terça-feira, 22 de outubro de 2024

Falcões e Jaguares presentes no SIRIO 24



A Força Aérea Portuguesa está a participar com 3 F-16AM e 46 militares das Esquadras Falcões e Jaguares, no exercício SIRIO 24 que iniciou hoje dia 21 nas Ilhas Canarias, mais concretamente na Base Aérea de Gando.

O exercício pretende abranger um largo espectro de missões focadas na defesa aérea. Tendo em consideração o nível de ameaça proposto e o elevado número de meios envolvidos em cada voo, o SIRIO 24 é visto como uma ótima oportunidade de integração com forças aliadas e de treino operacional para as esquadras de voo. 

O SIRIO 24 constitui-se como o principal exercício de treino e avaliação das unidades de combate aéreo, suporte e comando e controlo e é organizado pelo Ejército del Aire e del Espacio 

De acordo com informação no Scramble, além dos F-16AM portugueses, única força estrangeira, de Espanha vão estar presentes os Eurofighter EF-2000 das Alas 11 e 14, os EF-18M das Alas 12, 15 e 46 e ainda a Ala 31 com o A-400M.

Fonte: FAP e Scramble


























sexta-feira, 11 de outubro de 2024

F-16AM da Força Aérea no exercício NATO Ramstein Flag

 

Cinco F-16 AM da Força Aérea Portuguesa estiveram destacados na Base de Andravida, Grécia, para o exercício táctico da NATO Ramstein Flag (RAFL24) de 30 de Setembro a 10 Outubro. Foram apoiados no transporte de pessoal e equipamento de suporte pelo KC-390 Millenium da Esquadra 506 Rinocerontes.


A FAP participou neste exercício táctico de combate aéreo avançado com um destacamento de cinco F-16 AM (15103, 15107, 15108, 15112 e 15142). No dia 4 de Outubro o F-16 AM (15103, AA-3) da Força Aérea Portuguesa, integrou uma missão Photex no decurso do exercício. Relembramos que este F-16AM tem na sua cauda a pintura especial que homenageia os 60 anos da Esquadra 201 - "Falcões", e foi precisamente no dia em que a Esquadra comemorou 66 anos que esta missão foi executada.

Ambas as Esquadras 201 Falcões e jaguares estiveram envolvidas e esse facto é bem visível nas fotos que foram disponibilizadas pela Nato Air Com da linha da frente do destacamento português. Resta agora desejar um bom regresso a todos os militares participantes.

Fotos: via NATO/Chamberlin


































segunda-feira, 7 de outubro de 2024

F-16AM portugueses em missão de reabastecimento aéreo

 


Integrada no exercício Ramstein Flag 2024 (RAFL24), a Força Aérea Portuguesa realizou uma missão de reabastecimento aéreo (Air-to-Air Refueling) com quatro F-16AM, demonstrando assim a sua capacidade de operar em cenários complexos.

De acordo com a publicação nas suas redes sociais, estiveram envolvidas aeronaves de caça de 12 Países Aliados a participar no RAFL24, que realizaram reabastecimento aéreo, com recurso a uma aeronave Airbus A330 MRTT, da Força Aérea Francesa.

A Força Aérea Portuguesa referiu ainda que “Este tipo de missões são essenciais para as operações militares, permitindo aumentar a autonomia das aeronaves de forma a conseguirem dar uma resposta mais rápida, caso necessário. Esta prática não apenas fortalece a segurança nacional e internacional, como garante a eficácia em missões de assistência a Países NATO, tornando-se uma ferramenta indispensável para um mundo mais seguro”.

Relembramos que O RAFL24 é o exercício mais recente do Allied Air Command da NATO com o objetivo principal de reforçar a cooperação, interoperabilidade e integração entre as forças participantes, demonstrando a determinação, o empenho e a capacidade da Aliança em defender e dissuadir potenciais adversários. Além da Força Aérea Portuguesa e da Força Aérea Helénica, participam, a partir da Base Aérea de Andravida, Forças Aéreas dos Estados Unidos da América, Espanha, França, Hungria, Itália, Polónia e Suécia.

Fonte e foto: FAP




























sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Esquadra 201 Falcões celebra 66 anos

 

Com o lema "Guerra ou Paz Tanto Nos Faz" e o símbolo do Falcão Peregrino, nasceu faz hoje 66 anos, a Esquadra 50 tendo como primeiro comandante o Capitão Moura Pinto, decorria o ano de 1958.Em setembro desse mesmo ano é feito o primeiro voo de um piloto português no F-86F que foi a primeira aeronave a equipar a esquadra e nessa altura já tinha sido alterada para Esquadra 51. Uns dias depois é ultrapassada a barreira do som pelo mesmo piloto, pela primeira vez em Portugal.

