terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Os Falcões da Esquadra 201 fazem hoje 67 anos

 

Com o lema "Guerra ou Paz Tanto Nos Faz" e o símbolo do Falcão Peregrino, nasceu faz hoje 67 anos, a Esquadra 50 tendo como primeiro comandante o Capitão Moura Pinto, decorria o ano de 1958. Em setembro desse mesmo ano é feito o primeiro voo de um piloto português no F-86F que foi a primeira aeronave a equipar a esquadra e nessa altura já tinha sido alterada para Esquadra 51. Uns dias depois é ultrapassada a barreira do som pelo mesmo piloto, pela primeira vez em Portugal. 

 

Em 1961 foi desencadeada pela Força Aérea a "Operação Atlas" que consistiu num destacamento de 8 F-86F da Base Aérea de Monte Real para a Guiné-Bissau que durou até 1963 cumprindo cerca de 577 missões operacionais. Em 1978 os Falcões foram renomeados e para "Esquadra 201, onde continuaram a operar o F-86F até 30 de junho de 1980, somando um total de 60.000 horas. Com a chegada dos A-7P Corsair II em dezembro de 1981, onde presenciei a chegada dos primeiros 9. Nessa data os Falcões passaram a designar-se Esquadra 302 e ao longo de 15 anos efetuaram cerca de 30.000 horas de voo.

 

No dia 4 de outubro de 1993, com a aquisição dos F-16 A/B a Força Aérea Portuguesa decide renomear os Falcões como Esquadra 201, voltando à nomenclatura original relacionada com a missão de Defesa Aérea. Desde então a Esquadra 201 tem integrado missões importantes conjuntamente com os países aliados no âmbito da NATO, como a operação "Allied Force" onde realizou um total de 270 missões operacionais no Kosovo, participou no Red Flag de 2000, diversas missões de Defesa Aérea em eventos de alta visibilidade, efetuou destacamentos para execução da missão de Policiamento Aéreo da NATO sobre os Países Bálticos.

 

Desde 26 de Maio de 2011, a Esquadra 201 passou a operar a plataforma F-16 MLU. Historicamente, os “Falcões” são uma Esquadra de referência para a Força Aérea Portuguesa e para a Nação, não só pelos meios que operam, mas também na vanguarda em termos tecnológicos, pela atitude profissional, competente e dedicada dos seus elementos.






































 

Com o lema "Guerra ou Paz Tanto Nos Faz" e o símbolo do Falcão Peregrino, nasceu faz hoje 67 anos, a Esquadra 50 tendo como primeiro comandante o Capitão Moura Pinto, decorria o ano de 1958. Em setembro desse mesmo ano é feito o primeiro voo de um piloto português no F-86F que foi a primeira aeronave a equipar a esquadra e nessa altura já tinha sido alterada para Esquadra 51. Uns dias depois é ultrapassada a barreira do som pelo mesmo piloto, pela primeira vez em Portugal. 

 

Em 1961 foi desencadeada pela Força Aérea a "Operação Atlas" que consistiu num destacamento de 8 F-86F da Base Aérea de Monte Real para a Guiné-Bissau que durou até 1963 cumprindo cerca de 577 missões operacionais. Em 1978 os Falcões foram renomeados e para "Esquadra 201, onde continuaram a operar o F-86F até 30 de junho de 1980, somando um total de 60.000 horas. Com a chegada dos A-7P Corsair II em dezembro de 1981, onde presenciei a chegada dos primeiros 9. Nessa data os Falcões passaram a designar-se Esquadra 302 e ao longo de 15 anos efetuaram cerca de 30.000 horas de voo.

 

No dia 4 de outubro de 1993, com a aquisição dos F-16 A/B a Força Aérea Portuguesa decide renomear os Falcões como Esquadra 201, voltando à nomenclatura original relacionada com a missão de Defesa Aérea. Desde então a Esquadra 201 tem integrado missões importantes conjuntamente com os países aliados no âmbito da NATO, como a operação "Allied Force" onde realizou um total de 270 missões operacionais no Kosovo, participou no Red Flag de 2000, diversas missões de Defesa Aérea em eventos de alta visibilidade, efetuou destacamentos para execução da missão de Policiamento Aéreo da NATO sobre os Países Bálticos.

