segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Primeira semana do NATO Tiger Meet 2025 concluída

 


Chegou ao fim a primeira semana do NATO Tiger Meet 2025 (NTM2025), exercício internacional que tem como objetivo principal reforçar a cooperação e a interoperabilidade entre as forças participantes.

O NTM2025 constitui uma oportunidade ímpar para a realização de treino operacional avançado, proporcionando às esquadras envolvidas a possibilidade de adquirir novos conhecimentos, experiências e competências, sempre em ambiente controlado e seguro.

Ao longo desta primeira fase, foram executados diferentes tipos de missões, entre as quais se destacam: DCA (Defensive Counter Air), AEW (Airborne Early Warning), ISR (Intelligence, Surveillance & Reconnaissance), Heli Escort, Heli Tat, AI (Air Interdiction), OCA (Offensive Counter-Air), AAR (Air-to-Air Refueling), CAS (Close Air Support), DT (Dynamic Targeting), OPFOR (Opposing Force), EW (Electronic Warfare), TAT (Technical Assistance Team), SEAD (Suppression of Enemy Air Defense), ACM (Air Combat Maneuvering), BFM (Basic Fighter Maneuvers) e CSAR (Combat Search and Rescue).

Estas missões permitem explorar ao máximo o treino operacional em cenários multidomínio, incluindo o espaço, criando ao mesmo tempo um ambiente de confiança e cooperação que favorece a melhoria contínua de técnicas, táticas e procedimentos.

Neste sentido, a Força Aérea Portuguesa aposta na inovação, ao introduzir pela primeira vez em território nacional a integração de operações espaciais no planeamento do exercício, reforçando a consciência situacional em todos os domínios.

Recorde-se que o NTM2025 prolonga-se até 3 de outubro, reunindo meios da NATO e contingentes de 12 nações diferentes.

Fonte e Foto: FAP



























terça-feira, 23 de setembro de 2025

Tigermeet 2025 - Dia 1

 

Realizou-se ontem o primeiro dia do exercício aéreo NATO Tiger Meet 2025 na Base Aérea N.º 11, em Beja, assinalando o início oficial das operações deste prestigiado evento. Mais de 80 missões aéreas foram executadas ao longo do dia, com participação destacada das esquadras “Tigers”, dando assim o pontapé de saída para esta edição.


Estiveram envolvidos caças, helicópteros, aviões de transporte, aeronaves de reabastecimento aéreo e meios de controlo tático, iniciando as suas sessões de treino e validação operacional em ambiente multinacional. As tripulações de diferentes países aliados começaram a preparar-se para missões coordenadas, replicando desafios encontrados nos diversos cenários internacionais de utilização real.


Um dos elementos mais emblemáticos deste exercício é o facto de que várias das aeronaves participantes nas missões, exibiam pinturas especiais com as tradicionais cores tigre. Estas decorações exclusivas, que as esquadras preparam e aplicam apenas para o evento, são símbolo de orgulho e identidade, distinguindo os aviões no céu de Beja. A presença destas pinturas realça a criatividade e o convívio entre as forças aliadas, acrescentando um elemento único ao ambiente operacional do exercício.

O Tiger Meet 2025 reforça o espírito de colaboração entre as nações parceiras, demonstrando o empenho coletivo em garantir a paz, a segurança e a estabilidade regional e internacional. Este evento sublinha também a importância da atualização contínua das capacidades militares e da preparação conjunta para enfrentar eficientemente possíveis situações futuras.

Fonte e Fotos: FAP
























































40 anos de serviço operacional do Mirage 2000

 


No passado dia 17 de setembro de 2025, a Base Aérienne 116 de Luxeuil-Saint‑Sauveur celebrou os «40 ans du Mirage 2000», ou seja, os 40 anos de serviço operacional desta aeronave na Força Aérea e Espaço Francesa (Armée de l’air et de l’espace).