Em 1961 foi desencadeada pela Força Aérea a "Operação Atlas" que consistiu num destacamento de 8 F-86F da Base Aérea de Monte Real para a Guiné-Bissau que durou até 1963 cumprindo cerca de 577 missões operacionais. Em 1978 os Falcões foram renomeados e para "Esquadra 201, onde continuaram a operar o F-86F até 30 de junho de 1980, somando um total de 60.000 horas. Com a chegada dos A-7P Corsair II em dezembro de 1981, onde presenciei a chegada dos primeiros 9. Nessa data os Falcões passaram a designar-se Esquadra 302 e ao longo de 15 anos efetuaram cerca de 30.000 horas de voo.

No dia 4 de outubro de 1993, com a aquisição dos F-16 A/B a Força Aérea Portuguesa decide renomear os Falcões como Esquadra 201, voltando à nomenclatura original relacionada com a missão de Defesa Aérea. Desde então a Esquadra 201 tem integrado missões importantes conjuntamente com os países aliados no âmbito da NATO, como a operação "Allied Force" onde realizou um total de 270 missões operacionais no Kosovo, participou no Red Flag de 2000, diversas missões de Defesa Aérea em eventos de alta visibilidade, efetuou destacamentos para execução da missão de Policiamento Aéreo da NATO sobre os Países Bálticos. Atualmente os Falcões estão integrados na força de Icelandic Air Policing.

Desde 26 de Maio de 2011, a Esquadra 201 passou a operar a plataforma F-16 MLU e a frota já ultrapassou a marca histórica das 100.000 horas de voo. Historicamente, os “Falcões” são uma Esquadra de referência para a Força Aérea Portuguesa e para a Nação, não só pelos meios que operam, mas também na vanguarda em termos tecnológicos, pela atitude profissional, competente e dedicada dos seus elementos. Parabéns Falcões.


















A Base Aérea 5 de Monte Real comemora 65 anos

 

Em 04 de outubro de 1959 foi oficialmente inaugurada a Base Aérea N.º 5 (BA5), sendo no dia 04 de outubro celebrado o Dia da Unidade. Adotando para seu lema a divisa “Alcança Quem Não Cansa”, foram-lhe atribuídas duas Esquadras de Voo: a 51 “Falcões” e a 52 “Galos”, inicialmente com 50 aviões F-86F SABRE, que foram mais tarde aumentados para 65.

Em 1974 recebe os T-33 vindos da Ota, em 1977 chegam os primeiros 6 T-38 Talon de um total de 12. Em Julho de 1980 termina a operação dos F-86F com mais de 60.000 horas de voo. Em 24 de Dezembro de 1981 chegam os primeiros 9 A-7P de um total de 50 que equipam 2 esquadras, 302 “Falcões” e a 304 “Magníficos”.

Com a redução da frota operacional dos A-7P que foram concentrados na Esquadra 304, a Esquadra 302 foi descativada e em julho de 1994 chegam à BA5 os primeiros quatro de uma frota de 20 F-16A/B , destinados à já reativada, desde 04 de outubro de 1993, Esquadra 201 “Falcões”.

Em 10 de julho de 1999, o A-7P CORSAIR II efetuou o último voo, após 18 anos ao serviço da Força Aérea Portuguesa, ao longo dos quais efetuou aproximadamente 64.000 horas de voo.

A Base Aérea de Monte Real sempre foi para mim um motivo de enorme interesse pelo meu hobbie de fotografia de aviação, até hoje estive presente em todas as mudanças das aeronaves operacionais, do F-86F ao T-38 passando pelo T-33, a chegada dos A-7P e dos F-16 que são os atuais operacionais através das 2 esquadras 201 Falcões e 301 Jaguares.

Aproveitando esta data importante na vida da Base da Aviação de Caça, comemora-se também o aniversário da Esquadra 201 Falcões que fazem este ano 66.

























quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Esquadra 751 na Hungria para o HTIC

 

Os Pumas da Esquadra 751 estão desde 29 de Setembro na Base Aérea de Pápa na Hungria a participar no 10º Helicopter Tactics Instructors Course (HTIC). O destacamento é constituído por 23 militares e um EH-101 Merlin.

De carácter multinacional, o HTIC é um exercício que visa dotar os nossos militares como instrutores táticos de helicópteros, destacando-se como um exercício fundamental para a capacitação e constante evolução dos nossos “Pumas”.

A primeira fase do exercício decorreu na Base Aérea de Sintra e foi realizada nas instalações do MHTC - Multinational Helicopter Training Centre, a qual se dividiu em Ground Phase e simulador. Segue-se agora a fase dos voos, na Hungria que irá decorrer durante as próximas 3 semanas.

Fonte e foto: FAP