 

Desde 26 de Maio de 2011, a Esquadra 201 passou a operar a plataforma F-16 MLU. Historicamente, os “Falcões” são uma Esquadra de referência para a Força Aérea Portuguesa e para a Nação, não só pelos meios que operam, mas também na vanguarda em termos tecnológicos, pela atitude profissional, competente e dedicada dos seus elementos.






































sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Epsilon TB-30 - 36 anos a operar na Força Aérea Portuguesa

 

A 31 Janeiro de 1989 marca a chegada do primeiro Epsilon TB-30 de um total de 18 adquiridos pela Força Aérea Portuguesa. Os restantes 17 seriam montados nas OGMA tendo o primeiro sido entregue em Março desse ano e o ultimo em junho de 1990.

Nesta mesma data a Esquadra 101 Roncos muda-se da Base Aérea 2 Ota para a Base Aérea nº1 Sintra deixando nessa data de operar o DCH-1 Chipmunk.

Durante estes 35 anos tem existido diversas alterações da “casa” dos Roncos e e estas alterações têm sido entre Beja e Sintra, atualmente a Esquadra 101 está sediada na Base Aérea nº11 de Beja. Fiquem bem, Jorge Ruivo





















 

A 31 Janeiro de 1989 marca a chegada do primeiro Epsilon TB-30 de um total de 18 adquiridos pela Força Aérea Portuguesa. Os restantes 17 seriam montados nas OGMA tendo o primeiro sido entregue em Março desse ano e o ultimo em junho de 1990.

Nesta mesma data a Esquadra 101 Roncos muda-se da Base Aérea 2 Ota para a Base Aérea nº1 Sintra deixando nessa data de operar o DCH-1 Chipmunk.

Durante estes 35 anos tem existido diversas alterações da “casa” dos Roncos e e estas alterações têm sido entre Beja e Sintra, atualmente a Esquadra 101 está sediada na Base Aérea nº11 de Beja. Fiquem bem, Jorge Ruivo





















Ultima missão do Alphajet - Real Thaw 2018

 

Faz hoje 7 anos que neste dia 31 e depois de 65 anos a formar pilotos, os Caracóis encerram um capítulo da história da Força Aérea Portuguesa bem como o Alpha Jet termina o seu contributo operacional tendo voado 25 anos com as cores da Cruz de Cristo.

Um dia que ficará na memória de todos os militares que passaram e serviram nesta Esquadra. Pelas 14.50 descolaram os Alpha Jet 15211 e 15206 para a última missão integrada no exercício Real Thaw, tendo o corte do motor sido efetuado uma hora e meia depois.

Será sem dúvida nenhuma, um orgulho para todos os militares que serviram na Esquadra 103 e também para todos os que deram o seu contributo para os elevados índices de segurança atingidos.

Aos entusiastas da aviação, ficámos mais pobres, mas temos com certeza matéria suficiente para encher o nosso capítulo das memórias com fotos fantásticas dos Alpha Jet, Patrulha Cruz de Cristo e dos Asas de Portugal. Fiquem bem, Jorge Ruivo.











































 

Faz hoje 7 anos que neste dia 31 e depois de 65 anos a formar pilotos, os Caracóis encerram um capítulo da história da Força Aérea Portuguesa bem como o Alpha Jet termina o seu contributo operacional tendo voado 25 anos com as cores da Cruz de Cristo.

Um dia que ficará na memória de todos os militares que passaram e serviram nesta Esquadra. Pelas 14.50 descolaram os Alpha Jet 15211 e 15206 para a última missão integrada no exercício Real Thaw, tendo o corte do motor sido efetuado uma hora e meia depois.

Será sem dúvida nenhuma, um orgulho para todos os militares que serviram na Esquadra 103 e também para todos os que deram o seu contributo para os elevados índices de segurança atingidos.