A BA 116 tem importância simbólica porque aí se encontra o Groupe de Chasse 1/2 «Cigognes», a primeira unidade equipada com o Mirage 2000, desde 1984. As celebrações incluíram demonstrações de voo, exposições estáticas, conferências, sobrevôos em baixa altitude e alta velocidade, presença de várias versões do Mirage 2000, e reuniram militares (pilotos, mecânicos, engenheiros) e civis ligados ao aparelho.

HISTÓRIA E DESENVOLVIMENTO

O Mirage 2000 foi desenvolvido pela Dassault a partir dos anos 1970 como sucessor de outros Mirages, com asa em delta, comando de voo elétrico, motor Snecma M53 e várias versões para diferentes missões.

- Primeiro voo: 10 de março de 1978.

- Entrada em serviço: julho de 1984, versão Mirage 2000C.

Versões principais:

- Mirage 2000C/B — caça ar‑ar (monoposto e biplace).

- Mirage 2000N — versão nuclear.

- Mirage 2000D — ataque ao solo, todo tempo.

- Mirage 2000‑5 — versão modernizada com radar RDY e aviônicos avançados.


OPERADORES

Além da França, o Mirage 2000 foi ou é operado por Egito, Índia, Grécia, Peru, Taiwan, Emirados Árabes Unidos, entre outros. Recentemente, a França transferiu alguns Mirage 2000‑5 para a Ucrânia.

ATUALIZAÇÕES RECENTES — FRANÇA

- Mirage 2000‑D RMV (Rénovation à Mi‑Vie): atualização dos 2000D com novas capacidades de navegação, armamento de precisão, pod de canhão e integração de novos sistemas. Mantidos até pelo menos 2035.

- Mirage 2000‑5F: versão para superioridade aérea, com radar moderno e sistemas de dados táticos.

FUTURO

- As versões antigas como o Mirage 2000C já foram retiradas em 2022.

- O Mirage 2000‑5F deverá ser desativado até 2029.

- O Mirage 2000D RMV deverá voar até cerca de 2035.

- O Rafale assumirá gradualmente todas as missões.

O Mirage 2000 representou uma mudança de paradigma: caça delta ágil, com comando de voo elétrico e grande adaptabilidade. Serviu em operações na Líbia, Sahel, Levante e Djibouti. Permitiu à França manter uma força operacional de alto nível durante a transição para o Rafale.

CONCLUSÃO

Celebrar 40 anos de vida operacional do Mirage 2000 é celebrar uma aeronave que, bem modernizada, continua a ser uma peça-chave da defesa francesa. O futuro reserva a sua retirada gradual, mas o legado do Mirage 2000 — em versatilidade, adaptabilidade e longevidade — perdurará.












segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Iniciou o Nato Tigermeet 2025

 


Realizou-se ontem, 21 de setembro, na Base Aérea N.º 11, em Beja, a cerimónia que assinala o início do NATO Tiger Meet 2025 (NTM25). Este exercício internacional reúne cerca de 1700 militares provenientes de 12 países, que estarão empenhados em treinos conjuntos até 3 de outubro. 

O NTM25 tem como principal objetivo fortalecer a interoperabilidade entre as forças aliadas, através de missões que simulam cenários realistas de defesa aérea integrada, combate aéreo ofensivo, ataque e apoio às operações terrestres e navais, fatores fundamentais para enfrentar os atuais desafios da Defesa.

 Paralelamente, realizam-se ainda dois exercícios complementares e integrados no âmbito do NTM25: o Ramstein Guard, pertencente ao programa de treino em Guerra Eletrónica da NATO, e o FAST EAGLE 25, coordenado pela Célula de Planeamento Conjunta e dedicado a Operações Especiais. 

Organizado pela NATO Tiger Association desde 1961, o Tiger Meet já foi realizado em Portugal em quatro ocasiões anteriores, sendo esta a quinta edição conduzida sob a responsabilidade da Força Aérea Portuguesa.

