Na recente Conferência de Defesa Nacional, o Chefe
do Estado-Maior da Força Aérea Portuguesa afirmou que, entre as aeronaves
disponíveis, apenas o F-35 cumpre plenamente os requisitos operacionais de
quinta geração.
Durante a Conferência de Defesa Nacional
Portuguesa, realizada a 22 de abril de 2025, o General Chefe do Estado-Maior da
Força Aérea sublinhou que o caça F-35 é atualmente “a única plataforma de
quinta geração disponível que responde às necessidades operacionais futuras da
Força Aérea”. A sua adoção garantiria a continuidade da interoperabilidade com
os aliados da NATO e uma clara vantagem tecnológica num cenário geopolítico em
rápida transformação.
Portugal opera hoje cerca de 28 caças F-16,
todos modernizados para o padrão MLU, que foram adquiridos em duas fases na
década de 1990 e no início dos anos 2000. Embora operacionais, aproxima-se o
fim da sua vida útil, exigindo uma decisão estratégica sobre o seu sucessor.
Apesar da inclinação técnica para o F-35, o
ministro da Defesa, Nuno Melo, referiu no inicio do ano que Portugal deverá considerar opções europeias no segmento de
caças de quarta geração avançada. Entre elas estão o Gripen E, da sueca Saab; o
Rafale, da francesa Dassault; e também o Eurofighter Typhoon,
desenvolvido em consórcio por vários países europeus. A escolha de uma destas
plataformas poderá refletir a nova postura estratégica de Portugal face à
autonomia europeia de defesa.
O processo de decisão esta´ a decorrer, mas
promete marcar um novo capítulo na política de defesa portuguesa, entre a
continuidade da aliança transatlântica e o reforço do compromisso europeu.


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