Aos entusiastas da aviação, ficámos mais pobres, mas temos com certeza matéria suficiente para encher o nosso capítulo das memórias com fotos fantásticas dos Alpha Jet, Patrulha Cruz de Cristo e dos Asas de Portugal. Fiquem bem, Jorge Ruivo.











































F-16AM portugueses no TLP - Primeira participação como novo País membro

O Curso de Voo TLP 2025-1 começou na passada quinta-feira, 23 de janeiro, e terminará na sexta-feira, 14 de fevereiro. Será a primeira participação de Portugal num cursode voo TLP como novo país membro do Programa.

Os voos decorrerão de segunda a sexta-feira à tarde, com início na segunda-feira, dia 3 de fevereiro, sendo os dias anteriores dedicados à parte académica do curso e missões no simulador MACE.

As nações Blue Air participantes neste curso de voo contribuirão com 22 aeronaves, incluindo o Eurofighter de Itália, o EF-18 de Espanha, o Rafale de França, o F-16 da Grécia, o F-18C da Suíça e o F-16 de Portuga. Quanto à participação do lado oposto (Red Air), serão no total 12 aeronaves, sendo as nações participantes a França com aeronaves Rafale, a Espanha com Eurofighter e F-18A, a Suíça com F-18C, e a Grécia e Portugal com F -16.

Fonte: TLP











O Curso de Voo TLP 2025-1 começou na passada quinta-feira, 23 de janeiro, e terminará na sexta-feira, 14 de fevereiro. Será a primeira participação de Portugal num cursode voo TLP como novo país membro do Programa.

Os voos decorrerão de segunda a sexta-feira à tarde, com início na segunda-feira, dia 3 de fevereiro, sendo os dias anteriores dedicados à parte académica do curso e missões no simulador MACE.

As nações Blue Air participantes neste curso de voo contribuirão com 22 aeronaves, incluindo o Eurofighter de Itália, o EF-18 de Espanha, o Rafale de França, o F-16 da Grécia, o F-18C da Suíça e o F-16 de Portuga. Quanto à participação do lado oposto (Red Air), serão no total 12 aeronaves, sendo as nações participantes a França com aeronaves Rafale, a Espanha com Eurofighter e F-18A, a Suíça com F-18C, e a Grécia e Portugal com F -16.

Fonte: TLP











quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Peace Atlantis I - Faz hoje 31 anos que a FAP aceitou o primeiro F-16A

 

Em 30 de Janeiro de 1994 a Força Aérea aceitou o seu primeiro F-16A 15101 (na altura 5101). A Força Aérea Portuguesa entrou na era F-16 quando o programa Peace Atlantis I foi iniciado com a assinatura de uma Carta de Aceitação em agosto de 1990. 

O acordo foi em parte um pagamento pelo uso (pelos EUA) da Lajes AB nos Açores. Incluiu não só as 20 aeronaves F-16 do bloco 15OCU (17 A's e 3 B's) com motores PW, mas também o apoio logístico inicial: peças de reposição, equipamentos de apoio, livros, instrução de pilotos e pessoal de manutenção, participação no Grupo de Coordenação Técnica do F-16, Programa de Integridade Estrutural de Aeronaves F-16, na Gestão Internacional de Motores - Motores F100, Programa de Melhoria de Sistemas de Guerra Eletrônica EWSIP (Electronic Warfare Systems Improvement Program), entre outros. 

As aeronaves foram construídas de acordo com o padrão Block 15OCU, o que as torna quase idênticas ao F-16 ADF (Air Defense Fighter).. A configuração da aeronave é quase padrão, mas recebeu algumas melhorias, principalmente o Ring Laser Gyro, o Wide-Angle HUD, motor Pratt & Whitney F100-PW-220E com DEEC e provisões para o uso do AIM-120 AMRAAM.

















 

Em 30 de Janeiro de 1994 a Força Aérea aceitou o seu primeiro F-16A 15101 (na altura 5101). A Força Aérea Portuguesa entrou na era F-16 quando o programa Peace Atlantis I foi iniciado com a assinatura de uma Carta de Aceitação em agosto de 1990. 