Fonte: FAP









quarta-feira, 17 de setembro de 2025

KC-390: Portugal aumenta capacidade estratégica e abre caminho a aliados

 


A Força Aérea Portuguesa (FAP) formaliza esta quarta-feira, 17 de setembro de 2025, a assinatura do contrato com a Embraer para a aquisição do sexto avião de transporte estratégico KC-390. O reforço da frota surge no seguimento do acordo celebrado em 2019, que previa cinco aeronaves e um simulador, três das quais já se encontram ao serviço.

A cerimónia terá lugar nas instalações do Estado-Maior da Força Aérea, em Alfragide, e contará com a presença do Ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, do Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General João Cartaxo Alves, do Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança, Bosco da Costa Júnior, além de diversas entidades ligadas ao setor da defesa.

O custo da nova aeronave está avaliado em 133,3 milhões de euros, valor a distribuir entre 2025 e 2029 no âmbito da Lei de Programação Militar. A este investimento soma-se a inclusão de um direito de opção para até dez aeronaves adicionais, destinadas a países aliados, que poderão ser fornecidas através de acordos Estado-a-Estado.

Esta decisão reflete a necessidade de reforçar as capacidades de transporte estratégico da Força Aérea, aumentando a flexibilidade operacional em missões de carga pesada, evacuação médica, reabastecimento em voo, operações humanitárias e de socorro. O contrato reforça ainda a posição de Portugal no seio da NATO e da União Europeia, ao mesmo tempo que garante retorno económico e tecnológico, graças à participação da indústria nacional na produção, manutenção e apoio técnico da frota KC-390.






















segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Esquadra 501 Bisontes faz hoje 48 anos

 


Hoje é dia de aniversário dos Bisontes. A Esquadra 501 que opera o C-130H Hércules a partir da Base Aérea 6 do Montijo, celebra hoje 48 anos de actividade operacional.


O transporte aéreo militar teve o seu início com o exercício Himba, realizado em 1959, que previa uma ponte aérea para as províncias ultramarinas. Com a crescente instabilidade em África e com os resultados do exercício anterior, surgiu a necessidade de remodelação dos transportes aéreos. Fruto dessa situação, surgiram dois agrupamentos: um a voar Skymaster e Dakota no AB1, Portela, e outro a voar DC6 no Montijo. 

Foi, posteriormente, com a saída do serviço efetivo do DC6 e com a transferência da aeronave Boeing 707 que se evidenciou a necessidade de se adquirir outra aeronave. Em resultado, foi criada a esquadra 501, dando-se início à operação com o Hércules C-130H.

Fruto das suas valências, a esquadra está qualificada para executar missões nos mais diversificados, complexos e delicados cenários de empenhamento, independentemente da permissividade do teatro de operações. Casos disso temos: Angola, Moçambique, S. Tomé, Cabo Verde, Timor, Golfo Pérsico, Afeganistão, Ruanda e Balcãs, entre outros. Parabéns Bisontes










sexta-feira, 12 de setembro de 2025

“Viper Sword 2025”: Força Aérea Portuguesa vai testar poder aéreo em Beja em vésperas do Tigermeet

 

De 15 a 19 de setembro de 2025, a Força Aérea Portuguesa promove o exercício militar Viper Sword 2025, que transformará a Base Aérea nº 11, em Beja, numa base operacional avançada, preparando-se para cenários realistas com operações noturnas e diurnas.

Missões, espaço aéreo e restrições

Para garantir um treino eficaz e seguro, várias zonas do espaço aéreo do sudoeste do país serão reservadas para uso militar, com restrições para o tráfego civil. As altitudes variam conforme a zona: desde o solo (GND) até níveis de voo elevados como FL280, e em certos sectores pode haver espaço aéreo “ilimitado” durante períodos específicos. 


