domingo, 28 de junho de 2009
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Meu ídolo dos F-86
Pois é meus amigos, é mesmo como leram no titulo, nos finais da década de 70, eu tinha um ídolo que era piloto de F-86, seu nome Capitão Roda. Foi nessa altura que eu iniciei a minha paixão pela aviação, no ano de 1979. Lembro-me que esteve cá uma esquadra de F-104 Belgas num exchange com a Esquadra 201 e meus caros
o "barulhinho" daqueles motores diferentes, era algo de estrondoso e não deixava de passar despercebido. Na escola eu tinha um amigo cujo pai era controlador aéreo na BA5 e estava constantemente a bombardear-nos com as estórias espectaculares que tinham sempre em comum o piloto, Capitão Roda. Apartir daí, digo-vos, sempre que víamos um F-86 numa manobra "diferente" do habitual dizíamos logo que só podia ser o Cap. Roda, isto mesmo sem o conhecer. E acontece que em 2009, trinta anos depois, tive o privilégio de o conhecer pessoalmente através dos contactos de um grande amigo meu. Tive a oportunidade de estar com ele, contar-lhe que era seu fã, que adorava ir a Monte Real ver todo a movimentação aérea daquela altura (F-86 T-33 e T-38), ouvi
as suas estórias maravilhosas da aviação daquela altura, missões, voos de testes, relatos ainda de voos no ultramar, esclarecer certas duvidas sobre momentos históricos, muitas histórias sobre a performance do F-86, percebi que o homem e a máquina eram um só, digo-vos, fiquei maravilhado. O Capitão Roda tem cerca de 2.000 horas de F-84, 3.500 horas de F-86 ( piloto de testes e demonstração), 1.500 horas em Fiat G 91 e aproximadamente 1.000 horas em T-38, entre outros como o FTB 337, Beechcraft, DO-27, Piper etc etc. Foi um dos últimos pilotos a voar o F-86, e que acabou por se retirar da FAP por volta do ano de 1982, enveredando por uma carreira na aviação civil. Tive a oportunidade de ler a sua caderneta de voo, e ver os voos do ano de 1979, ano esse em que comecei a ir de bicicleta atá Monte Real e tirar as primeiras chapas a preto e branco, possivelmente deve estar em alguma delas. Vou ilustrar este momento com umas fotos gentilmente cedidas pelo Capitão que me autorizou a colocá-las aqui, com algumas minhas tiradas nessa altura. Em jeito de conclusão e para terminar repito que fiquei maravilhado e desde já um muito obrigado Sr. Capitão pela simplicidade e amabilidade com que me tratou, a abertura para estes momentos que foram para mim algo de muito extraordinário. É muito bonito fazermos novos amigos, mas deste calibre e com toda esta história que orgulhosamente vos acabo de contar, é algo que não vou esquecer nunca. Este ano de 2009 está a ser soberbo e ainda nem vai a meio. Fiquem bem. Grande abraço. Jorge Ruivo
o "barulhinho" daqueles motores diferentes, era algo de estrondoso e não deixava de passar despercebido. Na escola eu tinha um amigo cujo pai era controlador aéreo na BA5 e estava constantemente a bombardear-nos com as estórias espectaculares que tinham sempre em comum o piloto, Capitão Roda. Apartir daí, digo-vos, sempre que víamos um F-86 numa manobra "diferente" do habitual dizíamos logo que só podia ser o Cap. Roda, isto mesmo sem o conhecer. E acontece que em 2009, trinta anos depois, tive o privilégio de o conhecer pessoalmente através dos contactos de um grande amigo meu. Tive a oportunidade de estar com ele, contar-lhe que era seu fã, que adorava ir a Monte Real ver todo a movimentação aérea daquela altura (F-86 T-33 e T-38), ouvi
as suas estórias maravilhosas da aviação daquela altura, missões, voos de testes, relatos ainda de voos no ultramar, esclarecer certas duvidas sobre momentos históricos, muitas histórias sobre a performance do F-86, percebi que o homem e a máquina eram um só, digo-vos, fiquei maravilhado. O Capitão Roda tem cerca de 2.000 horas de F-84, 3.500 horas de F-86 ( piloto de testes e demonstração), 1.500 horas em Fiat G 91 e aproximadamente 1.000 horas em T-38, entre outros como o FTB 337, Beechcraft, DO-27, Piper etc etc. Foi um dos últimos pilotos a voar o F-86, e que acabou por se retirar da FAP por volta do ano de 1982, enveredando por uma carreira na aviação civil. Tive a oportunidade de ler a sua caderneta de voo, e ver os voos do ano de 1979, ano esse em que comecei a ir de bicicleta atá Monte Real e tirar as primeiras chapas a preto e branco, possivelmente deve estar em alguma delas. Vou ilustrar este momento com umas fotos gentilmente cedidas pelo Capitão que me autorizou a colocá-las aqui, com algumas minhas tiradas nessa altura. Em jeito de conclusão e para terminar repito que fiquei maravilhado e desde já um muito obrigado Sr. Capitão pela simplicidade e amabilidade com que me tratou, a abertura para estes momentos que foram para mim algo de muito extraordinário. É muito bonito fazermos novos amigos, mas deste calibre e com toda esta história que orgulhosamente vos acabo de contar, é algo que não vou esquecer nunca. Este ano de 2009 está a ser soberbo e ainda nem vai a meio. Fiquem bem. Grande abraço. Jorge Ruivo