O acordo foi em parte um pagamento pelo uso (pelos EUA) da Lajes AB nos Açores. Incluiu não só as 20 aeronaves F-16 do bloco 15OCU (17 A's e 3 B's) com motores PW, mas também o apoio logístico inicial: peças de reposição, equipamentos de apoio, livros, instrução de pilotos e pessoal de manutenção, participação no Grupo de Coordenação Técnica do F-16, Programa de Integridade Estrutural de Aeronaves F-16, na Gestão Internacional de Motores - Motores F100, Programa de Melhoria de Sistemas de Guerra Eletrônica EWSIP (Electronic Warfare Systems Improvement Program), entre outros. 

As aeronaves foram construídas de acordo com o padrão Block 15OCU, o que as torna quase idênticas ao F-16 ADF (Air Defense Fighter).. A configuração da aeronave é quase padrão, mas recebeu algumas melhorias, principalmente o Ring Laser Gyro, o Wide-Angle HUD, motor Pratt & Whitney F100-PW-220E com DEEC e provisões para o uso do AIM-120 AMRAAM.

















quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

A Bulgaria será oficialmente o próximo operador de F-16

 


O primeiro de um total de 16 novos F-16V Block 70 que a Bulgária receberá no âmbito de dois acordos assinados em 2019 e 2022, será entregue em cerimónia oficial a 31 de janeiro.

O evento terá lugar na unidade de produção do fabricante, a Lockheed Martin, em Greenville, Carolina do Sul e os dois primeiros F-16V deverão aterrar na Bulgária em abril de 2025.

A Bulgária para modernizar a sua frota envelhecida de MiG-29 da era soviética optou por adquirir a aeronave mais avançada F-16 Block 70/72, fornecida pela Lockheed Martin dos Estados Unidos. Este movimento estratégico vai ao encontro do reforço das capacidades de defesa aérea da Bulgária e alinhar as suas forças armadas com as normas da NATO.

E a entrega desta primeira aeronave será o início de um novo capítulo para as capacidades de defesa da Bulgária, uma vez que se espera que estes caças aumentem significativamente o poder aéreo do país. Será assim mais um país que oficialmente irá operar o F-16.

Fonte e Fotos: Ministério da Defesa da Bulgária













 


 


O primeiro de um total de 16 novos F-16V Block 70 que a Bulgária receberá no âmbito de dois acordos assinados em 2019 e 2022, será entregue em cerimónia oficial a 31 de janeiro.

O evento terá lugar na unidade de produção do fabricante, a Lockheed Martin, em Greenville, Carolina do Sul e os dois primeiros F-16V deverão aterrar na Bulgária em abril de 2025.

A Bulgária para modernizar a sua frota envelhecida de MiG-29 da era soviética optou por adquirir a aeronave mais avançada F-16 Block 70/72, fornecida pela Lockheed Martin dos Estados Unidos. Este movimento estratégico vai ao encontro do reforço das capacidades de defesa aérea da Bulgária e alinhar as suas forças armadas com as normas da NATO.

E a entrega desta primeira aeronave será o início de um novo capítulo para as capacidades de defesa da Bulgária, uma vez que se espera que estes caças aumentem significativamente o poder aéreo do país. Será assim mais um país que oficialmente irá operar o F-16.

Fonte e Fotos: Ministério da Defesa da Bulgária













 


sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Os Elefantes da Esquadra 502 comemoram 70 anos

 

A Esquadra 502 dos Elefantes foi criada em 1978, atualmente está sediada na Base Aérea do Montijo e opera o C-295M Persuater, mas as raízes remontam a 1937, com a Esquadra 32, nessa altura operava o Junkers JU-52. Mas foi em janeiro de 1955 na Base Aérea de Tancos que ao ser criada a Esquadrilha de Ligação e Treino (ELT) com os Piper Cub L-21 e Oxfords é reconhecido oficialmente a origem dos Elefantes. 

Uns anos mais tarde, no ano de 1971 recebe os Nord Atlas e os C-212 Aviocar chegam no ano de 1974. Em 2007 a Força Aérea Portuguesa adquire 12 aeronaves EADS C-295 M para substituírem o C-212 Aviocar. Sete destas aeronaves estão configuradas para transporte aéreo tático e as restantes cinco para vigilância marítima. 


A missão dos Elefantes prende-se com a execução de operações de transporte Aéreo, busca e salvamento, vigilância marítima, reconhecimento e fotografia aérea bem como a instrução de navegadores. Gostaria de salientar aqui o contributo forte dos Elefantes na execução e apoio em missões carácter humanitário. 