Contexto histórico e edições anteriores

O Viper Sword é um exercício relativamente recente, mas que já se afirma como importante para a preparação operacional da Força Aérea Portuguesa. Nas edições anteriores:

- Em 2023, já tinham sido realizados treinos semelhantes centrados na BA5 (Monte Real), com enfoque nas operações conjuntas ar-terra, e nas equipas de controladores aéreos tácticos.
- Em 2024, o exercício ocorreu entre Leiria e Castelo Branco, com a BA5 como base operacional. O Viper Sword 2024 teve lugar de 18 a 29 de novembro.

Forças participantes em 2024

O Viper Sword 2024 envolveu:
- Plataformas aéreas nacionais: F‑16M, KC‑390, C‑130H, Falcon 50;
- Outros meios como P‑3C CUP+, Ogassa OGS 42N/VN, e helicópteros AW119 “Koala”;
- Operações em terra: equipas Tactical Air Control Party (TACP) da Força Aérea portuguesa e belga; militares dos Comandos do Exército Português; mais de 120 militares envolvidos em funções de apoio, controlo aéreo avançado e operações de solo.

O objetivo tal como referido pela FAP em 2024, deverá ser testar o treino de táticas e técnicas de aterragens de assalto, bem como a conquista de objetivos com apoio de meios aéreos de combate, capacidades combinadas (ar-terra), assaltos, transporte, tomadas de objetivo apoiadas por força aérea, entre outras missões complexas. 

Fontes: emfaais.nav.pt













terça-feira, 9 de setembro de 2025

51 Tigers - Um Tigre do Deserto em Beja para o Tigermeet

 


A esquadra alemã 51 Taktisches Luftwaffengeschwader (51TLG) estará presente no Tigermeet 2025 em Beja, trazendo consigo uma rica história operacional, o icónico caça-bombardeiro Panavia Tornado e a estreia de uma nova pintura especialmente criada para este evento internacional de esquadras "Tiger".

A 51TLG, conhecida como "Immelmann", foi fundada no pós-Guerra Fria e tem desempenhado ao longo das últimas décadas um papel essencial na defesa aérea e nas operações de reconhecimento da Luftwaffe alemã. Herdando tradições históricas das primeiras unidades da Luftwaffe, esta esquadra especializa-se em missões de reconhecimento tático, operações multinacionais e participação em exercícios internacionais como o Tigermeet, símbolo de cooperação e espírito de equipa entre esquadras com o emblema do tigre.


O Panavia Tornado é um avião multifunções desenvolvido em parceria entre Alemanha, Reino Unido e Itália, sendo reconhecido pela sua versatilidade e elevada capacidade operacional. Com geometria variável nas asas, o Tornado adapta-se a diversos perfis de missão — seja ataque ao solo, reconhecimento ou defesa aérea — alcançando velocidades máximas acima de Mach 2,2. Poderosamente equipado com sensores e sistemas avançados, possui autonomia média de 1.390 km, teto operacional de 15.240 metros e tripulação composta por dois militares (piloto e especialista).


Para marcar presença no Tigermeet 2025 em Beja, a esquadra 51TLG apresentou uma nova pintura temática exclusiva, reforçando o espírito "Tiger" que caracteriza este exercício único entre esquadras da NATO. Os esquadrões participantes tradicionalmente elaboram esquemas de pintura arrojados e artísticos, celebrando a cultura e identidade de cada unidade, tornando a aeronave Tornado da 51TLG numa das principais atrações visuais do evento deste ano.

O Tigermeet 2025, reunindo mais de 70 aeronaves e cerca de 3.000 militares de 14 países, será palco para esta demonstração de tradição e inovação por parte da força aérea alemã, promovendo camaradagem e interoperabilidade entre aliados.

Fonte e fotos: 51 Tigers































segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Chegada dos Primeiros A-29N Super Tucano às OGMA

 

Ontem, 31 de agosto de 2025, chegaram às instalações da OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal, em Alverca do Ribatejo, os três primeiros A-29N Super Tucano destinados à Força Aérea Portuguesa. Este marco representa o início de uma nova fase na modernização da frota e no reforço da capacidade de treino e ataque ligeiro da FAP.

