegação durante o voo.

Trata-se de um voo ferry civil da Embraer, uma vez que as aeronaves ainda não foram formalmente entregues à FAP. Para esta última etapa, o acompanhamento aéreo pode variar conforme coordenações com o controlo aéreo e autoridades aeroportuárias.

A versão A‑29N, concebida especificamente para cumprir os requisitos da NATO, está equipada com sistemas de comunicação criptografados, aviônicos de última geração e capacidade para empregar armamento de precisão. 

A chegada destas aeronaves marca um passo importante na modernização da frota da FAP, reforçando a capacidade de treino avançado e ataque leve com aeronaves adaptadas aos padrões internacionais e às exigências operacionais da NATO.

O meu agradecimento ao António Rodriguez pela cedência da foto com os dois A-29N estacionados no Aeroporto da Gran Canaria. Fiquem bem Jorge Ruivo










 


Duas aeronaves A‑29N Super Tucano da Embraer, com registos provisórios PT‑CUS e PT‑CYU, estão a caminho de Portugal para integrar a Força Aérea Portuguesa (FAP), no âmbito do contrato para aquisição de 12 unidades desta tipologia.

As aeronaves cumpriram várias escalas na travessia desde o Brasil — incluindo Recife e Fernando de Noronha — e passaram por Cabo Verde antes de chegarem às Ilhas Canárias. Estão atualmente no Aeroporto de Gran Canaria (Las Palmas) e realizarão a etapa final até à Base Aérea / instalações da OGMA em Alverca, onde será iniciada a integração operacional e adaptação dos sistemas segundo os padrões OTAN.

Durante a travessia transatlântica, os Super Tucano são acompanhados por um P‑3C CUP Orion da FAP, matrícula 14807, que presta apoio logístico e de navegação durante o voo.

Trata-se de um voo ferry civil da Embraer, uma vez que as aeronaves ainda não foram formalmente entregues à FAP. Para esta última etapa, o acompanhamento aéreo pode variar conforme coordenações com o controlo aéreo e autoridades aeroportuárias.

A versão A‑29N, concebida especificamente para cumprir os requisitos da NATO, está equipada com sistemas de comunicação criptografados, aviônicos de última geração e capacidade para empregar armamento de precisão. 

A chegada destas aeronaves marca um passo importante na modernização da frota da FAP, reforçando a capacidade de treino avançado e ataque leve com aeronaves adaptadas aos padrões internacionais e às exigências operacionais da NATO.

O meu agradecimento ao António Rodriguez pela cedência da foto com os dois A-29N estacionados no Aeroporto da Gran Canaria. Fiquem bem Jorge Ruivo










quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Portugal aproxima-se do caça europeu de nova geração - Eurofighter Typhoon

 

Portugal poderá vir a dar um passo decisivo na modernização da sua aviação de combate. A assinatura de um Memorando de Entendimento (MoU) entre a Airbus Defence & Space e o AED Cluster Portugal marca o início de uma possível cooperação industrial ligada ao Eurofighter Typhoon Tranche 4, o caça europeu mais avançado da atualidade. O entendimento surge no contexto da futura substituição dos F-16 MLU da Força Aérea Portuguesa, em operação há mais de três décadas.

Desenvolvido por um consórcio que reúne Reino Unido, Alemanha, Itália e Espanha, o Eurofighter Typhoon é hoje a espinha dorsal da defesa aérea europeia. A nova Tranche 4 eleva o padrão tecnológico da plataforma, com melhorias profundas em radar, aviônica, guerra eletrónica e conectividade.

O avião é impulsionado por dois motores Eurojet EJ200, com empuxo total de 180 kN, permitindo atingir velocidades superiores a Mach 2 e manobras extremas. A fuselagem, construída com materiais compósitos, garante leveza e robustez. O radar AESA Captor-E oferece um campo de visão de mais de 200 graus e capacidade para rastrear múltiplos alvos, assegurando superioridade situacional.

O cockpit incorpora tecnologia de ponta: Large Area Display, comandos HOTAS e integração por voz. O sistema DASS (Defensive Aids Sub-System) combina sensores e contramedidas automáticas, reforçando a proteção do piloto em ambientes de alta ameaça.

O Typhoon é um verdadeiro multirole fighter, capaz de alternar entre missões ar-ar e ar-solo. Transporta mísseis MBDA Meteor, AMRAAM e IRIS-T, bem como bombas guiadas Paveway IV e mísseis Storm Shadow/SCALP. Estas capacidades, aliadas à arquitetura aberta, asseguram a sua relevância operacional até meados do século XXI.

O memorando com a Airbus representa uma aproximação estratégica de Portugal ao ecossistema europeu de defesa. Além da vertente operacional, o país poderá beneficiar de oportunidades industriais e tecnológicas, integrando-se na cadeia de fornecimento do programa Typhoon e reforçando a autonomia estratégica europeia.

Mais do que um avião, o Typhoon Tranche 4 simboliza a capacidade da Europa de conceber e operar um sistema de combate de classe mundial. A eventual adesão de Portugal poderá não só garantir superioridade aérea para as próximas décadas, mas também consolidar o papel da indústria nacional no panorama europeu da defesa.













 

Portugal poderá vir a dar um passo decisivo na modernização da sua aviação de combate. A assinatura de um Memorando de Entendimento (MoU) entre a Airbus Defence & Space e o AED Cluster Portugal marca o início de uma possível cooperação industrial ligada ao Eurofighter Typhoon Tranche 4, o caça europeu mais avançado da atualidade. O entendimento surge no contexto da futura substituição dos F-16 MLU da Força Aérea Portuguesa, em operação há mais de três décadas.

Desenvolvido por um consórcio que reúne Reino Unido, Alemanha, Itália e Espanha, o Eurofighter Typhoon é hoje a espinha dorsal da defesa aérea europeia. A nova Tranche 4 eleva o padrão tecnológico da plataforma, com melhorias profundas em radar, aviônica, guerra eletrónica e conectividade.

O avião é impulsionado por dois motores Eurojet EJ200, com empuxo total de 180 kN, permitindo atingir velocidades superiores a Mach 2 e manobras extremas. A fuselagem, construída com materiais compósitos, garante leveza e robustez. O radar AESA Captor-E oferece um campo de visão de mais de 200 graus e capacidade para rastrear múltiplos alvos, assegurando superioridade situacional.

O cockpit incorpora tecnologia de ponta: Large Area Display, comandos HOTAS e integração por voz. O sistema DASS (Defensive Aids Sub-System) combina sensores e contramedidas automáticas, reforçando a proteção do piloto em ambientes de alta ameaça.

O Typhoon é um verdadeiro multirole fighter, capaz de alternar entre missões ar-ar e ar-solo. Transporta mísseis MBDA Meteor, AMRAAM e IRIS-T, bem como bombas guiadas Paveway IV e mísseis Storm Shadow/SCALP. Estas capacidades, aliadas à arquitetura aberta, asseguram a sua relevância operacional até meados do século XXI.

O memorando com a Airbus representa uma aproximação estratégica de Portugal ao ecossistema europeu de defesa. Além da vertente operacional, o país poderá beneficiar de oportunidades industriais e tecnológicas, integrando-se na cadeia de fornecimento do programa Typhoon e reforçando a autonomia estratégica europeia.

Mais do que um avião, o Typhoon Tranche 4 simboliza a capacidade da Europa de conceber e operar um sistema de combate de classe mundial. A eventual adesão de Portugal poderá não só garantir superioridade aérea para as próximas décadas, mas também consolidar o papel da indústria nacional no panorama europeu da defesa.