Ao longo destes últimos anos tive a oportunidade de fotografar os Elefantes em diversas ocasiões, desde spotterdays, exercícios militares, festivais aéreos nacionais e internacionais e nesta data festiva gostaria de partilhar algumas, hoje os atuais e antigos Elefantes estão de parabéns. É uma esquadra através da qual a Força Aérea Portuguesa executa muitas missões de carácter humanitário e apoio direto à população sem esquecer os que hoje mesmo estão destacados na prevenção e salvamento de vidas humanas, Elefantes, parabéns e mantenham-se em segurança. 


















































 

A Esquadra 502 dos Elefantes foi criada em 1978, atualmente está sediada na Base Aérea do Montijo e opera o C-295M Persuater, mas as raízes remontam a 1937, com a Esquadra 32, nessa altura operava o Junkers JU-52. Mas foi em janeiro de 1955 na Base Aérea de Tancos que ao ser criada a Esquadrilha de Ligação e Treino (ELT) com os Piper Cub L-21 e Oxfords é reconhecido oficialmente a origem dos Elefantes. 

Uns anos mais tarde, no ano de 1971 recebe os Nord Atlas e os C-212 Aviocar chegam no ano de 1974. Em 2007 a Força Aérea Portuguesa adquire 12 aeronaves EADS C-295 M para substituírem o C-212 Aviocar. Sete destas aeronaves estão configuradas para transporte aéreo tático e as restantes cinco para vigilância marítima. 


A missão dos Elefantes prende-se com a execução de operações de transporte Aéreo, busca e salvamento, vigilância marítima, reconhecimento e fotografia aérea bem como a instrução de navegadores. Gostaria de salientar aqui o contributo forte dos Elefantes na execução e apoio em missões carácter humanitário. 

Ao longo destes últimos anos tive a oportunidade de fotografar os Elefantes em diversas ocasiões, desde spotterdays, exercícios militares, festivais aéreos nacionais e internacionais e nesta data festiva gostaria de partilhar algumas, hoje os atuais e antigos Elefantes estão de parabéns. É uma esquadra através da qual a Força Aérea Portuguesa executa muitas missões de carácter humanitário e apoio direto à população sem esquecer os que hoje mesmo estão destacados na prevenção e salvamento de vidas humanas, Elefantes, parabéns e mantenham-se em segurança. 


















































segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

F-16 51 anos e a contar. O primeiro voo não intencional

 

Decorria o dia 20 de janeiro de 1974 na Base Aérea de Eduards quando Oestricher fez o que desde então passou a ser chamado de "o primeiro voo não intencional" com o protótipo do F-16 Fighting Falcon, o YF-16.

O que estava planeado para 20 de Janeiro era apenas taxiar a alta velocidade na Base Aérea de Eduards. Oestricher, que dividiria os voos no programa de testes inicial com o colega piloto do GD Anderson, tinha um teste para taxiar o YF-16 até 135 nós e depois pará-lo com segurança após verificar as características da pré-descolagem. O primeiro voo só estaria programado para 2 de Fevereiro.

A partir daqui a história tende a diferir, dependendo de quem a conta e da versão ouvida. O facto é que o taxiar em alta velocidade implicou uma série dramática de oscilações de rotação que fez com que o estabilizador horizontal direito tocasse na pista e foi nesse momento que Oestricher elevou o avião para evitar a sua destruição.

Assim, o taxiar em alta velocidade tornou-se num primeiro voo altamente inesperado e o YF-16 juntou-se à lista dos aviões reais que realmente descolaram. Oestricher tornou-se o Homem do Dia por salvar a melhor esperança da General Dynamics para o futuro, o primeiro avião de um programa que traria à empresa um dos mais longos períodos de crescimento na história da indústria aeroespacial.

E esta é a história do primeiro voo do F-16 que não era para ser, originado por um taxiar rápido na pista. Fiquem bem, Jorge Ruivo

Fonte e fotos: Lockheed Martin





































 

Decorria o dia 20 de janeiro de 1974 na Base Aérea de Eduards quando Oestricher fez o que desde então passou a ser chamado de "o primeiro voo não intencional" com o protótipo do F-16 Fighting Falcon, o YF-16.