Na passada segunda-feira, 25 de agosto de 2025, as aeronaves descolaram da unidade da Embraer em Gavião Peixoto (Brasil), equipadas com três tanques auxiliares de combustível para suportar a travessia transatlântica. Durante a viagem, os Super Tucano foram acompanhados por um P-3C Orion da Esquadra 601 “Lobos”, que assegurou apoio e monitorização em coordenação com os centros de controlo. O trajeto incluiu paragens técnicas em Fernando de Noronha, Cabo Verde e Gran Canaria, antes da etapa final até Portugal continental, terminando na OGMA, em Alverca.

Integração e próximos passos

Chegando a Portugal, os Super Tucano entram agora na fase de integração de sistemas compatíveis com a NATO, a cargo da OGMA, que inclui comunicações seguras, datalinks, aviônicos modernizados e a capacidade de empregar armamento inteligente.

A aquisição, assinada em dezembro de 2024, prevê a entrega de 12 aeronaves A-29N, avaliadas em cerca de 200 milhões de euros, bem como um simulador de voo e apoio logístico. A frota deverá ser atribuída à Esquadra 103 “Caracóis”, substituindo os Alpha Jet retirados em 2018. Os primeiros aviões deverão estar prontos para operações até ao final de 2025, com entregas completas até 2027.

Fonte e fotos: OGMA













16 pessoas salvas pela Força Aérea Portuguesa numa semana intensa

 

Entre os dias 24 e 31 de agosto de 2025, a Força Aérea Portuguesa voltou a demonstrar a sua prontidão e capacidade de resposta em missões de busca e salvamento (SAR), em território nacional e em mar alto.

A 24 de agosto, um helicóptero EH-101 Merlin da Esquadra 751 – “Pumas”, sediada na Base Aérea n.º 6 (Montijo), foi acionado para resgatar uma cidadã brasileira de 47 anos na Praia da Ursa, em Sintra. A vítima encontrava-se ferida com uma fratura num membro inferior numa área de difícil acesso, tendo sido evacuada com segurança para cuidados médicos.

O dia 29 de agosto revelou-se particularmente exigente, com duas missões distintas em ambiente marítimo. Durante a madrugada, um pesqueiro naufragou a cerca de 457 km a sudoeste da ilha das Flores, nos Açores, obrigando os tripulantes a lançar-se em balsas salva-vidas. O EH-101 Merlin da Esquadra 752 – “Fénix”, destacado na Base Aérea n.º 4 (Lajes), foi mobilizado em conjunto com um C-295M da Esquadra 502 – “Elefantes”. A coordenação foi assegurada pelo Rescue Coordination Center (RCC) Lajes, em articulação com o Maritime Rescue Coordination Center (MRCC) de Ponta Delgada. A operação permitiu o resgate, com sucesso, de 11 náufragos, transportados para Ponta Delgada.

Horas mais tarde, um novo alerta mobilizou a Força Aérea para uma ocorrência a 154 km a nordeste da ilha do Porto Santo, Madeira, onde um incêndio a bordo de um veleiro obrigou quatro tripulantes a abandonar a embarcação numa balsa salva-vidas. A missão foi coordenada pelo RCC Lisboa, em cooperação com a Marinha Portuguesa. Para a operação, foi empenhado um EH-101 Merlin, com a Equipa Médica de Intervenção Rápida (EMIR) a bordo, e um C-295M em destacamento no Aeródromo de Manobra n.º 3 (Porto Santo). Os quatro náufragos foram recolhidos pelo Recuperador-Salvador do helicóptero e assistidos pela equipa médica, sendo posteriormente transportados para o Funchal, onde receberam cuidados hospitalares.

No total da semana em análise, a Força Aérea Portuguesa resgatou 16 pessoas, confirmando a relevância dos meios aéreos de busca e salvamento e a eficácia da coordenação entre a FAP e a Marinha na salvaguarda da vida humana em terra e no mar. Sempre, "para que outros vivam".