O que estava planeado para 20 de Janeiro era apenas taxiar a alta velocidade na Base Aérea de Eduards. Oestricher, que dividiria os voos no programa de testes inicial com o colega piloto do GD Anderson, tinha um teste para taxiar o YF-16 até 135 nós e depois pará-lo com segurança após verificar as características da pré-descolagem. O primeiro voo só estaria programado para 2 de Fevereiro.

A partir daqui a história tende a diferir, dependendo de quem a conta e da versão ouvida. O facto é que o taxiar em alta velocidade implicou uma série dramática de oscilações de rotação que fez com que o estabilizador horizontal direito tocasse na pista e foi nesse momento que Oestricher elevou o avião para evitar a sua destruição.

Assim, o taxiar em alta velocidade tornou-se num primeiro voo altamente inesperado e o YF-16 juntou-se à lista dos aviões reais que realmente descolaram. Oestricher tornou-se o Homem do Dia por salvar a melhor esperança da General Dynamics para o futuro, o primeiro avião de um programa que traria à empresa um dos mais longos períodos de crescimento na história da indústria aeroespacial.

E esta é a história do primeiro voo do F-16 que não era para ser, originado por um taxiar rápido na pista. Fiquem bem, Jorge Ruivo

Fonte e fotos: Lockheed Martin





































segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Foi há 7 Anos o Spotterday para a despedida do Alphajet

 


Dia 13 de Janeiro de 2018 foi dia dos entusiastas da aviação rumarem a Beja para testemunharem o fim do Alphajet ao fim de 25 anos a operar na Força Aérea Portuguesa.

Para esse dia a Força Aérea preparou um evento onde nos permitiu estarmos próximo da última missão da Esquadra 103 a operar o Alphajet e de facto fomos brindados com 6 aviões que passaram em formação para que fique em registo fotográfico.

O tempo também esteve favorável, desde céu azul com nuvens ou mesmo nuvens bastante escuras, houve para todos os gostos. Iniciei a fotografia de aviões em 1979, curiosamente a primeira foi de uma aeronave da Esquadra dos Caracóis, um T-33 e lamento que ao fim de 44 anos, nesse dia 13 de janeiro de 2018, talvez tenha fotografado a última aeronave pertencente à Esquadra 103 Caracóis que se mantém descativada nos dias de hoje, mas com perspectivas de ser reativada. Ficam as recordações.







































 


Dia 13 de Janeiro de 2018 foi dia dos entusiastas da aviação rumarem a Beja para testemunharem o fim do Alphajet ao fim de 25 anos a operar na Força Aérea Portuguesa.

Para esse dia a Força Aérea preparou um evento onde nos permitiu estarmos próximo da última missão da Esquadra 103 a operar o Alphajet e de facto fomos brindados com 6 aviões que passaram em formação para que fique em registo fotográfico.

O tempo também esteve favorável, desde céu azul com nuvens ou mesmo nuvens bastante escuras, houve para todos os gostos. Iniciei a fotografia de aviões em 1979, curiosamente a primeira foi de uma aeronave da Esquadra dos Caracóis, um T-33 e lamento que ao fim de 44 anos, nesse dia 13 de janeiro de 2018, talvez tenha fotografado a última aeronave pertencente à Esquadra 103 Caracóis que se mantém descativada nos dias de hoje, mas com perspectivas de ser reativada. Ficam as recordações.







































domingo, 12 de janeiro de 2025

Os Linces da Esquadra 504 comemoram 40 anos

 

Foi há precisamente 40 anos que nasceu a Esquadra 504 Linces da Força Aérea Portuguesa, no dia 12 de janeiro de 1985 e foi criada para apoiar missões com um carácter de âmbito civil com a aquisição de 3 Falcon 20. Os Linces têm como missão principal executar operações de transporte aéreo especial, geralmente transporte de altas individualidades da Nação e em representação do Estado e como missão secundária executar voos de verificação de rádio ajudas à navegação. 

Paralelamente a estas missões, a Esquadra 504 executa missões de âmbito humanitário no apoio direto à população, ou seja, mais concretamente o transporte de órgãos humanos para transplante e evacuações sanitárias. Atualmente a Esquadra está a operar o Falcon 50 em destacamento permanente no Aeródromo de Manobra nº1 em Figo Maduro com um grau de prontidão bastante elevado, sem estarem de alerta. 

Paralelamente a estas missões, a Esquadra 504 executa missões de âmbito humanitário, ou seja, mais concretamente o transporte de órgãos humanos para transplante e evacuações sanitárias. Atualmente a Esquadra está a operar o Falcon 50 em destacamento permanente no Aeródromo de Manobra nº1 em Figo Maduro com um grau de prontidão bastante elevado, sem estarem de alerta. 

Aqui fica o meu contributo para este marco tão importante com 4 fotos do Falcon, especialmente para elevar o facto de se tratar de uma Esquadra onde a Força Aérea Portuguesa contribui fortemente em missões de carácter humanitário e meus caros se avistarem um Falcon 50 com a Cruz de Cristo, pode muito bem-estar a voar para salvar mais uma vida humana. Parabéns Linces.


















































 

Foi há precisamente 40 anos que nasceu a Esquadra 504 Linces da Força Aérea Portuguesa, no dia 12 de janeiro de 1985 e foi criada para apoiar missões com um carácter de âmbito civil com a aquisição de 3 Falcon 20. Os Linces têm como missão principal executar operações de transporte aéreo especial, geralmente transporte de altas individualidades da Nação e em representação do Estado e como missão secundária executar voos de verificação de rádio ajudas à navegação. 

Paralelamente a estas missões, a Esquadra 504 executa missões de âmbito humanitário no apoio direto à população, ou seja, mais concretamente o transporte de órgãos humanos para transplante e evacuações sanitárias. Atualmente a Esquadra está a operar o Falcon 50 em destacamento permanente no Aeródromo de Manobra nº1 em Figo Maduro com um grau de prontidão bastante elevado, sem estarem de alerta. 

Paralelamente a estas missões, a Esquadra 504 executa missões de âmbito humanitário, ou seja, mais concretamente o transporte de órgãos humanos para transplante e evacuações sanitárias. Atualmente a Esquadra está a operar o Falcon 50 em destacamento permanente no Aeródromo de Manobra nº1 em Figo Maduro com um grau de prontidão bastante elevado, sem estarem de alerta. 

Aqui fica o meu contributo para este marco tão importante com 4 fotos do Falcon, especialmente para elevar o facto de se tratar de uma Esquadra onde a Força Aérea Portuguesa contribui fortemente em missões de carácter humanitário e meus caros se avistarem um Falcon 50 com a Cruz de Cristo, pode muito bem-estar a voar para salvar mais uma vida humana. Parabéns Linces.


















































quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Navio Russo acompanhado pela Força Aérea Portuguesa

 


A Força Aérea Portuguesa identificou ontem um navio russo que se encontrava na Zona Económica Exclusiva portuguesa, durante uma missão de patrulha.

O navio Russo, o cargueiro LADY MARIIA, foi acompanhado enquanto se encontrava em trânsito no espaço marítimo sob jurisdição nacional, no sentido de sul - norte. Já em dezembro de 2024 este navio havia sido monitorizado em águas portuguesas.


A Força Aérea monitorizando movimentações de embarcações e contribuindo para uma presença e uma maior segurança das águas sob responsabilidade de Portugal, reforça assim a vigilância do espaço estratégico de interesse nacional.

Fonte e fotos: FAP




















 


A Força Aérea Portuguesa identificou ontem um navio russo que se encontrava na Zona Económica Exclusiva portuguesa, durante uma missão de patrulha.

O navio Russo, o cargueiro LADY MARIIA, foi acompanhado enquanto se encontrava em trânsito no espaço marítimo sob jurisdição nacional, no sentido de sul - norte. Já em dezembro de 2024 este navio havia sido monitorizado em águas portuguesas.


A Força Aérea monitorizando movimentações de embarcações e contribuindo para uma presença e uma maior segurança das águas sob responsabilidade de Portugal, reforça assim a vigilância do espaço estratégico de interesse nacional.

Fonte e fotos: FAP